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ÓRGAOS DE PODER

Estado, no sentido de subdivisão administrativa, é uma unidade


autónoma (auto governo, auto legislação e auto arrecadação)
dotada de governo próprio e constituição. Existe outro tipo de Estado chamado
Estado Federal, que tem a seu cargo vários Estados federados que formam uma
federação. Exemplo dos Estados Unidos da América.

Estado é uma instituição organizada politicamente, socialmente e


juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é
uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania legitimada
tanto interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima
"Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e
pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso
da força (coerção, especialmente a legal).

O reconhecimento da independência de um estado em relação aos outros,


permitindo ao primeiro firmar acordos internacionais, é uma condição fundamental
para estabelecimento da soberania. O Estado pode também ser definido em termos
de condições internas, especificamente (conforme descreveu Max Weber, entre
outros) no que diz respeito à instituição do monopólio do uso da violência.

O conceito parece ter origem nas antigas cidade-estado cidades-estados que


se desenvolveram na antiguidade, em várias regiões do mundo, como a Suméria, a
Grécia, América Central e no Extremo Oriente. Em muitos casos, estas cidades-
estados foram a certa altura da história colocadas sob a tutela do governo de um
reino ou imperador império, seja por interesses económicos mútuos, seja por
dominação pela força. O estado como unidade política básica no mundo tem, em
parte, vindo a evoluir no sentido de um supra nacionalismo, na forma de
organizações regionais, como é o caso da União Europeia.

Os agrupamentos sucessivos e cada vez maiores de seres humanos procedem


de tal forma a chegarem à ideia de Estado, cujas bases foram determinadas na
história mundial com a Ordem de Wetsfalia (Paz de Vestefália), em 1648. A
instituição estatal, que possui uma base de prescrições jurídicas e sociais a serem
seguidas, evidencia-se como “casa forte” das leis que devem regimentar e
regulamentar a vida em sociedade. Desse modo, o Estado representa a forma
máxima de organização humana, somente transcendendo a ele a concepção de
Comunidade Internacional, transcrita na carta das Nações Unidas em 1945.

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Estado moderno: a palavra Estado foi empregada pela primeira vez, em sentido
próximo ao moderno, por Maquiavel, que a define como a sociedade política
organizada, o que implica a existência de uma autoridade própria e de regras
definidas para a convivência dos seus membros. O pensamento político de Maquiavel
rompe com o tradicionalismo e seculariza o Estado, ou seja, torna-o laico. Assume a
independência estatal em relação à religião.

O Estado Moderno serve de base à Ciência Política. Esta é uma consequência


da própria modernização da sociedade que começa no século XVI e culmina com a
Revolução Industrial. Este processo tem um elemento central, a tecnologia. Esta
modernização possibilita igualmente uma maior mobilidade social. A sociedade
moderna é caracterizada pela tecnologia, pelo aumento da produtividade, pela
mobilidade da população e pelo aparecimento de novos grupos sociais. É a época da
ascensão da Burguesia. Outra novidade do Estado Moderno é a nova forma de
legitimação de poder. Antes quem legitimava o poder era um Deus Absoluto, mas
quem se vai tornar o novo elemento legitimador é o Povo. Assim, surgem novas
Instituições como os Parlamentos, onde o povo se faz representar.

Este Estado Moderno não nasceu de uma só vez, mas foi o resultado de um
longo processo de mais de três séculos. A fase mais antiga é a Monarquia. A
Monarquia acompanha o desenvolvimento do Estado Moderno e vai, pelo processo de
burocratização, lançar a primeira forma de Estado Moderno. Por isso se diz que D.
João II foi o primeiro monarca moderno em Portugal.

A segunda fase do Estado Moderno é o Estado Liberal, consequência directa


das Revoluções Liberais na França e na Inglaterra. Este Estado é representativo e
oligárquico, mas potenciou, entre outras coisas, ao aparecimento do ideal dos
Direitos do Homem e pela separação de poderes. No século XIX o Estado Liberal
tornou-se imperial e vai dominar globalmente o Mundo graças ao processo chamado
Imperialismo.

A terceira fase do Estado Moderno assenta na crise do Estado Liberal, que


surge nos finais do século XIX, já que este não tem capacidade para responder às
exigências sociais. Surgem assim as ideologias extremistas de Direita (Fascismo) e
de Esquerda (Comunismo).

A quarta fase fica marcada pelo aparecimento do Estado Democrático


Liberal, consequência da grande crise económica e social de 1929. A resposta à
crise passou pelo alargamento da democracia a toda a sociedade, adaptando para a
administração do Estado medidas de cariz social, derivadas do pensamento de John
Maynard Keynes.Hoje em dia temos na Europa, no mundo ocidental, o Estado-
providência, resultado da segunda metade da II Guerra Mundial,
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mas filho directo da crise de 1929. Os Estados Unidos já foram um estado
providência, mas hoje em dia a maioria destes Estados situam-se na Europa.

