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2° BIMESTRE

TEORIA GERAL DOS RECURSOS: (art. 994)

1) introdução:

a) Conceito e objetivos: ato processual onde a parte demonstra seu inconformismo com a
decisão proferida nos autos, postulando sua reforma ou anulação.

Cabe recurso apenas nas decisões (despacho não).

b) Sistemática recursal rol taxativo;

Prazo para a interposição do recurso 15 dias.

Embargos de declaração devem ser interposto em 5 dias.

c) Objeto dos recursos: decisões.

1.1) Finalidades:

a) Subjetiva: reforma de uma sentença desfavorável.

• Sucumbência.

b) Finalidade Objetiva: evitar erros do judiciário, dando maior certeza ao direito material, sendo a
reforma de interesse público. SEGURANÇA JURÍDICA.

2) princípios fundamentais:

a) Unirrecorribilidade ou singularidade; não pode a parte interpor mais de um recurso contra a


mesma decisão, ou seja, para cada decisão tem um recurso especifico.

-As partes podem concomitantemente interpor o mesmo recurso.

-Para cada tipo de decisão há um recurso específico.

-No Tribunal é possível interpor mais de uma espécie de recurso contra acórdão com parte unânime
(R.E) e parte não unânime (Rep).

b) Fungibilidade: Ex: juiz recebe como apelação o agravo interposto.


c) Duplo grau de jurisdição: art. 5º. LV. Ad quem poderes de reforma da decisão A quo.

-O recurso é direcionado a decisão do juiz “a quo”.

d) Reexame obrigatório: É a remessa obrigatória: A obrigatoriedade do duplo grau de: jurisdição


nesses casos não constitui recurso, apenas um reexame da questão, pelo interesse público.
(NÃO É RECURSO)
e) Extensão da relação jurídica processual: Os recursos são exercitáveis na mesma relação
jurídica em que foi proferida a decisão recorrida, sem a necessidade de instauração de um
novo processo, pois se assim fosse, teríamos nova citação do recorrido, nova outorga de
procuração, etc...

-É possível novos honorários.

f) Efeito Suspensivo: Adia a produção dos efeitos da decisão, suspendendo a executividade. A


nova reforma do CPC deve acabou com este efeito, a fim de desestimular os que querem
recorrer apenas para “ganhar tempo”. A própria lei (como nos casos de apelação) ou o juiz
(casos de agravo) se encarregam de dar o efeito suspensivo ou não ao recurso.

Art. 995, p. único: RELATOR tem poderes para suspender a decisão. (aceita e aplica).

Deve provar ao relator 2 coisas p/ a suspensão:

Grave dano ou de difícil reparação.

+
Probabilidade de provimento.

f.1) Proibição do Efeito Suspensivo: Nos casos do art. 1012, § 1º, deverá ser recebida só no efeito
devolutivo. EX: sentença condenatória de alimentos; divisão e demarcação de terras; extingue a
execução do mérito

g) Efeito Devolutivo: É o efeito comum a todos os recursos, a matéria impugnada é devolvida ao


órgão ad quem. Nos embargos de declaração a matéria é devolvida ao mesmo órgão que
proferiu a decisão, sentença ou acórdão embargado, ou seja, ao órgão a quo. (DEVOLVENDO
A MATÉRIA PARA ANÁLISE).

3) Objeto dos Recursos: todos os atos do juiz que caracterizem decisões:

a) sentença Apelação – Emb. Declaração.

b) decisão interlocutória Agravo.

c) acórdão Emb. Declaração – R. Ord. – R. Esp. – R. Extr.

d) despacho Irrecorrível, 1001. (Correição Parcial)

4) efeitos dos recursos:

Dois tipos de efeitos:

a) Devolutivo: regra geral. É o efeito comum a todos os recursos, a matéria impugnada é


devolvida ao órgão ad quem. Nos embargos de declaração a matéria é devolvida ao mesmo
órgão que proferiu a decisão, sentença ou acórdão embargado, ou seja, ao órgão a quo.

b) Suspensivo: 995, p.único. Adia a produção dos efeitos da decisão, suspendendo a


executividade. A nova reforma do CPC deve acabou com este efeito, a fim de desestimular os
que querem recorrer apenas para “ganhar tempo”.
• A própria lei (como nos casos de apelação) ou o juiz (casos de agravo) se encarregam de dar o
efeito suspensivo ou não ao recurso.

