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monista.
Correta. regra: Combatente, em regra, os coautores e os partícipes respondem
pelo mesmo crime, na medida de sua culpabilidade. Aqui, estamos diante da
Teoria Monista.
Nos crimes funcionais, a condição de servidor público do autor não se
comunica ao partícipe não funcionário, se este desconhecia a condição
daquele.
Correta. Perfeito! A qualidade de funcionário público é circunstância de caráter
pessoal que, nos crimes funcionais, é elementar, comunicando-se àqueles que,
embora não sejam funcionários, participem da empreitada criminosa. Todavia,
para que o particular responda como coautor ou partícipe do crime funcional, a
circunstância deve ser do seu conhecimento.
Autoria colateral: dois agentes que, desconhecendo as condutas de cada
um, agem convergindo para o mesmo resultado.
Correta. Combatente, na autoria colateral (chamada ainda de imprópria), o
resultado realiza-se por conta de um só comportamento, não obstante existirem
dois. Todavia, não há adesão dos comportamentos.
A teoria do domínio do fato não permite que a mera posição de um agente na
escala hierárquica sirva para demonstrar ou reforçar o dolo da conduta.
Correta. É esse o entendimento do STF: o superior hierárquico não pode ser
punido com base na teoria do domínio do fato, se não tiver sido demonstrado o
dolo (2ª Turma. Info 880).
Ainda que o crime não seja tentado, a instigação ao seu cometimento será
punível.
Incorreta. Atenção à letra da lei! Art. 31: o ajuste, a determinação ou instigação
e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime
não chega, pelo menos, a ser tentado.
O crime de mão própria é aquele que exige uma situação de fato ou de direito
diferenciada por parte do sujeito ativo.
A alternativa está errada. Guerreiro(a),conforme entendimento doutrinário [1],
o crime de mão própria é aquele que somente pode ser praticado pelo
sujeito expressamente indicado pelo tipo penal, como por exemplo, o delito de
falso testemunho. Portanto, a alternativa trouxe o conceito errado do delito de mão
própria.
O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio não são puníveis, se o delito
não for ao menos tentado.
A alternativa está certa. Combatente, nos termos do art. 31 do CP, verifica-se que
o ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio precisam sair da esfera
mental do autor para que seja punido, portanto ele tem que dar início aos atos
executórios para ser punido.
Sendo a participação de menor importância, a pena pode ser reduzida de 1/6 a
1/3.
A alternativa está certa. Guerreiro(a),conforme o § 1º do art. 29 do CP, quem tiver
participação de menor importância, pode ser beneficiado com diminuição de
pena de 1/6 a 1/3
Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
A alternativa está certa. Guerreiro(a),destaca-se a alternativa trouxe a disposição
do caput do art. 29 do CP, consagrando a teoria unitária ou monista adotada
pelo Código Penal.
Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo
quando elementares do crime.
A alternativa está certa. Guerreiro, verifique candidato que a alternativa trouxe a
disposição do art. 30 do CP, afirmando que a punição dos agentes participantes
do delito é individualizada, consagrando o princípio
constitucional de individualização da pena.
QUADRO ESQUEMÁTICO!
Observe com atenção.
COOPERAÇÃO DOLSOAMENTE
DISTINTA
CRIME MENOS GRAVE CRIME MAIS GRAVE
Quis praticar crime menos grave sem Se o crime mais grave foi previsto e
prever resultado mais grave: Aplica- aceito, responde pelo crime mais
se o crime menos grave. grave
Quis praticar crime menos grave, mas
o resultado mais grave
era previsível: Aplica-se o crime
menos grave com aumento até a
metade
Aplica-se
para autores, coautores e partícipes.
TOME NOTA!
Art. 29, Código Penal: Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide
nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
(...)
§2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave.
(...)
Art. 129, Código Penal: Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
(...)
§2º Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
(...)
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
CONCURSO DE PESSOAS
AUTORIA COAUTORIA
Autor é quem realiza o núcleo do tipo Caracteriza-se pela existência de dois
penal. Já o partícipe é quem de ou mais autores unidos entre si pela
qualquer modo concorre para o crime, busca do mesmo resultado.
sem praticar o núcleo do tipo.
A teoria do domínio do fato é adotada É admitida em crimes próprios.
no caso de autoria mediata.
Exemplo: aquele que efetua disparos Exemplo: João e José, por motivo
de arma de fogo em alguém, matando- torpe, efetuam disparos de arma de
o, é autor do crime de homicídio. fogo contra Miguel, causando a morte
Aquele que empresta a arma de fogo deste. Ambos são coautores do crime.
para essa finalidade é partícipe de tal
crime.