Na actualidade, novos Estados surgem a partir de outros pré-existentes. Dois


processos são típicos: o fraccionamento e a união. Um caso atípico é a criação de
Estados como resultado de guerras. Os principais factores que levam à criação de
Estados hoje são os interesses económicos, as identidades culturais e o resgate da
tradição.

O Estado de direito é aquele em que vigora o chamado "império da lei". Este


termo engloba alguns significados: Primeiro que, neste tipo de Estado, as leis são
criadas pelo próprio Estado, através dos seus representantes politicamente
constituídos; o segundo aspecto é que, uma vez que o Estado criou as leis e estas
passam a ser eficazes (isto é, aplicáveis), o próprio Estado fica adstrito ao primado
da lei, cumprimento das regras e dos limites por ele mesmo impostos; o terceiro
aspecto, que se liga directamente ao segundo, é a característica de que, no Estado
de direito, o poder estatal é limitado pela lei, não sendo absoluto, e o controle
desta limitação dá-se através do acesso de todos ao Poder Judiciário, que deve
possuir autoridade e autonomia para garantir que as leis existentes cumpram o seu
papel de impor regras e limites ao exercício do poder estatal.

Outro aspecto do termo "de direito" refere-se a que tipo de direito


exercerá o papel de limitar o exercício do poder estatal. No Estado democrático de
direito, apenas o direito positivo (isto é, aquele que foi codificado e aprovado pelos
órgãos estatais competentes, como o Poder Legislativo) poderá limitar a acção
estatal, e somente ele poderá ser invocado nos tribunais para garantir o chamado
"império da lei". Todas as outras fontes de direito, como o Direito Canónico ou o
Direito natural, ficam excluídas, a não ser que o direito positivo lhes atribua esta
eficácia, e apenas nos limites estabelecidos pelo último.

Nesse contexto, destaca-se o papel exercido pela Constituição. Nela


delineiam-se os limites e as regras para o exercício do poder estatal (onde se
inscrevem as chamadas "garantias fundamentais"), e, a partir dela, e sempre tendo-
a como baliza, redige-se o restante do chamado "ordenamento jurídico", isto é, o
conjunto de leis que regem uma sociedade. O Estado democrático de direito não
pode prescindir da existência de uma Constituição.

Artigo 16.º
(Âmbito e sentido dos direitos fundamentais) Os direitos fundamentais
consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros constantes das leis e das
regras aplicáveis de direito internacional.

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Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais
devem ser interpretados e integrados de harmonia com a Declaração
Universal dos Direitos do Homem.

Por outras palavras, o Estado de Direito é aquele no qual os


mandatários políticos (na democracia: os eleitos) são submissos às leis
promulgadas. A teoria da separação dos poderes de Montesquieu, na qual se
baseiam a maioria dos Estados ocidentais modernos, afirma a distinção dos
três poderes (executivo, legislativo e judiciário) e as suas limitações mútuas.
Por exemplo, numa democracia parlamentar, o legislativo (Parlamento) limita o
poder do executivo (Governo): este não está livre para agir à vontade e deve
constantemente garantir o apoio do Parlamento, que é a expressão da vontade
do povo. Da mesma forma, o poder judiciário permite fazer contrapeso a
certas decisões governamentais (especialmente, no Canadá, com o poder que a
Carta dos Direitos e Liberdades da pessoa confere aos magistrados). O
Estado de direito opõe-se assim às monarquias absolutas de direito divino (o
rei no antigo regime pensava ter recebido o poder de Deus e, assim, não
admitia qualquer limitação a ele: "O Estado, sou eu", como afirmava Luís XIV)
e às ditaduras, na qual a autoridade age frequentemente em violação aos
direitos fundamentais. O Estado de direito não exige que todo o direito seja
escrito. A Constituição da Grã-Bretanha, por exemplo, é fundada unicamente
no costume: ele não dispõe de disposições escritas. Num tal sistema de
direito, os mandatários políticos devem respeitar o direito baseado no
costume com a mesma consideração que num sistema de direito escrito.

Artigo 2.º (Estado de direito democrático)

A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na


soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política
democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e
liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes,
visando a realização da democracia económica, social e cultural e o
aprofundamento da democracia participativa.

Artigo 3.º (Soberania e legalidade)

A soberania, una e indivisível, reside no povo, que a exerce segundo as formas


previstas na Constituição.

O Estado subordina-se à Constituição e funda-se na legalidade democrática.

A validade das leis e dos demais actos do Estado, das regiões autónomas, do poder

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local e de quaisquer outras entidades públicas depende da sua conformidade
com a Constituição.

Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado


que se aplica a garantir o respeito das liberdades civis, ou seja, o respeito pelos
direitos humanos e pelas liberdades fundamentais, através do estabelecimento de
uma protecção jurídica. Num Estado de Direito, as próprias autoridades políticas
estão sujeitas ao respeito da regra de direito. Trata-se de um termo complexo que
define certos aspectos do funcionamento de um ente político soberano, o Estado.

O termo "Estado democrático de direito" conjuga dois conceitos distintos


que, juntos, definem a forma de funcionamento tipicamente assumido pelo Estado
de inspiração ocidental. Cada um destes termos possui a sua própria definição
técnica, mas, neste contexto, referem-se especificamente a parâmetros de
funcionamento do Estado Ocidental moderno.

Requisitos do Estado de direito império da lei; Separação de poderes:


legislativo, executivo e judicial; legalidade da administração; direitos e liberdades
fundamentais: garantia jurídico-formal e efectiva realização material.

Em Portugal, são órgãos de soberania: O Presidente da República, a Assembleia da


República, o Governo e os Tribunais

O Presidente da República é, a par da Assembleia da República, do Governo e dos


Tribunais, um órgão de soberania.

O Presidente da Republica, representa a Republica Portuguesa, garante a


independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das
instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças
Armadas. As suas funções constitucionais são fundamentalmente as de
representação da República Portuguesa, e os seus poderes, funções, estatuto etc.,
encontram-se descritos nos artigos 120º a 146º da Constituição da Republica
Portuguesa.

O Presidente da República é eleito pelos cidadãos, por sufrágio directo e


universal, para um mandato de 5 anos, não podendo ser reeleito para um terceiro
mandato consecutivo nem nos cinco anos imediatamente a seguir ao fim do segundo
mandato consecutivo. As candidaturas são propostas por cidadãos eleitores (num
mínimo de 7500 e num máximo de 15000) e o candidato para ser eleito tem
necessariamente de obter mais de metade dos votos validamente expressos. Para
esse efeito, se necessário, realizar-se-á uma segunda votação com os dois

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candidatos mais votados no primeiro sufrágio. Tem de ser um cidadão
Português de origem e ter mais de trinta e cinco anos de idade.

O Conselho de Estado (art.º 141º a 146ºda Constituição) é o órgão político de


consulta do República Presidente da República tem como residência oficial o Palácio
Nacional de Belém, em Lisboa

Governo: o Governo é o órgão de condução da política geral do país e o órgão


superior da administração pública.
O Governo é constituído pelo Primeiro-Ministro, pelos Ministros e pelos Secretários
e Subsecretários de Estado.
O Governo pode incluir um ou mais Vice-Primeiros-Ministros.
O número, a designação e as atribuições dos ministérios e secretarias de Estado,
bem como as formas de coordenação entre eles, serão determinados, consoante os
casos, pelos decretos de nomeação dos respectivos titulares ou por decreto-lei.
De acordo com a Constituição o Governo tem competência política, legislativa
e administrativa e os seus poderes encontram-se definidos nos art.º 182º ao 201º

O governo é "a organização, que é a autoridade governante de uma unidade


política, o poder de regrar uma sociedade política, e o aparato pelo qual o corpo
governante funciona e exerce autoridade. Governo não implica necessariamente a
existência de estado como os Trobriandeses estudados por Bronislaw Malinowski.

Estados de tamanhos variados podem ter vários níveis de governo: local, regional e
nacional. O governo é usualmente utilizado para designar a instância máxima de
administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou
uma nação. Normalmente chama-se o governo ou gabinete ao conjunto dos
dirigentes executivos do Estado, ou ministros (por isso, também se chama Conselho
de Ministros). Porem, existem países como o Reino Unido que tem Chefe de Estado
e Chefe de Governo respectivamente a Rainha Elisabeth II e o Primeiro-ministro
Gordon Brown. Neste caso a rainha é chefe de estado de diversos países membros
da Commonwealth

A forma ou regime de governo pode ser República ou Monarquia, e o sistema de


governo pode ser Parlamentarismo, Presidencialismo, Constitucionalismo ou
Absolutismo. Uma nação sem Governo é classificada como anárquico. Pode-se dizer
que governo é um conceito que se refere à maneira como se dá a instituição do
poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados.

Sistema de governo, por outro lado, não se confunde com a forma de governo, pois
este termo diz respeito ao modo como se relacionam os poderes.

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Alguns modelos de governo

Anarquismo - ausência ou falta de governo

Democracia - poder exercido pelo povo. Pode ser dividida ainda em


democracia representativa onde o povo delega seus poderes por meio de
eleições; democracia directa ou participativa onde o povo exerce
directamente o poder.

