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06/10/2020
Assim, o Estado de Direito Liberal assenta na ideia de uma separação ideal entre
o Estado e a Sociedade, separação que é particularmente visível no domínio da
economia: o Estado deve limitar-se a garantir o básico (a segurança, a liberdade e
a propriedade dos cidadãos), deixando a vida económica entregue à sua própria
dinâmica de auto-regulação através das leis do mercado livre (ideia da mão
invisível, mão que regula a economia).
O Estado deve atuar de forma previsível, sem ultrapassar os seus fins garantistas
e sem invadir as esferas da vida privada-> para atuar de forma previsível, o
Estado encontra-se submetido ao Direito (é sujeito titular de direitos e deveres,
relacionando-se com as outras pessoas jurídicas - nomeadamente com os
particulares - através de vínculos regulados pelo Direito)
No Estado de Direito Liberal, há uma conceção liberal da divisão de poderes:
Os representantes dos cidadãos (no grupo dos cidadãos não temos mulheres,
negros e não-proprietários) têm o poder predominante: o poder legislativo.
Predominância do poder legislativo: “Rule of law” (a lei está acima de tudo, pois é
vista como equivalente a justiça e a garantia de direitos).
Nesta fase, o que muda em relação ao Estado Liberal são os fins do Estado e a
relação Estado-indivíduos (“Significa isto que o Estado assume novos fins,
desenvolve uma intervenção social e económica quantitativa e
qualitativamente distinta da (não)intervenção do Estado liberal, mas continua
a fazê-lo no mesmo quadro de limitação jurídica e de respeito pelos direitos
e liberdades individuais pressupostos na existência de qualquer Estado de
Direito”).
Estado autocrático
Estado Soviético
A revolução russa de 1917 foi impulsionada pela teoria elaborada por Karl Marx e
Engels no século XIX, teoria que constitui uma forte crítica ao sistema capitalista.
A revolução era o início de um programa de transformação revolucionária da
sociedade.
Projeto doutrinário (teoria de Marx e de Engels):
-> Acabar com o modelo de sociedade vigente (modelo identificado com os
interesses da burguesia, uma minoria ligada à repressão e à exploração da grande
massa da população).
-> Instaurar uma sociedade comunista, uma sociedade sem classes e sem
Estado.
Para alcançar uma sociedade comunista, é necessário instaurar um Estado
transitório de ditadura revolucionária do proletariado (a ditadura do proletariado,
fase em que o proletariado está no poder político e em que ocorre a socialização
dos meios de produção, como parte do processo para chegar ao comunismo)
Laicidade
Três ideias contestadas pelo Estado
Soberania
fundamentalista islâmico
Nacionalidade
20-10-2020
Vários Estados assumem-se como Estados de Direito, por ser uma designação
que dá uma boa imagem a nível internacional. Contudo, e ainda que tenham leis e
Constituição, nem todos os Estados são de Direito, pois nem todos têm como
objetivo garantir os direitos fundamentais dos cidadãos.
EUROPA vs AMÉRICA
Europa
Na Europa, depois das revoluções liberais, são aprovadas Constituições, que
consagram os direitos fundamentais e o princípio da separação de poderes.
Estas Constituições não eram vistas como norma jurídica (não eram vistas como
norma aplicável, como as leis, aplicadas pelos tribunais, mas como documentos
fundadores). Depois da 2ª Guerra Mundial, há uma mudança radical no domínio
constitucional.
