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DAS PROVAS

1) Por força do princípio da verdade real, se uma autoridade policial determinar que
um indiciado forneça material biológico para a coleta de amostra para exame de DNA
cujo resultado poderá constituir prova para determinar a autoria de um crime, o
indiciado estará obrigado a cumprir a determinação.
Questão errada, uma vez que viola o princípio do Nemo Tenetur se Detegere, ou princípio da presunção
da inocência.
Ninguém é obrigado a produzir provas contra si mesmo, ninguém é obrigado a se autoincriminar.

2) Acerca da prova no processo penal, julgue o item a seguir.


Na falta de perito oficial para realizar perícia demandada em determinado IP, é
suficiente que a autoridade policial nomeie, para tal fim, uma pessoa idônea com nível
superior completo, preferencialmente na área técnica relacionada com a natureza do
exame.
ERRADO
Em regra, o exame pericial deve ser realizado por um perito oficial. Na falta deste, é possível
sua realização por dois peritos não oficiais, que devem ser pessoas idôneas, portadoras de
diploma de curso superior, preferencialmente na área objeto do exame, nomeadas pelo juiz da
causa.
Art. 159. do CPP O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial,
portador de diploma de curso superior.
§ 1o Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras
de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem
habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
3) No que se refere às provas no processo penal, julgue os itens a seguir.
I Em atendimento ao princípio da legalidade, no processo penal brasileiro são inadmissíveis
provas não previstas expressamente no CPP.
INOMINADAS= É admissível provas não previstas no CPP.
II Caso a infração tenha deixado vestígio, a confissão do acusado não acarretará a dispensa da
prova pericial.
SISTEMA TARIFÁRIO= Única que pode suprir corpo de delito é a prova testemunhal, mesmo
assim, só pode se não for possível a realização do corpo de delito.
III Havendo evidências da participação do indiciado em organização criminosa, a autoridade
policial poderá determinar a quebra do sigilo da sua comunicação telefônica como forma de
instruir investigação criminal.
CLAUSULA DE RESERVA DE JURISDIÇÃO= A autoridade judiciária competente é que pode
determinar a quebra de sigilo telefônico.
IV A prova obtida por meios ilícitos não constitui suporte jurídico capaz de ensejar sentença
condenatória, ainda que corroborada pela confissão do acusado.
Percebam que, de acordo com a redação art. 157, § 5º, O juiz que conhecer do conteúdo da
prova declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão.

4) Suponha que o réu em determinado processo criminal tenha indicado como


testemunhas o presidente da República, o presidente do Senado Federal, o prefeito de
Goiânia – GO, um desembargador estadual aposentado, um vereador e um militar das
Forças Armadas. Nessa situação hipotética, conforme o Código de Processo Penal,
poderão optar pela prestação de depoimento por escrito.
Art. 221 § 1º O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal,
da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de
depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo
juiz, Ihes serão transmitidas por ofício. (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.1977). Não tem
segredo e não é mnemônico. Basta lembrar dos que estão na linha direta de sucessão
presidencial. Somente estes têm esta prerrogativa de responder por escrito.

5) Assinale a opção correta acerca do processo penal e formas de procedimento,


aplicação da lei processual no tempo, disposições constitucionais aplicáveis ao direito
processual penal e ação civil ex delicto, conforme a legislação em vigor e o
posicionamento doutrinário e jurisprudencial prevalentes.
a) No momento da prolação da sentença condenatória, não cabe ao juízo penal fixar
valores para fins de reparação dos danos causados pela infração, porquanto tal
atribuição é matéria de exclusiva apreciação do juízo cível.
Incorreta, pois contraria o que dispõem os artigos 63, parágrafo único, e 387, IV ambos do CPP;

b) Sendo o interrogatório um dos principais meios de defesa, que expressa o princípio