Despotismo - governo de um líder reconhecido pela população como salvador


carismático.
Ditadura - governo de um líder reconhecido pela população como repressor
Monarquia - governo baseado na herança nobiliárquica
Oligarquia - governo de um pequeno grupo político que compartilha interesse
ou relações familiares.
Plutocracia - governo de pessoas ricas.

Teocracia - governo de um estado religioso ou orientado por valores exclusivo


de uma religião

A Assembleia da República é a assembleia representativa de todos os


cidadãos portugueses. Assembleia da República tem o mínimo de cento e oitenta e o
máximo de duzentos e trinta Deputados, nos termos da lei eleitoral, e os seus
poderes encontram-se descritos nos art.º 147º a 181º da Constituição. É o segundo
órgão de soberania de uma República Constitucional. Em Portugal, a assembleia
reúne-se diariamente no Palácio de São Bento.

A Assembleia da República tem uma competência legislativa e política geral.


A Constituição prevê que certas matérias constituam reserva absoluta de
competência legislativa, isto é, a Assembleia não pode, sobre elas, autorizar o
Governo a legislar. Entre estas inclui-se, por exemplo, a aprovação das alterações à
Constituição, os estatutos político-administrativos das regiões autónomas (Açores e
Madeira), as leis das grandes opções dos planos e do Orçamento do Estado, os
tratados de participação de Portugal em organizações internacionais, o regime de
eleição dos titulares dos órgãos de soberania (Presidente da República e
Assembleia da República) bem como dos Deputados às Assembleias Legislativas
Regionais dos Açores e da Madeira e dos titulares dos órgãos do poder local e o
regime do referendo. Sobre outras matérias da sua exclusiva competência a
Assembleia pode conceder ao Governo autorização para legislar – é o que se designa
por reserva relativa – onde se incluem as bases do sistema de segurança social e do
serviço nacional de saúde, a criação de impostos e sistema fiscal, a organização e
competência dos Tribunais, entre outras. A competência de fiscalização da

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Assembleia relativamente à acção do Governo e aos actos da administração
pode exercer-se através de diversos instrumentos:

Os Tribunais (no plural) são o nome usado para referenciar um dos órgãos de
soberania de Portugal. Segundo o texto Constitucional, os Tribunais são os órgãos
de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo. Deles
emanam decisões vinculativas para todas as entidades públicas e privadas,
prevalecendo sobre as de quaisquer outras autoridades. Os Tribunais repartem-se
pelas seguintes categorias: Tribunal Constitucional; Supremo Tribunal de Justiça;
tribunais judiciais de Primeira e de Segunda Instância; tribunal de contas; tribunais
administrativos; tribunais fiscais e tribunais militares.

As suas competências encontram-se descritas na Constituição nos art.º 202º


a 220º, os artigos 221º a 224º, dizem respeito ao Tribunal Constitucional.

O termo político é derivado do grego antigo (politeía), que indicava todos os


procedimentos relativos à polis, ou cidade-estado. Por extensão, poderia significar
tanto cidade-estado quanto sociedade, comunidade, colectividade e outras
definições referentes à vida urbana.

Existem variadas formas de política, a fiscal Política fiscal entende-se a


actuação do governo no que diz respeito à arrecadação de impostos e aos gastos.
Ou seja, o governo actua sobre o sistema tributário de forma a alterar as despesas
do sector privado. Política internacional é aquela política feita por um país para um
determinado país, ou para o mundo como um todo. Como na política interna, a
política internacional tratará de temas como segurança, economia e relações O
politicamente correcto (ou correcção política) é uma política que consiste em
tornar a linguagem neutra em termos de discriminação e evitar que possa ser
ofensiva para certas pessoas ou grupos, política moderna da Europa é dominada pela
União Europeia (UE), desde a queda da Cortina de Ferro e o colapso do Bloco
Oriental de países comunistas. Com o fim da Guerra Fria, a UE expandiu-se para
leste, tendo actualmente 25 estados-membros que são representados no
Parlamento Europeu. Política do Apartheid ("vida separada") é uma palavra de
origem africana, adoptada legalmente em 1948 na África do Sul para designar um
regime segundo o qual os brancos detinham o poder e os povos restantes eram
obrigados a viver separados dos brancos, de acordo com regras que os impediam de
ser verdadeiros cidadãos. Este regime foi abolido por Frederik de Klerk em 1990 O
primeiro registo do uso desta palavra encontra-se num discurso de Jan Smuts em
1917. A referência mais antiga ao termo política, foi descrito por Platão no livro
traduzido como "A República" é, no original, intitulado (Politeía).
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Existem ou existiram vários sistemas políticos sempre aliados a sistemas de
poder tais como: Anarquismo Aristocracia Cleptocracia Comunismo Demagogia
Democracia Monarquia Minarquismo Nazismo Oclocracia Oligarquia Parlamentarismo
Plutocracia Presidencialismo República Sociocracia Tecnocracia Teocracia
Totalitarismo.
Todas estas políticas estavam aliadas a formas de governo exercício de
poder e conceitos afins.