5) proibição de inovação. Exceção: 1.014.

6) proibição de reformatio in pejus.

7) possibilidade de exceção provisória da decisão. Cumprimento provisório: 320.


P2 A PARTIR DAQUI

DA APELAÇÃO: 1009

Conceito: é o recurso cabível, por via de regra, contra sentenças proferidas pelo juízo de um processo.
É através dela que a parte irá atacar, impugnar e discordar da decisão no curso do processo.

1) noções interlocutórias.

• Interposição;
• Prazo (forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 (quinze)
dias, manifestar-se a respeito delas).
• Objeto da apelação: -Erro do procedimento; -Erro de mérito.

Pergunta: O vencedor pode impugnar decisão interlocutória não agravável proferida em seu desfavor?
Sim.

2) conteúdo da apelação:

→ Sentença;
→ Questões interlocutórias NÃO AGRAVÁVEIS; §1°.
→ Matéria preliminar;
→ Questões interlocutórias suscitadas nas contrarrazões da apelação; §2°.

3) questões interlocutórias agraváveis: 1015.

Dos Pronunciamentos do Juiz:

Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

§ 1° Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento


por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do
procedimento comum, bem como extingue a execução.

1) Conceito e Finalidade da Apelação: recurso cabível contra sentenças terminativas (485) ou


definitivas (487), com a finalidade reforma ou anulação da sentença.

REFORMA E ANULAÇÃO DE SENTENÇA ATRAVÉS DE APELAÇÃO

a) “Error In Judicando” ----> Reforma da Decisão (questões de mérito)

b) “Error In Procedendo” ----> Anulação da Decisão (questões processuais).

Vícios da Sentença:

A) Error in Judicando: é um vício de julgamento, na aplicação do direito material;

B) Error in Procedendo: é um vício de procedimento formal, ou a incorreta aplicação das normas


processuais.

– Reforma da Sentença: ocorre quando o Tribunal corrige um vício de julgamento, concedendo o


direito material em sede de apelação. Ou seja, a sentença combatida pela apelação é reformada em
seu mérito; São as hipóteses do art. 487.
– Anulação da Sentença: ocorre quando o Tribunal caça a sentença por algum vício de procedimento,
ou seja, a apelação aponta algum erro formal no procedimento da causa, o que leva à anulação da
sentença. Neste caso, e possível o retorno dos autos ao juiz de primeiro grau para proceder a
determinadas diligencias não obedecidas anteriormente, como oitiva de testemunha, por exemplo.

2) Fixação do conteúdo da devolutividade na Apelação:

(efeito devolutivo)
a) Vedação o recurso genérico: devendo o Tribunal saber qual ponto julgar: 932, III. Incumbe ao
relator:

III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente
os fundamentos da decisão recorrida;

b) Razões: pode conter erro in procedendo ou erro in judicando.

c) Questões Interlocutórias não Agravadas: 1.009, § 1º

• Essas questões não precluem (porque não podem ser agravadas), e podem integrar ou não a
sentença;
• Rol do Agravo de Instrumento é taxativo: 1015, precluem em 15 dias se não forem agravadas;
• Questões interlocutórias não agraváveis: devem ser suscitadas nas razões da apelação, ou nas
contrarrazões do apelado;
• Intimação do Apelante/ recorrente: 1.009, § 2º, para impugnar os fatos interlocutórios
trazidos nas contrarrazões, em 15 dias.
• Questões Interlocutórias Agraváveis: não podem ser suscitadas na Apelação.

Esquema Prático:

Sentença ----> Apelação ----> Contrarrazões +


15 dias (fatos interlocutórios) °

15 dias °

Impugnação aos

fatos interlocutórios

15 dias

03) Cumulação dos Incidentes na Apelação:

a) O prazo para a interposição das peças será sempre de 15 dias;

b) A Apelação do autor deverá vir acompanhada dos fatos interlocutórios não agravados, quando
houver;
c) Se é o apelado que alega os fatos interlocutórios não agravados, deverá fazê-lo em preliminar às
contrarrazões da apelação, se houver interlocutórios.

