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Prof.

Christiano Gonzaga
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PROCESSO PENAL
Princípios Devido
Processo
Legal.

Juiz PRINCÍPIOS Ampla


Natural. IMPORTANTES Defesa.

Presunção
de
Inocência.
Aplicação da lei processual

• Art. 2º, CPP: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior. Ex: Ação Penal
Incondicionada e Crimes Sexuais.

• Art. 2º, CP: Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de
considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da
sentença condenatória. Ex: Roubo e arma branca.

• Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente,


aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória
transitada em julgado.
Inquérito policial

• Art. 17, CPP: A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
DEPENDE O ARQUIVAMENTO SEMPRE DO PODER JUDICIARIO.

• LEMBRETE: O inquérito policial é dispensável! MP pode obter provas por outros


meios (documentos, CPI e etc.).

• Art. 21, CPP: INCONSTITUCIONAL (incomunicabilidade do indiciado).


Ação Penal

Ação Penal

Pública Privada

Subsidiária
Condicionada Incondicionada
Competência
Contravenção penal sempre na Justiça Estadual, ainda que lesione a União:

• Competência do Tribunal do Júri prepondera sobre crimes comuns.


(ex. Homicídio doloso e estupro);

• Foro privilegiado também prepondera e atrai competência.


(ex. Deputado Federal e esposa);

• Lugar do Crime no Processo Penal: art. 70, CPP.


(Teoria do Resultado);

• Lugar do Crime no Código Penal: art. 6º, CP.


(Teoria Mista)
Teoria da Prova
• Art. 155, CPP: O juiz formará sua convicção pela livre
apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não
podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação,
ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e
antecipadas;

• LEMBRAR que na LEI 12.850/13, art. 4º, parágrafo 16, tem


disposição idêntica para as provas fornecidas pelo delator.
Só valem se complementadas por outras!

• Exame de corpo de delito e prova testemunhal


(art. 158 e 167, CPP). Nova redação art. 158, p.u, CPP.

• Interrogatório e direito à mentira: A conduta de atribuir-se


falsa identidade perante autoridade policial é típica, ainda
que em situação de alegada autodefesa.
Teoria da Prova

Prisão
Preventiva

Violação de Interceptação
domicílio telefônica

Cláusulas de
Reserva de
jurisdição
Procedimentos
Resposta à acusação: Art. 396-A, CPP.
Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário.

Absolvição sumária: Art. 397.


Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá
absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo
inimputabilidade;
III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV - extinta a punibilidade do agente.
Recursos

• Interposição: advogado ou acusado (art. 578, CPP);

• Princípio da fungibilidade: prazo adequado e boa-fé;

• Princípio da vedação da reformatio in pejus: Art. 617, CPP.


Apelação
Decisões definitivas
(não previstas no
RESE).

Sentença Decisões do
absolutória/ tribunal do júri.
Condenatória.

Apelação.
Recurso em sentido estrito

Casos previstos
No art. 581 (CPP).

Decisões Não cabe em


Interlocutórias. 2º grau.

Recurso em
Sentido estrito.
DICA FINAL COM CHANCE DE CAIR NA PROVA!

• Uso de algemas: art. 292, parágrafo único, CPP (novidade legal


de 2017).

• ADPF n. 395, de 14-6-2018 (DOU de 22-6-2018), julgou procedente


a arguição de 30140-100
descumprimento de preceito fundamental, para
pronunciar a não recepção da expressão "para o interrogatório" e
declarar a incompatibilidade com a Constituição Federal da
condução coercitiva de investigados ou de réus para
interrogatório, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e
penal do agente ou da autoridade e de ilicitude das provas obtidas,
sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
Processo Penal Resolução de Questões

Questão 1
(XXIII Exame de Ordem Unificado / FGV) Paulo foi preso em flagrante pela prática do crime de corrupção, sendo encaminhado
para a Delegacia. Ao tomar conhecimento dos fatos, a mãe de Paulo entra, de imediato, em contato com o advogado, solicitando
esclarecimentos e pedindo auxílio para seu filho.
De acordo com a situação apresentada, com base na jurisprudência dos Tribunais Superiores, deverá o advogado esclarecer que

A) diante do caráter inquisitivo do inquérito policial, Paulo não poderá ser assistido pelo advogado na delegacia.

