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Plano

de Aula: Processo nos Tribunais. Disposições gerais.


Ordem dos processos nos Tribunais. (art. 929 e seguintes; artigos
102, 105, 108 e 109 da CRFB). Introdução sobre a ordem de
acesso ao processo no Tribunal: Ação de competência originária
dos tribunais, recursos,
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos


Tribunais. (art. 929 e seguintes; artigos 102, 105, 108 e 109 da CRFB).
Introdução sobre a ordem de acesso ao processo no Tribunal: Ação de
competência originária dos tribunais, recursos,

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Processo nos Tribunais. Disposições gerais. Ordem dos processos nos


Tribunais. (art. 929 e seguintes; artigos 102, 105, 108 e 109 da CRFB).
Introdução sobre a ordem de acesso ao processo no Tribunal: Ação de
competência originária dos tribunais, recursos, remessa necessária e
incidentes.

Objetivos

- Compreender a dinâmica dos processos nos Tribunais.

- Entender a diferença entre competência originária e recursal.

- Estudar as atribuições do relator e do colegiado juiz natural dos recursos.

Estrutura do Conteúdo


1. Competência originária e recursal dos Tribunais

2. A função do relator e as decisões monocráticas

3. Procedimento nos Tribunais

4. Julgamento de recursos interpostos em processos eletrônicos

Aplicação Prática Teórica

1) A data da sessão de julgamento da apelação interposta por Manoel Carlos


foi devidamente publicada no Diário Oficial. Diante do alto número de recursos
pautados para serem julgados, o julgamento da apelação de Manoel foi
transferida para sessão do dia seguinte. Após o julgamento desfavorável do
respectivo recurso, o advogado de Manoel requereu a nulidade do julgamento
vez que não foi intimado e que o recurso não poderia ter sido julgado no dia
posterior à data previamente designada. Assiste razão ao patrono de Manoel?

Questões objetivas:

2) Incumbe ao relator, exceto:

a) negar provimento a recurso que for contrário a súmula do Supremo Tribunal


Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal.

b) não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha


impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida.

c) dirigir e ordenar o processo no tribunal, inclusive em relação à produção de


prova, bem como, quando for o caso, homologar autocomposição das partes.

d) decidir o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, quando


este for instaurado em sede de primeiro grau de jurisdição.

3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime


deverá o Presidente do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:

a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de


embargos de infringentes;

b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência


pelos Supremo Tribunal Federal;

c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no


julgamento do recurso;

d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.

Avaliação
Plano de Aula: Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais,
conceitos e princípios. Classificação dos recursos. Recurso
adesivo.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios.


Classificação dos recursos. Recurso adesivo.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Teoria Geral dos Recursos: Disposições Gerais, conceitos e princípios.


Classificação dos recursos. Recurso adesivo.

Objetivos

- Compreender a teoria geral dos recursos e sua aplicação na análise dos


recursos em espécie.

- Analisar o conceito de recurso e os princípios inerentes ao sistema recursal.

- Conhecer a classificação dos recursos.

- Estudar o Recurso adesivo e suas hipóteses de cabimento.

Estrutura do Conteúdo

1. Conceito de recurso

2. Princípios Recursais

3. Classificação dos Recursos

4. Recurso Adesivo
Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) João ingressou com uma ação de reintegração de posse em face de


Valdomiro visando obter a retomada de seu imóvel como também a indenização
por perdas e danos. A pretensão foi acolhida em parte pelo juízo tão somente
para determinar a reintegração do autor na posse do imóvel. O autor interpõe
recurso de apelação para o respectivo Tribunal de Justiça visando obter a
indenização por perdas e danos, o que foi negado pela Câmara que apreciou o
recurso. O recorrente, diante da omissão do colegiado acerca de pontos
relevantes abordados no recurso, apresenta pedido de reconsideração no
prazo de 15 dias, que foi rejeitado imediatamente pelo relator. Diante do caso
indaga-se:

a) O pedido de reconsideração possui natureza recursal?

b) Poderia o relator aplicar o princípio da fungibilidade recursal nesse caso?

Questões objetivas:

2) São princípios fundamentos dos recursos previstos no Código de Processo


Civil (Promotor de Justiça/SP-2006):

a) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a infungibilidade


e a garantia do reformatio in peius.

b) o duplo grau de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a singularidade,


a fungibilidade e a proibição do reformatio in peius.

c) o duplo grau necessário de jurisdição, a taxatividade, a singularidade, a


fungibilidade e a garantia do reformatio in peius.

d) o duplo grau necessário de jurisdição, a ausência de taxatividade, a


singularidade, a infungibilidade e a garantia do reformatio in peius.

e) o duplo grau de jurisdição, a ausência de taxatividade, a singularidade, a


infungibilidade e a proibição do reformatio in peius.

3) Considerando o que dispõe o CPC a respeito de recursos, assinale a opção


correta (OAB Nacional – 2009/1).

a) Havendo sucumbência recíproca e sendo proposta apelação por uma parte,


será cabível a interposição de recurso adesivo pela outra parte.

b) A procuração geral para o foro, conferida por instrumento público, habilita o


advogado a desistir do recurso.

c) O MP tem legitimidade para recorrer somente no processo em que é parte.


d) A desistência do recurso interposto pelo recorrente depende da
concordância do recorrido.
Plano de Aula: Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de
admissibilidade. Efeitos dos recursos.
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Título

Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Teoria Geral dos Recursos. Requisitos de admissibilidade. Efeitos dos recursos.

Objetivos

- Compreender a teoria geral dos recursos e sua aplicação na análise dos


recursos em espécie.