27-10-2020
REGIMES POLÍTICOS
Distinção importante:
Monarquia constitucional
- Existe uma Constituição normativa que é aprovada pelo Rei. Apesar de ser
aprovada pelo monarca (que procura não perder muitos dos seus poderes), a
Constituição - ou melhor dizendo, a Carta Constitucional - limita o poder do Rei
ao consagrar a existência de uma divisão de poderes e a existência de instituições
representativas;
“O Rei é ainda considerado a origem e o fundamento do poder, mas aceita
autolimitar-se através da outorga ao Povo de uma Constituição”
- O Rei dá ao Povo a Carta Constitucional -> é consagrada a existência de
instituições representativas dos cidadãos -> verifica-se uma dualidade de
poder entre o Rei e as instituições representativas: o Rei continua a ter o poder
executivo, mas o poder legislativo passa a ser do Parlamento (orgão que
representa os cidadãos e que está dividido em duas câmaras);
—> REI: perde o poder moderador, poder que lhe fazia ter uma grande influência
no aparelho de Estado;
—> INSTITUIÇÕES REPRESENTATIVAS: as suas funções são reforçadas com divisão
mais eficaz dos poderes; “o Governo politicamente responsável não apenas
perante o Rei, mas já também perante um Parlamento (…)”
- É o regime típico do Estado Liberal do Século XIX, podendo existir quer sob
forma de governo monárquica quer sob forma de governo republicana.
- O regime assenta na legitimidade democrática -> consequentemente, a
Constituição é exclusivamente aprovada por uma Assembleia Constituinte, que,
eleita pelo Povo, o representa.
Democracia representativa
-> No governo representativo, só uma minoria vota, uma vez que vigora o
sufrágio censitário. Na democracia representativa, o sufrágio censitário dá lugar
ao sufrágio universal, que faz com que todos os indivíduos adultos tenham o
direito ao voto (“só agora o Povo é considerado como povo de todos os cidadãos,
de todas as pessoas sob jurisdição do Estado, sem qualquer discriminação”).
Na democracia representativa:
Método maioritário
CONSEQUÊNCIAS
- Sub-representação dos partidos mais pequenos: um partido político mais
pequeno raramente “chega à frente” (tem mais votos) num círculo eleitoral.
—> por raramente se chegarem à frente em cada círculo eleitoral, os partidos
mais pequenos ou não têm representação no parlamento, ou são sub-
representados, sendo mais fortes na sociedade do que no parlamento.
- Polarização do voto nos partidos maiores:
Se perceberem que, com o método maioritário, o seu voto não está a conseguir
eleger deputados, tendencialmente, vários eleitores vão começar a votar nos
partidos que, ainda que não traduzam exatamente os seus ideais, tenham maior
possibilidade de eleger deputados (ex nos EUA, em que o método eleitoral é o
método maioritário, os partidos mais pequenos não têm representatividade; há
uma polarização nos maiores partidos - o Democrata e Republicano é que têm
representatividade)
Principal inconveniente -> não permite uma representação das várias correntes.
Vantagem -> governabilidade (com este método, normalmente os governos são
estáveis, apoiados por uma maioria absoluta - quem tem maioria absoluta no
Parlamento, forma governo);
Método proporcional
CONSEQUÊNCIAS
- Para terem representação parlamentar, os partidos não têm de ter o maior
número de votos num círculo eleitoral —> isto fomenta o aparecimento e a
representação de novos partidos, assim como o seu eventual desenvolvimento a
partir do momento em que têm representação no parlamento.
- A maior representatividade no parlamento (maior nº de partidos no parlamento)
faz com que seja mais difícil obter uma maioria absoluta, o que faz com que
exista menos estabilidade governativa;
Vantagem: pluripartidarismo parlamentar (o pluralismo na sociedade existe
sempre, mas saber se no parlamento há muita representatividade ou não depende
muito dos sistemas);
Desvantagem: não é tão fácil proporcionar governos estáveis, apoiados numa
maioria
Sistemas maioritários
-> Maioria relativa
-> Maioria absoluta (eleição do PR em Portugal)
Se na eleição nenhum candidato tiver maioria absoluta, realiza-se uma segunda
volta entre os dois candidatos mais votados (em que, necessariamente, um obtêm
maioria absoluta)
Sistema proporcional
-> Método de Hondt (técnica para determinar quem são os deputados eleitos
num círculo eleitoral)
Dentro dos sistemas eleitorais mistos, temos os sistemas proporcionais com voto
preferencial, de que é exemplo o sistema eleitoral brasileiro.
