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CONCEITOS E CONCEPÇÕES

Correspondem a noções ou a ideias acerca dos indivíduos,


dos grupos ou das sociedades. Os conceitos são modos de
entendimento e de descrição indispensáveis à construção de
raciocínios abstractos e teóricos. Os conceitos valem pela
consistência que apresentam, pelo substrato empírico e pela
utilidade que possam ter para a formulação de teorias
explicativas face aos sempre novos problemas que se colocam
às sociedades. (juízo que se faz de alguém) o meu conceito de justiça.

Um conceito é o elemento de uma proposição como uma palavra é o elemento


de uma sentença. Conceitos são abstractos porque omitem as diferenças entre as
coisas na sua extensão (semântica), tratando-as como se fossem idênticas e
substantivas. Conceitos são universais ao aplicarem –se igualmente a todas as coisas
na sua extensão”

Conceito formal, diz respeito à forma. A gramática formal é um objecto


matemático que permite especificar uma linguagem ou língua, ou seja, é um conjunto
de regras capaz de gerar todas as possibilidades combinatórias desta linguagem,
isto é uma linguagem formal ou linguagem natural. A expressão "gramática formal"
por ter os sentidos: Descrição formal de parte da gramática de uma linguagem
natural quando referimos a linguagem natural as regras combinatórias recebem o
nome de sintaxe e são inconscientes. Existem diversos tipos de gramáticas formais
que geram linguagens formais, segundo as regras protocolares quando nos
encontramos em reuniões, em diálogo com outras pessoas, quando escrevemos uma
carta falamos ao telefone, devemos adoptar uma linguagem formal, se estamos em
família ou com um grupo de amigos podemos usar uma linguagem mais informal.

Competência O conceito de competência, encontra a sua origem e aplicação


generalizada nos países anglo-saxónicos. A competência baseia-se explicitamente
nas capacidades individuais dos trabalhadores, de ser ou não ser capaz de exercer
um determinado trabalho. A competência é assim, uma parte da profissionalidade:
as qualidades de responsabilidade, de autonomia, saber trabalhar em equipa
caracterizam a mobilização própria da competência, neste sentido, é uma

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construção individual, que pode ser definida por dois traços: ela é uma
"arte" e exige uma "mobilização" do indivíduo.

Mas a competência não é apenas a posse de conhecimentos e virtudes


necessários à realização de uma tarefa, a legitimidade da competência fundamenta-
se nos factos, nos resultados concretos, na sua eficácia.

Estamos próximos da legitimidade "racional-legal", definida por Max Weber,


na medida em que os meios estão em adequação com os fins e dada a necessidade de
provar o valor desta competência através da aplicação de uma regra de, a
competência específica do chefe é uma competência de governo a qual consiste em
prever, organizar, comandar, controlar, com vista à tarefa ou à missão que se
pretende realizar; competência que permite apreciação dos valores relativos e a
ponderação das oportunidades; competência psicológica que dá a prática do manejo
dos homens. A competência profissional não é somente uma condição de prestígio, é
também uma questão de honestidade. "A maior imoralidade, escrevia Napoleão ao
seu irmão José, está em desempenhar um cargo que se não conhece. A competência
funcional de um indivíduo pode ser analisada quando se considera que um
determinado colaborador possui um conjunto de qualificações e conhecimentos que
correspondem ou excedem as expectativas de uma função dentro da organização
em que está inserido. A gestão de competências têm ganhado cada vez mais espaço
no ambiente corporativo

Competência e Performance

Dois termos são de extrema relevância quando se trata de aquisição e


aprendizado de uma língua estrangeira. Competência refere-se a todo o
conhecimento aprendido e adquirido pelo falante de um idioma, este conhecimento,
entretanto, só se faz representar pela produção que aqui chamaremos de
performance. Poderíamos, então, comparar a competência ao saber performance, é
o saber consciente de um idioma, como todo o conhecimento armazenado na
competência do falante não é acessível directamente, só podemos saber dele
através das suas performances. Por outras palavras, sabemos mais do que
mostramos, pois a performance não prova o real conhecimento que armazena.