- Entender os requisitos de admissibilidade dos recursos.

- Analisar os efeitos recursais.

- Compreender a função amicus curiae no âmbito recursal.

Estrutura do Conteúdo

1. Requisitos de admissibilidade dos recursos

2. Juízo de admissibilidade dos recursos

3. Efeitos dos recursos

4. Atuação do amicus curiae no sistema recursal


Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Marcos Antônio ingressou com uma ação declaratória em face do plano de


saúde Vida Saudável, responsável por atender importante parcela da
população brasileira, visando obter reconhecimento da abusividade de
determinada cláusula que impede o tratamento de pacientes com doenças
infectocontagiosas. Diante da repercussão social do julgado, a associação de
portadores de HIV solicitou seu ingresso como amicus curiae, o que foi
prontamente autorizado pelo juiz da causa. Diante do caso indaga-se:

a) Poderá a associação atuar como se parte fosse?

Questões objetivas:

2) Indique, dentre as alternativas abaixo, o requisito extrínseco de


admissibilidade dos recurso em geral (Promotor de Justiça/ MG – 2005):

a) cabimento.

b) legitimação para recorrer.

c) interesse para recorrer.

d) inexistência de fato impeditivo ou extintivo do poder de recorrer.

3) De acordo com o Código de Processo Civil, assinale a alternativa correta (Juiz


de Direito – SC – 2009):

a) A insuficiência no valor do preparo implicará deserção independentemente


de intimação;

b) Cabe agravo na forma retida da decisão que não admite apelação;

c) Das decisões interlocutórias proferidas na audiência de instrução e


julgamento caberá agravo imediatamente, na forma retida ou por instrumento
no prazo de dez dias, quando se tratar de decisão suscetível de causar lesão
grave ou de difícil reparação;

d) O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem anuência do recorrido, desistir


do recurso;

e) Decisão além ou fora do pedido é passível de interposição de embargos de


declaração apenas quando resultar contradição.
Plano de Aula: Recursos em Espécie. Apelação.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Recursos em Espécie. Apelação.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Recursos em Espécie. Apelação.

Objetivos

- Estudar a apelação e seu campo de abrangência como recurso contra


decisões interlocutórias e sentença.

- Compreender os requisitos de admissibilidade e os efeitos específicos da


apelação.

- Entender o procedimento recursal para julgamento do recurso de apelação.

Estrutura do Conteúdo

1. Hipóteses de cabimento do recurso de apelação

2. Requisitos formais da apelação

3. Estrutura da apelação na hipótese de impugnação de decisões


interlocutórias

4. Hipóteses de aplicação da teoria da causa madura em sede de apelação

5. Questões novas arguidas nas razões de apelação.

6. Procedimento.
Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Carlos ingressou com uma ação indenizatória em face da Construtora JSP


com o objetivo de obter indenização pela demora na entrega de seu imóvel.
Após a citação, constatou-se que a construtora encerrou suas atividades
irregularmente, o que motivou o autor a requerer a desconsideração da
personalidade jurídica, que foi indeferido de plano pelo juiz. Terminada a
instrução, o juiz condenou a construtora a indenizar ao autor no valor de
R$10.000,00, devidamente atualizado e com juros legais. Irresignado com a
sentença o autor interpôs recurso de apelação visando reformar a decisão
interlocutória que indeferiu a desconsideração da personalidade como
também aumentar o valor fixado a título de indenização. Diante do caso
indaga-se:

a) A apelação de Carlos foi formulada adequadamente?

b) O juiz sentenciante poderá inadmitir o recurso de Carlos?

Questões objetivas:

2) O recurso de apelação será recebido somente no efeito devolutivo quando


interposto conta sentença que julgar ação (Promotor de Justiça – RO – 2006):

a) de manutenção de posse ou interdito proibitório referentes a posse nova;

b) condenatória de prestação alimentícia;

c) de reparação de danos causados em acidente de veículos processada pelo


rito sumário;

d) de reparação de danos morais, sem repercussão patrimonial,


fundamentada no Código de Defesa do Consumidor;

e) não confirmando os efeitos da tutela.

3) É correto afirmar que o recurso de apelação comporta juízo de retratação


nas seguintes hipóteses (XLIV Concurso para ingresso da Magistratura do TJ/RJ)
:

a) excepcionalmente, nos casos em que há deferimento de tutela de urgência,


seja antecipada ou cautelar.

b) em regra, nas hipóteses do art. 520 do CPC, em que não há recebimento no


efeito suspensivo.

c) excepcionalmente, nos casos de julgamento liminar de improcedência e nos


de indeferimento da inicial.

d) em regra, em todas as ações de conhecimento, seja o procedimento


ordinário ou sumário, cautelar ou execução.
Plano de Aula: Recursos em Espécie. Agravo de Instrumento.
Agravo interno.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Recursos em Espécie. Agravo de Instrumento. Agravo interno.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Recursos em Espécie. Agravo de Instrumento. Agravo interno.

Objetivos

- Estudar o recurso de agravo de instrumento e sua importância no controle


das decisões interlocutórias.

- Analisar as hipóteses de cabimento do agravo de instrumento.

- Analisar os efeitos do recurso de agravo.

- Entender as hipóteses de cabimento do agravo interno.