Cada Estado pode adoptar elementos de mais de um sistema: Anarquismo


Autocracia Autoritarismo Fascismo Absolutismo Despotismo esclarecido
Despotismo Ditadura militar Monarquia (uma variante, a monarquia constitucional,
não pode ser considerada autocracia) Monarquia absoluta (historicamente, o mesmo
que absolutismo) Totalitarismo Estados comunistas (sua classificação como
totalitarismo pode ser controversa) Nacional-Socialismo (nazismo) Tirania
Democracia Democracia directa Democracia representativa Parlamentarismo
Presidencialismo Semi-presidencialismo Oligarquia Aristocracia Cleptocracia
Corporativismo Gerontocracia Meritocracia Plutocracia Tecnocracia Teocracia
Organização política dos Estados Democráticos “A cidadania é um atributo de
todos os membros de uma sociedade, conferindo-lhes direitos e deveres de
participação na vida pública. Uma vez que o estatuto da cidadania depende das leis
fundamentais de cada Estado, apresentar uma definição de cidadania e atribuir-lhe
um significado implica atribuir um significado ao Estado
O Estado de direito é uma situação jurídica, ou um sistema institucional, no
qual cada um é submetido ao respeito do direito, do simples indivíduo até a potência
pública. O Estado de direito é assim ligado ao respeito da hierarquia das normas, da
separação dos poderes e dos direitos fundamentais.

Entre outras palavras, o Estado de Direito é aquele no qual os mandatários


políticos (na democracia: os eleitos) são submissos às leis promulgadas. A teoria da
separação dos poderes de Montesquieu, na qual se baseiam a maioria dos Estados
ocidentais modernos, afirma a distinção dos três poderes (executivo, legislativo e
judiciário) e as suas limitações mútuas. Por exemplo, numa democracia parlamentar,
o legislativo (Parlamento) limita o poder do executivo (Governo): este não está livre
para agir à vontade e deve constantemente garantir o apoio do Parlamento, que é a
expressão da vontade do povo. Da mesma forma, o poder judiciário permite fazer
contrapeso a certas decisões governamentais. Estado democrático de direito é um
conceito que designa qualquer Estado que se aplica a garantir o respeito das
liberdades civis, ou seja, o respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades
fundamentais, através do estabelecimento de uma protecção jurídica. Num Estado
de Direito, as próprias autoridades políticas estão sujeitas ao respeito da regra de

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direito. Trata-se de um termo complexo que define certos aspectos do
funcionamento de um ente político soberano, o Estado.

O termo "Estado democrático de direito" conjuga dois conceitos distintos que,


juntos, definem a forma de funcionamento tipicamente assumido pelo Estado de
inspiração ocidental. Cada um destes termos possui a sua própria definição técnica,
mas, neste contexto, referem-se especificamente a parâmetros de funcionamento
do Estado Ocidental moderno.

“As condições indispensáveis para que haja um Estado democrático de Direito são,
no mínimo:

- Império da lei como expressão da vontade geral

- Separação dos poderes legislativo, executivo e judicial

idadãos que não respeitam as leis; Está subordinado à promoção da segurança e das
liberdades fundamentais; Visa aniquilar gradualmente a liberdade dos cidadãos
numa tentativa de pacificar a sociedade.

No entanto, há estados ditos democráticos, que “renunciam defender os


valores” da liberdade de expressão entre outros direitos.
Portugal é um estado de direito democrático e a sua definição encontra-se
transcrita nº art.º 2º da Constituição que se transcreve:
“A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na
soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas,
no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e
na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia
económica, social e cultural e o aprofundamento da democracia participativa”
O povo exerce o poder político através do sufrágio universal, igual, directo,
secreto e periódico, do referendo e das demais formas previstas na Constituição.
Os partidos políticos concorrem para a organização e para a expressão da vontade
popular, no respeito pelos princípios - Garantia e protecção dos direitos e
liberdades fundamentais; direito à vida, à segurança, à liberdade de associação
política; de circulação, de culto, etc.”Numa democracia representativa realizam-se
eleições nas quais os eleitores seleccionam os seus representantes preferidos.
Estes representantes participam então no processo quotidiano de decisão. Ter
eleições frequentes é uma garantia contra o abuso de poder: os representantes que
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não respeitarem os desejos do eleitorado têm poucas probabilidades de ser
reeleitos.” O Estado de Direito democrático, é um Estado que: Visa representar a
vontade dos cidadãos com direito ao voto; Se preocupa fundamentalmente em punir
os c ios da independência nacional, da unidade do Estado e da democracia política.
Art.º 10º da Constituição.