Esquema da Cumulação de Incidentes na Apelação:

Parte 1 Autor Parte 2 Réu

Apelação Contrarrazões à
Apelação
Contrarrazões à Apelação Apelação

Apelação + Fatos Interlocutórios Não Contrarrazões à Apelação + impugnação aos


Agravados Fatos Interlocutórios Não Agravados

Impugnação aos Fatos Interlocutórios Não Contrarrazões + Fatos Interlocutórios Não


Agravados Agravados

Contrarrazões à Apelação Adesiva Contrarrazões à Apelação e Apelação Adesiva

04) Poderes de Reforma do Tribunal

a) O conteúdo da devolutividade pode ser parcial ou total

b) Vedação à reformatio in Pejus.

c) Apelação Genérica: denota falta de interesse processual;

e) Delimitação dos Poderes de Reforma do Tribunal: as razões devem delimitar a atuação do Tribunal;

f) Sendo devolução total, o tribunal possui amplo poder de reforma.

g) Julgamento Imediato do Mérito: §3º

h) Sentença que decreta Prescrição ou Decadência: 1013, §4º. Não há necessidade de retorno dos
autos, com imediato julgamento da ação, quando possível.

i) Pedido ou Defesa com mais de um Fundamento: se o juiz acolheu apenas um deles, o Tribunal pode
conhecer dos demais.

Ex: defesa do réu tem dois fundamentos: pagamento e prescrição da dívida. O juiz a quo acolheu
apenas o pedido de prescrição, nem examinando o pedido sobre pagamento. Havendo apelação, o
Tribunal pode analisar o pedido sobre pagamento, pois o efeito devolutivo devolve ao conhecimento
do órgão ad quem todas as matérias não apreciadas pelo órgão a quo.

j) Questões incidentais agraváveis já apreciadas no decorrer do processo e não combatidas por meio
de agravo: estas não podem ser suscitadas na apelação porque sobre estas já operou a preclusão da
faculdade de agravar.

l) Se extinção for SRM, pode o Tribunal julgar desde logo a lide, havendo matéria apenas de direito.

m) Se a devolução for parcial, o julgamento deve ser limitado às questões recorridas. Ex: decisão
terminativa (485): pode o Tribunal manter a decisão ou mandar retornar os autos ao juiz de primeiro
grau, sem, no entanto, julgar o mérito.
n) Proibição de inovação fática: art. 1.014, salvo motivo de força maior.

5) Procedimento: 1.010. DA APELAÇÃO

a) Prazo: 15 dias

b) Interposição: Perante o juiz a quo, que não realiza o exame de admissibilidade;

c) Intimação do Apelado: para apresentar: contrarrazões à apelação, Fatos Interlocutórios não


Agravados, ou Apelação adesiva.

d) Intimação do Apelante: Para apresentar impugnação aos fatos Interlocutórios, ou contrarrazões à


Apelação Adesiva.

e) Envio dos autos ao Tribunal.

f) Decisão Monocrática do relator: 932, III a V. Poderá indeferir de plano, ou deferir, após ouvir o
apelado.

6) Juízo de retratação: somente nos casos de indeferimento liminar da inicial ou de Julgamento de


Improcedência da Inicial. Exceção: sentença não pode ser mudada. Esta é uma exceção à
imutabilidade da sentença posto que a relação jurídica processual ainda não fora formada. Assim, não
há prejuízo ao contraditório se o juiz se retratar de sua decisão de indeferimento liminar da petição
inicial.

a) Prazo: 05 dias;

b) Não havendo retratação: citação do réu para apresentar contrarrazões à apelação;

c) a matéria é diretamente devolvida ao Tribunal;

d) Provimento da apelação: voltam os autos, devendo o juiz determinar a citação do réu.

e) Nestes casos, o Tribunal não poderá julgar desde logo a lide porque o réu apresentou apenas
contrarrazões à apelação e não contestação.

7) Efeitos dos Recursos:

a) suspensivo: 1012

b) devolutivo: 1012.

c) Translativo: 1013, § 1 e 2º

d) exceções ao efeito suspensivo: 1012, §1º


I - homologa divisão ou demarcação de terras;

II - condena a pagar alimentos;

III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;

IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;

V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;


VI - decreta a interdição.

7) Pedido de Cumprimento Provisório da Sentença: 1012, §1º;

8) Possibilidade de Obter o Efeito Suspensivo pelo Apelante: 1012, §3º e §4º

DO AGRAVO DE INSTRUMENTO - 1015

1 – Conceito: É o recurso contra determinadas decisões interlocutórias pelo qual a parte obtém desde
logo a reapreciação da decisão interlocutória, pois é remetido diretamente ao Tribunal.