O eleitor brasileiro pode votar no partido político (“legenda”) ou num indivíduo que é
apresentado como candidato. Geralmente, os cidadãos brasileiros votam no indivíduo e
não no partido.
Cada candidato é apresentado por um partido político, mas faz campanha autónoma, o
que frequentemente leva o cidadão a ter a errada sensação de a eleição se destinar a
escolher entre diferentes candidatos individuais, quando, na verdade, se destina a
escolher entre diferentes partidos políticos (os candidatos estão vinculados ao partido
que os apresenta, sendo os seus votos transferidos para os partidos).
Como forma de angariarem mais votos, os partidos tendem a apresentar candidatos
famosos, prescindindo, muitas vezes, de pessoas verdadeiramente competentes.
Antes: o Presidente não é escolhido por todos os cidadãos dos EUA, mas por um
colégio eleitoral que, por sua vez, é escolhido pelos Congressos dos vários
Estados.
Atualmente: são os cidadãos americanos (e não os Congressos dos vários
Estados) que escolhem as pessoas para o colégio eleitoral; as pessoas do colégio
eleitoral ou são afetas ao partido democrata, ou ao partido republicano, os dois
grandes partidos políticos (estes dois partidos são aqueles que, efetivamente, têm
possibilidade de ter candidatos, pois há uma bipolarização dos votos nestes dois
partidos).
Eleições primárias presidenciais -> eleições onde se escolhe quem vai ser o
candidato de cada um dos grandes partidos (em vez disso ser decidido por um
processo burocrático, isto é, pela direção do partido, são os cidadãos americanos
que decidem a “cara” dos partidos).
Contudo:
Os próprios Estados unitários também têm formas de descentralização do poder:
-> nem todas as decisões são tomadas pelo Estado e pelos seus orgãos; o Estado
delega algumas das suas competências, de natureza administrativa, noutras
instituições e pessoas coletivas, que se encarregam também da realização de fins
públicos - falamos de descentralização administrativa, que engloba duas
modalidades:
(1) descentralização institucional - quando funções administrativas
originariamente estatais são delegadas a instituições que não fazem parte do
Estado (ex: o Estado “entrega” a regulação do exercício da profissão de
advogado à Ordem dos Advogados - uma função que originariamente era do
Estado passa para uma entidade exterior ao Estado).
(2) descentralização territorial - quando o Estado atribui funções administrativas a
instituições representativas dos cidadãos de base territorial e social - autarquias
(ex: várias funções que o Estado teria na região de Lisboa são desempenhadas
pela câmara municipal e pelas várias juntas de freguesia, que visam satisfazer os
interesses das populações respetivas)
Alguns Estados unitários descentralizam não só funções administrativas, como
também funções políticas -> falamos de Estados com uma descentralização
político-administrativa ——— Estado com Regiões Autónomas
Como nasce o Estado federal? Vários Estados unitários agregam-se para constituir
uma nova entidade estatal (no entanto, o Estado federal pode também ter origem
na desagregação jurídica de um Estado anteriormente unitário -> caso do Brasil)
Esta distinção é fácil nos casos em que apenas parte do território forma regiões
autónomas (conseguimos facilmente distinguir Portugal, onde apenas parte do
território está dividido em regiões autónomas - Açores e Madeira - dos EUA, onde
todo o território está dividido e se organiza em Estados federados).
Esta distinção não é tão fácil nos casos em que todo o território (do Estado
unitário regional) está dividido em Regiões Autónomas (Espanha está dividida em
regiões autónomas, podendo ser difícil saber o que distingue Espanha da
Alemanha, um Estado Federal).
