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APELAÇÃO CÍVEL

Rafael V M Barbosa
Apelação cível

BLOCO 1
Origem histórica da apelação
• Surgiu no Direito Romano com a cognitio extra ordine;
• Repousa na hierarquia judiciária, presente no aparelho estatal romano,
concebendo o imperador com vértice da máquina judiciária;
• Gouvêa Pinto já afirmou que a apelação tem origem no Direito Natural;
• Proto Pisani, por exemplo, defende a existência de um direito fundamental de
obter o reexame do julgamento por outro órgão judiciário;
• A apelação representa o modelo típico e basilar de recurso ordinário;
• Tem por função precípua revisar a atividade judicante do primeiro grau;
• O reexame das questões de direito e de fato, no tribunal, e a preponderância do
segundo julgamento sobre o primeiro, retratam a experiência dos séculos.
Cabimento
• Recurso específico para impugnar sentenças,
independentemente do seu conteúdo;
• Adoção do critério duplo para definir sentença: conteúdo
+ finalidade/efeito (critério topológico);
• A apelação só cabe contra provimentos do primeiro grau;
• Vícios de juízo (errores in iudicando) e vícios de atividade
(errores in procedendo) – ali, reforma; aqui, cassação;
Exclusão da apelação
• Sentenças proferidas na execução fiscal –
valor igual ou inferior a 50 OTN (art. 34, Lei
6.830/80) – embargos infringentes de alçada;
• Juizados Especiais – art. 41, Lei 9.099/95 –
recurso inominado;
Questões novas na apelação
• A parte precisa comprovar que não declinou as questões no primeiro grau por motivo de força maior (ius
novorum);
• Fala-se em apelação limitada, ou seja, o efeito devolutivo devolve o mesmo material do primeiro grau;
• A exceção, além da posta, fica por conta da abrangência do efeito devolutivo e da teoria da causa madura;
• O tribunal tem a missão de reexaminar todo o processo e a causa proposta, não sendo um juízo de simples
revisão;
• Questões de direito: iura novit curia, com a explícita necessidade de contraditório prévio;
• Questões de fato: (a) cognoscíveis ex officio (prescrição e decadência; fatos relativos às questões
preliminares do art. 337, CPC; (b) constantes do processo; (c) questões supervenientes – art. 493, CPC
(baseia-se no princípio da economia);
• O acolhimento pelo relator da dedução de fatos novos rende agravo interno;
• Compete ao relator deliberar sobre as questões probatórias relacionadas ao fato novo (art. 932, I, CPC),
podendo delegá-la ao primeiro grau (art. 938, § 3º, CPC).
Apelação cível

BLOCO 2
Interposição da apelação
• Considerações gerais:
– A apelação será interposta no juízo a quo, porém a competência para julgá-la é do juízo ad quem (art.
1.010, CPC);
– A apelação, por isso, processar-se-á em duas etapas, a primeira no órgão a quo e a segunda no ad quem;
– No primeiro grau, há apenas o processamento do recurso e a viabilização do contraditório; Só
excepcionalmente o juiz pode se retratar.
• Forma de interposição:
– Petição escrita no vernáculo (foi repelida a apelação oral) dirigida ao órgão a quo;
– Admite-se a interposição por fax ou outro meio de transmissão de dados (Lei 9.800/99);
• Prazo:
– 15 dias
– Ocorrendo mudança na sentença em virtude de EDcl, incidem os §§ 4º e 5º do CPC.
Regularidade formal
• Indicação do apelante e apelado:
– A qualificação aprofundada da parte apenas se justifica quando esta não faz parte do processo
(terceiro)
• Exposição dos fundamentos do recurso:
– Escora-se na regra da fundamentação imediata do recurso (preclusão consumativa);
– Indicação das questões de fato e de direito, contendo a crítica ao provimento impugnado;
– Recurso de motivação livre (quaisquer error in iudicandum ou in procedendo), devendo apenas ser
congruente e atual;
– O requisito da atualidade está relacionado à vedação à mera repetição de argumentos da inicial e da
contestação sem que se contraponham aos fundamentos da sentença (princípio da dialeticidade);
– Os fundamentos da apelação devem residir na crítica à solução contida na sentença;
– A inovação na apelação apenas é possível (art. 1.014, CPC) quando provada a força maior ou surgir
direito superveniente (art. 493, CPC).
O pedido e a prova na apelação
• É o que delimita o alcance do recurso (efeito devolutivo no plano da extensão – art.
1.002, CPC);
• O pedido deve ser congruente com os fundamentos expostos;