Para que serve: O AI vem a ser um recurso contra decisões interlocutórias, nos termos do artigo 1.015
do NCPC. Serve para reformar ou invalidar uma decisão de um juiz, bem como nos casos em que
houver inadmissão da apelação e nos efeitos relativos que deveria ser recebida.

2) Hipóteses: taxativas, Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que
versarem sobre:

I - tutelas provisórias;

II - mérito do processo;

III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;

IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;

V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

VI - exibição ou posse de documento ou coisa;

VII - exclusão de litisconsorte;

VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;

IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;

X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;

XII - (VETADO);

XIII - outros casos expressamente referidos em lei.

- As hipóteses de cabimento são taxativas, embora não estejam todas elas contidas nesse dispositivo.
O inc. XIII do art. 1.015 remete ainda a “outros casos expressamente referidos em lei”. As principais
hipóteses de cabimento são as seguintes:

(a) decisões sobre tutela provisória (art. 1.015, I). A disposição refere-se a todas as modalidades de
tutela de evidência e de urgência. Entre as de urgência, aplica-se às cautelares e às antecipatórias; às
antecedentes e às incidentais. "cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que
versarem sobre (...) tutela provisória".
(b) decisões sobre o mérito do processo (art. 1.015, II, 354, par. ún. e 356, par. ún.). Como visto em
mais de um texto desta série, admitem-se decisões interlocutórias de mérito. Portanto, caberá agravo
de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre o mérito do processo, ou seja,
aquelas proferidas nos termos do art. 356 do CPC, que prevê a possibilidade de julgamento antecipado
parcial do mérito.

(c) decisão de rejeição da alegação de existência de convenção de arbitragem (art. 1.015, III). O
Código prevê que a decisão que nega a existência, validade ou eficácia de uma convenção arbitral e
leva adiante o processo judiciário, é imediatamente recorrível (o que se diz é que, o juiz não tem
competência para julgar está ação, mas sim o arbitro).

(d) decisão do incidente de desconsideração da personalidade jurídica (art. 1.015, IV): A decisão do
incidente de desconsideração será resolvida por decisão interlocutória (art. 136, caput, do CPC/2015).
Se a decisão for de juiz de primeiro grau, contra ela caberá agravo de instrumento.

(e) rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação (art.
1.015, V). Nesse caso, a recorribilidade imediata não é simétrica. Apenas a parte que teve a gratuidade
de justiça indeferida ou revogada é que pode recorrer.

(f) decisão no incidente de exibição ou posse de documento ou coisa (art. 1.015, VI). Abrange a
decisão interlocutória que versa sobre a exibição do documento em incidente processual, em ação
incidental ou, ainda, em mero requerimento formulado no bojo do próprio processo.

(g) decisão de exclusão de litisconsorte (art. 1.015, VII). Cabe agravo de instrumento, e não apelação.

(h) rejeição do pedido de limitação de litisconsórcio (art. 1.015, VIII). Trata-se de proporcionar ao
Tribunal a possibilidade de checar se o juiz levou em conta parâmetros adequados para limitar o
número de autores e/ou de réus.

(i) admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros (art. 1.015, IX). O recurso cabível é o agravo
de instrumento.

(j) concessão, modificação ou revogação de efeito suspensivo em embargos de execução (art. 1.015,
X). Cabe o agravo de instrumento contra as decisões acima mencionado, não se enquadrando nesse
rol o recebimento dos embargos à execução sem efeito suspensivo, como no caso julgado.

(k) redistribuição do ônus da prova (art. 1.015, XI). Cabe agravo de instrumento à decisão que
redistribui o ônus da prova. Por sua vez, se a redistribuição for feita na sentença, caberia recurso de
apelação.

(l) decisões interlocutórias proferidas nas fases de liquidação e de cumprimento de sentença e no


processo de execução (art. 1.015, par. ún). São recorríveis imediatamente por meio de agravo de
instrumento, já que o regime previsto nos incisos do artigo 1.015 do Código de Processo Civil de 2015
(CPC/2015) é específico para a fase de conhecimento.

(m) no processo de inventário (art. 1.015, par. ún., parte final). Também cabe agravo de instrumento
contra qualquer decisão interlocutória proferida em processo de inventário.

