Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da _ª
Salienta-se que Patrick não queria matar Lauro
Vara Criminal da Comarca de Juiz de Fora- Estado
de Minas Gerais
Processo nº xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
PATRICK , já qualificado nos autos do processo
criminal em epígrafe, o qual lhe move a Justiça
Pública, vem, respeitosamente, à presença de
Vossa Excelência, por seu procurador de
devidamente qualificado apresentar
2.1RESPOSTA À ACUSAÇÃO
Com fundamento nos art. 396 e 396 A, ambos do
CPP pelas razoes de fato e de direito a seguir
expostas
. OAB Nº—UF
I - DOS FAToS
II - DO DIREITO
II. Ipreliminar de nulidade de citação -
Nulidade pelo art 377, inc I CPP, o art 362 do cpp
forma de intimação
Pede reconhecimento
2.2- Da nulidade da Peça acusatória
Ora, conforme aludimos, por absoluta ineficácia do
meio, o acusado não conseguiu êxito no intento
delituoso, pois a arma de fogo dele era incapaz de
efetuar disparos, como assim foi constatado no
laudo pericial.
1.Assim sendo, mesmo que Patrick buscasse
causar, em Lauro, lesão corporal grave, capaz de
debilitá-lo permanentemente, o bem jurídico
tutelado (a vida), não seria colocado em risco, haja
vista que embora o acusado tivesse agido com dolo
na prática do crime, este não se consuma por
forças alheias à sua vontade , aplicando-se no
caso, em tela, o instituto do crime impossível, nos
termos do art. 17, do CP.
Logo, a respeitável denúncia não deve prosperar
Crime Impossivel
Trata de crime impossivel , portanto não ha crime
senão vejamos
Fato Art 129 p 1 III CP
Direito Art 17 CP – não pune tentativa
Pede Absolvisão sumaria Art 397 III
2.2- Do mérito:
Superada tal questão, o acusado se reserva no
direito de discutir a questão meritória em momento
oportuno, durante a instrução criminal bem como
nas alegações finais.
Todavia, não há que se falar em cometimento de
infração penal a ponto de se justificar a intervenção
do direito penal, pois o acusado agiu sob o pálio de
uma excludente de ilicitude, em que o fato
evidentemente não constitui ilícito penal.
Outrossim, Patrick agiu com a intenção de ofender
a integridade física de Lauro, utilizando-se dos
meios moderados e necessários para repelir a
injusta e atual agressão sofrida por sua sobrinha.
Ademais, o acusado encontrava-se imobilizado na
perna e no braço, impedindo que ele entrasse em
luta corporal com Lauro, sem utilizar outro meio que
não a arma de fogo.
.
TRANSAÇÃO PENAL 
apenas lesioná-lo, para resguardar a integridade
física de Natália, protegendo direito de terceiro, já
que Lauro a agredia de maneira relevante e
exagerada por causa de ciúmes doentio.
III - DOS PEDIDOS:
- Reconhecimento da preliminar de nulidade de
citação , Art 564, III E CPP
Absolvisão sumaria do reu em virtude de crime
impossivel , Art 397 III do CPP
Subsidiariamente a absolvisão do reu em razão
de causa de excludente de ilicitude, art 397 II
-Testemunha – endereço
Nestes termos,A defesa pede e espera
deferimento.Local, data.Nome do Advogado
Existe previsão de recurso para questionar a
decisão homologatória de transação penal?
Justifique.
A) Sim, de acordo com o Art. 76, § 5o, da Lei no
9.099/95, da decisão que homologa a transação
penal caberá recurso de apelação, nos termos do
Art. 82 do mesmo diploma legal. Diferente do que
ocorre com a sentença que homologa
composição civil dos danos, que é irrecorrível,
conforme Art. 74 da Lei no 9.099/95, a sentença
que homologa a transação penal pode ser
questionada por meio de recurso.