• A prova pode ser imprescindível quando, autorizado pelo art. 1.014, a apelação
contiver fatos novos (art. 938, § 3, CPC);
• Deixando de juntar os documentos com o protocolo do recurso, haverá preclusão;

• Mesmo que no prazo legal, o recorrente não pode emendar a inicial da apelação;
• Apenas lhe socorre, se for o caso, a disciplina do art. 932, p.u., CPC (segundo Araken,
salvo a tempestividade e o cabimento, todos os demais vícios admitem emenda)
Recebimento da apelação
• Não há mais juízo de admissibilidade (art. 1.010, § 3º, CPC);
• O juízo de admissibilidade e o de mérito integram a competência exclusiva do órgão ad quem;
• Excepcionalmente, todavia, o juiz da sentença pode retratar-se:
– Nas ações que versam criança e adolescente (art. 198, VII, Lei 8.069/90);
– Indeferimento da petição inicial (art. 331, CPC); 5 dias
– Improcedência liminar do pedido (art. 332, CPC); 5 dias
• Verdadeira exceção à proibição de inovação no juízo a quo;
• A ideia remonta ao agravo de petição, tirado, antigamente, contra decisão terminativa;
• Todavia, a retratação no ECA e no caso de improcedência liminar ingressa no mérito,
exorbitando a previsão original;
• Araken afirma que a retratação pressupõe recurso admissível, principalmente no caso de
impugnação intempestiva.
Apelação no primeiro grau
• Abertura de prazo para resposta;
• Na resposta, cabe ao apelado persuadir o tribunal a manter a
sentença;
• Na ocasião, deve impugnar as decisões interlocutórias não-
agraváveis que lhe foram desfavoráveis;
• No prazo da resposta, pode interpor apelação adesiva;
• Oitiva do Ministério Público, quando for o caso;
• Remessa do processo ao tribunal.
Apelação no segundo grau
• Distribuição imediata ao relator, que ditará a competência do órgão no tribunal;
• A decisão do apelo, a depender do seu teor, produz o efeito substitutivo (art.
1.008, CPC);
• Todavia, o efeito substitutivo não se verifica quando, diante de error in
procedendo, a sentença é cassada (função rescindente);
• Reformatio in pejus é excepcionalmente possível;
• Julgada a apelação, cabe ao órgão condenar o apelante nas despesas do recurso,
majorando, ainda, a verba honorária;
• O referido capítulo carece da necessária motivação, comportando EDcl na sua
falta.
Apelação adesiva
• O recurso é apelação, apenas a forma de interposição que é
adesiva;
• A previsão almeja estimular a não interposição de recursos;
• O recurso adesivo é dependente (subordinado) e por isso
segue a sorte do recurso independente;
• É possível no agravo de instrumento contra decisão parcial
de mérito?
Apelação cível

BLOCO 3
Inovações
• Separação do efeito suspensivo e devolutivo;

• Efeito suspensivo como regra;


- Tutela de evidência com base em precedente obrigatório;
- Tutela de urgência;
- Manejo do efeito pelo juiz (requerimento da parte).
- Concessão do efeito suspensivo pelo juiz.
Efeito devolutivo
• Efeito devolutivo
– Pressupõe o juízo de admissibilidade positivo do recurso;
– Envolve a retrospectiva do material de trabalho do órgão
a quo;
– Material da cognição em primeiro grau;
– Relação entre o objeto da apelação e o objeto do
processo;
Plano horizontal
– Plano horizontal – extensão (iniciativa da parte e os
limites impostos ao julgamento do apelo no órgão ad
quem) – princípio da congruência;
• Efeito expansivo (cumulação de pedidos, denunciação da
lide [apelação secundum eventum litis], pedido subsidiário;
– Teoria da causa madura (Araken entende que, pela lei, independe
de requerimento, mas sua aplicação fica a cargo do julgador, pois
sem o retorno estaria eliminado o seu viés propedêutico. Além do
mais, sem o pedido se poderia falar em reformatio in pejus).
Apelação cível