TOME NOTA!
Código Penal
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§1º. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de
um sexto a um terço.
§2º. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á
aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter
sido previsível o resultado mais grave.
(...)
Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque:
Pena: detenção, de um a três anos.
(...)
Art. 126. Provocar aborto com o consentimento da gestante:
Pena: reclusão, de um a quatro anos.
O que é coautoria?
É uma forma de concurso de agentes, caracterizado pela existência de dois ou mais
autores em consórcio para a busca do mesmo resultado. Ambos praticam o núcleo do
tipo penal.
A coautoria pode ser classificada como:
1) Coautoria Parcial ou funcional: quando vários agentes praticam atos diversos que
quando somados, produzem o resultado criminoso desejado.
Exemplo: A segura B, enquanto C lhe corta a mão para pegar o brigadeiro.
2) Coautoria Direta ou Material: se configura quando os agentes praticam atos
idênticos, na busca do resultado.
Exemplo: duas mulheres golpeiam uma terceira a vassouradas, para pegar um
brigadeiro.
O que é coautoria sucessiva?
É aquela que ocorre quando a conduta é iniciada por um autor de forma solitária, no
entanto se consuma com a colaboração de outra pessoa. Não existe prévio ajuste,
mas se forma uma junção de forças na produção do resultado.
Em quais tipos de crime a norma de extensão ou de adequação típica do artigo
29 é necessária?
Nos crimes unissubjetivos ou de concurso eventual, que são aqueles que apesar de
poderem ser praticados por um só agente, admitem a coautoria ou participação.
Vejamos o tipo penal de homicídio (art. 121, CP). Pode ser realizado a tiros, mas nada
impede que outro sujeito segure a vítima para que o comparsa a mate a facadas.
Assim, não somente quem mata (núcleo do tipo) é considerado autor do delito, mas
também quem contribui, como no exemplo dado.
PODE CAIR NA PROVA!
Concurseiro(a), esse é um tema recorrente em provas, como já aconteceu no
concurso do MP-GO em 2019, na prova que foi anulada em decorrência de problemas
no dia do concurso. Isso pode ocorrer candidato, portanto, o preparo intelectual e
emocional deve ser considerado.
Veja como o tema foi cobrado:
(MPE-GO – 2019 – MPE-GO – PROMOTOR DE JUSTIÇA) A teoria extensiva da
autoria fundamenta-se na causação do resultado, sendo autor quem dá causa ao
evento. Em princípio, autor é aquele que causa a modificação do mundo externo.
Certo ou Errado
Gabarito comentado: campeã(o), de acordo com a teoria extensiva da autoria, autor
é quem contribui de algum modo para o resultado do delito, não existindo qualquer
diferenciação entre autor, coautor e partícipe.
O item está certo.
Foi adotada a teoria unitária, pela qual todos os que tomarem parte em um delito
devem ser tratados como autores e estarão incursos nas mesmas penas,
inexistindo a figura da participação?
A alternativa está errada. A teoria unitária não foi adotada pelo CP. Tome cuidado,
concurseiro(a), para não se confundir em relação à teoria monista, que preconiza que
o crime, ainda que praticado por várias pessoas em colaboração, continua único,
indivisível. A teoria unitária diz respeito ao conceito de autoria, enquanto a monista diz
respeito à aplicação da pena.
Na teoria extensiva ou material-objetiva, autor é todo aquele que contribui, de
qualquer modo, para a produção do resultado, persistindo a figura do partícipe?
A alternativa está errada. Campeã(o), na teoria extensiva, não existe a figura do
partícipe, sendo essa a pegadinha da alternativa.
A teoria restritiva ou formal-objetiva adotada pelo nosso Código Penal após a
reforma de 1984. Essa teoria distingue autor de partícipe, estabelecendo como
critério distintivo a prática ou não de elementos do tipo?
A alternativa está correta. Combatente, segundo o professor Rogério Greco:
“(...) Para aqueles que adotam um conceito restritivo, autor seria somente aquele
que praticasse a conduta descrita no núcleo do tipo penal. Todos os demais que, de
alguma forma, o auxiliassem, mas que não viessem a realizar a conduta narrada pelo
verbo do tipo penal seriam considerados partícipes.”
Haverá a incidência de autoria mediata quando alguém cumprir ordens de um
grupo criminoso organizado?
A alternativa está errada. Guerreiro(a), na verdade, trata-se da “autoria de escritório”.
É uma outra modalidade de autoria trazida por Zaffaroni e Pierangeli:
“(...) pressupõe uma ‘máquina de poder’, que pode ocorrer tanto num Estado em que
se rompeu com toda a legalidade, como numa organização paraestatal (um Estado
dentro do Estado), ou como uma máquina de poder autônoma ‘mafiosa’, por exemplo.”