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Muitas são as variantes que se interpõem na hora de uma pessoa
expressar os seus conhecimentos. Indubitavelmente, essas variantes
actuam no falante, interferindo directamente na performance dos seus
conhecimentos. Medos, nervoso, stress, ansiedade, cansaço. O ditado “errar é
humano” poderia ser reescrito como “a performance não faz jus à competência”.

Performance, é uma palavra de origem Inglesa e que designa conceitos da


gramática generativa que respeitam à competência ou saber interiorizado que os
falantes de uma língua possuem que lhes permite comunicar, produzir e
compreender. A palavra performance foi criada a partir da década de 1970, e
explora teatralmente tudo o que é inovação. Consiste numa acção previamente
planeada, na qual o público somente observa ou interage, preocupa-se com a
visualidade do acto, atrai a atenção para o artista e os materiais que utiliza para
chocar o público ou questioná-lo.

Organização: Em sentido geral organização é o modo como se organiza um


sistema, é a forma escolhida para arranjar, dispor ou classificar objectos,
documentos e informações, a organização tem dois sentidos: a combinação de
esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos colectivos. Exemplo:
empresas, associações, órgãos do governo, ou seja, qualquer entidade pública ou
privada. As organizações são compostas de estrutura física, tecnológica e pessoas,
modo como foi estruturado, dividido e sequenciado o trabalho. Organizar pode ser o
processo de reunir recurso físicos e humano essenciais à consecução dos objectivos
de uma empresa.

A multiculturalidade é o denominador comum dos movimentos actuais em


direcção à democratização da educação em todo o mundo. A preocupação com o
pluralismo cultural, a multiculturalidade, o interculturalismo leva-nos
necessariamente a considerar e respeitar as diferenças, evitando uma
pasteurização homogeneizante na escola. Ser um professor multiculturalista é ser
um professor que procura questionar os valores e os preconceitos, para que se
possa enquadrar correctamente a ideia de multiculturalismo, inserida na Literatura,
é preciso entender o universo da própria criação literária, bem como os objectivos
de cada autor dentro desse processo criativo.

Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil,


as suas origens, o seu sistema de actividades, o seu universo de actuação.

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Empreendedor é o termo utilizado para qualificar, ou especificar,
principalmente, aquele indivíduo que detém uma forma especial,
inovadora, de se dedicar às actividades de organização, administração, execução;
principalmente na geração de riquezas, na transformação de conhecimentos e bens
em novos produtos mercadorias ou serviços; gerando um novo método com o seu
próprio conhecimento, é o profissional inovador que modifica, com a sua forma de
agir, qualquer área do conhecimento humano. Também é utilizado no cenário
económico para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que
construío tudo com duras custas, criando o que ainda não existia citam-se “António
Champalimoud e Belmiro de Azevedo” entre outros.

Concepções Espontâneas ou Conceitos Espontâneos são conceitos naturais ao


nosso pensamento que não nos remetem a nenhum raciocínio lógico ou científico,
sendo o nível mais primitivo de informação, são formados na fase da nossa vida em
que estamos a aprender a lidar com o meio que nos cerca. Segundo Piaget, estes
conceitos são formados de dentro para fora, ou seja, a partir de experiências
relacionadas a contactos com objectos ou situações do quotidiano.

Cultura (do latim cultura, cultivar o solo, cuidar) é um conceito desenvolvido


inicialmente pelo antropólogo Edward Burnett Tylor para designar o todo complexo
e metabiologico pelo homem, são práticas e acções sociais que seguem um padrão
determinado no espaço, referem-se a crenças, comportamentos, valores,
instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade.

Cultura da Cooperação é um termo novo e poucas são as citações


encontradas, a Cultura da Cooperação tem como objectivo facilitar o processo de
desenvolvimento de um grupo para que ele alcance a capacidade de agir
colectivamente, visando objectivos comuns, baseados nos princípios da cooperação
entre os participantes.

“Cultura da cooperação é resultado de um fazer humano pautado no diálogo


das diferenças, um diálogo que se dá numa relação de interdependência visando,
invariavelmente, o bem colectivo, onde diferentes actores, em lugares diferentes,
em interacção, complementando-se, sem se opor ou se

misturar, experimentam o desafio de serem autónomos na acção e


interdependentes na missão”. Exemplo de cultura de cooperação: doações de

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roupas, livros, brinquedos e até importâncias monetárias a países como
os Palop, Médio Oriente e outros da Ásia e África, cooperação no
emprego, na rua (ajudar um idoso a atravessar a passadeira, alfabetizando,
cooperar com a justiça, na escola).