do contraditório e da ampla defesa, é imperioso, de regra, que o réu seja interrogado
ao início da audiência de instrução e julgamento.
Incorreta. Embora haja divergência na doutrina, é fato que o interrogatório constitui, fundamentalmente,
meio de defesa. Nesse sentido, o STF: “ Em sede de persecução penal, o interrogatório judicial –
notadamente após o advento da Lei 10.792/2003 – qualifica- se como ato de defesa do réu, que, além de
não ser obrigado a responder qualquer indagação feita pelo magistrado processante, também não pode
sofrer qualquer restrição em sua esfera jurídica em virtude do exercício, sempre legitimo, dessa especial
prerrogativa (...)” (HC 94.601-CE, 2ª T., rel. Min. Celso de Mello, 11.09.2009). No tocante ao momento do
interrogatório, é incorreto afirma-se que ele deva ocorre logo no início da instrução. Bem ao contrário, em
vista do que dispõe o art. 400 do CPP, com a redação que lhe deu a Lei 11.719/2008, o interrogatório, a
luz dos princípios da ampla defesa e do contraditório passou a constituir o derradeiro ato
processual;

c) É cabível a absolvição sumária do réu em processo comum caso o juiz reconheça,


após a audiência preliminar, a existência de doença mental do acusado que,
comprovada por prova pericial, o torne inimputável.
Incorreta. (Art. 397, II, do CPP);

d) Lei processual nova de conteúdo material, também denominada híbrida ou mista,


deverá ser aplicada de acordo com os princípios de temporalidade da lei penal, e não
com o princípio do efeito imediato, consagrado no direito processual penal pátrio.
Correta. De fato, a lei processual penal será aplicada desde logo (princípio da aplicação imediata ou da
imediatidade), sem prejuízo dos atos realizados sob o império da lei anterior. É o que estabelece o art. 2º
do CPP. A exceção a essa regra fica por conta da lei processual penal dotada de carga material (hibrida
ou mista), em que deverá ser aplicado o que estabelece o art. 2º, parágrafo único, do CP. Nesse caso, a
exemplo do que se dá com as leis penais, a norma processual nova, se favorável ao réu, devera retroagir;
se prejudicial, aplica-se a lei já revogada;

e) Nos crimes comuns e nos casos de prisão em flagrante, deverá a autoridade policial
garantir a assistência de advogado quando do interrogatório do indiciado, devendo
nomear defensor dativo caso o indiciado não indique profissional de sua confiança.
incorreta. Não cabe a autoridade policial nomear defensor ao interrogando que não indicar profissional
de sua confiança.

6) José foi indiciado em inquérito policial por crime de contrabando e, devidamente


intimado, compareceu perante a autoridade policial para interrogatório. Ao ser
indagado a respeito de seus dados qualificativos para o preenchimento da primeira
parte do interrogatório, José arguiu o direito ao silêncio, nada respondendo. Nessa
situação hipotética, cabe à autoridade policial alertar José de que a sua recusa em
prestar as informações solicitadas acarreta responsabilidade penal, porque a lei é
taxativa quanto à obrigatoriedade da qualificação do acusado.

de forma resumida, o indiciado tem o direito de permanecer em silêncio em relação aos


fatos .porém aos dados esse direito não prevalece ,
7) A conversa telefônica gravada por um dos interlocutores não é
considerada interceptação telefônica.

Certo.

INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA : TERCEIRO, QUE NAO FAZ PARTE DA CONVERSA, GRAVA SEM
O CONHECIMENTO DOS INTERLOCUTORES. É NECESSÁRIO AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.

GRAVAÇÃO TELEFÔNICA: a gravação é realizada por um dos participantes da conversa ( sem o


consentimento do outro ). NÂO EXIGE AUTORIZAÇÂO JUDICIAL

8) De acordo com o CPP, o interrogatório do investigado, em regra, pode ser realizado


em qualquer etapa do inquérito policial, e por intermédio do sistema de
videoconferência ou de outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens
em tempo real, desde que o investigado esteja recolhido em unidade da federação
distinta daquela em que se realize o procedimento e tal medida seja necessária para
prevenir risco à segurança pública, em razão de fundada suspeita de que o preso
integre organização criminosa ou possa fugir durante o deslocamento.
ERRADO
Não se tem interrogatório por videoconferência durante a fase do inquérito policial, visto que não temos réu, mas
Interrogatório por videoconferência somente na fase processual, não sendo admitida na fase inquisitorial.

