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Estado moderno: a palavra Estado foi empregada pela primeira vez, em sentido
próximo ao moderno, por Maquiavel, que a define como a sociedade política
organizada, o que implica a existência de uma autoridade própria e de regras
definidas para a convivência dos seus membros. O pensamento político de Maquiavel
rompe com o tradicionalismo e seculariza o Estado, ou seja, torna-o laico. Assume a
independência estatal em relação à religião.
Este Estado Moderno não nasceu de uma só vez, mas foi o resultado de um
longo processo de mais de três séculos. A fase mais antiga é a Monarquia. A
Monarquia acompanha o desenvolvimento do Estado Moderno e vai, pelo processo de
burocratização, lançar a primeira forma de Estado Moderno. Por isso se diz que D.
João II foi o primeiro monarca moderno em Portugal.
Artigo 16.º
(Âmbito e sentido dos direitos fundamentais) Os direitos fundamentais
consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros constantes das leis e das
regras aplicáveis de direito internacional.
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Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais
devem ser interpretados e integrados de harmonia com a Declaração
Universal dos Direitos do Homem.
A validade das leis e dos demais actos do Estado, das regiões autónomas, do poder
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local e de quaisquer outras entidades públicas depende da sua conformidade
com a Constituição.
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candidatos mais votados no primeiro sufrágio. Tem de ser um cidadão
Português de origem e ter mais de trinta e cinco anos de idade.
Estados de tamanhos variados podem ter vários níveis de governo: local, regional e
nacional. O governo é usualmente utilizado para designar a instância máxima de
administração executiva, geralmente reconhecida como a liderança de um Estado ou
uma nação. Normalmente chama-se o governo ou gabinete ao conjunto dos
dirigentes executivos do Estado, ou ministros (por isso, também se chama Conselho
de Ministros). Porem, existem países como o Reino Unido que tem Chefe de Estado
e Chefe de Governo respectivamente a Rainha Elisabeth II e o Primeiro-ministro
Gordon Brown. Neste caso a rainha é chefe de estado de diversos países membros
da Commonwealth
Sistema de governo, por outro lado, não se confunde com a forma de governo, pois
este termo diz respeito ao modo como se relacionam os poderes.
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Alguns modelos de governo
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Assembleia relativamente à acção do Governo e aos actos da administração
pode exercer-se através de diversos instrumentos:
Os Tribunais (no plural) são o nome usado para referenciar um dos órgãos de
soberania de Portugal. Segundo o texto Constitucional, os Tribunais são os órgãos
de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo. Deles
emanam decisões vinculativas para todas as entidades públicas e privadas,
prevalecendo sobre as de quaisquer outras autoridades. Os Tribunais repartem-se
pelas seguintes categorias: Tribunal Constitucional; Supremo Tribunal de Justiça;
tribunais judiciais de Primeira e de Segunda Instância; tribunal de contas; tribunais
administrativos; tribunais fiscais e tribunais militares.
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direito. Trata-se de um termo complexo que define certos aspectos do
funcionamento de um ente político soberano, o Estado.
“As condições indispensáveis para que haja um Estado democrático de Direito são,
no mínimo:
idadãos que não respeitam as leis; Está subordinado à promoção da segurança e das
liberdades fundamentais; Visa aniquilar gradualmente a liberdade dos cidadãos
numa tentativa de pacificar a sociedade.
funções passa a ser confiado e exercido pelas autarquias e não pelo Estado.
As relações do poder local com o Estado têm várias vertentes, de entre as quais se
destacam as seguintes:
Estas são entidades autónomas, com larga tradição histórica, que visam prosseguir
os interesses colectivos próprios da população residente numa determinada área de
Cultura: o termo cultura foi definido pela primeira vez por Edward Tylor, em
1817, como um conjunto complexo, interdependente e interactuante de
conhecimentos, crenças, leis, tradições, artes, costumes e hábitos de um
determinado conjunto de seres humanos constituídos em sociedade. Mais tarde,
Raymond Firth resumiu cultura como um modo de vida mas também o resultado das
relações sociais entre as pessoas numa determinada sociedade, e o seu significado,
juntamente com um certo montante de recursos acumulados de ordem material ou
não.
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e processos de acção se aproximem de um governo, em complexidade e
interconexão.
O termo "Ciência Política" foi cunhada em 1880 por Herbert Baxter Adams,
professor de História da Universidade Johns Hopkins.
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examinar petições dos cidadãos. Com o Tratado de Maastricht, o Parlamento
passou a poder nomear um Provedor de Justiça encarregado de receber as queixas
relativas ao funcionamento administrativo da União.
como órgão por excelência do debate político a nível nacional. Por outro lado,
compete-lhe a eleição de determinados órgãos ou de alguns membros destes: de
dez juízes do Tribunal Constitucional, do Provedor de Justiça, do presidente do
Conselho Económico e Social, de sete vogais do Conselho Superior da Magistratura,
de cinco membros da Alta Autoridade para a Comunicação Social (AACS), de cinco
membros do Conselho de Estado.
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Por vexes existe também a Crise de representatividade. A
representatividade é uma questão central quando se fala em sociedade civil. Afinal,
quem é representado por esse conceito? Em cada contexto surgem problemas
diferentes. Quer seja a nível das autarquia locais, de sindicatos ao associações
profissionais, até da Assembleia da Republica que pode não haver deputados
suficientes para fazerem aprovar uma lei, ou altera-la, tomar uma decisão que exija
uma determinada maioria etc., esta crise pode também surgir a nível dos governos
quando não estão em maioria representativa. Parlamento Europeu, Assembleia das
Nações Unidas, missões diplomáticas etc..
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