B) a presença da defesa técnica, quando da lavratura do auto de prisão em flagrante, é sempre imprescindível, de modo que, caso
não esteja presente, todo o procedimento será considerado nulo.

C) decretado o sigilo do procedimento, o advogado não poderá ter acesso aos elementos informativos nele constantes, ainda que
já documentados no procedimento.

D) a Paulo deve ser garantida, na delegacia, a possibilidade de assistência de advogado, de modo que existe uma faculdade na
contratação de seus serviços para acompanhamento do procedimento em sede policial.
Processo Penal Resolução de Questões

Questão 1 – Gabarito Comentado


A) Errada. Tendo em vista o princípio da ampla defesa, art. 5º, LV, CF, que pode ser exercido também na fase
administrativa, tal qual o inquérito policial, o advogado poderá estar presente na delegacia.

B) Errada. Para a lavratura do auto de prisão em flagrante não há como requisito imprescindível a presença de
advogado.

C) Errada. Na forma da súmula vinculante de número 14 do Supremo Tribunal Federal, o advogado pode ter
acesso a todo material investigatório que já esteja documentado no inquérito policial.

D) Esta é a alternativa correta, pois o princípio constitucional da ampla defesa já assinalado acima permite que
seja contratado advogado para acompanhar o procedimento em sede policial.
Processo Penal Resolução de Questões

Questão 2
(XXIII Exame de Ordem Unificado / FGV) No dia 31 de dezembro de 2015, Leandro encontra, em uma boate, Luciana, com quem
mantivera uma relação íntima de afeto, na companhia de duas amigas, Carla e Regina. Já alterado em razão da ingestão de bebida
alcoólica, Leandro, com ciúmes de Luciana, inicia com esta uma discussão e desfere socos em sua face. Carla e Regina vêm em
defesa da amiga, mas, descontrolado, Leandro também agride as amigas, causando lesões corporais leves nas três. Diante da
confusão, Leandro e Luciana são encaminhados a uma delegacia, enquanto as demais vítimas decidem ir para suas casas. Após
exame de corpo de delito confirmando as lesões leves, Luciana é ouvida e afirma expressamente que não tem interesse em ver
Leandro responsabilizado criminalmente. Em relação às demais lesadas, não tiveram interesse em ser ouvidas em momento algum
das investigações, mas as testemunhas confirmaram as agressões. Diante disso, o Ministério Público, em 05 de julho de 2016,
oferece denúncia em face de Leandro, imputando-lhe a prática de três crimes de lesão corporal leve.

Considerando apenas as informações narradas, o(a) advogado(a) de Leandro


A) não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação a nenhum dos três crimes.
B) poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana, mas não quanto aos delitos praticados
contra Carla e Regina.
C) poderá buscar a rejeição da denúncia em relação aos três crimes.
D) não poderá buscar a rejeição da denúncia em relação ao crime praticado contra Luciana, mas poderá pleitear a imediata rejeição
quanto aos delitos praticados contra Carla e Regina.
Processo Penal Resolução de Questões

Questão 2 – Gabarito comentado


A) Errada. Os três crimes em tela são de lesões corporais leves, sendo que quanto à Luciana, em razão da
anterior relação de afeto, aplica-se o art. 129, § 9º, CP, bem como a ação penal é pública incondicionada, na
forma da súmula 542 do Superior Tribunal de Justiça. Quanto às outras duas, por não ter relação de violência
doméstica ou familiar, o crime é de lesão corporal leve do art. 129, caput, CP, devendo ser proposta a ação de
forma condicionada à representação, na forma do art. 88, Lei n. 9.099/95.

B) Errada. Em relação à Luciana, em razão da súmula 542 do Superior Tribunal de Justiça, a ação é pública
incondicionada, não sendo possível a retratação.

C) Errada. Somente poderá buscar a rejeição em relação às outras duas amigas de Luciana.