9) Consoante a interpretação doutrinária da legislação penal, as buscas e apreensões


são consideradas não só meios de prova, mas também providências acautelatórias da
atividade probante (medida cautelar), podendo ser executadas em qualquer fase da
persecução penal.
A questão está Certa
Segundo Nestor Távora, a busca e a apreensão podem figurar, cada uma de per si, a depender
da finalidade pretendida com o ato:

(1) como meio de prova: quando o fim da apreensão for previamente definido e consistir no
objeto material do delito. Exemplo: a apreensão da substância entorpecente para a
configuração do delito-de tráfico;

(2) como meio de obtenção de prova: quando a busca e apreensão se destinar não a produzir a
prova em si, mas a apreender as provas, tal como se dá com a apreensão de documentos. A
busca e a apreensão, neste caso, é o meio para a obtenção da prova (o documento}.

(3) como medida instrumental, cautelar probatória; quando o ato, em seu aspecto processual,
for revestido de urgência (jumus boni íuris e periculum in mora) e visar assegurarque seja
viabilizada produção probatória que, sem o seu deferimento, não seria possível (necessidade).

10) É indispensável o exame pericial, direto ou indireto, nos casos em que a infração
penal deixe vestígios, não podendo supri-lo a confissão do acusado, facultada ao MP,
ao assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a indicação de
assistente técnico para atuar na etapa processual após sua admissão pelo juiz e a
conclusão dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais.
Certo. Lembrando que o conceito de "Exame de corpo delito indireto" possui duas acepções na
doutrina:
1ª corrente: Advoga que o exame de corpo delito indireto é qualquer prova que pode suprir a
falta do exame direto, quando a realização deste não for possível em virtude perecimento dos
vestígios. Destarte, não há nenhuma formalidade para a constituição do exame indireto. Ex.:
prova testemunhal, fotografias dos vestígios, etc.
2ª corrente: Defende que o exame de corpo delito indireto é um exame pericial, realizado pelos
experts sobre os depoimentos das testemunhas acerca dos vestígios deixados ou sobre os
documentos pertinentes à materialidade da infração penal.
Art. 158, CPP - Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de
delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
§ 3º - Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao ofendido, ao
querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente técnico.
11) A autoridade policial deve promover as diligências para o devido esclarecimento dos fatos
lesivos a algum direito. Essa averiguação deve ser baseada em procedimentos de
demonstração, os quais dependem da natureza dos fatos. Com relação a esse assunto, julgue o
item a seguir.
Caso haja contradição entre os depoimentos das testemunhas, as confissões dos acusados e as
conclusões técnicas dos peritos, o testemunho das pessoas envolvidas, quando estas estiverem
sob juramento, deve prevalecer sobre as conclusões técnicas dos peritos.
As provas tem o mesmo peso, não existem provas mais importante que a outra! Sem hierarquia.
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas
as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
CPP NO CAPUT DO ART 155, adotou o sistema do:

LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO


LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JUIZ
CONVENCIMENTO MOTIVADO DO JUIZ
VERDADE REAL
PERSUASÃO RACIONAL

Segundo o qual o juiz pode apreciar/AFERIR as provas livremente, MAS TEM QUE MOTIVAR/FUNDAMENTAR SUAS
DECISÕES.

NO ART.155, Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas
na lei civil.

ADOTOU O SISTEMA DA PROVA LEGAL/TARIFADA OU CERTEZA MORAL DO LEGISLADOR


COMO EXCEÇÃO ADMITE-SE ainda um terceiro sistema, o da ÍNTIMA CONVICÇÃO/VERDADE JUDICIAL ou
CERTEZA MORAL DO JUIZ, onde o julgador aprecia as provas livremente, mas não precisa fundamentar suas
decisões. Admite-se excepcionalmente em nosso ordenamento, apenas no tribunal do júri, pelos jurados.
Em caso de divergência entre testemunhos e depoimentos, como indicou a assertiva, o magistrado poderá proceder
à ACAREAÇÃO, nos termos dos arts. 229 e 230, confrontando os depoentes.
Vale lembrar que o acusado não é obrigado a se submeter à acareação, mas pode ser obrigado se fazer
presente.

NINGUÉM É OBRIGADO A IR A BARES.


BAFÔMETRO
ACAREAÇÃO
RECONSTITUIÇÃO DO CRIME
ESCREVER(ESCRITOS)

E, por fim, em caso de divergência entre os laudos periciais: os peritos devem registrar no laudo, separadamente,
as conclusões de cada um, ou ainda, redigir cada um o seu laudo. Por conseguinte, o juiz nomeará um terceiro perito
e, se este vier a divergir dos anteriores, poderá ser determinado um novo exame, por outros peritos. Art. 180 e 181, p.
único, CPP.