Estrutura do Conteúdo

1. Requisitos de admissibilidade do agravo de instrumento.

2. Hipóteses de cabimento.

3. Agravo de instrumento contra decisões com conteúdo de sentença.

4. Procedimento.
5. Agravo interno.

Aplicação Prática Teórica

1)Rafael e José impetraram Mandado de Segurança em face do Município


visando obter a reintegração na Guarda Municipal, considerando que foram
exonerados arbitrariamente por abuso de poder da municipalidade. O juiz
excluiu José sob o fundamento de que, na hipótese, não cabe litisconsórcio.
José interpôs agravo de instrumento que, após a devida distribuição, foi
inadmitido sob o fundamento de que contra a referida decisão o recurso
cabível é a apelação. Agiu adequadamente o Relator?

Questões objetivas:

2) Da decisão que julgar a liquidação de sentença caberá (MPE-SP - 2011 -


MPE-SP - Promotor de Justiça):

a) embargos do devedor, seguro o juízo.

b) recurso de apelação.

c) recurso especial.

d) objeção de pré-executividade.

e) recurso de agravo de instrumento.

3) Em um processo que observa o rito comum ordinário, o juiz profere decisão


interlocutória contrária aos interesses do réu. É certo que, se a decisão em
questão não for rapidamente apreciada e revertida, sofrerá a parte dano
grave, de difícil ou impossível reparação. Assim sendo, o advogado do réu
prepara o recurso de agravo de instrumento, cuja petição de interposição
contém a exposição dos fundamentos de fato e de direito, as razões do pedido
de reforma da decisão agravada, além do nome e endereço dos advogados
que atuam no processo. A petição está, ainda, instruída com todas as peças
obrigatórias que irão formar o instrumento do agravo. Contudo, o agravante
deixou de requerer a juntada, no prazo legal, aos autos do processo, de cópia
da petição do agravo de instrumento e do comprovante de sua interposição,
assim como a relação dos documentos que instruíram o recurso, fato que foi
arguido e provado pelo agravado.
Com base no relatado acima, assinale a alternativa correta a respeito da
consequência processual decorrente ( FGV - 2011 - OAB - Exame de Ordem
Unificado - III - Primeira Fase).

a) Haverá prosseguimento normal do recurso, pois tal juntada caracteriza mera


faculdade do agravante.

b) Não será admitido o agravo de instrumento.

c) O agravo de instrumento será julgado pelo tribunal, inviabilizando-se,


apenas, o exercício do juízo de retratação pelo magistrado.
d) Estará caracterizada a litigância de má-fé, por força de prática de ato
processual manifestamente protelatório, devendo a parte agravante ser
sancionada, e o feito, extinto sem resolução do mérito.


Plano de Aula: Recursos em Espécie. Embargos de Declaração.
Recurso Ordinário Constitucional.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Recursos em Espécie. Embargos de Declaração. Recurso Ordinário


Constitucional.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Recursos em Espécie. Embargos de Declaração. Recurso Ordinário


Constitucional.

Objetivos

- Compreender a função integradora dos embargos de declaração.

- Estudar as hipóteses de cabimento dos embargos de declaração.

- Entender o procedimento diferido dos embargos de declaração.

- Analisar as hipóteses de cabimento do recurso ordinário constitucional.

Estrutura do Conteúdo

1. Embargos de Declaração – Natureza e abrangência

2. Embargos de Declaração com efeito modificativo

3. Hipóteses de cabimento e efeitos

4. Tratamento da multa por embargos protelatórios no CPC


5. Recurso Ordinário Constitucional

6. Cabimento

Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Marcia ingressou com uma ação de revisão de cláusulas contratuais em


face da Editora Encanto no I Juizado Especial da Comarca de Salvador. Após a
realização da audiência de instrução e julgamento o juiz proferiu sentença
julgando procedente o pedido da autora. A ré opôs embargos de declaração,
sob o argumento de que houve erro material e omissão no julgado, no prazo
legal, sendo este rejeitado pelo julgador. Após a publicação da decisão que
julgou os embargos a empresa embargante interpôs recurso inominado no
prazo de 10 dias. O recurso foi inadmitido pelo juiz por intempestividade,
considerando a regra disposta no art. 50 da Lei nº 9.099/95. Agiu
adequadamente o juiz?

Questões objetivas:

2) Sobre os embargos de declaração, é INCORRETO afirmar que (Técnico


Judiciário do TJ/RJ – Prova 1 – Concurso 2014):

a) têm por finalidade primordial o aclaramento ou a integração da decisão


judicial.

b) devem ser interpostos no prazo de cinco dias.

c) suspendem o prazo para a interposição de outro recurso, por qualquer das


partes.

d) podem dar azo à aplicação de multa, caso o órgão jurisdicional os


reconheça como manifestamente protelatórios.

e) não estão sujeitos a preparo.

3) O TRF da 2a Região denegou a ordem de segurança pleiteada em processo


de sua competência originária. Nesse caso, qual seria o recurso cabível contra
tal decisão?

a) Recurso Extraordinário ao STF, se a decisão contrariar dispositivo


constitucional.

b) Recurso Especial ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.

c) Recurso Ordinário ao STJ, se a decisão contrariar lei federal.

d) Recurso Ordinário ao STF, independentemente do conteúdo da decisão.

e) Recurso Ordinário ao STJ, independentemente do conteúdo da decisão.


Plano de Aula: Recursos excepcionais. Recurso Especial e
Recurso Extraordinário.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Recursos excepcionais. Recurso Especial e Recurso Extraordinário ( Lei n.


13.256/16).

Objetivos

- Compreender a função uniformizadora dos recursos excepcionais.

- Entender os requisitos de admissibilidade específicos dos recursos


excepcionais.

- Analisar o conceito de pré-questionamento.