D)Esta é a questão correta, uma vez que a ação é pública incondicionada em relação a Luciana, mas
condicionada à representação no que se refere às amigas Carla e Regina.
Processo Penal Resolução de Questões

Questão 3
(XXIII Exame de Ordem Unificado / FGV) Vitor, corretor de imóveis, está sendo investigado em inquérito policial. Considerando que
o delegado vem atuando com abuso e colocando em risco a liberdade de Vitor, o advogado do investigado apresenta habeas corpus
perante o órgão competente. Quando da análise do habeas corpus, a autoridade competente entende por denegar a ordem.
Considerando as informações narradas, o advogado de Vitor poderá recorrer da decisão que denegou a ordem por meio de

A) recurso em sentido estrito, tendo em vista que o Tribunal de Justiça foi o órgão competente para análise do habeas corpus
apresentado em razão da conduta do delegado.

B) recurso em sentido estrito, tendo em vista que o juiz de primeiro grau era competente para a análise do habeas corpus
apresentado em razão da conduta do delegado.

C) recurso ordinário constitucional, tendo em vista que o Tribunal de Justiça foi o órgão competente para análise do habeas corpus
apresentado em razão da conduta do delegado.

D) recurso ordinário constitucional, tendo em vista que o juiz de primeiro grau era competente para a análise do habeas corpus
apresentado em razão da conduta do delegado.
Processo Penal Resolução de Questões

Questão 3 – Gabarito Comentado

A) Errada. O Juiz de 1º grau é o competente para julgar o habeas corpus quando a autoridade coatora é o
delegado de polícia.

B) Esta é a resposta correta, uma vez que da decisão do Juiz de 1º grau que denega a ordem caberá o recurso
em sentido estrito, na forma do art. 581, X, CPP.

C) Errada. O recurso ordinário constitucional é cabível na forma do art. 102, II, a, CF, de decisões denegatórias
dos Tribunais Superiores, sendo que no caso em tela a decisão foi proveniente de Juiz de 1º grau.

D) Errada. Da mesma forma fundamentada na assertiva anterior, o recurso ordinário constitucional não é cabível
de decisão de Juiz de 1º grau.
Prof. Alexandre Salim
DIREITO PENAL
ATUALIZAÇÃO JURISPRUDENCIAL

E LEGISLATIVA
Súmulas

Comprovação da reincidência e dos maus antecedentes

Súmula 636 do STJ

A folha de antecedentes criminais é documento suficiente a comprovar


os maus antecedentes e a reincidência.
Súmulas

Indulto e extinção da punibilidade

Súmula 631 do STJ

O indulto extingue os efeitos primários da condenação (pretensão


executória), mas não atinge os efeitos secundários, penais ou extrapenais.
Súmulas

Tráfico de drogas e atenuante da confissão

Súmula 630 do STJ

A incidência da atenuante da confissão espontânea no crime de


tráfico ilícito de entorpecentes exige o reconhecimento da
traficância pelo acusado, não bastando a mera admissão da posse
ou propriedade para uso próprio.
Súmulas

Livramento condicional e extinção da punibilidade

Súmula nº 617 do STJ


A ausência de suspensão ou revogação do livramento condicional antes
do término do período de prova enseja a extinção da punibilidade
pelo integral cumprimento da pena.
Súmulas

Maioridade penal e aplicação de medida socioeducativa

Súmula nº 605 do STJ


A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de
ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em
curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a
idade de 21 anos.
Súmulas

Menor de 14 anos e vulnerabilidade absoluta

Súmula nº 593 do STJ


O crime de estupro de vulnerável configura-se com a conjunção carnal ou prática de ato
libidinoso com menor de 14 anos, sendo irrelevante o eventual consentimento da vítima para a
prática do ato, experiência sexual anterior ou existência de relacionamento amoroso com o
agente.
Súmulas

Princípio da insignificância e crimes contra a Administração Pública

Súmula nº 599 do STJ


O princípio da insignificância é inaplicável aos crimes contra a
administração pública.
Súmulas

Princípio da insignificância e Lei Maria da Penha

Súmula nº 589 do STJ


É inaplicável o princípio da insignificância nos crimes ou
contravenções penais praticados contra a mulher no âmbito
das relações domésticas.
Súmulas

Penas alternativas e Lei Maria da Penha

Súmula nº 588 do STJ


A prática de crime ou contravenção penal contra a mulher com
violência ou grave ameaça no ambiente doméstico impossibilita
a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva
de direitos.
Súmulas