Princípio da relatividade das provas: nenhuma prova tem valor absoluto, definido a priori. NÃO EXISTE
HIERARQUIA ENTRE AS PROVAS.
Exceção deve ser feita nas provas com relação ao estado de pessoa, em que só se admite a prova documental
(segundo o parágrafo único do Art. 155, somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições
estabelecidas na lei civil.").
Cada prova deverá ser analisada em conformidade com todo o conjunto probatório (análise global das
provas). Impossível, portanto, afirmar que, em tese, um testemunho valerá mais que uma confissão ou que uma perícia
médica valerá mais que um testemunho. Será o juiz a valorar as provas conforme o conjunto probatório, podendo
atribuir maior valor a quaisquer dos meios probatórios.

12) No foro penal, o relatório do médico perito, denominado laudo pericial médico-
legal, somente poderá ser solicitado pela autoridade competente até o momento da
sentença.
Errada. Pode-se requerer laudo durante o curso do processo judicial, que não termina,
necessariamente, com a prolação da sentença. Está no inciso I, parágrafo 5º do Art. 159, do
CPP.

13) Em relação à perícia médico-legal, julgue os itens que se seguem.


O exame dos vestígios não desvanecentes, visando à inserção probatória nos
inquéritos e processos penais, deve ser feito após a autoridade policial tomar
conhecimento da prática da infração penal. Nessa ocasião, a autoridade se vale do
Código de Processo Penal, e, se for o caso, deve determinar o exame de corpo de
delito ou quaisquer outras perícias. Portanto, as provas periciais são inseridas nos
autos através dos laudos.
Desvanescente == que se destaca , que brilha.... ou seja , vestígios que ainda são visíveis, que
não desapareceu.
O AUTO também é meio de introdução de prova pericial.
Se é realizado após as investigações dos peritos, é chamado de LAUDO. Se é ditado diretamente
ao escrivão e diante de testemunhas, é chamado de AUTO.
Artigo 6º do CPP e está CORRETA.

14) Um indivíduo, penalmente imputável, foi preso em flagrante pela prática de


homicídio. Após cinco dias do recebimento do inquérito policial pelo MP, o laudo de
exame cadavérico da vítima ainda não havia sido anexado aos autos. Nessa situação,
a falta do laudo cadavérico, impedirá a propositura da ação penal por parte do MP.
Errado. ART. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o
que examinarem, e responderão aos quesitos formulados
Parágrafo Único. O laudo será elaborado no prazo máximo de DEZ DIAS podendo este prazo ser
prorrogado, em casos excepcionais, a requerimentos dos peritos.
Vejam, o IP é dispensável, ou seja, o MP não precisa dele para propor a ação penal. Logo,
faltando um exame cadavérico do IP, o MP pode dispensa-lo e seguir com a Ação.

15) Por determinação legal, o exame necroscópico ou cadavérico deve ser realizado
pelo menos seis horas após o óbito. Todavia, tal obrigatoriedade é dispensada se
houver evidência da morte, como ausência de movimentos respiratórios,
desaparecimento do pulso ou enregelamento do corpo.
Certo. Art. 162. A autópsia será feita pelo menos seis horas depois do óbito, salvo se os
peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgarem que possa ser feita antes daquele prazo, o
que declararão no auto.
Parágrafo único. Nos casos de morte violenta, bastará o simples exame externo do cadáver,
quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar
a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma
circunstância relevante.

16) Não se faz distinção entre corpo de delito e exame de corpo de delito, pois ambos
representam o próprio crime em sua materialidade.
Errado.
CORPO DE DELITO: São os elementos sensíveis deixados pelo crime (vestígios);

EXAME DE CORPO DE DELITO: É a perícia realizada em tais vestígios.

17) Considere a seguinte situação hipotética.


João, imputável, agrediu fisicamente Francisco, produzindo-lhe lesões corporais leves.
Transcorridos alguns dias após a agressão, Francisco compareceu à repartição
policial, onde noticiou o crime. Encaminhado para exame pericial, ficou constatado que
não mais existiam lesões.
Nessa situação, por terem desaparecido os vestígios, a materialidade do delito poderá
ser demonstrada por meio de prova testemunhal.
Correta. ART158 CPP - Exame de corpo de delito DIRETO e INDIRETO

1)DIRETO é o exame feito no próprio corpo de delito (cadáver, documento, etc.).