Descentralização caracteriza-se quando um poder antes absoluto, passa a


ser repartido, por exemplo, quando uma pessoa ou um grupo tinha um poder total e
absoluto, e depois é repartido este poder com outras pessoas ou outros grupos, ou
seja ele foi descentralizado, repartido pelos municípios ou regiões.

A descentralização consiste na atribuição de poderes de decisão a órgãos, de


natureza diferente da de simples agentes do Estado, que não estão submetidos ao
dever de obediência hierárquica. Corresponde a uma transferência de poderes que
normalmente são exercidos pelo Estado, para outros entes. Esta transferência é
operada em benefício de outra pessoa colectiva ou órgão local, dotadas de
autonomia, podendo actuar livremente no desempenho dos poderes legais e com o
objectivo de ir de encontro aos interesses locais. A descentralização territorial é
uma forma de administração autónoma, em que o desempenho de determinadas

funções passa a ser confiado e exercido pelas autarquias e não pelo Estado.

Trata-se de uma forma de administração indirecta ou imediata, já que a


prossecução de determinados fins, que na administração directa é feita pelo
Estado, passa a ser confiada a entidades de âmbito nacional ou regional por razões
de eficácia. Em resumo, é a Transferência Directa de competências da
Administração Central para os Municípios, em matéria de: saúde, educação, obras
públicas, Administração Interna, desporto, cultura, habitação, ordenamento do
território, ambiente etc., disse para os municípios, em virtude de não haver
governos regionais, com excepção dos Açores e Madeira. A descentralização pode
também ser feita para as áreas metropolitanas já constituídas.

Poder local: Definindo uma noção de descentralização democrática, à qual, em


Portugal, foi dado relevo pela primeira vez pela Constituição republicana de 1911, a
expressão poder local foi retomada na Constituição de 1976, ao abrir o título
dedicado, na parte III (organização do poder político), às autarquias locais.
À ideia de poder local subjaz a convicção de que a unidade do Estado não deve levar
à dissolução de comunidades menores. Pelo contrário, considera-se que estas
deverão ter a possibilidade de administrar os interesses que lhes são específicos
através de órgãos representativos da vontade dos seus membros e próximos das
populações. A existência de competências a serem exercidas localmente pretende
garantir uma maior eficácia na resolução de certos problemas.
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Existem duas formas de poder local no nosso país: os municípios (a
forma mais característica e antiga de administração local em Portugal) e as
freguesias. Estas autarquias constituem-se como pessoas colectivas territoriais
dotadas de órgãos representativos. Futuramente, vindo a realizar-se a
regionalização, haverá mais um nível de poder local.

As relações do poder local com o Estado têm várias vertentes, de entre as quais se
destacam as seguintes:

- o poder local e o poder central cooperam na resolução dos problemas das


populações - de forma coordenada, partilham o esforço administrativo e financeiro,
seja associando-se para a realização de determinada obra, seja fazendo o poder
local determinadas obras e o poder central outras;

- o Estado distribui verbas às autarquias e, por outro lado, fiscaliza o cumprimento


da lei, tendo o poder local, de resto, autonomia administrativa;

- o poder local, democraticamente eleito, representa as populações perante o


Estado, fazendo-lhe chegar os seus problemas e reivindicações.

Em Portugal o poder local é exercido pelas autarquias locais: os Municípios e


as Freguesias.

Estas são entidades autónomas, com larga tradição histórica, que visam prosseguir
os interesses colectivos próprios da população residente numa determinada área de

circunscrição territorial, através de órgãos representativos eleitos


democraticamente por sufrágio universal directo e secreto dos cidadãos
residentes.

Cultura: o termo cultura foi definido pela primeira vez por Edward Tylor, em
1817, como um conjunto complexo, interdependente e interactuante de
conhecimentos, crenças, leis, tradições, artes, costumes e hábitos de um
determinado conjunto de seres humanos constituídos em sociedade. Mais tarde,
Raymond Firth resumiu cultura como um modo de vida mas também o resultado das
relações sociais entre as pessoas numa determinada sociedade, e o seu significado,
juntamente com um certo montante de recursos acumulados de ordem material ou
não.