(n) outras situações expressamente previstas em lei (art. 1.015, XIII). Exemplos: a decisão do juízo de
primeiro grau que resolve requerimento de prosseguimento de processo sobrestado, em que a parte
procura demonstrar que o objeto nele tratado distingue-se da questão de direito que será submetida
a julgamento pelo regime dos recursos repetitivos.
3) Outros casos de cabimento: Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra
decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença,
no processo de execução e no processo de inventário.

4 – Requisitos Formais: 1016

I – Qualificação das Partes;

II – Exposição do fato e do direito: uma das hipóteses do art. 1015.

III – As razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio Pedido: aqui se fixa o
conteúdo da devolutividade;

IV – O nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo: É essencial que o Tribunal
saiba quem são os procuradores, para dar-lhes ciência dos atos, mormente ao advogado do agravado,
que deverá ser intimado para apresentar resposta ao agravo

5 – Procedimentos Preliminares:

5.1) Interposição e Prazo: dirigido diretamente ao Tribunal (1.016 caput); no prazo de 15 dias;

5.2) Verificação da Tempestividade: 1017, § 2º

a) Protocolo do Tribunal;

b) Data da postagem dos correios;

c) Data do protocolo integrado,

d) Fax símile.

e) O termo inicial do prazo é da publicação da decisão interlocutória.

6 - Formação do Instrumento: são todas as cópias obrigatórias e as facultativas: art. 1.017, I a III:

Petição de agravo de instrumento será instruída:

I - obrigatoriamente, com cópias da petição inicial, da contestação, da petição que ensejou a decisão
agravada, da própria decisão agravada, da certidão da respectiva intimação ou outro documento
oficial que comprove a tempestividade e das procurações outorgadas aos advogados do agravante e
do agravado;

II - com declaração de inexistência de qualquer dos documentos referidos no inciso I, feita pelo
advogado do agravante, sob pena de sua responsabilidade pessoal;

III - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis.

7) Juntada das Cópias aos Autos do Processo: art. 1.018.

a) Isto é ônus e não obrigação do agravante, não juntando no prazo de três dias, impede a retratação
do juiz;

b) e alegado pelo agravado, impede o conhecimento pelo Tribunal: § 3º;

c) O juízo ad quem não tem a obrigatoriedade de informar ao juízo a quo da existência do agravo.

d) Retratação: 1.018, § 1º. É possível o juiz retratar-se de sua decisão assim que receber o agravo.
Porém é conveniente que o faça somente após receber uma cópia das contra-razões do agravado. A
lei, porém, não exige do agravado a juntada das contra-razões do recurso aos autos do processo,
sendo possível que o juiz não queira proferir juízo de retratação sem antes conhecer das razões do
agravado, situação em que poderá intimá-lo para que as apresente. Ocorrendo a retratação, deverá
ser imediatamente comunicada ao Tribunal.

DO AGRAVO INTERNO – 1021

01) Conceito e Objetivos:

Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivo órgão
colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento interno do tribunal.

§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da


decisão agravada.

02) Procedimento:

a) Prazo e Interposição: 15 dias, dirigidas diretamente ao relator;

b) Intimação do Agravado: § 2º

c) Possibilidade de Retratação;

d) Julgamento pelo Colegiado;

e) Proibição de reprodução dos mesmos fundamentos pelo relator do Agravo Interno: § 3º;

f) Julgamento Inadmissível ou Improcedente por unanimidade: condenação em multa entre 1 a 5%.

g) Deposito prévio da multa: como condição de interposição de demais recursos: § 5º

DOS EMBARGOS DE EXECUÇÃO: ART.1.022

01) Conceitos e Objetivos: Os embargos de declaração é o recurso cabível para pedir esclarecimentos
ao juiz ou tribunal sobre a decisão proferida, sem que haja alteração no direcionamento decisório.
Também conhecidos como embargos declaratórios, por meio deles é possível resolver dúvidas
causadas por contradições ou obscuridades. Do mesmo modo, pode-se suprir omissões ou, ainda,
apontar erros materiais.

• São propostos em 5 dias. Contados a partir da publicação da execução.


• Não tem natureza reformatória.

02) Cabimento: 1.022: O art. 203 CPC dispõe que os pronunciamentos do órgão jurisdicional
consistirão em sentenças, decisões interlocutórias e despachos. A resolutividade de sentenças e de
decisões interlocutórias fica evidenciada pela natureza decisória que a lei lhes confere, explicitada nos
§§ 1º e 2º do citado dispositivo processual.

• Contra despacho não cabe recurso.