Existe argumento para questionar o oferecimento
de transação penal ao autor do fato? Justifique.
esclarecer que existe argumento para questionar
a proposta de transação penal oferecida pelo
Ministério Público. Com base na Folha de
Antecedentes Criminais do autor do fato, ele é,
tecnicamente, primário. Ademais, o benefício da
transação penal anterior foi oferecido, cumprido e
extinto há mais de 05 anos, de modo que não
haveria impedimento, com base no Art. 76 da Lei
no 9.099/95. O Art. 291 do CTB (Lei no 9.503/97),
a princípio permite que sejam aplicados os
institutos da composição dos danos civis,
transação penal e exigência de representação da
vítima nos crimes de lesão corporal culposa
praticadas na condução de veículo automotor.
Ocorre que o próprio Art. 291, § 1o, inciso III, do
CTB, prevê que não serão aplicáveis tais
institutos despenalizadores quando o crime for
praticado por agente que esteja transitando em
velocidade acima da máxima permitida para a via
em 50 km/h. No caso, a velocidade máxima da
via era de 50
km/h e Lauro conduzia seu automóvel a 120km/h,
afastando a possibilidade de oferecimento de
proposta de
transação penal.
Não será considerado suficiente pela Banca
apenas a afirmativa de que a pena máxima
prevista para o delito
supera 02 anos, tendo em vista que, mesmo com
essa pena, se não constatadas as situações dos
incisos I, II ou III
do Art. 291, § 1o, do CTB, a proposta seria
possível.
Prevista no artigo 76 da Lei 9.099/95 (Lei dos
Juizados Especiais).
Acordo firmado entre MP e acusado para
antecipar a aplicação de pena (multa ou restrição
de direitos) e o processo ser arquivado.
Cabimento – acusações de crimes com pena de
até 2 anos.
O réu não admite culpa e continua primário e sem
antecedentes criminais. Não há condenação
Requisitos - ser primário, ter bons antecedentes,
possuir boa conduta na sociedade.
Momento – geralmente, na audiência preliminar,
antes do oferecimento da denúncia.
Cumpriu a pena, o processo é extinto.
Não se aplica na hipótese de delitos sujeitos ao
rito da Lei Maria da Penha.
HIPÓTESES DE ABSOLVIÇÃOA
Absolvido sumariamente da acusação com
fundamento no artigo 397, incisos I a IV do CPP;
(início da ação penal - no momento a
resposta acusação Art.396 – A
Absolvição sumária do artigo 415 inc, I a
IV, na hipótese de processos de
competência do Tribunal do Júri  - (deve
ser feito nas Alegações Finais quando se
tratar dos crimes que seguem o rito do
Tribunal do Júri (406 a 497) do CPP. 
 e a do artigo 386, Ia VII do Código de
Processo Penal.
PROVA TESTEMUNHAL
artigos 202 a 225 do nosso Código de
Processo Penal.
CARACTERÍSTICAS:
Oralidade: art. 204 CPP. 
Objetividade: A testemunha deve se ater
aos fatos, sem expor opiniões pessoais ou realizar
qualquer juízo de valor. Há exceção quando o
juízo de valor é necessário para reprodução dos
fatos.
Judicialidade:  A prova testemunhal é somente
aquela produzida em juízo.
Retrospetividade: O testemunho prestado versa
sobre fatos passados, e não futuros.
Individualidade: As testemunhas são inquiridas
separadamente. Em outras palavras, o juiz faz a
oitiva das testemunhas separadamente, fazendo
as perguntas e escutando seus depoimentos.
Imediação: A testemunha deve dizer aquilo que
entendeu imediatamente através dos sentidos.
DIREITOS E DEVERES DAS TESTEMUNHAS -
ART. 206 CPP
A prova testemunhal só será considerada se
recolhida com a garantia do depoimento oral,
durante a audiência e com a presença do juiz e de
todos envolvidos durante o processo.