2) INDIRETO é aquele que advém de um raciocínio lógico de dedução ou indução, em regra em


razão de fato narrado por testemunhas. Só é admissível quando impossível a realização do
exame direto(art. 167 CPP)

18) Considere que em determinada ação penal foi realizada perícia de natureza
contábil, nos moldes determinados pela legislação pertinente, o que resultou na
elaboração do competente laudo de exame pericial. Na fase decisória, o juiz discordou
das conclusões dos peritos e, de forma fundamentada, descartou o laudo pericial ao
exarar a sentença. Nessa situação, a sentença é nula, pois o exame pericial vincula o
juiz da causa.
Errada. A adoção do sistema do livre convencimento regrado (ou motivado) implica a não-
vinculação do Juiz à qualquer prova produzida. Desse princípio decorre o sistema liberatório de
apreciação da prova pericial. Esta previsão se encontra no art. 182 do CPP: O juiz não ficará
adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.
OBS: Não poderá rejeitar o exame de corpo de delito

19) De acordo com a doutrina e a jurisprudência pátrias, são inadmissíveis, em


qualquer hipótese, provas ilícitas ou ilegítimas no processo penal brasileiro.
Errada. A prova obtida por meio ilícito pode ser admitida, desde que constitua única forma de
provar a inocência do réu.
Há ainda as hipóteses do § 1º do Art. 157 do CPP.

20) Acerca da prova testemunhal, segundo o CPP, assinale a opção correta.


a) O juiz não permitirá que a testemunha manifeste suas apreciações pessoais, mesmo quando
inseparáveis da narrativa do fato.
b) Em regra, o psicólogo não é proibido de depor quanto ao teor da sessão psicoterapêutica.
c) e a testemunha é pai da vítima, pode recusar-se a prestar depoimento.
Art. 206 CPP. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto,
recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que
desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for
possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
d) A prova testemunhal deverá ser colhida oralmente, sobretudo quando se tratar do presidente
ou do vicepresidente da República, dos presidentes do Senado Federal, da Câmara dos
Deputados ou do STF.
e) a testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderá, entretanto, recusar-se a
fazê-lo o cônjuge do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou
integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

21) Em um bar, Gustavo, com intenção de matar e munido de uma faca, entrou em
luta corporal com Adriano. Durante a luta, três copos e duas garrafas foram
quebrados, uma cadeira foi danificada, uma parede foi suja de sangue, a faca
ensanguentada caiu em cima de uma mesa e, por fim, a vítima caiu morta no chão.
Tendo como referência a situação hipotética acima, é correto afirmar que o corpo de
delito é constituído:
a) apenas pelo corpo da vítima.
b) apenas pelos três copos e pelas duas garrafas quebradas.
c) apenas pela faca ensanguentada.
d) apenas pelo sangue na parede e pelo cadáver da vítima.
e) pelos três copos e pelas duas garrafas quebradas, pela cadeira danificada, pelo sangue na
parede, pela faca ensanguentada e pelo cadáver da vítima.
Macete pra não esquecer: Corpo de delito é o cenário e seus atores !
Tudo que tiver relação com o fato típico é corpo de delito. Por exame de corpo de delito
compreende-se a perícia destinada à comprovação da materialidade das infrações que deixam
vestígios. A própria nomenclatura utilizada – “corpo de delito” – aliás, sugere o objetivo dessa
perícia: corporificar o resultado da infração penal, de forma a documentar o vestígio,
perpetuando-o como parte do processo criminal. E por vestígio, entende-se qualquer mudança
do ambiente do crime em virtude do cometimento do próprio crime.

22) Acerca do objeto da prova, assinale a opção correta.