Coabitação e Lei Maria da Penha

Súmula nº 600 do STJ


Para a configuração da violência doméstica e familiar prevista no
artigo 5º da Lei n. 11.340/2006 (Lei Maria da Penha) não se
exige a coabitação entre autor e vítima.
Súmulas

Tráfico de drogas e majorante da interestadualidade

Súmula nº 587 do STJ


Para a incidência da majorante prevista no art. 40, V, da Lei
n. 11.343/2006, é desnecessária a efetiva transposição de
fronteiras entre estados da Federação, sendo suficiente a
demonstração inequívoca da intenção de realizar o tráfico
interestadual.
Súmulas

Tráfico de drogas e majorante da transnacionalidade

Súmula nº 607 do STJ


A majorante do tráfico transnacional de drogas (art. 40, I, da
Lei n. 11.343/2006) configura-se com a prova da destinação
internacional das drogas, ainda que não consumada a
transposição de fronteiras.
Atualização legislativa (Lei 13.718/2018)

IMPORTUNAÇÃO SEXUAL

Art. 215-A do Código Penal


Praticar contra alguém e sem a sua anuência ato
libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria
lascívia ou a de terceiro:

Pena - reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, se o ato


não constitui crime mais grave.
Atualização legislativa (Lei 13.718/2018)
Divulgação de cena de estupro ou de cena de estupro de
vulnerável, de cena de sexo ou de pornografia
Art. 218-C do Código Penal
Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, vender ou expor à venda, distribuir,
publicar ou divulgar, por qualquer meio - inclusive por meio de comunicação de
massa ou sistema de informática ou telemática -, fotografia, vídeo ou outro
registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável
ou que faça apologia ou induza a sua prática, ou, sem o consentimento da
vítima, cena de sexo, nudez ou pornografia: Pena - reclusão, de 1 (um) a 5
(cinco) anos, se o fato não constitui crime mais grave.
§ 1º A pena é aumentada de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços) se o crime é
praticado por agente que mantém ou tenha mantido relação íntima de afeto
com a vítima ou com o fim de vingança ou humilhação.
Atualização legislativa (Lei 13.772/2018)

Registro não autorizado da intimidade sexual

Art. 216-B do Código Penal


Produzir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, conteúdo
com cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo e
privado sem autorização dos participantes: Pena - detenção, de 6
(seis) meses a 1 (um) ano, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre quem realiza montagem
em fotografia, vídeo, áudio ou qualquer outro registro com o fim de
incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de
caráter íntimo.
Atualização legislativa (Lei 13.718/2018)

AÇÃO PENAL NOS CRIMES SEXUAIS

Art. 225 do Código Penal


Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se
mediante ação penal pública incondicionada.
Atualização legislativa (Lei 13.715/2018)

EFEITO DA CONDENAÇÃO
Art. 92 do Código Penal

São também efeitos da condenação:

II – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou da


curatela nos crimes dolosos sujeitos à pena de reclusão cometidos contra
outrem igualmente titular do mesmo poder familiar, contra filho, filha ou outro
descendente ou contra tutelado ou curatelado.
REVISÃO DE CONTEÚDO
Princípio da insignificância

• É uma causa de exclusão da tipicidade material.


• Requisitos (STF e STJ):
• mínima ofensividade da conduta do agente;
• nenhuma periculosidade social da ação;
• reduzido grau de reprovabilidade do comportamento;
• inexpressividade da lesão jurídica provocada.
• Não incide em crimes praticados com violência ou grave ameaça a pessoa.
• Não incide no crime de moeda falsa.
Tentativa abandonada (art. 15 do CP)

Desistência voluntária O agente desiste voluntariamente de prosseguir


na execução do crime.

Arrependimento eficaz O agente toma uma providência para impedir a


produção do resultado.

Em ambos os casos, o sujeito somente responde pelos atos já praticados.


Erro de tipo acidental

- “Error in persona” (art. 20, § 3º, do CP)


Erro sobre a pessoa - O agente confunde a sua vítima com outra

- “Aberratio ictus” (art. 73 do CP)


Erro na execução - O agente erra a pontaria

Em ambos os casos devem ser levadas em conta as condições ou qualidades da pessoa


contra quem o agente queria praticar o crime.
Infrações penais que não admitem a tentativa

• Contravenções penais (art. 4º da LCP)

• Crimes culposos

• Crimes preterdolosos

• Crimes unissubsistentes

• Crimes omissivos próprios


Crime impossível

• Art. 17 do CP. Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do


meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o
crime.