- Estudar a repercussão geral e o pré-questionamento como forma de


objetivação dos recursos excepcionais.

- Compreender a importância dos recursos excepcionais como método de


formação dos precedentes judiciais

Estrutura do Conteúdo

1. Cabimento específico dos recursos excepcionais


2. Requisitos de admissibilidade dos recursos excepcionais

3. Pré-questionamento

4. Repercussão Geral

5. Juízo de admissibilidade dos recursos excepcionais

6. Recurso Especial

7. Recurso Extraordinário

8. Alterações implementadas pela Lei n. 13.256/16.

Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Determinado Tribunal Regional Federal confirmou a sentença proferida por


juízo federal no sentido de negar a equiparação de soldos entre militares das
forças armadas. Inconformado, o recorrente interpôs recurso extraordinário,
que foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal. O Ministro Relator entendeu
que a violação ao texto constitucional era reflexa, por necessitar de revisão de
lei federal, e inadmitiu o recurso extraordinário. Agiu adequadamente o
relator?

Questões objetivas:

2) Em sede de recurso extraordinário, a questão constitucional nele versada


deverá oferecer repercussão geral sob pena de (OAB/SP – 2007)

a) não ser provido pelo STJ.

b) não ser provido perante o juízo a quo.

c) não ser conhecido pelo juízo ad quem.

d) não ser provido pelo juízo ad quem.

3) Em relação ao recurso extraordinário, a decisão do Supremo Tribunal


Federal que não admite a repercussão geral é (OAB/RS – 2007)

a) irrecorrível.

b) passível de embargos infringentes.

c) passível de reclamação.

d) agravável.
Plano de Aula: Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos.
Julgamento por amostragem. Embargos de Divergência.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem.


Embargos de Divergência.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Recursos excepcionais. Recursos Repetitivos. Julgamento por amostragem.


Embargos de Divergência. (Lei n. 13.256/16).

Objetivos

- Compreender a metodologia do julgamento dos recursos excepcionais


repetitivos.

- Analisar o Procedimento para julgamento dos recursos repetitivos.

- Compreender a metodologia do julgamento por amostragem.

- Estudar as hipóteses de cabimento dos embargos de divergência.

Estrutura do Conteúdo


1. Procedimento do julgamento de recursos repetitivos

2. Suspensão dos recursos afetados pelo julgamento dos recursos


excepcionais repetitivos

3. Julgamento por amostragem.


5. Embargos de divergência.

6. Alterações previstas na Lei n. 13.256/16.

Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Diante da multiplicidade de recursos especiais com fundamento em idêntica


questão de direito em face da União, o Presidente do Tribunal Regional Federal
da 4ª Região (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) selecionou dois
recursos representativos da controvérsia e encaminhou para o Superior
Tribunal de Justiça para o julgamento repetitivo. O relator no STJ determinou a
suspensão de todos os processos afetados pendentes em tramitação no
território nacional. Diante dessa circunstância indaga-se

a) Em relação aos processos suspensos em todo território nacional, é possível


a desistência da ação? Em que fase processual?

b) Caso a parte identifique que a controvérsia estabelecida no julgamento


repetitivo diverge da controvérsia existente em seu processo, como deverá
proceder?

Questões objetivas:

2) Cabe o recurso de Embargos de Divergência o acórdão de órgão fracionário


que:

I. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de


qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e
paradigma, relativos ao jízo de admissibilidade.

II. Em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de


qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e
paradigma, de mérito.

III. Nos processos de competência originária, divergir do julgamento de


qualquer outro órgão do mesmo tribunal.

a) Apenas o item II está correto.

b) Os itens I e II estão corretos.

c) Apenas o item III está correto.

d) Os itens II e III estão corretos.

e) Apenas o item I está correto.

3) Está incorreta a seguinte assertiva:

a) No recurso de Embargos de Divergência, será observado o procedimento


estabelecido no regimento interno do respectivo tribunal superior.
b) Cabe o recurso de Embargos de Divergência quando o acórdão paradigma
for da mesma turma que proferiu a decisão embargada, desde que sua
composição tenha sofrido alteração em mais da metade de seus membros.

c) Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal


recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo
quando fundada na aplicação de entendimento firmado em regime de
repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos.

d) O prazo para interpor Embargos de Divergência é de 05 dias.


Plano de Aula: Incidente de Assunção de competência. Incidente
de Arguição de Inconstitucionalidade. Incidente de Resolução de
Demandas Repetitivas.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de


Inconstitucionalidade. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

Tema

Incidente de Assunção de competência. Incidente de Arguição de


Inconstitucionalidade. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.

Objetivos

- Analisar o incidente de assunção de competência.

- Compreender o incidente de arguição de inconstitucionalidade e sua


importância como forma de controle difuso da constitucionalidade.

- Compreender o Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas e sua


importância para solução de demandas de massa.

Estrutura do Conteúdo

Incidente de Assunção de Competência.


Incidente de arguição no de inconstitucionalidade e seu procedimento.

Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas.

Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Antônio Silva, funcionário público, ajuizou ação em face do


município de Jacarezinho, alegando que o Plano de Cargos e Salários de sua
categoria profissional, estabelece como critério de progressão, níveis de
escolaridade diferenciados e isso violaria o princípio da isonomia e o artigo 39,
§1° da CRFB, eis que para o exercício do cargo exige-se apenas nível médio.
Diante dos fatos, requereu seu reenquadramento na forma da Lei Municipal n.
388/2011, realizando de forma imediata a majoração de seu salário-base. O
magistrado em sentença julgou procedente o pedido de Antônio.
Inconformado, o ente público recorreu alegando, dentre outros motivos, que
os requisitos estabelecidos na lei municipal são constitucionalmente válidos. O
órgão colegiado, por unanimidade, acordou em suscitar o incidente processual
cabível. Indaga-se: Qual incidente processual enquadra-se na hipótese?
Explique e fundamente a sua resposta.