A) Os fatos são objeto de prova, e nunca o direito, pois o juiz é obrigado a conhecê-lo.
ERRADA: Via de regra, somente os fatos podem ser objeto de prova. No entanto, quando a parte
alegar direito municipal, estadual ou estrangeiro, deverá provar−lhes o teor e a vigência, pois o
Juiz não é obrigado a conhecê−los. No entanto, como a competência para legislar sobre Direito
Penal e Processual Penal é privativa da União, esta norma pouco se aplica ao Direito Processual
Penal, tendo maior aplicação no Direito Civil;
B) Os fatos axiomáticos dependem de prova.
ERRADA: Os fatos axiomáticos, ou evidentes, são fatos que decorrem de um raciocínio lógico,
intuitivo, decorrente de alguma situação que gera a lógica conclusão de outro fato. Não
dependem de prova;
C) Presunção legal é a afirmação da lei de que um fato é existente ou verdadeiro,
independentemente de prova. Entretanto, o fato objeto da presunção legal pode precisar de
prova indireta, ou seja, pode ser necessário demonstrar o fato que serve de base à presunção,
que, uma vez demonstrado, implica que o fato probando (objeto da presunção) considera-se
provado.
CORRETA: Embora os fatos presumidos pela lei como verdadeiros não dependam de prova, é
óbvio que a parte deve provar o fato que gera a presunção do outro fato. Assim, no caso de
estupro contra menor de 14 anos, embora seja presumida a incapacidade do menor de 14 anos
para externar sua vontade no que tange à realização do ato sexual (presunção absoluta), a
condição de menor de 14 anos (fato que gera a presunção) deve ser provada;
D) No processo penal, os fatos não-impugnados pelo réu (fatos incontroversos) são
considerados verdadeiros.
ERRADA: Em razão da adoção do princípio da verdade real, não existe o fenômeno que ocorre no
processo civil, consistente na presunção de veracidade dos fatos não impugnados, pois no
processo civil vigora o princípio da verdade formal.
E) As verdades sabidas dependem de prova.
ERRADA: As verdades sabidas, ou fatos notórios, não dependem de prova, exatamente porque
são do conhecimento comum de todas as pessoas.

23) Acerca das provas, segundo o CPP, assinale a opção correta.


a) Admite-se que o juiz, de ofício, delibere devolver algum documento a uma das partes.
Art. 238. Os documentos originais, juntos a processo findo, quando não exista motivo
relevante que justifique a sua conservação nos autos, poderão, mediante requerimento, e
ouvido o Ministério Público, ser entregues à parte que os produziu, ficando traslado nos autos.
b) As cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo destinatário, para a defesa de seu
direito, ainda que não exista consentimento do signatário.
Art. 233. Parágrafo único. As cartas poderão ser exibidas em juízo pelo respectivo
destinatário, para a defesa de seu direito, ainda que não haja consentimento do signatário.
c) Em busca da verdade real, a autoridade policial pode proceder à reprodução simulada dos
fatos, ainda que esta contrarie a moralidade ou a ordem pública.
d) A lei admite a possibilidade de o réu retratar-se, narrando a versão correta dos fatos, na sua
visão, desde que o faça em juízo.
Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do livre convencimento do juiz,
fundado no exame das provas em conjunto.
e) O informante, por prestar compromisso, deve ser considerado uma testemunha.
A primeira diferença é que a testemunha tem a obrigação de falar a verdade. Já o informante
não tem este dever. a segunda diferença, que é o peso dos depoimentos, ou seja, a do
informante pode ter peso menor e não pode ser usado como principal base para a decisão final.

24) De acordo com a Lei n.º 9.807/1999, que trata de Programas de Proteção a
Vítimas e Testemunhas, assinale a opção correta.
a) Estão excluídos da proteção os ascendentes e os dependentes que tenham convivência
habitual com a vítima ou a testemunha.
ERRADO. Art. 2º, § 1º A proteção poderá ser dirigida ou estendida ao cônjuge ou companheiro,
ascendentes, descendentes e dependentes que tenham convivência habitual com a vítima ou
testemunha, conforme o especificamente necessário em cada caso.

b) Estão incluídos nessa proteção os condenados que estejam cumprindo pena, uma vez que é
dever do Estado proteger a integridade física do preso.
ERRADO. Art. 2º, §2º Estão excluídos da proteção os indivíduos cuja personalidade ou conduta
seja incompatível com as restrições de comportamento exigidas pelo programa, os condenados
que estejam cumprindo pena e os indiciados ou acusados sob prisão cautelar em qualquer de
suas modalidades. Tal exclusão não trará prejuízo a eventual prestação de medidas de
preservação da integridade física desses indivíduos por parte dos órgãos de segurança pública.