BLOCO 4
Plano vertical
– Plano vertical – profundidade
• É amplíssima a devolução;
• Permite que o tribunal confirme a sentença com base em outro
fundamento;
• Permite a análise de todas as causas de pedir e de defesa
atinentes ao capítulo impugnado;
• Devolve-se também as questões anteriores à sentença (ordem
pública, valor da causa, ex officio)
• Devolução do apelo no caso de revelia.
Profundidade do efeito devolutivo
Art. 1.013. (...).
§ 1º Serão, porém, objeto de apreciação e julgamento pelo
tribunal todas as questões suscitadas e discutidas no
processo, ainda que não tenham sido solucionadas, desde que
relativas ao capítulo impugnado.
§ 2º Quando o pedido ou a defesa tiver mais de um fundamento
e o juiz acolher apenas um deles, a apelação devolverá ao
tribunal o conhecimento dos demais.
Efeito translativo
Efeito translativo – matérias de ordem pública (art. 485, §
3º e 336, § 5º, CPC).
Art. 485. (...). § 3º O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V,
VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em
julgado.
Art. 337. (...). § 5º Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência relativa,
o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas neste artigo.

Trata-se de efeito autônomo ou aspecto do efeito


devolutivo?
Apelação cível

BLOCO 5
Teoria da causa madura
Art. 1.013, § 3º. Se o processo estiver em condições de imediato julgamento, o tribunal
deve decidir desde logo o mérito quando:
I – reformar sentença fundada no art. 485;
II – decretar a nulidade da sentença por não ser ela congruente com os limites do
pedido ou da causa de pedir;
III – constatar a omissão no exame de um dos pedidos, hipótese em que poderá julgá-
lo;
IV – decretar a nulidade de sentença por falta de fundamentação.
§ 4º Quando reformar sentença que reconheça a decadência ou a prescrição, o tribunal,
se possível, julgará o mérito, examinando as demais questões, sem determinar o retorno
do processo ao juízo de primeiro grau.
Fundamentos
Tempestividade da tutela jurisdicional;
- Duração razoável do processo;
- Direito a uma decisão de mérito em processo justo;
- É possível falar em reformatio in pejus legítima?*
- É possível falar em supressão de instância?*
Condições de imediato julgamento
• Situação que dispensa a instrução probatória: “questão exclusivamente de
direito” ou “questão de fato em condições de imediato julgamento”.
• Nova redação “processo em condições de imediato julgamento”;
• Momento processual: julgamento conforme o estado o processo;
• Dispensável o requerimento da parte (STJ, AgRg no REsp 1.086.080/AL, Min.
Mauro Campbell Marques, 2ª Turma, DJe 11/12/2013);
• Humberto Theodoro Jr., Fredie Didier e Araken de Assis exigem o requerimento
da parte (princípio dispositivo); Rodrigo Barioni, Cassio Scarpinella e Luis
Guilherme Aidar Bondioli entendem que não;
• O Tribunal tem o poder-dever de realizar o imediato julgamento (art. 5º,
LXXVIII, CF);
• O julgamento do mérito contrário ao interesse do recorrente não configura
“reformatio in pejus” (STJ, REsp 836.932/RO, Min. Fernando Gonçalvez).
Inovações
• Reformulação da teoria da causa madura;
• Dever ou faculdade?
• Necessidade de requerimento expresso?
- Sentença terminativa;
- Nulidade por falta de congruência (ultra e extra petita);
- Omissão (citra petita);
- Falta de fundamentação;
- Decadência e prescrição*.
Apelação cível