Questões objetivas:

2) Na hipótese é cabível a instauração do incidente de resolução de demandas


repetitivas quando houver:

I - simultaneamente efetiva repetição de processos que contenham


controvérsia sobre a mesma questão unicamente de direito e risco de ofensa
à isonomia e à segurança jurídica.

II - efetiva repetição de processos que contenham controvérsia sobre a mesma


questão de fato e de direito.

III - risco de ofensa à isonomia e à segurança jurídica.

a) Apenas o item I está correto.

b) Apenas o item III está correto.

c) Os itens II e III estão correto.

d) Apenas o item II está correto.

3) Quando o resultado do julgamento do recurso de apelação não for unânime


deverá o Presidente do respectivo órgão fracionário do respectivo Tribunal:

a) dar prosseguimento ao julgamento considerando a extinção do recurso de


embargos de infringentes;
b) deverá sobrestar o julgamento do recurso até a resolução da divergência
pelos Supremo Tribunal Federal;

c) deverá instaurar incidente para resolução da divergência instaurada no


julgamento do recurso;

d) inadmitir o recurso de apelação que originou a divergência.


Plano de Aula: Precedentes Judiciais. Modulação temporal.
Reclamação.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Precedentes Judiciais. Modulação temporal. Reclamação.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

10

Tema

Precedentes Judiciais. Modulação temporal. Reclamação.

Objetivos

- Compreender a força normativa dos precedentes judiciais no CPC/2015.



- Entender estrutura do sistema de precedentes.

- Analisar a distinção entre os precedentes obrigatórios ou vinculativos e
precedentes persuasivos.

- Compreender o sistema de aplicação do sistema de precedentes.

- Estudar a Reclamação como forma específica de impugnação

Estrutura do Conteúdo

1. Conceito de Precedentes Judiciais.



2. Distinguir precedentes judiciais da jurisprudência, súmulas e ementa.

3. Fundamentos determinantes (ratio decidendi), argumentos periféricos
(overruling), distinção (distinguish) e modulação temporal dos precedentes
judiciais.

4. Superação, revogação e modulação temporal dos precedentes judiciais.

5. Instrumentos processuais de formação dos precedentes judiciais:

5.1. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas;

5.2. Julgamentos excepcionais repetitivos;

5.3. Incidente de assunção de competência

6. Reclamação

Aplicação Prática Teórica

1) Em sessão plenária o Supremo Tribunal Federal alterou o entendimento


pacificado através do precedente judicial extraído da ADPF 186, no sentido de
admitir a constitucionalidade das cotas raciais nas universidades públicas,
determinando que a partir da data da referida sessão o único critério a ser
utilizado para ingresso nas universidades deve ter como base a meritocracia.
Considerando a sistemática de aplicação dos precedentes judiciais podemos
afirmar que o Supremo Tribunal Federal agiu adequadamente?

2) Com o objetivo de expandir a prestação jurisdicional e aperfeiçoar a
legislação outrora em vigor, promulgou-se a Lei nº 9.099/95, criando os ?
Juizados Especiais Cíveis e Criminais?. A sentença proferida em processo
seguindo este rito está sujeita a recurso ao próprio Juizado, sendo julgado por
turma composta por 3 (três) juízes togados, em exercício no primeiro grau de
jurisdição. No âmbito civil, o acórdão prolatado pela turma recursal está sujeito
(XLV Concurso para ingresso na Magistratura do TJRJ):

(A) à reclamação ao Superior Tribunal de Justiça, desde que o acórdão
contrarie jurisprudência firmada na Corte Superior, versando sobre direito
material.
(B) à interposição de recurso extraordinário, dispensando- -se o
prequestionamento em razão da informalidade e simplicidade que regem a lei.
(C) à interposição de recurso especial, nas hipóteses constitucionalmente
previstas.
(D) à oposição de embargos infringentes, para casos em que a decisão tenha
sido não unânime.

3) A autoridade federal competente para julgar processo administrativo de
imposição de multa decidiu por aplicar a pena de multa ao administrado,
impondo-lhe, ainda, o ônus de depositar o respectivo valor como condição
de admissibilidade do recurso administrativo cabível.

Sabendo que a exigência da autoridade administrativa contraria teor da
súmula vinculante 21 (segundo a qual é inconstitucional a exigência de
depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para a admissibilidade
de recurso administrativo), o administrado pretende propor reclamação
constitucional para que não seja obrigado a depositar o valor da multa
como condição de admissibilidade do recurso administrativo.

De acordo com a Constituição Federal, a reclamação constitucional é, em
tese,

a) incabível;
b) cabível, devendo ser proposta perante o Supremo Tribunal Federal.
c) cabível, devendo ser proposta perante o Superior Tribunal de Justiça.
d) cabível, devendo ser proposta perante o Tribunal Regional Federal
competente.
e) cabível, devendo ser proposta perante a autoridade administrativa superior.

Plano de Aula: Procedimentos Especiais Voluntários: Conceito.
Procedimentos Especiais Contenciosos: Conceito. Ação de
Consignação em Pagamento. Ação de Exigir Contas. Tema
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Procedimentos Especiais Voluntários: Conceito. Procedimentos Especiais


Contenciosos: Conceito. Ação de Consignação em Pagamento. Ação de Exigir
Contas. Tema

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

11

Tema

Procedimentos Especiais Voluntários: Conceito. Procedimentos Especiais


Contenciosos: Conceito. Ação de Consignação em Pagamento. Ação de Exigir
Contas.