c) O ingresso nesse programa e as restrições de segurança independem da anuência da pessoa


protegida ou de seu representante legal.
ERRADO. Art. 2º, §3º O ingresso no programa, as restrições de segurança e demais medidas por
ele adotadas terão sempre a anuência da pessoa protegida, ou de seu representante legal.

d) A solicitação visando ao ingresso nesse programa poderá ser encaminhada ao órgão executor
pelo interessado, por representante do MP, pela autoridade policial que conduz a investigação
criminal, pelo juiz competente para a instrução do processo criminal ou por órgãos públicos e
entidades com atribuições de defesa dos direitos humanos.
CORRETO. Art. 5o A solicitação objetivando ingresso no programa poderá ser encaminhada ao
órgão executor:
I - pelo interessado;

II - por representante do Ministério Público;

III - pela autoridade policial que conduz a investigação criminal;

IV - pelo juiz competente para a instrução do processo criminal;

V - por órgãos públicos e entidades com atribuições de defesa dos direitos humanos.

e) Os programas não compreendem ajuda financeira mensal para prover as despesas


necessárias à subsistência individual ou familiar, se a pessoa protegida estiver impossibilitada
de desenvolver trabalho regular.
ERRADO. Art. 7o Os programas compreendem, dentre outras, as seguintes medidas, aplicáveis
isolada ou cumulativamente em benefício da pessoa protegida, segundo a gravidade e as
circunstâncias de cada caso:
V - ajuda financeira mensal para prover as despesas necessárias à subsistência individual ou
familiar, no caso de a pessoa protegida estar impossibilitada de desenvolver trabalho regular ou
de inexistência de qualquer fonte de renda;
Parágrafo único. A ajuda financeira mensal terá um teto fixado pelo conselho deliberativo no
início de cada exercício financeiro.

25) A respeito da prova, do júri e do processo comum, assinale a opção correta.

a) Na opinião do STJ, a chamada de corréu não pode ser levada em conta pelo juiz como um
meio de prova, mesmo que em harmonia com o conjunto probatório dos autos.

ERRADA - Na opinião do STJ, a chamada de corréu não pode ser levada em conta pelo juiz
como um meio de prova, mesmo que em harmonia com o conjunto probatório dos autos. O STJ
admite a delação do Corrél desde que haja um conjunto probatório.
b) De acordo com a jurisprudência do STF, quando da prisão cautelar de um advogado, deve-se
atentar para as garantias trazidas no Estatuto da OAB, inclusive a que impõe recolhimento em
sala de Estado-Maior que, em nenhuma hipótese, pode ser gradeada.
ERRADA - De acordo com a jurisprudência do STF, quando da prisão cautelar de um advogado,
deve-se atentar para as garantias trazidas no Estatuto da OAB, inclusive a que impõe
recolhimento em sala de Estado-Maior que, em nenhuma hipótese, pode ser gradeada. não
existe impedimento quanto gradeamento.
c) Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se necessária intimação da data
da audiência no juízo deprecado
ERRADA - Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se necessária intimação
da data da audiência no juízo deprecado. conforme sumula: 273 do STJ
d) O STF, hodiernamente, não vem admitindo a ratificação dos atos decisórios praticados por
órgão jurisdicional absolutamente incompetente.
ERRADA - O STF, hodiernamente, não vem admitindo a ratificação dos atos decisórios
praticados por órgão jurisdicional absolutamente incompetente. O STF admite a ratificação dos
atos decisórios por órgão jurisdicional absolutamente incopetente.
e) Durante o julgamento em sessão plenária do júri, não será permitida a leitura de documento
ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência mínima de três
dias úteis, dando-se ciência à outra parte.
CERTA – Durante o julgamento em sessão plenária do júri, não será permitida a leitura de
documento ou a exibição de objeto que não tiver sido juntado aos autos com a antecedência
mínima de três dias úteis, dando-se ciência à outra parte (art. 479 CPP).

26) Em relação a provas, assinale a opção correta.


A) Não sendo possível o exame de corpo de delito por haverem desaparecido os vestígios, a
prova testemunhal pode suprirlhe a falta. Em caso, todavia, de exame complementar, a prova
testemunhal não supre a falta do exame, devendo o crime, se for o caso, ser desclassificado.
- ERRADA - Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem
desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. Art. 168 -
§ 3o A falta de exame complementar poderá ser suprida pela prova testemunhal.