“A autonomia das Regiões Autónomas, mesmo que no plano prático até possa ser
maior e mais substancial que a dos Estados Federados (Estado unitário reconhece
às regiões Autónomas autonomia político-administrativa), no plano jurídico é
ainda assim, distinta da natureza que os Estados federados dispõem numa
Federação”
Diferenças:
——> ESTADO FEDERAL: Estados Federados têm Constituições próprias (ainda que
obrigatoriamente subordinadas à Constituição Federal)
——> ESTADO UNITÁRIO REGIONAL: Regiões Autónomas não têm poder
constituinte - têm “Estatutos de Autonomia”, que são estabelecidos ou aprovados
pelo poder central e que só entram em vigor através de lei aprovada por orgão de
soberania
Constituição de 1911
-> Mudança de forma de governo: da monarquia passa-se para a república
-> Não vigora ainda um regime de democracia representativa, mas o regime de
governo representativo liberal (essencialmente o grupo dos eleitores é muito
restrito)
-> Presidente da República tem um papel muito pouco relevante, contrariamente
ao Congresso bicameral que, eleito por sufrágio direto, “é o verdadeiro centro de
toda a vida política”——> Presidente, detentor do executivo, está completamente
dependente do Parlamento, do Congresso (logo pelo facto de ser nomeado e de
poder ser destituído por este)
Constituição de 1933
-> Constituição de Estado autocrático conservador, com forte inspiração do
fascismo italiano
-> A elaboração e aprovação da Constituição revelam logo o seu caracter
não-democrático: a Constituição é elaborada não por uma Assembleia, mas por
um grupo restrito encabeçado por Salazar, e é sujeita a plebiscito nacional (a
ditadura faz com que o plebiscito não tenha carácter de decisão popular)
-> Grande importância dada às corporações, que permitem que os indivíduos
participem na vida da Nação, faz surgir a Câmara corporativa (câmara onde estão
representados os vários organismos corporativos);
-> Poder político: grande importância dada ao chefe de Estado (Salazar), detentor
de um grande leque de poderes; desvalorização da “Assembleia Nacional”,
assembleia representativa dos cidadãos;
Sistemas de governo
Numa ditadura não faz sentido falar em sistemas de governo, pois não há
separação de poderes - poder está concentrado num indivíduo ou num conjunto
muito restrito de indivíduos.
É inútil estudar o relacionamento institucional entre orgãos de poder político
quando todo o poder se encontra concentrado numa pessoa, num partido, numa
casta religiosa ou militar…
Numa democracia representativa já faz sentido falar em sistemas de governo,
visto que existe separação de poderes e existem relações institucionais entre os
diversos orgãos de poder político.
Sistema parlamentar
- O chefe de Estado é uma figura politicamente apagada, sem poderes políticos
significativos, com funções meramente simbólicas e de representação nacional.
- O Governo, detentor do poder executivo, é politicamente responsável perante o
Parlamento (a formação e a substituição do Governo dependem da confiança
política do Parlamento; a subsistência do Governo depende da vontade do
Parlamento)
- Relação de equilíbrio entre o Governo e o Parlamento - o Parlamento pode
destituir o Governo e, simultaneamente, o Governo pode forçar a dissolução do
Parlamento -> equilíbrio por integração
Assim, a classificação de um sistema de governo como sistema parlamentar tem
por base os critérios acima apresentados e não o maior ou menor peso do
Parlamento
Os EUA são um país que exerce uma grande influência no continente americano.