Objetivos

- Diferenciar os Procedimentos Especiais Voluntários dos Procedimentos


Especiais Contenciosos.

- Compreender a estrutura dos procedimentos especiais no CPC e sua


importância no âmbito das tutelas diferenciadas.

- Entender as hipóteses de utilização do procedimento da ação de


consignação em pagamento.

- Analisar a especificidade da ação de exigir contas.

Estrutura do Conteúdo


1. Procedimento comum e Procedimentos Especiais.

2. Procedimentos Especiais de Jurisdição contenciosa e Procedimentos


Especiais de Jurisdição de voluntária – Principais distinções.

3. Ação de Consignação em pagamento – Cabimento e procedimento

4. Ação de Exigir Contas – Cabimento e Procedimento.

Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Arlete celebrou com José um contrato de promessa de compra e venda de


um imóvel cujo pagamento do valor do bem foi parcelado em 50 parcelas de
R$10.000.00. José, diante da necessidade financeira, realizou contrato de
mútuo com o Banco XZV onde ofereceu o referido imóvel em garantia, sem
comunicar previamente a Arlete. Diante do descumprimento do contrato de
mútuo por José, o Banco instaurou processo judicial visando a execução da
garantia. Considerando que José está em local incerto e Arlete não mais vem
recebendo os boletos para pagamento das parcelas, a compradora propôs
ação de consignação em pagamento, nos termos do art. 547 do CPC, em face
de José e do Banco XZV, pois teve dúvida acerca da titularidade do crédito. O
juiz extinguiu o feito, sem resolução do mérito, por entender que inexiste,
nesse caso, interesse de agir vez que não há dúvida acerca de quem é o
titular do crédito. O juiz agiu corretamente?

Questões objetivas:

2) Na ação de consignação em pagamento o réu, em contestação, poderá


alegar, exceto:

a) que foi justa a recusa.

b) que não houve recusa ou mora em receber a quantia ou a coisa devida.

c) que o depósito não é integral.

d) que o depósito apesar de efetuado dentro do prazo pactuado não foi no


lugar onde deveria ocorrer o pagamento.

3) Na ação interposta por aquele que pretende exigir a prestação de contas,


conforme a disposição do CPC, se o réu não negar a obrigação de prestar
contas, é incorreto afirmar que, em consequência:

a) o Juiz conhecerá diretamente do pedido, proferindo sentença.

b) a sentença que julgar procedente a ação condenará o réu a prestar as


contas no prazo de quarenta e oito (48) horas.

c) as contas serão, desde logo, apresentadas pelo autor, em dez (15) dias,
sendo julgadas segundo o prudente arbítrio do Juiz.

d) a sentença que julgar procedente a ação, condenando o réu a prestar as


contas, também, imporá a este a pena de não lhe ser lícito impugnar as que o
autor apresentar, caso não cumpra a condenação no prazo fixado.


Plano de Aula: Procedimentos Especiais Contenciosos. Ações
Possessórias. Ação de Divisão e demarcação. Usucapião. Judicial e
extrajudicial
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Procedimentos Especiais Contenciosos. Ações Possessórias. Ação de Divisão e


demarcação. Usucapião. Judicial e extrajudicial

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

12

Tema

Procedimentos Especiais Contenciosos. Ações Possessórias. Ação de Divisão e


demarcação. Usucapião. Judicial e extrajudicial

Objetivos

- Relembrar a diferença de esbulho, turbação e interdito proibitório.

- Compreender importância das ações possessórias e sua natureza dúplice.

- Analisar as ações possessórias como procedimento especial e diferenciar do


processo de conhecimento.

- Analisar o procedimento especial de jurisdição contenciosa, ação de divisão e


demarcação de terra.

- Compreender a usucapião e o seu procedimento judicial e extrajudicial.

Estrutura do Conteúdo


1. Procedimentos Especiais de Jurisdição Contenciosa.

2. Ações possessórias: Ação de reintegração de posse, ação de manutenção


de posse e interdito proibitório. Cabimento e procedimento.

3. Ação de divisão e demarcação de terra. Procedimento.

4. Usucapião.

5. Usucapião judicial e extrajudicial. Procedimento.

Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Lindalva, após preencher todos os requisitos legais pertinentes,


peticionou ao 10° cartório de Notas da cidade do Rio de Janeiro pleiteando o
reconhecimento extrajudicial de usucapião do imóvel localizado no município de
Juiz de Fora, Minas Gerais. Sobre o tema, indaga-se: É possível ser acolhido o
pleito de Lindalva pelo Tabelião? Fundamente a sua resposta.

Questões objetivas:

2) Assinale a alternativa que apresenta a afirmação correta no que tange às


ações possessórias no Código de Processo Civil (Analista Judiciário do Tribunal
de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – 2012 - ).

a) A propositura de uma ação possessória em vez de outra obsta a que o juiz


outorgue a proteção legal correspondente àquela.

c) A pendência do processo possessório não obsta a propositura de ação de


reconhecimento do domínio.

d) O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de esbulho e


reintegrado no caso de turbação.

d) Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá, desde que


ouvido o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de
reintegração.

d) Contra as pessoas jurídicas de direito público, não se defere a manutenção


ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes
judiciais.