• Súmula 145 do STF. Não há crime, quando a preparação do flagrante pela


polícia torna impossível a sua consumação.

• Súmula 567 do STJ. Sistema de vigilância realizado por monitoramento


eletrônico ou por existência de segurança no interior de estabelecimento
comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime de furto.
Prescrição

• Art. 115 do CP. São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o


criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na
data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

• Art. 119 do CP. No caso de concurso de crimes, a extinção da punibilidade


incidirá sobre a pena de cada um, isoladamente.
Homicídio qualificado-privilegiado

• Só é possível se a qualificadora for objetiva.

• Não é crime hediondo.


Feminicídio

• Não basta matar mulher para incidir a qualificadora.

• Art. 121, § 2º-A, do CP. Considera-se que há razões de condição de sexo feminino
quando o crime envolve:
I - violência doméstica e familiar;
II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Lesão corporal

• Art. 88 da Lei 9.099/95. Além das hipóteses do Código Penal e da legislação especial,
dependerá de representação a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves
e lesões culposas.

• Súmula 542 do STJ. A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de
violência doméstica contra a mulher é pública incondicionada.
Consumação nos crimes de furto e roubo

• Os Tribunais Superiores adotam a teoria da apprehensio ou amotio.

• Súmula 582 do STJ. Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem
mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em
seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo
prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada.
Furto qualificado pelo emprego de explosivo
(Lei 13.654/2018)

Art. 155, § 4º-A, do Código Penal


A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos
e multa, se houver emprego de explosivo ou de
artefato análogo que cause perigo comum.
Furto qualificado pela subtração de explosivo
(Lei 13.654/2018)

Art. 155, § 7º, do Código Penal


A pena é de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos
e multa, se a subtração for de substâncias
explosivas ou de acessórios que, conjunta ou
isoladamente, possibilitem sua fabricação,
montagem ou emprego.
Roubo e revogação da majorante do emprego de “arma”
(Lei 13.654/2018)

Art. 157, § 2º, I, do Código Penal


A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:
I – (revogado);
Roubo e inclusão da majorante de subtração de explosivo
(Lei 13.654/2018)

Art. 157, § 2º, VI, do Código Penal


A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade:
(...)
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de
acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem
sua fabricação, montagem ou emprego.
Roubo e inclusão das majorantes do § 2º-A
(Lei 13.654/2018)

Art. 157, § 2º-A, do Código Penal


A pena aumenta-se de 2/3 (dois terços):
I – se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma
de fogo;
II – se há destruição ou rompimento de obstáculo mediante o
emprego de explosivo ou de artefato análogo que cause
perigo comum.
Crimes de estupro e estupro de vulnerável

• Estupro (art. 213 do CP): praticado mediante violência ou grave ameaça à vítima.

• Estupro de vulnerável (art. 217-A do CP): praticado com ou sem violência/grave


ameaça à vítima.

• Ação penal: com o advento da Lei 13.718/2018, passou a ser sempre pública
incondicionada (art. 225 do CP).
Estupro de vulnerável e presunção absoluta de violência

• Súmula 593 do STJ: "O crime de estupro de vulnerável se configura


com a conjunção carnal ou prática de ato libidinoso com menor de 14
anos, sendo irrelevante eventual consentimento da vítima para a prática
do ato, sua experiência sexual anterior ou existência de relacionamento
amoroso com o agente".

• Art. 217-A, § 5º, do CP: "As penas previstas no caput e nos §§ 1º, 3º e
4º deste artigo aplicam-se independentemente do consentimento da
vítima ou do fato de ela ter mantido relações sexuais anteriormente ao
crime".
Crimes de concussão e corrupção passiva

• Concussão (art. 316 do CP): exigir vantagem indevida.

• Corrupção passiva (art. 317 do CP): solicitar, receber ou


aceitar promessa de vantagem indevida.

• Consumação (crimes formais).


Tráfico de drogas privilegiado

• Art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06. Nos delitos definidos no caput e no § 1º deste
artigo, as penas poderão ser reduzidas de um sexto a dois terços, vedada a
conversão em penas restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de
bons antecedentes, não se dedique às atividades criminosas nem integre
organização criminosa.