Em termos antropológicos e na sociedade ocidental, cultura é também


sinónimo de nação, povo ou etnia, existindo por vezes dentro de uma certa cultura
conjuntos de subculturas. Mas no seu sentido mais profundo é muitas vezes
impossível definir as fronteiras da cultura ou das culturas, nomeadamente com
significados, costumes e hábitos pouco estanques.
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Na realidade, a cultura é, na maior parte das vezes, uma realidade mutante e
evolutiva que tanto pode ser um factor de aglutinação, como é o caso das novas
tecnologias que funcionam como factores de globalização, como de separação ao
estabelecer fossos cada vez mais profundos entre os seres humanos. Nas modernas
sociedades ocidentais, sobretudo nos centros urbanos, a cultura global coexiste
com as multiculturas, no sentido das manifestações multiétnicas de diferentes
grupos humanos que tanto partilham da cultura global como preservam facetas da
sua identidade étnica e tradicional. Por outro lado, a cultura do Primeiro Mundo
ocidental ciclicamente vai buscar como "alimento" o exotismo de certas
manifestações culturais de países de Terceiro Mundo à medida que a tecnologia vai
afastando a sociedade das suas raízes originais. A cultura, em sentido amplo, é um
conceito de contornos pouco definidos que vai mudando ao longo dos tempos,
adaptando velhas crenças a novas situações.

Em resumo e em sentido mais restrito, qualquer manifestação de hábitos ou


costumes da vida do dia-a-dia, como a gastronomia, a maneira de vestir, as artes e
os ofícios, entre outros, é sentida como manifestações culturais, ou seja, facetas
do conhecimento e da tradição de uma sociedade.

A 21 de Maio, comemora-se o Dia Mundial para o Desenvolvimento Cultural.

Ciência Política é o estudo da política — dos sistemas políticos, das


organizações políticas e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e
das mudanças de estrutura) e dos processos de governo — ou qualquer sistema
equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e
direitos civis. Os cientistas políticos podem estudar instituições, corporações (ou
empresas,), uniões (ou sindicatos,), igrejas, ou outras organizações cujas estruturas

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e processos de acção se aproximem de um governo, em complexidade e
interconexão.

Existe no interior da Ciência Política uma discussão acerca do objecto de


estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder.

A primeira posição restringe o objecto de estudo da ciência política; a segunda


amplia. A posição da maioria dos cientistas políticos, segundo Maurice Duverger é a
de que o objecto de estudo da ciência política é o poder.

O termo "Ciência Política" foi cunhada em 1880 por Herbert Baxter Adams,
professor de História da Universidade Johns Hopkins.

A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos


sistemas políticos e do comportamento político.

A ciência política abrange diversos campos, como a teoria e a filosofia


políticas, os sistemas políticos, ideologia, teoria dos jogos, economia política,
geopolítica, geografia política, análise de políticas públicas, política comparada,
relações internacionais, análise de relações exteriores, política e direito
internacionais, estudos de administração pública e governo, processo legislativo,
direito público (como o direito constitucional) e outros.

A ciência política emprega diversos tipos de metodologia. As abordagens da


disciplina incluem a filosofia política clássica, interpretacionismo, estruturalismo,
behaviorismo, racionalismo, realismo, pluralismo e institucionalismo. Na qualidade de
uma das ciências sociais, a ciência política usa métodos e técnicas que podem
envolver tanto fontes primárias (documentos históricos, registros oficiais) quanto
secundárias (artigos académicos, pesquisas, análise estatística, estudos de caso e
construção de modelos). A cultura política, é uma ideologia e comportamento
eleitoral, encontra-se descrito na Constituição, na carta das Nações Unidas e Júlio
Dinis, no seu livro “ uma família Inglesa” também se refere a cultura política.

O Parlamento Europeu é uma instituição que representa "os povos dos


Estados reunidos na unidade europeia", como o declarado no Tratado de Roma de
1957. Pertencente à União Europeia, é composto por 624 deputados representantes
dos vinte e cinco países-membros. A representatividade é assegurada pela
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proporcionalidade, tendo em conta a população de cada país. Portugal, por
exemplo, tem 24 deputados, enquanto a Alemanha tem 99. Os deputados são eleitos
por sufrágio universal para um mandato de cinco anos. Encontram-se geralmente
organizados em grupos parlamentares, embora existam também os deputados "não
inscritos", que não pertencem a nenhum grupo político. Os grupos políticos
constituem-se a partir de mais de 100 partidos políticos nacionais. O maior grupo é
actualmente o Partido Popular Europeu. O Parlamento Europeu é a única instituição
comunitária que reúne e delibera em público. As suas resoluções, pareceres e
debates são publicados no Jornal Oficial das Comunidades Europeias. Todas as suas
actividades, assim como as dos seus órgãos, são dirigidas pelo Presidente, que