B) Com relação ao exame de corpo de delito, serão facultadas ao MP, ao assistente de


acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e a indicação de
assistente técnico.
- CERTO - Art. 159 - § 3o Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação,
ao ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de assistente
técnico.

C) No exame por precatória, a nomeação dos peritos é feita no juízo deprecante, qualquer que
seja a natureza da ação penal.
- ERRADO - Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-se-á no juízo
deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada, acordo das partes, essa nomeação
poderá ser feita pelo juiz deprecante.

D) Se houver divergência entre os peritos, são consignadas, no auto do exame, as declarações e


respostas de um e de outro, sendo redigido um único laudo. O juiz decide acerca das conclusões
de um ou de outro, não podendo, todavia, nomear um terceiro perito, por falta de amparo legal.
- ERRADO - Art. 180. Se houver divergência entre os peritos, serão consignadas no auto do
exame as declarações e respostas de um e de outro, ou cada um redigirá separadamente o seu
laudo, e a autoridade nomeará um terceiro; se este divergir de ambos, a autoridade poderá
mandar proceder a novo exame por outros peritos.

E) No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões, obscuridades ou


contradições, a autoridade judiciária deve mandar desentranhar o laudo, o qual será
considerado prova ilícita.
- ERRADO - Art. 181. No caso de inobservância de formalidades, ou no caso de omissões,
obscuridades ou contradições, a autoridade judiciária mandará suprir a formalidade,
complementar ou esclarecer o laudo.

O Código de Processo Penal prevê o instituto da ilicitude probatória por derivação.


Em relação ao estado das pessoas, serão observadas as restrições probatórias estabelecidas na
lei civil.
Se você está fazendo esta questão em 2020 atente para o fato de que a Lei 13.964/2019 (Pacote
Anticrime) incluiu um §5º no Art. 157 que diz: "O juiz que conhecer do conteúdo da prova
declarada inadmissível não poderá proferir a sentença ou acórdão.”

Súmula 455, STJ: "Adecisão que determina a produção antecipada de provas com base no art.
366 do CPP deveser concretamente fundamentada, não a justificando unicamente o mero
decurso do tempo."

Súmula 376, STJ: "Compete a turma recursal processar e julgar o mandado de segurança contra
ato de juizadoespecial."

Súmula 347, STJ: "Oconhecimento de recurso de apelação do réu independe de sua prisão."

Súmula 337, STJ: "cabível a suspensão condicional do processo na desclassificação do crime e


naprocedência parcial da pretensão punitiva."

Súmula 140, STJ: "Compete à Justiça Comum ESTADUAL processar e julgar crime em que o
indígena figure comoautor ou vítima."

Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou
indireto, podendo suprilo a confissão do acusado. Art. 158, CPP- Quando a infração deixar
vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-
lo a confissão do acusado.

Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios,a prova
testemunhal poderá suprir lhe a falta. CRIMES TRANSEUNTES: São os que não deixam vestígios
(injúria verbal, por exemplo).CRIMES NÃO TRANSEUNTES: são os que deixam vestígios
(homicídio, furto).

O exame de corpo de delito poderá ser feito em qualquer dia e a qualquer hora.

O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de dez (10) dias, podendo este prazo ser
prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

A prova, no Processo Penal, incumbirá a quem alega (CPP, art. 156). Contudo, é correto afirmar:
a) As provas derivadas daquelas consideradas ilícitas são sempre válidas e devem ser
recepcionadas sem ressalvas, sendo inadmissíveis só aquelas efetivamente ilícitas. ERRADA
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas,
assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. (Redação dada
pela Lei nº 11.690, de 2008)
§ 1o São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não
evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser
obtidas por uma fonte independente das primeiras.
b) Quando a infração deixa vestígios, a confissão do acusado supre o exame de corpo de
delito. ERRADA
Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito,
direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
c) O juiz, de ofício, não pode ordenar a realização de provas antes do início da ação penal,
porque passa a presidi-la apenas depois do recebimento da denúncia. ERRADA. Art. 156. A
prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:

I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas


consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade
da medida;
d) O juiz pode determinar, no curso da instrução, a realização de diligências para dirimir dúvida
sobre ponto relevante da causa. CORRETA. Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a
fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício:
I – (...)
II – determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de
diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.

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