• Não é crime equiparado a hediondo.

• Progressão de regime na forma do art. 112 da LEP.


Progressão de regime (art. 112 da LEP)

A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime
menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da
pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do
estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão.

(...)

§ 3º - No caso de mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com
deficiência, os requisitos para progressão de regime são, cumulativamente: I - não ter cometido crime
com violência ou grave ameaça a pessoa; II - não ter cometido o crime contra seu filho ou dependente;
III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no regime anterior; IV - ser primária e ter bom
comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento; V - não ter integrado
organização criminosa.
Progressão de regime (art. 2º, § 2º, da Lei 8.072/90)

A progressão de regime, no caso dos condenados pelos crimes previstos


neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena,
se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente,
observado o disposto nos §§ 3º e 4º do art. 112 da Lei nº 7.210, de 11
de julho de 1984 (Lei de Execução Penal).
Progressão de regime (art. 2º, § 2º, da Lei 8.072/90)

Súmula 471 do STJ

Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos


antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no
art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a
progressão de regime prisional.
Prof. Alexandre Salim
DIREITO PENAL
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
Resolução de questões

TEMA: CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS


Questão 1

(Exame XXIX) Inconformado com o comportamento de seu vizinho, que insistia em


importunar sua filha de 15 anos, Mário resolve dar-lhe uma “lição” e desfere dois socos
no rosto do importunador, nesse momento com o escopo de nele causar diversas lesões.
Durante o ato, entendendo que o vizinho ainda não havia sofrido na mesma intensidade
do constrangimento de sua filha, decide matá-lo com uma barra de ferro, o que vem
efetivamente a acontecer. Descobertos os fatos, o Ministério Público oferece denúncia em
face de Mário, imputando-lhe a prática dos crimes de lesão corporal dolosa e homicídio,
em concurso material. Durante toda a instrução, Mário confirma os fatos descritos na
denúncia.
Resolução de questões

TEMA: CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS


Questão 1

(Exame XXIX) Considerando apenas as informações narradas e confirmada a veracidade


dos fatos expostos, o(a) advogado(a) de Mário, sob o ponto de vista técnico, deverá
buscar o reconhecimento de que Mário pode ser responsabilizado:
A) apenas pelo crime de homicídio, por força do princípio da consunção, tendo ocorrido a
chamada progressão criminosa.
B) apenas pelo crime de homicídio, por força do princípio da alternatividade, sendo
aplicada a regra do crime progressivo.
C) apenas pelo crime de homicídio, com base no princípio da especialidade.
D) pelos crimes de lesão corporal e homicídio, em concurso formal.
Resolução de questões

TEMA: CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS


Questão 1 – Gabarito comentado

A) GABARITO. Incide a progressão criminosa, instituto estudado dentro do princípio da consunção


ou absorção. Há uma mutação no dolo do agente, ou seja, ele decide praticar o crime mais grave
durante a execução do crime menos grave.
B) Errada. O princípio da alternatividade (resolve conflito de verbos nucleares nos tipos mistos
alternativos) não incide no caso apresentado.
C) Errada. O princípio da especialidade (lei especial afasta a aplicação de lei geral) não incide no
caso apresentado.
D) Errada. O concurso formal de crimes (art. 70 do CP) não incide no caso apresentado.
Resolução de questões

TEMA: EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO


Questão 2

(Exame XXIX) Em 05/10/2018, Lúcio, com o intuito de obter dinheiro para adquirir uma
moto em comemoração ao seu aniversário de 18 anos, que aconteceria em 09/10/2018,
sequestra Danilo, com a ajuda de um amigo ainda não identificado. No mesmo dia, a
dupla entra em contato com a família da vítima, exigindo o pagamento da quantia de R$
50.000,00 (cinquenta mil reais) para sua liberação. Duas semanas após a restrição da
liberdade da vítima, período durante o qual os autores permaneceram em constante
contato com a família da vítima exigindo o pagamento do resgate, a polícia encontrou o
local do cativeiro e conseguiu libertar Danilo, encaminhando, de imediato, Lúcio à
Delegacia. Em sede policial, Lúcio entra em contato com o advogado da família.
Resolução de questões
TEMA: EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO
Questão 2