representa o Parlamento Europeu em todas as suas relações externas e que preside


às sessões plenárias, às reuniões da Mesa e à Conferência dos Presidentes. A Mesa
constitui o órgão de direcção regulamentar da instituição, competente em matéria
de orçamento do Parlamento, de questões administrativas, de pessoal e de
organização, e é composta pelo Presidente, por catorze vice-presidentes e por cinco
questores com funções consultivas directamente relacionadas com os deputados. A
Conferência dos Presidentes, por sua vez, inclui o Presidente do Parlamento assim
como os presidentes dos diferentes grupos políticos, tendo como principais
funções, enquanto órgão de direcção política do parlamento, fixar as competências
e o número de membros das comissões e das delegações parlamentares, decidir a
repartição dos lugares no hemiciclo e elaborar o calendário e a ordem do dia das
sessões plenárias.
O Parlamento Europeu dispõe de três locais de trabalho que correspondem às
três cidades onde as instituições europeias se instalaram após a sua criação: a sede
fica em Estrasburgo, onde se realizam as sessões plenárias uma vez por mês; para
facilitar os contactos com a Comissão Europeia e com o Conselho da União Europeia,
algumas das reuniões das comissões parlamentares decorrem em Bruxelas; e o
Secretariado-Geral encontra-se no Luxemburgo.
O Parlamento Europeu exerce três poderes fundamentais: o orçamental, o
legislativo e o de controlo de executivo, que têm vindo a crescer ao longo dos anos.
Para além de desempenhar um papel impulsionador de inúmeras iniciativas
comunitárias, partilha com o Conselho as competências de âmbito orçamental: vota
o orçamento anual e controla a sua execução. O Parlamento e o Conselho partilham
ainda o poder legislativo de acordo com um processo triangular. Com base numa
proposta da Comissão, o Parlamento e o Conselho dividem entre si a legislação
europeia.
Os domínios aos quais é aplicado este procedimento são o mercado interno, a
política social, a coesão económica e social, a investigação, as redes transeuropeias,
o ambiente, a protecção do consumidor, a educação, a cultura e a saúde. O
Parlamento Europeu é também um órgão de controlo, pois ratifica a nomeação da
Comissão e pode destitui-la por maioria de dois terços. Cabe-lhe fiscalizar a boa
execução das políticas europeias. Pode ainda criar comissões de inquérito e

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examinar petições dos cidadãos. Com o Tratado de Maastricht, o Parlamento
passou a poder nomear um Provedor de Justiça encarregado de receber as queixas
relativas ao funcionamento administrativo da União.

A Assembleia da Republica: Órgão parlamentar, unicameral, composto por


deputados eleitos por sufrágio directo, por círculos eleitorais definidos
geograficamente, para mandatos de quatro anos. O número de deputados pode
variar entre 180 e 230, nos termos da Constituição. É, acima de tudo, um órgão
legislativo, pois a ele cabe a função de fazer as leis. Desempenha ainda a função
política de controlo (inspecção e fiscalização) dos actos do Estado, e assume-se

como órgão por excelência do debate político a nível nacional. Por outro lado,
compete-lhe a eleição de determinados órgãos ou de alguns membros destes: de
dez juízes do Tribunal Constitucional, do Provedor de Justiça, do presidente do
Conselho Económico e Social, de sete vogais do Conselho Superior da Magistratura,
de cinco membros da Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), de cinco
membros do Conselho de Estado.

- Os grupos parlamentares, constituídos por deputados de um mesmo partido.

Direito de antena: direito reconhecido aos partidos políticos, organizações


sindicais, profissionais e representativas das actividades económicas, bem como a
outras organizações sociais de âmbito nacional, de acordo com a sua relevância e
representatividade, a tempos de antena no serviço público de rádio e de televisão
(artigo 40 da CRP).

Serviço público: conceito que designa uma função e responsabilidade dos


meios de comunicação, especialmente aqueles detidos pelo Estado. As
características exactas do termo são objecto de polémica teórica e política, já que
não existe um conceito sobre a sua definição. Na generalidade, entende-se por
serviço público dos média o dever de fornecer às audiências um produto
comunicativo formativo e informativo e com relevo para a população.

Sua Ex.ª o senhor Presidente da República defendeu, uma maior


representatividade nos órgãos das Nações Unidas, nomeadamente do Conselho de
Segurança, e alertou para a necessidade da existência de «instituições
multilaterais fortes». «Devemos assegurar uma maior representatividade nos
órgãos das Nações Unidas e tornar a sua actuação mais transparente», defendeu o
chefe de Estado numa intervenção no plenário da 63ª Assembleia-Geral das Nações
Unidas, em Nova Iorque.

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Por vexes existe também a Crise de representatividade. A
representatividade é uma questão central quando se fala em sociedade civil. Afinal,
quem é representado por esse conceito? Em cada contexto surgem problemas
diferentes. Quer seja a nível das autarquia locais, de sindicatos ao associações
profissionais, até da Assembleia da Republica que pode não haver deputados
suficientes para fazerem aprovar uma lei, ou altera-la, tomar uma decisão que exija
uma determinada maioria etc., esta crise pode também surgir a nível dos governos
quando não estão em maioria representativa. Parlamento Europeu, Assembleia das
Nações Unidas, missões diplomáticas etc..

José António da Costa Silva

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