3) Alteração da Decisão Via Embargos de Declaração, 494: É uma das hipóteses em que o magistrado
pode alterar a sentença após a sua publicação, conforme o art. 494, NCPC.

Art. 494. Publicada a sentença, o juiz só poderá alterá-la:


I. para corrigir-lhe, de ofício ou a requerimento da parte, inexatidões materiais ou erros de cálculo;

II. por meio de embargos de declaração.

04) Hipóteses: Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para:

I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; (difícil de interpretar)

II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a
requerimento; (ex: mudar o nome e o juiz deixar de fazer algo)

III - corrigir erro material. (ex: mudar a palavra, letra)

4.1) Obscuridade: Remete ao prejuízo de entendimento em razão da forma da própria decisão. Dessa
forma, uma decisão obscura é uma decisão sem clareza, ininteligível. É importante que a decisão se
faça clara para as partes.

4.2) Contradição: Toda decisão deve ser coerente. Do contrário, não restará bem fundamentada. Isto
significa dizer, portanto, que os argumentos do juízo não podem ser incongruentes. Tampouco pode
a conclusão ser ilógica em relação à fundamentação

4.2.1) Contradição Interna: O art. 1.022, NCPC, dispõe as hipóteses de embargos de declaração para
eliminar contradição. Esta contradição, todavia, deve ser interna. Ou seja, entre elementos da mesma
decisão – o objeto dos embargos. Não se considera, desse modo, as possíveis contradições externas,
aquelas existentes entre a decisão e outros documentos ou peças dos autos.

4.3) Omissão (quando falta alguma coisa): Considera-se omissa a decisão que não se manifestar sobre
tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competência
aplicável ao caso sob julgamento, bem como quando restar caracterizada qualquer das condutas
enumeradas no art. 489, §1º (elementos da fundamentação da decisão), que considera não
fundamentada a decisão judicial que:

I - Se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de ato normativo, sem explicar sua relação com
a causa ou a questão decidida;

II - Empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar o motivo concreto de sua incidência no
caso;

III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outra decisão;

IV - Não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processo capazes de, em tese, infirmar a
conclusão adotada pelo julgador;

V - Se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, sem identificar seus fundamentos


determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;

VI - Deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ou precedente invocado pela parte, sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento.

4.3.1) Conceito Legal de Omissão: Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:

I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de


assunção de competência aplicável ao caso sob julgamento;

II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o. (elementos da fundamentação de
uma decisão).
O CPC define o que seria a omissão de que trata o art. 1.022, inciso II. De acordo com o parágrafo
único do artigo 1.022, NCPC, incorre em omissão a decisão que:

• não se manifeste sobre entendimento firmado em julgamento de casos repetitivos ou em


incidente de assunção de competência aplicável ao caso;
• ou se trate de uma das condutas do art. 489, § 1º.

O inciso I do parágrafo único se refere à necessidade de uniformização da jurisprudência já prevista


no art. 926, Novo CPC.

5) Procedimento:

a) Prazo e Endereçamento: Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em
petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam
a preparo.

§ 1o Aplica-se aos embargos de declaração o art. 229.

b) Intimação do Embargado: § 2o O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no


prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a
modificação da decisão embargada.

• Efeito infringente: ocorre quando existe a possibilidade de alterar os embargos de declaração


(modifica o mérito).

c) Julgamento: Art. 1.024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.

§1° ao §5°.

5) Finalidade de Pré-questionamento: Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos


que o embargante suscitou, para fins de pré- questionamento, ainda que os embargos de declaração
sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunal superior considere existentes erro, omissão,
contradição ou obscuridade.

6) Efeito Interruptivo: Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e
interrompem o prazo para a interposição de recurso.

• A propositura dos embargos de declaração, interrompem os embargos para o recurso de


apelação.

6.1) Possibilidade de Efeito Suspensivo: § 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá


ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator se demonstrada a probabilidade de provimento do recurso
ou, sendo relevante a fundamentação, se houver risco de dano grave ou de difícil reparação.

7) Embargos Protelatórios: § 2o Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o


juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa
não excedente a dois por cento sobre o valor atualizado da causa.

7.1) Reiteração: § 3o Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa


será elevada a até dez por cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer
recurso ficará condicionada ao depósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do
beneficiário de gratuidade da justiça, que a recolherão ao final.

