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JUDICIÁRIO
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1. SUMÁRIO
1. Introdução...........................................................................................................................................3
2. Direitos Fundamentais........................................................................................................................5
2.1 Estado libera .................................................................................................. 6
4.Considerações finais...........................................................................................................................23
5. Referências Bibliográficas..................................................................................................................25
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1. Introdução
[...] o ato da autoridade pública não é ato político, mas sim ato com
fundamento político; “o ato político não passa de um ato de governo,
praticado discricionariamente por qualquer dos agentes que compõem os
Poderes de Estado”; assim, a “lei é um ato legislativo com fundamento
político; o veto é um ato executivo com fundamento político; a suspensão
condicional da pena é um ato judiciário com fundamento político.
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No nosso país, o fato do Estado fazer parte das políticas públicas está
embasado no direito positivo como mecanismo de aplicação de políticas públicas.
Desse modo, o Estado, com base na competência e força atribuída pela Constituição
Federal interfere na realidade através das políticas públicas.
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2. Direitos Fundamentais
DICA:
Vide “Resumo de Gerações dos Direitos Fundamentais” - Direito Legal. Disponível
no link https://direito.legal/direito-publico/direito-constitucional/resumo-de-
geracoes-dos-direitos-fundamentais/
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DICA:
Veja o vídeo Estado Liberal de Direito disponível no link
https://www.youtube.com/watch?v=4hfE3E8Mi74
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A partir desse momento, o Estado Social faz com que o Poder Executivo
passe a atuar de modo mais ativo, ao estabelecer políticas públicas. O surgimento
desse Estado Social, fez com que a burguesia visse a necessidade de alterar não só
a definição, mas também a aplicação da igualdade.
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Assim, podemos dizer que os direitos sociais, como dimensão dos direitos
fundamentais do homem, são prestações positivas proporcionadas pelo
Estado direta ou indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que
possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem
a realizar a igualização de situações sociais desiguais. São, portanto, direitos
que se ligam ao direito da igualdade. Valem como pressupostos do gozo dos
direitos individuais na medida em que criam condições materiais mais
propícias ao auferimento da igualdade real, o que, por sua vez, proporciona
condição mais compatível com o exercício efetivo da liberdade. (SILVA, 2012,
p. 288-289).
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DICA:
Veja o vídeo Transição do Estado Liberal para o Estado Social - José Luiz Quadros
de Magalhães disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=jeLnBtpDmmk
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normas derivadas do próprio corpo social, passando assim o Poder Judiciário a ter
mais preponderância na mesma proporção em que o não cumprimento da norma fazia
surgir para o jurisdicionado o direito subjetivo de postular em juízo a medida protetiva
que lhe era cabível.
Foi a partir desse momento que o Poder Judiciário passou a atuar mais
ativamente no sentido de aplicar a soberania constitucional em todo o território
nacional.
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Importante mencionar que esse modelo de Estado não esta resumido apenas
na efetiva participação do povo na esfera política não, cabe também ao Estado
garantir a integridade dos direitos fundamentais do ser humano que se encontram
estabelecidos na Constituição.
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Todo caso concreto que é apresentado em juízo não é algo comum e fácil de
se resolver, por isso, os profissionais jurídicos devem se ater a todos os métodos de
aplicação da hermenêutica para reduzirem possíveis lides pelo confronto de bens
jurídicos igualmente importantes.
ATENÇÃO:
Os bons profissionais da área jurídica são tem tanta importância quanto a boa
elaboração das normas.
Dito isso, pode-se afirmar que os princípios detentores de um grau elevado
de abstração, diferente do que acontece com as regras, podem ser contrários, mas
não contraditórios, assim, os princípios não se excluem mutuamente, por meio do tudo
ou nada.
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3. Políticas Públicas
De modo simplificado, pode-se dizer que a política pública são as escolhas
dos atos do governo cuja finalidade é o interesse público. Assim, Mancuso (2001)
estabelece que:
É importante frisar a ligação entre o ato estatal e a política pública, uma vez
que essa última precisa dos gastos públicos. Destarte, o início das políticas públicas
se dá com as leis e diretrizes orçamentárias e os planos plurianuais.
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ATENÇÃO:
O Poder Executivo apenas controla os valores.
Com base nessas definições, nota-se que as políticas públicas se trata de um
mecanismo que visa atender ao interesse público. As políticas públicas, assim, são
divididas por áreas em busca de atender aos direitos fundamentais coletivos ou
difusos, tais como: educação, saúde, transporte, econômica, ambiental, etc.
DICA:
Veja o vídeo O que são políticas públicas? - Brasil Escola disponível no link
https://www.youtube.com/watch?v=PvWo10xHYrs
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CURIOSIDADE:
Veja a aula do Estratégia Concursos sobre Controle das Políticas Públicas pelo
Judiciário: https://www.youtube.com/watch?v=dDlGDuXqeIU
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A teoria da escolha pública foi criada por Buchanan em 1960, onde alegava
que se tratava de uma teoria das falhas governamentais na democracia. Santos (2011,
p.14) completou dizendo que:
Essa teoria é uma ligação entre a relação econômica e política que apresenta
elementos necessários para compreender sobre o processo de decisão coletiva dos
governos democráticos. Essas regras determinam os limites de participação das
pessoas envolvidas na decisão, o conjunto das instituições políticas do país, sua
relação com os cidadãos e com os mais diversos grupos de interesse.
Na teoria, o processo não garante sozinho o bem estar coletivo, uma vez que
o que leva em conta são os interesses dos próprios governantes, empresários, etc.,
além de seu comportamento racional e a relação político/voto.
DICA:
Veja o vídeo Teoria da Escolha Pública (Diogo Costa) disponível no link
https://www.youtube.com/watch?v=5cl9-81Tgqs
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4. Considerações finais
Em seguida foi apresentado a definição das políticas públicas que devem ser
determinadas pelo possuidor da competência jurídica e somente depois de formulada
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é que dará início aos programas, planos, projetos, bases de dados, sistema de
informação etc. que serão futuramente implantados.
Por fim, mas não menos importante, foi apresentada a teoria da escolha
pública de Buchanan que se tratava de uma ligação entre a relação econômica e
política que apresenta elementos necessários para compreender sobre o processo de
decisão coletiva dos governos democráticos.
É importante frisar que este assunto não se esgota nas páginas deste trabalho
e há muito que pesquisar e produzir de conhecimento sobre esta área tão importante.
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5. Referências Bibliográficas
BARROS, Sérgio Resende de. As políticas públicas ante o Poder Judiciário. Revista
de Estudios Brasileños. V.2, N.3, 2015
BUCCI, Maria Paula Dallari. Direito administrativo e políticas públicas. São Paulo:
Saraiva. 2002
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SANTOS, Paulo Ernani Bergamo dos. Poder judiciário e políticas públicas. 2011
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 36. ed. São Paulo:
Malheiros, 2012.
SILVA, Virgílio Afonso da. O proporcional e o razoável. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2002.
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