(Exame XXIX) Considerando os fatos narrados, o(a) advogado(a) de Lúcio, em entrevista


pessoal e reservada, deverá esclarecer que sua conduta:
A) não permite que seja oferecida denúncia pelo Ministério Público, pois o Código Penal adota
a Teoria da Ação para definição do tempo do crime, sendo Lúcio inimputável para fins penais.
B) não permite que seja oferecida denúncia pelo órgão ministerial, pois o Código Penal adota a
Teoria do Resultado para definir o tempo do crime, e, sendo este de natureza formal, sua
consumação se deu em 05/10/2018.
C) configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na condição de
imputável, pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificado na forma consumada.
D) configura fato típico, ilícito e culpável, podendo Lúcio ser responsabilizado, na condição de
imputável, pelo crime de extorsão mediante sequestro qualificado na forma tentada, já que o
crime não se consumou por circunstâncias alheias à sua vontade, pois não houve obtenção da
vantagem indevida.
Resolução de questões

TEMA: EXTORSÃO MEDIANTE SEQUESTRO


Questão 2 – Gabarito comentado

A) Errada. Pode ser oferecida denúncia, pois Lúcio é imputável para fins penais.
B) Errada. O MP pode oferecer denúncia. Ademais, para definir tempo do crime, o CP adota a
teoria da atividade (art. 4º).
C) GABARITO. Lúcio é imputável e o crime de extorsão mediante sequestro se consumou. Aplica-
se a inteligência da Súmula 711 do STF.
D) Errada. O crime não restou tentado, mas consumado. Trata-se de delito formal, razão pela qual
a obtenção da vantagem indevida não é necessária para a consumação.
Resolução de questões
TEMA: CONCAUSAS
Questão 3

(Exame XXIX) Após discussão em uma casa noturna, Jonas, com a intenção de causar
lesão, aplicou um golpe de arte marcial em Leonardo, causando fratura em seu braço.
Leonardo, então, foi encaminhado ao hospital, onde constatou-se a desnecessidade de
intervenção cirúrgica e optou-se por um tratamento mais conservador com analgésicos
para dor, o que permitiria que ele retornasse às suas atividades normais em 15 dias. A
equipe médica, sem observar os devidos cuidados exigidos, ministrou o remédio a
Leonardo sem observar que era composto por substância à qual o paciente informara ser
alérgico em sua ficha de internação. Em razão da medicação aplicada, Leonardo sofreu
choque anafilático, evoluindo a óbito, conforme demonstrado em seu laudo de exame
cadavérico. Recebidos os autos do inquérito, o Ministério Público ofereceu denúncia em
face de Jonas, imputando-lhe o crime de homicídio doloso.
TEMA: CONCAUSAS Resolução de questões

Questão 3

(Exame XXIX) Diante dos fatos acima narrados e considerando o estudo da teoria da
equivalência, o(a) advogado(a) de Jonas deverá alegar que a morte de Leonardo
decorreu de causa superveniente:
A) absolutamente independente, devendo ocorrer desclassificação para que Jonas
responda pelo crime de lesão corporal seguida de morte.
B) relativamente independente, devendo ocorrer desclassificação para o crime de lesão
corporal seguida de morte, já que a morte teve relação com sua conduta inicial.
C) relativamente independente, que, por si só, causou o resultado, devendo haver
desclassificação para o crime de homicídio culposo.
D) relativamente independente, que, por si só, produziu o resultado, devendo haver
desclassificação para o crime de lesão corporal, não podendo ser imputado o resultado
morte.
Resolução de questões
TEMA: CONCAUSAS

Questão 3 – Gabarito comentado

A) Errada. Causa absolutamente independente é aquela que não se origina da conduta do agente
(a conduta do agente não possui relação com o resultado).
B) Errada. Trata-se de causa relativamente independente (aquela que se origina da conduta do
agente). No entanto, Jonas não responde pela morte da vítima.
C) Errada. Trata-se de causa relativamente independente, mas Jonas não responderá por
homicídio culposo.
D) GABARITO. Jonas responde por lesão corporal, não lhe sendo possível imputar o resultado
morte. Incide o art. 13, § 1º, do CP: “A superveniência de causa relativamente independente
exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto,
imputam-se a quem os praticou”.
Resolução de questões
TEMA: CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA
Questão 4