3) Sobre a usucapião, marque a alternativa correta:

a) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição contenciosa


previsto no CPC.

b) O artigo 1.071 do CPC trouxe inovação para a lei de Registros


Públicos que passou a admitir o pedido de reconhecimento extrajudicial de
usucapião.

c) Trata-se de Procedimento especial de Jurisdição voluntária


previsto no CPC.

d) O Código de Processo Civil não previu a ação de usucapião dentre


os procedimentos especiais, por esta razão esse procedimento deixou de
existir no CPC.
Plano de Aula: Procedimentos Especiais Contenciosos.
Embargos de Terceiro. Ação Monitória. Restauração de Autos.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Procedimentos Especiais Contenciosos. Embargos de Terceiro. Ação Monitória.


Restauração de Autos.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

13

Tema

Procedimentos Especiais Contenciosos. Embargos de Terceiro. Ação


Monitória. Restauração de Autos.

Objetivos

- Compreender a finalidade dos embargos de terceiros.

- Estudar o procedimento da ação monitória.

- Compreender a finalidade do procedimento da restauração de autos.

Estrutura do Conteúdo

1. Embargos de terceiro. Procedimento.

2. Ação Monitória. Procedimento.

3. Ação de Restauração de Autos. Procedimento.


Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Fernando José propôs ação de Reintegração de Posse em face de Pedro


Feijó sob o fundamento de que o réu praticou esbulho possessório. A demanda
tramitou regularmente e, ao final, o juiz julgou procedente o pedido
possessório para determinar a retomada da posse do imóvel em favor de
Fernando. Após o trânsito em julgado e a consequente expedição do
competente mandado de Reintegração, Diego de Sá e sua esposa Marieta
opuseram embargos de terceiros, nos termos do art. 674 do CPC, para defesa
de sua propriedade alegando, para tanto, que têm a posse mansa e pacífica
do imóvel há mais de 12 anos. Por outro lado, argumentaram, também, que
adquiriram a posse do imóvel antes mesmo do bem se tornar litigioso. Agiu
corretamente o advogado de Diego e Marieta ao opor embargos de terceiros
para a defesa da posse de seus clientes?

Questões objetivas:

2) A ação monitória (FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista Judiciário -
Área Judiciária):

a) segue o mesmo rito da ação de execução.

b) admite prova exclusivamente testemunhal.

c) demanda a existência de prova escrita sem eficácia de título executivo e


pode ter como objeto a entrega de bem fungível.

d) permite que o réu ofereça embargos ao mandado monitório, desde que


deposite o valor integral do débito ou preste caução idônea.

e) leva, quando da rejeição dos embargos, à constituição de título executivo


extrajudicial.

3) Em relação à ação monitória é correto afirmar:

a) Não se admite o procedimento monitório para adimplemento de obrigação


de fazer ou não fazer.

b) Não cabe ação rescisória contra decisão proferida no procedimento


monitório quando o devedor não oferecer embargos.

c) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de cheque


sem força executiva é bienal.

d) Admite-se a condenação do réu por litigância de má-fé.


Plano de Aula: Procedimentos Especiais Contenciosos. Inventário
e Partilha.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Procedimentos Especiais Contenciosos. Inventário e Partilha.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

14

Tema

Procedimentos Especiais Contenciosos. Inventário e Partilha.

Palavras-chave

Objetivos

- Analisar os principais aspectos do inventário e partilha.

Estrutura do Conteúdo

1. Inventário judicial. Procedimento;

2. Inventário extrajudicial. Procedimento;

3. Partilha.
Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Maria de Souza propôs ação de inventário judicial para partilha de bens de


seu falecido marido Carlos Otávio. Além da inventariante foram incluídos,
também, nas primeiras declarações Othon Souza e Maurício Souza, herdeiros
do de cujus. Considerando que Carlos era sócio da Empresa de Transportes Via
Jato, a inventariante propôs Apuração de Haveres para viabilizar, através da
respectiva perícia, o valor do saldo devido ao de cujus pela sociedade
empresária. O juiz instaurou o incidente em apartado e, após a perícia contábil,
homologou o valor do saldo credor fixado na apuração de haveres em favor do
Espólio de Carlos Otávio. A Empresa Via Jato interpôs recurso de apelação sob
o argumento de que a apuração de haveres, por se tratar de matéria de alta
indagação, deveria ter sido processada pelo juízo cível razão pela qual o juízo
orfanológico é absolutamente incompetente, nos termos do art. 612 do CPC. O
Tribunal de Justiça confirmou a decisão proferida pelo juízo orfanológico. Os
argumentos da Empresa procedem?

Questões objetivas:

2) Lindalva faleceu em Minas Gerais, em um acidente durante a prática de


montanhismo. Não tinha feito testamento, mas deixou dois filhos maiores que
residem em dois estados da Federação. Apesar de não ter domicílio certo,
deixou bens situados nos estados da Bahia e de Mato Grosso.
A respeito da ação de inventário, de acordo com o que dispõe o Código de
Processo Civil, assinale a afirmativa correta.

a) A ação de inventário deve ser ajuizada no foro do domicílio dos filhos de


Lindalva, pois são eles os inventariantes.

b) O foro competente para o inventário é o da situação dos bens, de forma


que o inventário deverá ser aberto na Bahia, local onde a maioria dos bens
está localizada.

c) A ação de inventário poderá ser ajuizada no foro da situação de qualquer


dos bens, uma vez que o autor da herança possui bens em lugares diferentes.

d) O inventário deverá ser aberto pelos herdeiros no estado de Minas Gerais,


uma vez que Lindalva não tinha domicílio certo e seus bens estavam em
lugares diferentes.