BLOCO 6
Efeito suspensivo
• É a regra (art. 1.012, caput)
• A regra comporta exceções, mas devem ser interpretadas
restritivamente (art. 1.012, § 1º)
– sentença homologatória de divisão e demarcação de terras;
– sentença condenatória em alimentos (somente a sentença que reduz o valor ou
exonera o devedor tem efeito suspensivo);
– sentença de extinção ou improcedência dos embargos (STJ-317; para Araken,
se os EE forem procedentes a apelação tem duplo efeito);
OBS: não alcança embargos de terceiro nem embargos ao mandado monitório);
Efeito suspensivo
• A regra comporta exceções, mas devem ser interpretadas restritivamente (art.
1.012, § 1º)
– sentença de procedência da instituição de arbitragem;
– sentença e tutela provisória (a ausência de efeito suspensivo é parcial, p. ex. honorários; a
apelação do beneficiário, embora com duplo efeito, não reestabelece a medida – 405-STF);
– sentença de interdição (constituição provisória?);
– demais casos (locação residencial e comercial de imóveis urbanos – art. 58, V, Lei
8.245/91; ação discriminatória de terras devolutas – art. 21, Lei 6.383/76; busca e
apreensão – art. 3º, Decreto 911/69; sentenças em ações civis envolvendo criança e
adolescente – art. 215, Lei 8.069/90; ação civil pública – art. 14, Lei 7.347/85; consumidor
– art. 90. Lei 8.078/90; sentença concessiva de MS – art. 14 12.016/09, salvo no caso de a
sentença conceder vantagens pecuniárias e etc.).
Cumprimento provisório da sentença
• Eficácia imediata da sentença;
• Não decorre do efeito devolutivo, mas da inexistência, in
concreto, do efeito suspensivo;
• Provisória não é a execução (nem o cumprimento), mas o
título executivo que lhe serve de suporte;
• O início dessa fase subordina-se à iniciativa do vitorioso;
• Responsabilidade objetiva do exequente;
• Processa-se em autos próprios
Efeito suspensivo ope iudicis
• Requisitos para sua concessão:
– Risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação;
– Probabilidade de provimento do recurso.
• Antes da interposição e/ou da subida, petição endereçada ao Tribunal;
• O julgador, por óbvio, tornar-se-á prevento para a futura ou contemporânea
apelação;
• Ao invés do efeito suspensivo, o Tribunal pode conceder o efeito ativo,
também conhecido como tutela antecipada recursal;
• Da decisão do relator sobre o efeito suspensivo ou ativo, acolhendo-os ou
rejeitando-os, caberá agravo interno (art. 1.021, CPC).
Apelação cível

BLOCO 7
A amplitude da nova apelação
• Escopo do recurso de apelação (art. 1.009, caput, CPC);
• Recorribilidade das interlocutórias não-agraváveis;
• Ampliação do espectro da apelação própria e da apelação alheia;
• Inexistência de autonomia;
• Inexistência de subordinação (interesse recursal x cabimento);
• Manutenção do sistema preclusivo também para as decisões
• Interlocutórias não agraváveis;
• Inexistência de recurso eventual e subordinado (contrarrazões do apelo).
Apelação e decisão interlocutória
• Impugnação de interlocutória nas contrarrazões de apelação
(iniciativa da parte para reexame de questão passível de
conhecimento ex officio? Araken de Assis);
Apelação cível

BLOCO 8
Imutabilidade da sentença
• A sentença torna-se irretratável, salvo nos casos do art. 414, I e II do CPC;
• Com a prolação da sentença, a competência transmuda-se para o órgão ad
quem (consequência do efeito devolutivo e não do suspensivo);
• Exceção quando o juízo de retratação é expressamente autorizado (art. 331 e
332, CPC);
• A proibição, todavia, começa com a publicação da sentença;
• Pode o juiz, entretanto, processar a apelação no primeiro grau, habilitando
herdeiros ou novo advogado;
• Para Araken de Assis, até a interposição da apelação, a competência para
decisão sobre questões urgentes é do juízo a quo;
Efeito regressivo
• Conhecido vulgarmente como “juízo de
retratação”;
• Comum ao agravo, pois surgiu ante a
impossibilidade de recurso das decisões
interlocutórias;
• Apenas excepcionalmente é admissível na
apelação.
Apelação de sentença que indefere a petição inicial

• O indeferimento da petição inicial é forma de extinção do


processo no primeiro grau de jurisdição, razão pela qual se
materializa com a prolação de uma sentença;
• Da sentença cabe apelação, mas essa apelação tem
peculiaridades, pois admite juízo de retratação (efeito
regressivo);
Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 198.  Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude,
inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á
o sistema recursal da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, com as
seguintes adaptações:
VII - antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no
caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade
judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando
a decisão, no prazo de cinco dias;
Ampliação do efeito regressivo
• Indeferimento da inicial
Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 dias, retratar-se.
§ 1º Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para responder ao recurso.
§ 2º Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a contestação começará a correr da intimação do retorno dos autos,
observado o disposto no art. 334.
§ 3º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença.

• Improcedência liminar do pedido


Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o
pedido que contrariar: (....)
§ 2º Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3º Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4º Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação,
determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.

• Sentença terminativa
Art. 485, (...). § 7º Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-
se.
Procedimento
• Embora o réu ainda não tenha sido citado, é necessária a sua
intimação para apresentação das contrarrazões ao apelo (art. 331,
§2º; art. 332, §4º);
• O juiz, para realizar o juízo de retratação, precisa, ainda que em
tese, analisar a admissibilidade do apelo?
• Como equalizar a possibilidade ampla do juízo de retratação com
a impossibilidade de juízo de admissibilidade no primeiro grau?
(art. 1.010, § 3º, CPC)

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