A autoria de escritório seria o caso, então, em que alguém cumpre ordens de um
grupo criminoso organizado. Não se trata de hipótese de autoria mediata, pois
aquele que cumpre as ordens emanadas do chefe da organização, o faz tendo o
domínio funcional do fato que lhe fora atribuído.
Foi adotada a teoria do domínio do fato, pela qual se distingue autores de
partícipes, porém, o conceito de autoria abrange não só aqueles que realizam a
conduta descrita no tipo como também os que têm controle pleno do desenrolar
do fato criminoso?
A alternativa está errada. Fique ligado(a)! Muito embora a teoria do domínio do fato
possua indiscutível relevância, principalmente, no que toca ao chamado “autor
mediato”, figura melhor explicada abaixo, essa teoria não foi adotada como regra,
configurando exceção que incide apenas em determinadas situações.
COMPLEMENTAÇÃO DA RESPOSTA:
Candidato(a), em caráter excepcional, poderá incidir a teoria do domínio do fato, que
considera como autor, além daquele que pratica os atos de execução, a pessoa que
tiver controle pleno do desenrolar do fato criminoso.
A principal hipótese de cabimento dessa teoria ocorre na figura do autor mediato, que
seria uma espécie de mandante, quando o executor não tem plena consciência do ato.
Exemplo: alguém entrega veneno para uma criança e pede para ela colocar no copo
da vítima, sendo, assim, autor mediato do homicídio doloso. Quem responderá como
autor será a pessoa que entregou o veneno para matar a vítima, pois a
criança não tinha consciência ou vontade de praticá-lo.
DOUTRINA!
Concurseiro(a), atente-se aos entendimentos doutrinários:
1) Sobre a teoria do domínio do fato, seguem as palavras de André Estefam: “Como
diz Fernando Capez, ‘o executor atua sem vontade ou consciência, considerando-se,
por essa razão, que a conduta principal foi realizada pelo autor mediato’. (...) Por
outro lado, a teoria do domínio do fato não pode ser aceita em sua integralidade
porque não é possível identificar com clareza, em grande número de casos, quando
uma pessoa tem ou não o controle completo da situação.” . [1]
2) É o que esclarece CAPEZ: “Hans Welzel entende que a teoria do domínio do fato
parte da teoria restritiva, adotando um critério objetivo-subjetivo, segundo o qual autor
é aquele que detém o controle final do fato, dominando toda a realização delituosa,
com plenos poderes para decidir sobre sua prática, interrupção e circunstâncias" .[2]
3) Por fim, Nucci esclarece que: “A teoria do domínio do fato não foi adotada
expressamente pelo nosso Código Penal, só se admite nos crimes dolosos e
comissivos, não nos crimes culposos ou funcionais, prevalecendo, inclusive, a teoria
formal restritiva do conceito de autor, segunda a qual o "autor é quem realiza a figura
típica ao passo que o partícipe é aquele que comete ações fora do tipo, ficando
praticamente impunes, não fosse a regra de extensão que os torna responsáveis” . [3]
JURISPRUDÊNCIA!
Campeã(o), é necessário conhecer também as decisões jurisprudenciais:
“3. Cumpre ressaltar, por relevante, que, em tema de concurso de agentes, a autoria
pode se revelar de diversas maneiras, não se restringindo à prática do verbo contido
no tipo penal. Assim, é possível, por exemplo, que um dos agentes seja o responsável
pela idealização da empreitada criminosa; outro, pela arregimentação de comparsas;
outro, pela obtenção dos instrumentos e meios para a prática da infração; e, outro,
pela execução propriamente dita. Assim, desde cada um deles - ajustados e
voltados dolosamente para o mesmo fim criminoso - exerça domínio sobre o
fato, responderá na medida de sua culpabilidade” . [4]
DOMÍNIO FUNCIONAL
DOMÍNIO DA AÇÃO DOMÍNIO DA VONTADE
DO FATO
Trata da autoria imediata. Trata da autoria Trata da coautoria.
da mediata.
O agente realiza a O agente (autor Os agentes do delito
conduta típica na sua intelectual) se utiliza de atuam por meio de divisão
própria pessoa. um inimputável como de tarefas.
instrumento para a prática
da conduta típica.
Exemplo: Mário treina o Exemplo: Mário, médico, Mesmo que os agentes
seu cachorro Yoshi para se vale do enfermeiro não pratiquem todas as
atacar a jugular de Yoshi, sem que ele saiba, condutas tidas como
pessoas até a morte, para aplicar injeção letal e elementares do tipo,
planejando matar Luigi. devem responder por ele.
