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Fundamentos legais:
- Art. 2º, § 2º, Lei 12.830/2013 – Investigação Criminal conduzida por Delegado de Polícia.
Enunciado 11
Enunciado 13
Enunciado 14
Jurisprudência do tema.
II - O fato de ter sido verificado o registro das últimas chamadas efetuadas e recebidas pelos
dois celulares apreendidos em poder do co-réu, cujos registros se encontravam gravados nos
próprios aparelhos, não configura quebra do sigilo telefônico (...) É dever da autoridade policial
apreender os objetos que tiver em relação com o fato, o que, no presente caso, significava
saber se os dados constantes da agenda dos aparelhos celulares teriam alguma relação com a
ocorrência investigada (STJ, HC 66.368, Rel. Min. Gilson Dipp, DP 29/06/2007).
III - Não há violação do artigo 5º, XII, da Constituição que (...) não se aplica ao caso, pois não
houve “quebra de sigilo das comunicações de dados (interceptação das comunicações), mas
sim apreensão da base física na qual se encontravam os dados, mediante prévia e
fundamentada decisão judicial (STF, RE 418.416, Rel. Min. Sepúlveda pertence, DJ
19/12/2006).
IV - O teor das comunicações efetuadas pelo telefone e os dados transmitidos por via telefônica
são abrangidos pela inviolabilidade do sigilo - artigo 5.º, inciso XII, da Constituição Federal -,
sendo indispensável a prévia autorização judicial para a sua quebra, o que não ocorre no que
tange aos dados cadastrais, externos ao conteúdo das transmissões telemáticas. [...] 11.
Habeas corpus não conhecido" (HC 247.331/RS, Sexta Turma, Rel. Min. Maria Thereza de Assis
Moura, DJe de 3/9/2014).
No Brasil, o Ministério da Justiça foi designado para exercer o papel de Autoridade Central
para cooperação jurídica internacional, e o faz por meio do Departamento de Recuperação de
Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) e do Departamento de Estrangeiros (DEEST),
nos termos do Decreto nº 6.061/2007. Ao DEEST compete analisar e tramitar os pedidos de
extradição e de transferência de pessoas condenadas. Ao DRCI cabe analisar e tramitar as
demais espécies de pedidos de cooperação jurídica internacional.
Sim! Os mais recentes acordos ratificados pelo País definem como autoridade competente
para solicitar cooperação a “autoridade que conduz a investigação, o inquérito, a ação penal,
ou outro procedimento relacionado com a solicitação” (artigo 4 do Tratado entre a República
Federativa do Brasil e a República Popular da China sobre Assistência Judiciária Mútua em
Matéria Penal – Decreto n° 6.282/2008).
Salvo disposição em contrário prevista em tratado ou na legislação do Estado requerido, a
legitimidade para solicitar cooperação jurídica é determinada pela lei do Estado requerente.
Assim, se determinada autoridade pode solicitar alguma medida perante o judiciário nacional,
ela também o pode via cooperação jurídica. Por exemplo, estão habilitados a solicitar
cooperação jurídica para uma ampla gama de medidas, membros do Poder Judiciário, do
Ministério Público e da Polícia.
https://jus.com.br/artigos/32089/poder-requisitorio-do-delegado-de-policia-e-sua-
abrangencia-no-atual-cenario-normativo
http://www.conjur.com.br/2016-fev-02/academia-policia-poder-requisitorio-delegado-
essencial-busca-verdade
Senhor responsável,
Atenciosamente,
Delegado de Polícia
Classe Especial