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Concurso de pessoas
• Circunstâncias incomunicáveis
Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as
condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do
crime.
• Casos de impunibilidade
Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o
auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são
puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado.
Concurso de pessoas
É a reunião de dois ou mais agentes concorrendo, de forma relevante, para a realização
de um mesmo evento (crime ou contravenção penal), agindo com identidades de propósitos,
podendo se dá na forma de coautoria ou participação.
Espécies de crime quanto ao concurso de pessoas
Via de regra os tipos penais necessitam apenas de um indivíduo para a sua prática.
Eventualmente, quando tais delitos são praticados por mais de um indivíduo, dizemos que
ocorreu o chamado concurso eventual – que nada mais é do que um concurso de pessoas
realizado de forma opcional.
Excepcionalmente, entretanto, o Código Penal e outras leis especiais apresentam figuras
típicas que exigem a pluralidade de agentes para sua configuração. São os chamados delitos
de concurso necessário.
Requisito do concurso de pessoas
• Pluralidade de agentes
Requer ao menos duas pessoas praticando cada um uma conduta relevante para a
prática da infração penal.
Atenção:
- Maior de idade em conjunto com um menor de idade:
Haverá concurso de pessoas. O menor será responsabilizado pelo ato infracional
praticado, e o adulto, pelo crime, considerado o concurso de pessoas regularmente.
• Teoria pluralista
Atribui um tipo penal autônomo para a conduta de cada agente.
É adotada excepcionalmente pelo código penal.
Ex.: Corrupção ativa & passiva
• Teoria dualista
Apresenta uma tipificação diferente para o autor e outra para quem participa do
delito.
O código penal não adota essa teoria.
Descrição detalhada sobre autoria, coautoria e participação
A concepção majoritária aceita vem da teoria objetiva-formal. Segundo tal teoria,
temos o seguinte:
Autor:
É aquele que realiza o núcleo do tipo.
Outras classificações de autoria
É a regra: é aquela que ocorre quando o próprio indivíduo executa a conduta delituosa
diretamente, sem utilizar terceiro para tal.
O autor que manda seu animal atacar a vítima ainda pratica a autoria Imediata, visto
que o animal é Irracional - é apenas instrumento da conduta delituosa do autor.
Direito penal
• Autoria de reserva
É aquela autoria perpetrada pelo indivíduo que “fica esperando para ver se vai tudo
dar tudo certo”.
Coautor:
É um indivíduo que, em conjunto com o autor, pratica o núcleo do tipo.
Partícipe:
Em regra, é aquele que contribui para o crime sem realizar os elementos do tipo.
Entretanto, mesmo sem realizar o núcleo do tipo, um indivíduo pode não ser considerado
partícipe. É o caso da teoria do domínio do fato.
Por força da teoria do domínio do fato, uma participação importante (como a de
quem dá ordens para realização de condutas criminosas) poderá ser considerado como
autoria, e não como participação, mesmo que o autor não pratique o núcleo do tipo penal.
Direito penal