Ao chegar no dia
matar seu inimigo,
planejado, Mário profere o
Pikachu, que está
comando para que seu
hospitalizado.
cachorro ataque a vítima e
Luigi morre.
Prestigia-se o acordo de
vontades, não tanto as a
efetiva prática da conduta.
Exemplo: Mário, Luigi e
Yoshi se juntam para
assaltar a Casa da Moeda
de seu país. Mário, o
mentor, ficará escondido
numa casa aguardando os
demais e cuidando da
logística. Yoshi e Luigi
efetivamente praticam o
assalto.
TOME NOTA!
Código Penal
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
AUTORIA
DOUTRINA!
Em regra, campeã(o), nos crimes de mão própria, não se pode falar em coautoria,
pois o verbo do núcleo do tipo exige atuação pessoal do agente.
Exemplo: falso testemunho.
Há casos em que a ação pode ser praticada pelo autor de mão própria e ainda por
um terceiro, sendo que, neste caso, surge a possibilidade da coautoria .
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Exemplo: infanticídio.
É possível coautoria da mulher no crime de estupro?
Sim, diante da teoria do domínio do fato, a mulher pode ser coautora
intelectual, coautora executora (do verbo constranger) ou coautora funcional.
Só não pode evidentemente ser coautora executora do verbo manter conjunção
carnal.
E se o agente imediato (executor) também atuar com dolo?
Será punido como partícipe do homicídio, na modalidade de induzimento.
Fica afastada a autoria mediata, mas não a participação.
JURISPRUDÊNCIA!
Candidato(a), o STF pacificou a desnecessidade, para a configuração da coautoria
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falso (art. 304, CP) pessoa que forneceu os documentos falsos para que terceiros de
boa-fé o utilizassem em seu nome.
PODE CAIR NA PROVA!
Cuidado, guerreiro(a), pois esse assunto costuma ser muito cobrado pelas bancas.
Veja a assertiva:
(CESPE/CEBRASPE – 2019 – Juiz Substituto - TJ-PR - Adaptada) A respeito de
autoria e participação no âmbito penal, é correto afirmar que a autoria colateral é
aquela em que há pluralidade de agentes e liame subjetivo entre eles para a
realização da conduta.
Certo ou Errado
Gabarito comentado: campeã(o), na autoria colateral há pluralidade de agentes, mas
não há liame subjetivo entre eles. Assim, pela ausência de vínculo subjetivo, não
há concurso de pessoas e sim autoria colateral. Aquele que deu causa ao
resultado responde pelo crime consumado e o que não deu causa responde
pelo crime tentado.
O item está errado.
QUADRO ESQUEMÁTICO!
Candidato(a), fique atento quanto as diferenças encontradas na doutrina.
CONCURSO DE PESSOAS
O erro, se inevitável, isenta de
pena;
se evitável, poderá diminuí-la
de 1/6 a 1/3 (art. 21, CP).
3ª: Executor inimputável.
Poderá ser agravada para
o autor (art. 62, III, CP).
Exemplo: um agente secreto Exemplo: Joseph leva Adolph até a casa da
mata uma pessoa por vítima, e depois que Adolph mata a vítima,
determinação de seu superior. Joseph não só o ajuda a fugir, como também
O superior é autor mediato e joga o cadáver no mar. Neste caso, Joseph será
responde pelo homicídio. o partícipe no homicídio e autor no crime
Nesse caso o autor de ocultação de cadáver.
imediato (o agente
secreto) também responde pelo
crime, porque se tratava
de ordem manifestamente
ilegal. Embora tenha atuado
com dolo, em razão da estrutura
de poder não há como afastar o
domínio do agente mediato
sobre a vontade do executor.
Por isso é
que não fica descartada a auto
ria mediata.
BIZU!
Concurseiro(a), requisitos para o concurso de pessoas:
VIPER
Vínculo subjetivo (liame)
Identidade de infração penal
Pluralidade de agentes
Existência de fato punível
Relevância causal das condutas
TOME NOTA!
Código Penal
Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de
crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.
§ 2º. Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
(...)
Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato,
se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminui-la de um sexto a um terço.
Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a
ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da
coação ou da ordem.
(...)
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este
cominadas, na medida de sua culpabilidade.
Art. 29 § 1º. Se a participação for de menor importância, a
pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
Art. 29 § 2º. Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-
lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de
ter sido previsível o resultado mais grave.
(...)
Art. 62. A pena será ainda agravada em relação ao agente que:
III. instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade ou não-
punível em virtude de condição ou qualidade pessoal;