Inovação significa novidade ou renovação. A palavra é derivada do termo


latino innovatio, e refere-se a uma ideia, método ou objecto que é criado e que
pouco se parece com padrões anteriores, Hoje, a palavra inovação é mais usada no
contexto de ideias e invenções assim como a exploração económica relacionada,
sendo que inovação é invenção que chega ao mercado.

De acordo com alguns sociólogos, Inovação é o processo que inclui as


actividades técnicas, concepção, desenvolvimento, gestão e que resulta na
comercialização de novos (ou melhorados) produtos, ou na primeira utilização de
novos (ou melhorados) processos.

Resumo:

Todos os conceitos e concepções chave acima referidos, na minha sincera


opinião, são aquilo que nós utilizamos ou praticamos no nosso dia a dia, competência:
em tudo o que fazemos, temos de ser competentes, esmerados, responsáveis, como
bons profissionais e educadores ou comuns cidadãos, em tudo temos que ter
organização, no trabalho, em casa, pela forma que nos organizamos relacionamos,
demonstramos o nosso brio, rigor e não podemos ter um bom desempenho
profissional sem esta cultura de rigor e cooperação com os demais que pode não só
passar pelo local de trabalho como até com outros povos e outras culturas, doarmos
um pouco daquilo que temos a mais: exemplo de campanhas solidárias com os Palop,
Ásia etc. A forma como recebemos, convivemos e interagimos com outras culturas,
Espanhola, Brasileira, de Leste, conduz-nos a uma relação multicultural que está no
nosso genes e que remonta à época das conquistas e descobrimentos dos quais
somos exímios exemplos, estes géneses transmitidos de geração em geração
implementaram em nós uma cultura de inovação e empreendedorismo, o que nos tem
levado a superar todas as crises porque o nosso pais tem passado e sempre temos
sabido sobreviver graças ao nosso empreededorismo enraizado.

Concluindo: para enfrentar-mos o nosso dia a dia devemos responder com uma
cultura de rigor e cooperação, sermos profissionais e cidadãos organizados,

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demonstrando desta forma a nossa competência e desempenho
profissional que também passa por sermos multiculturais e termos
espírito de inovação e empreendedorismo demonstrando desta forma a noção que
temos de aprender até ao túmulo.

Relativamente à instituição que sirvo, tem sofrido várias


transformações ao longo dos tempos, como qualquer outra instituição publica,
destacam-se alguns exemplos, a alteração do plano de uniformes, a criação do
Estatuto, Regulamento de disciplina, código de Ética e deontologia, lei orgânica,
incorporação de mulheres e mais recentemente a reorganização transcrita na Lei
n.º 63/2007 de 06 de Novembro regulamentada através da portaria n.º 1450/2008
de 16 de Dezembro e que entro em vigor a 1 de Janeiro do corrente ano.

Ao longo destes anos as suas transformações, foram muitas, passou-se


do telegrafo ao fax e email, da pesada antena ao satélite do papel químico à
impressora e fotocopiadora do enorme arquivo de papel à simples P.E.N. draiv, à
evolução e criação de novas mentalidades etc.

Em nenhuma altura senti dificuldades de adaptação, já conhecia a


máquina de escrever e adaptei-me com facilidade à nova era informática, assim
como me adapto com facilidade à introdução de novas lei e regulamentos, embora
reconheça que a actual reorganização não agradou a todos, mas o efeito legislativo
è mesmo assim temos que nos adaptar às novas realidades.

Para melhorar a qualidade e o desempenho na vida profissional, procuro


manter-me sempre actualizado em termos legislativos tirando duvidas e procurando
tirar acções de formação compatíveis com o meu desempenho profissional, procuro
incutir nos outros o conceito de rigor, competência e desempenho profissional, brio,
aprumo e atavio, serem formais para com toda a gente terem espirito de inovação e
empreendedorismo tendo em conta a instituição e a actividade profissional afim de
merecerem a consideração de superiores e hierárquicos tornando-se dignos do
lugar que ocupam.

Coimbra, 18 de Abril de 09osé António da Costa Silva

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