Ao verem o sistema dos EUA, a tendência dos outros países americanos foi a de
adotar o sistema presidencial
- Temos presidencialismo em inúmeros países da América Latina (exemplo: Brasil)
NO ENTANTO -> a forma como o sistema presencial funciona nestes países é
muito diferente da forma como funciona nos EUA; Nestes países o sistema
presidencial funciona de forma extremamente imperfeita, visto que
frequentemente gera situações de um reforço absoluto do poder do Presidente ou
situações de bloqueio
IMPEACHMENT
O instituto do Impeachment nasceu em Inglaterra no último quartel do século XIV
e, ainda que com interregnos prolongados, subsistiu até finais do século XVIII,
altura em que chegou às Constituições das ex-colónias britânicas e,
posteriormente, à Constituição dos Estados Unidos da América
-> a formalização da ação cabe à Câmara dos Representantes (ponto comum com
impeachment na Inglaterra) e o Senado funciona como tribunal, devendo a
condenação do acusado ser aprovada por 2/3 dos senadores; com a aprovação
por 2/3 dos senadores, o Presidente é removido do cargo e não pode voltar a
candidatar-se a cargos políticos
A aprovação por parte de 2/3 dos senadores é bastante difícil, pois tem de haver
um compromisso interpartidário, isto é, a convergência entre senadores de ambos
os partidos: o partido democrata e o partido republicano
NOTAS IMPORTANTES:
- a possibilidade de Impeachment não é dirigida apenas contra o Presidente, mas
também contra funcionários públicos, como os juízes. No entanto, no domínio
do sistema de governo, a possibilidade de impeachment contra o Presidente é
mais relevante (uma vez que a possibilidade, ainda que excecional, do
Congresso destituir o Presidente contraria a lógica de separação e de
interdependência entre os dois orgãos, visível no sistema presidencial).
- a mecanismo de impeachment é um mecanismo político e não de carácter
judicial (apesar de não ser uma moção de censura, a decisão de impeachment
cabe ao poder político e não ao poder judicial - tanto a acusação como o
julgamento são da competência de orgãos políticos, que vão decidir no
exercício de funções políticas; processo assenta numa avaliação essencialmente
política: não tem como objetivo apurar se o Presidente praticou determinados
atos, mas apurar se, confirmando-se que praticou tais atos, tal facto deve ser
impeditivo da sua continuidade em funções
- o Impeachment não implica que o Presidente tenha tido um ato inconstitucional,
que viola o disposto na Constituição —> falamos apenas de uma conduta que
pela sua gravidade não permite que este continue a exercer funções
Até aos dias de hoje, nos EUA, só por uma vez o impeachment foi usado com
sucesso para demitir um presidente: falamos de Richard Nixon
Em países americanos (que não os EUA) verificamos que, nos últimos anos, o
Impeachment está a ser utilizado cada vez com mais frequência, quase como
mecanismo de responsabilidade política
A ideia que devia estar por de trás de um impeachment devia ser a seguinte:
“Um presidente deve ser destituído naquelas circunstâncias tão graves, tão
desprestigiastes, que não se deve sequer esperar pelas próximas eleições; deve-
se retirar de imediato o presidente do cargo”
Outros inconvenientes:
- Enfraquecimento da figura do presidente: com o Impeachment, há um risco de
o Presidente “cair” durante o mandato, sendo que o sistema presidencial se
formou para evitar esta situação (assim, podemos falar numa "destruição da
lógica do sistema presidencial”)
- Desequilibra o sistema a favor da instituição parlamentar: o Presidente não pode
desenvolver, no cargo que foi eleito, exercer a sua política de uma forma
totalmente livre.
Em Portugal:
MATÉRIA DA FREQUÊNCIA
-> matéria das aulas teóricas
-> só perguntas teóricas
Dentro dos sistemas de governo, temos o sistema presidencial, que tem como
modelo os Estados Unidos da América (o presidencialismo clássico).
O sistema presidencial, que se opõe ao sistema parlamentar, tem duas
características essenciais: o Presidente, eleito pelo povo, tem poderes políticos
significativos (é Chefe de Estado e chefe do Executivo) e o Executivo não responde
politicamente perante o Congresso, designação dada ao Parlamento. De facto, nos
Estados Unidos, o Presidente tem uma vasta gama de poderes, sendo o centro de
toda a vida política, e o Executivo (formado pelo Presidente e pelos seus
colaboradores, e não por membros do Congresso) não responde politicamente
perante o Congresso, não podendo ser por ele destituído.
Em sistema presidencial, a relação entre o Presidente/Congresso é uma relação de
equilíbrio por separação