7.2) Inadmissibilidade Total: § 4o Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois)
anteriores houverem sido considerados protelatórios.
8) Questões Complementares:

a) Prazo e Contagem em dobro no litisconsórcio, 1.023: O art. 229 confere aos litisconsortes
patrocinados por diversos procuradores, mas desde que pertencentes a distintos escritórios de
advocacia, o direito à contagem em dobro dos prazos para todas as manifestações processuais, em
qualquer grau de jurisdição, excetuando dessa regra, contudo, os processos eletrônicos, visto que o
meio digital afasta as dificuldades de vista e manuseio, próprias dos autos materializados.

b) Caráter Infringente, 1.023, § 2º: A jurisprudência dos tribunais pátrios sedimentou o entendimento
de que nas hipóteses de embargos declaratórios com caráter infringente ao julgado deve ser
oportunizado à contraparte manifestar-se sobre o teor do recurso, como forma de resguardar o
contraditório. O juiz ou relator intimar o embargado para expor, no paritário prazo de cinco dias, suas
razões acerca dos vícios apontados nos embargos, caso o eventual acolhimento do recurso implique
substancial alteração da decisão embargada.

c) Julgamento Monocrático dos Embargos nos Tribunais, 1024, § 2º: Outro aspecto a considerar é a
regra que determina o julgamento monocrático dos embargos, caso a decisão embargada não tenha
sido proferida por órgão colegiado do tribunal. Não se trata de mera faculdade, como apressadamente
se pode concluir, mas de ato impositivo, o que inevitavelmente implicará maior agilização na
apreciação do recurso e no andamento processual, visto que, agora, nessa hipótese, o julgamento dos
embargos declaratórios independe de sessão colegiada. Essa medida atende a um dos objetivos
nucleares apregoados pela Comissão.

d) Fungibilidade entre Embargos de Declaração e Agravo Interno, 1024, § 3º: Ainda no âmbito dos
tribunais, em atenção ao princípio da fungibilidade recursal, o órgão julgador admitirá os embargos
de declaração como agravo interno se considerar ser este o recurso cabível no caso concreto. No
entanto, para que o recurso seja ajustado às exigências do art. 1.021, § 1º, que impõe ao agravante o
ônus de impugnar especificadamente os fundamentos da decisão agravada, deverá a parte recorrente
ser intimada para, no prazo de cinco dias, complementar suas razões recursais.

g) Pontos Considerados Pré-questionados, 1025: De acordo com o novel art. 1.025, os pontos
suscitados pelo embargante passam a ser considerados pré-questionados, mesmo que os embargos
de declaração opostos na instância estadual ou regional tenham sido inadmitidos ou rejeitados, desde
que a Corte Superior entenda pela existência de erro, omissão, contradição ou obscuridade.

Atenção: Prequestionamento: No primeiro caso, a parte interessada, ao dirigir seu recurso do


tribunal, expõe os fundamentos jurídicos que sustentam sua tese no processo. Ao proceder dessa
forma, o recorrente previamente deixa claro ao tribunal as questões que devem ser analisadas. Daí,
então, a partícula redacional indicativa do momento adequado em que o questionamento deve se
efetuar.

Pósquestionamento: Diferentemente sucede nos casos em que esse questionamento se dá em


ocasião posterior à manifestação do tribunal sobre o recurso. Ao invocar novos fundamentos em sede
de embargos declaratórios, como reiteradamente se constata na prática processual, o recorrente o
faz de modo tardio. O processo deve se desenvolver sempre em direção à justa resolução do litígio,
não comportando um ir e vir desordenado que em nada contribui para a celeridade processual.

DO RECURSO ORDINÁRIO Art. 1027:


Conceito: recurso constitucional dirigido ao STF ou STJ quando for negado prosseguimento de certos
remédios constitucionais ou caso que envolvam estados estrangeiros.

Natureza Jurídica: matéria restrita na CF e CPC, Recursos de competência originária.

- Diferença entre competência originária e adquirida. Ex: Ação Rescisória: é de competência originária
dos Tribunais. Apelação: é de competência adquirida.

1- Requisito: Acórdão denegatório.

2- Espécie:

A) RO para o STF (art. 1027, I):

• MS (mandado de segurança);
• HD: Habeas data: para ter acesso a informações. São decididos pelos Tribunais Superiores. Ex:
uma prova que você faz e não te dão a prova depois corrigida para você saber o que errou.
• MI (mandado de injunção);

B) RO para o STJ (art. 1027, II):

• MS (mandado de segurança): decididos pelos TRFs ou pelos TJs.