(Exame XXIX) Sandra, mãe de Enrico, de 4 anos de idade, fruto de relacionamento


anterior, namorava Fábio. Após conturbado término do relacionamento, cujas discussões
tinham como principal motivo a criança e a relação de Sandra com o ex-companheiro,
Fábio comparece à residência de Sandra, enquanto esta trabalhava, para buscar seus
pertences. Na ocasião, ele encontrou Enrico e uma irmã de Sandra, que cuidava da
criança. Com raiva pelo término da relação, Fábio, aproveitando-se da distração da tia,
conversa com a criança sobre como seria legal voar do 8º andar apenas com uma
pequena toalha funcionando como paraquedas. Diante do incentivo de Fábio, Enrico pula
da varanda do apartamento com a toalha e vem a sofrer lesões corporais de natureza
grave, já que cai em cima de uma árvore. Descobertos os fatos, a família de Fábio
procura advogado para esclarecimentos sobre as consequências jurídicas do ato.
Resolução de questões

TEMA: CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA

Questão 4

(Exame XXIX) Considerando as informações narradas, sob o ponto de vista técnico,


deverá o advogado esclarecer que a conduta de Fábio configura:
A) conduta atípica, já que não houve resultado de morte a partir da instigação ao suicídio.
B) crime de instigação ao suicídio consumado, com pena inferior àquela prevista para
quando há efetiva morte.
C) crime de instigação ao suicídio na modalidade tentada.
D) crime de homicídio na modalidade tentada.
Resolução de questões

TEMA: CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA

Questão 4 – Gabarito comentado

A) Errada. A conduta de Fábio é típica.


B) Errada. Fábio não praticou o crime de instigação ao suicídio, mas homicídio tentado.
C) Errada. Fábio não praticou o crime de instigação ao suicídio, mas homicídio tentado.
D) GABARITO. Como se trata de vítima criança, Fábio praticou homicídio tentado.
Resolução de questões
TEMA: TENTATIVA ABANDONADA
Questão 5

(Exame XXIX) Durante a madrugada, Lucas ingressou em uma residência e subtraiu um


computador. Quando se preparava para sair da residência, ainda dentro da casa, foi
surpreendido pela chegada do proprietário. Assustado, ele o empurrou e conseguiu fugir
com a coisa subtraída. Na manhã seguinte, arrependeu-se e resolveu devolver a coisa
subtraída ao legítimo dono, o que efetivamente veio a ocorrer. O proprietário, revoltado
com a conduta anterior de Lucas, compareceu em sede policial e narrou o ocorrido.
Intimado pelo Delegado para comparecer em sede policial, Lucas, preocupado com uma
possível responsabilização penal, procura o advogado da família e solicita
esclarecimentos sobre a sua situação jurídica, reiterando que já no dia seguinte devolvera
o bem subtraído.
Resolução de questões
TEMA: TENTATIVA ABANDONADA
Questão 5

(Exame XXIX) Na ocasião da assistência jurídica, o(a) advogado(a) deverá informar a


Lucas que poderá ser reconhecido(a):
A) a desistência voluntária, havendo exclusão da tipicidade de sua conduta.
B) o arrependimento eficaz, respondendo o agente apenas pelos atos até então
praticados.
C) o arrependimento posterior, não sendo afastada a tipicidade da conduta, mas gerando
aplicação de causa de diminuição de pena.
D) a atenuante da reparação do dano, apenas, não sendo, porém, afastada a tipicidade
da conduta.
Resolução de questões

TEMA: TENTATIVA ABANDONADA

Questão 5 – Gabarito comentado

A) Errada. Não há desistência voluntária, pois o crime praticado por Lucas se


consumou.
B) Errada. Não há arrependimento eficaz, pois o crime praticado por Lucas se
consumou.
C) Errada. O instituto do arrependimento posterior (art. 16 do CP) somente incide em
crimes praticados sem violência ou grave ameaça a pessoa.
D) GABARITO. Lucas praticou fato típico, ilícito e culpável, mas poderá ser beneficiado
com a atenuante da reparação do dano (art. 65, III, b, do CP).

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