3) O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse


e na administração do espólio, contudo possui legitimidade concorrente,
exceto:

a) o cônjuge ou companheiro supérstite.

b) o cessionário do herdeiro ou do legatário.

c) o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes.

d) a União, quando tiver interesse público.


Plano de Aula: Procedimentos especiais de jurisdição
contenciosa: Ação de família: Divórcio judicial. Procedimentos
especiais voluntários: Divórcio e Separação consensuais. Extinção
consensual da união estável. Interdição.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Procedimentos especiais de jurisdição contenciosa: Ação de família: Divórcio


judicial. Procedimentos especiais voluntários: Divórcio e Separação
consensuais. Extinção consensual da união estável. Interdição.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

15

Tema

Procedimentos especiais de jurisdição contenciosa: Ação de família: Divórcio


judicial.

Procedimentos especiais voluntários: Divórcio e Separação consensuais.


Extinção consensual da união estável. Interdição.

Objetivos

- Entender o procedimento das ações de família no CPC.

- Compreender as especificidades dos procedimentos de jurisdição voluntária.

- Estudar os principais institutos processuais da jurisdição voluntária.

Estrutura do Conteúdo

1. Ações de Família. Procedimento.


2. Especificidades dos procedimentos de jurisdição voluntária.

3. Divórcio e separação consensual.

4. Extinção consensual da união estável.

5. Interdição.

Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

1) Deise Lucia e Álvaro ingressaram com uma ação de separação judicial


consensual perante o Juízo de Família da Comarca de Recife. O juiz indeferiu a
petição inicial sob o argumento de que a separação judicial consensual foi
extinta após a Emenda Constitucional nº66/2010. O juiz agiu adequadamente?

Questões objetivas:

2) Sobre a jurisdição voluntária, é correto afirmar que (Analista do Ministério


Público do Estado do Rio de Janeiro – 2011):

a) assim como na contenciosa, o juiz é obrigado na jurisdição voluntária a


observar a legalidade estrita.

b) o Ministério Público pode atuar como órgão interveniente na jurisdição


voluntária, mas não como órgão agente.

c) o interditando não pode constituir advogado, devendo ser nomeado curador


especial para sua defesa;

d) cessando as funções do tutor ou curador pelo decurso do prazo em que era


obrigado a servir, ser-lhe-á lícito requerer a exoneração do encargo;

e) o tutor ou curador poderá eximir-se do encargo, apresentando escusa ao


juiz a qualquer tempo.

3) A interdição daqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não


tiveram o necessário discernimento para os atos da vida civil será declarada
em procedimento de jurisdição:

a) contenciosa, sendo dispensada a intervenção do Ministério Público se o


interditando constituir advogado para defendê-lo, mas é o Ministério Público
também legitimado para promover a interdição em casos especificados em lei.

b) contenciosa, com intervenção obrigatória do Ministério Público que,


entretanto, em nenhuma hipótese tem legitimidade para promover a
interdição.
c) voluntária, se o interditando concordar com o pedido e contenciosa, se o
interditando resistir ao pedido de interdição.

d) voluntária, não sendo obrigatória a intervenção do Ministério Público, nem


sendo o Ministério Público legitimado em qualquer hipótese para requerer a
interdição.

e) voluntária, com intervenção obrigatória do Ministério Público, o qual,


também, tem legitimidade para promover a interdição em casos especificados
na lei.


Plano de Aula: Aula de Revisão: Procedimentos Especiais de
Jurisdição voluntária. Procedimentos Especiais de Jurisdição
contenciosa.
DIREITO PROCESSUAL CIVIL III - CCJ0037

Título

Aula de Revisão: Procedimentos Especiais de Jurisdição voluntária.


Procedimentos Especiais de Jurisdição contenciosa.

Número de Aulas por Semana

Número de Semana de Aula

16

Tema

Aula de Revisão: Procedimentos Especiais de Jurisdição voluntária.


Procedimentos Especiais de Jurisdição contenciosa.

Objetivos

- Compreender as especificidades dos procedimentos de jurisdição


contenciosa.

- Compreender as especificidades dos procedimentos de jurisdição voluntária.

Estrutura do Conteúdo

1.Especificidades dos procedimentos de jurisdição contenciosa.

2.Especificidades dos procedimentos de jurisdição voluntária


Aplicação Prática Teórica

Questão discursiva:

a) Maria alugou de Mauro imóvel residencial urbano. Ocorre que a locatária


está desempregada há 5 meses, razão pela qual encontra-se inadimplente
com sua obrigação contratual. Mauro, inconformado com o atraso de Maria,
aproveitou que esta não se encontrava no referido imóvel, adentrou no
mesmo, retirou todos os pertences pessoais de Maria e trocou a fechadura.
Diante dos fatos narrados, indaga-se:
a) Qual ação possessória é cabível a defesa dos interesses de Maria?
b) Qual remédio processual caberia a Mauro para reaver o seu imóvel e
receber os encargos da locação em atraso? Fundamente a sua resposta.

Questões objetivas:

2) Analise as seguintes assertivas:

I. Cabe ao proprietário a ação de demarcação, para obrigar o seu confinante a


estremar os respectivos prédios, fixando-se novos limites entre eles ou
aviventando-se os já apagados.

II. A demarcação e a divisão jamais poderão ser realizadas por escritura


pública.

III. Cabe ao condômino a ação de divisão, para obrigar os demais consortes a


estremar os quinhões.

a) Apenas o item II está correto.

b) Os itens I e III estão corretos.

c) Apenas o item III está correto.

d) Os itens I e II estão corretos.

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