• Causas c/ Estados ou organismos internacionais (os processos em que forem partes, de um
lado, Estado estrangeiro ou organismo internacional e, de outro, Município ou pessoa
residente ou domiciliada no País);

Quantos Tjs tem: 27

Tribunais não superiores (TRfs e TJs Estaduais) ----> quando eles denegarem um mandado de
segurança, pode interpor um RO.

3 – Objeto do R.O:

a) Decisão seja um Acórdão.

b) Seja o acórdão denegatório.

4 – Cabimento: Recurso ordinário endereçado ao STF: art. 102, II, “a”da CF e 1.027, I CPC.

A) Recurso Ordinário para o STF: art. 1027, I.

a) MS;

b) Habeas Data ----> Decididos pelos Tribunais Superiores;

c) Mandado de Injunção quando a decisão for denegatória

d) Habeas Corpus (CF, 102, II a). Cabe RO nas decisões denegatórias de habeas corpus proferidas por
tribunais superiores.

Quem são os Tribunais superiores?

(i) STJ

(ii) TST
(iii) TSE

(iv) STM.

Tribunais Não Superiores: TRfs e TJs Estaduais.

5 – Cabimento de Recurso Ordinário para o STJ – 105 II CF e 1.027 II CPC:

a) MS decidido pelos TRFs ou TJs Estaduais ou DF, quando denegatória a decisão.

b) causas em que forem partes, Estado Estrangeiro ou Organismo Internacional contra Município ou
pessoa residente no país; Cabe agravo das decisões interlocutórias.

6 – Procedimento:1.028 funciona como uma verdadeira apelação.

- Chegando ao STF ou STJ, reger-se-á pelo regimento interno (§1º a 3º)

7 – Conteúdo da devolutividade: não está ligado necessariamente a matéria constitucional ou Lei


Federal, sendo a mais ampla possível.

DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO E DO ESPECIAL

01 – Conceito de Recurso Extraordinário: recurso excepcional dirigido ao STF contra decisões de única
ou última instancia proferidas por qualquer tribunal que contrarie dispositivo constitucional. O
recurso extraordinário é um mecanismo processual que viabiliza a análise de questões constitucionais
pelo Supremo Tribunal Federal.

02 – Hipóteses de cabimento: art. 102, III CF: quando a decisão recorrida (de qualquer TRIBUNAL):

a) contrariar dispositivo da Constituição Federal;

b) declarar inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da CF.

03 – Pressupostos:

a) Última ou única instancia de julgamento; (quer dizer que a matéria pode ser provida de algum
tribunal específico);

b) Esgotamento das vias recursais: Para que o recurso chegue à Suprema Corte é necessário que o
jurisdicionado tenha se valido de todos os meios ordinários, ou seja, que tenha percorrido as demais
instâncias judiciais do País.

c) Questão federal constitucional;

d) Decisão recorrida pode provir de qualquer tribunal.

e) Repercussão geral (para o STF): 1035 CPC. Esse novo requisito da demonstração da repercussão
geral dos recursos extraordinários visa selecionar os recursos que realmente tenham uma importância
para toda a sociedade e, não apenas, ao caso individual. Dispõe o art. 102, §3º, da Constituição
Federal, que o STF poderá recusar em receber o recurso extraordinário se houver a manifestação de
dois terços de seus membros, ou seja, pelo voto de 8 Ministros.

OBS: É preciso que o recorrente prove que a matéria não aproveita apenas a ele, mas a toda a
coletividade.
f) Elementos que formam a repercussão geral: são de duas ordens: 1.035, § 1º: (a) o elemento
qualitativo, manifestado pela relevância (econômica, política, social ou jurídica) e (b) o elemento
quantitativo, representado pela transcendência do mero interesse pessoal.

g) Momento da Arguição no Recurso: Não há a necessidade da repercussão geral ser exposta na


preliminar do recurso, podendo o recorrente se valer da própria fundamentação para realização da
referida demonstração.

g) repercussão Geral o STJ: 1.032

h) Prequestionamento: Por esse requisito, o recorrente deve arguir a controvérsia constitucional em


todas as instâncias, de forma que a matéria já tenha sido discutida pelos demais órgãos jurisdicionais
antes de chegar ao Supremo Tribunal Federal.

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