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Conceito básico de cultura: Cultura é tudo aquilo que não é natureza, ou seja, tudo
o que é produzido pelo ser humano. Por exemplo: a terra é natureza e o plantio é cultura.
É o desenvolvimento intelectual do ser humano, são os costumes e valores de uma
sociedade.
Conceito filosófico de cultura: Significa que o homem não apenas sente, faz e age
em relação à cultura, mas também pensa e reflecte sobre o sentido de tudo no mundo.
Quanto mais minuciosamente investiga os dados empíricos e as análises particularizadas
oferecidas pelas ciências, mais o filósofo se convence de que o existir humano é
essencialmente cultural. Em suma, os homens são seres culturais por natureza
Como declara o acto constitutivo da sua criação, "se as guerras nascem na mente
dos homens, é na mente dos homens que devem ser erguidas as defesas da paz". Essa
frase, que se tornaria antológica, passou a superintender a trajectória de lutas da
UNESCO, que já ultrapassa meio século.
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interferencia nas questões internas. O princípio que vigora é o da igualdade jurídica
entre os Estados-membros.
Nas organizações supranacionais os seus membros delegam parte da sua soberania
numa autoridade supranacional, com vista à resolução de determinados problemas, em
geral de caracter económico. As decisões nestas organizações impõem-se aos Estados-
membros de forma vinculativa, cujo exemplo é a União Europeia.
Esta organização internacional que tanto tem contribuido para a construção e
coesão de uma cidadania e identidade planetária, norteia os seus objectivos pela
preservação e respeito das especificidades de cada cultura, agindo para que estas se
respeitem mutuamente entre si, e colocando em acção mecanismos que permitam a sua
interacção e um maior conhecimento mútuo entre os mesmos.
Em 1972, adoptou a Convenção do Património Mundial, Cultura e Natural, que tem
por objectivo proteger os bens patrimoniais dotados de um valor universal excepcional.
Esta convenção reverte-se de uma extrema importancia para aconstrução de uma
cidadania mundial.
Ao declarar património cultural da humanidade a cidade de Angra do Heroismo, o
Mosteiro do Jerónimos, de Alcobaça, ou Sintra, num total de treze locais em Portugal, ou
as piramides do Egipto muralhas da China, o parque nacional de Jaú na Amazónia. Esses
mais de 700 monumentos e áreas históricas e naturais representam de forma
extraordinária a cultura e a natureza dos países onde se localizam e, pelas suas
características únicas, atraem a atenção de visitantes de todo o mundo.
A elevação destes bens a património cultural da humanidade reverte-se de
extrema importância para a construção e coesão de uma identidade planetária,
contribuindo igualmente para enraizar mais o espírito da paz entre os povos e
responsabilizando-nos colectivamente a nós cidadãos pela manutenção e conservação dos
mesmos, não permitindo agressões ao património tanto a nível nacional ou internacional.
Permite inspirar na mente das pessoas a sua defesa e proferir aos cidadãos do
mundo a sua concentricidade, que em qualquer país permanece algo que lhes pertence, um
legado dos seus antepassados, hoje seu mas que urge preservar para gerações futuras.
A conservação deste legado cultural da humanidade, é um processo contínuo, se um país
não proteger os seus locais inscritos, corre o risco de que esses locais sejam retirados
da lista de Património Mundial. De salientar que o Brasil é um dos países com mais
monumentos inscritos muitos dos quais legados pelos portugueses e, na África Lusófona
só a ilha de Moçambique é património da Humanidade.
Numa das suas vitias que a comissão da Unesco fez à Vila de Sintra com a
finalidade de se inteirar da conservação e manutenção do patrimonio verificou que este
estava a ficar degradado levando a uma chamada de atenção aos responsaveis pela sua
conservação e informando-os que se na proxima visita os reparos ora feitos não tiverem
sido solucionados pode levar a que Sintra seja retirada da lista de Patrimonio da
Humanidade, o que em nada nos dignifica e se torna constrangedor para os amantes
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destas preciosidades mesmo os mais distantes que iram exclamar, a Humanidade está
mais pobre.
Numa visita que fiz ao Convento de Cristo em Tomar verifiquei que a janela
manuelina estava cheia de musgo verde caracteristico de humidade e falta de limpeza, no
Mosteiro de Alcobaça, verifiquei que numa das alas externas havia árvores a crescer em
cima das paredes e pequenos arbustos dependurados. Embora nós cidadaãos comuns nos
sintamos na obrigação de proteger aquilo que é de todos, não o podemos fazer nestes
casos sem que para isso estejamos autorizados, porque em vez de repararmos corremos
o risco de estragar. Se a responsabilidade sobre este patrimonio é colectiva, os
responsáveis pela sua gestão devem ser mais activos e empreendedores esmerando-se
daquilo que gerem e orgulhando-se do cargo que ocupam contrariando a ideia duque é
publico decerto está votado ao abandono e não faltam exemplos a nivel nacional.
À semelhança daquilo que se pratica em outros lugares da terra, as visitas a estes
lugares devem ser pagas simbolicamente tendo em vista a sua conservação ou de outros
lá longe e não devemos cair no ridículo de praticar valores tão elevados como aqueles que
se praticam contribuindo desta forma para afugentar visitantes tornando-se
culturalmente mais débeis, não podemos ficar de fora a imaginar como será lá dentro. O
património é de todos e a cultura também.
Bibliografia:
Http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria: Patrim%C3%B4nio_Mundial_da_UNESCO
Http://pt.shvoong.com/books/1771321-conceitos-cultura/
Http://br.monografias.com/trabalhos910/a-nocao-justica/a-nocao-
justica2.shtml#xnocao
http://www.suapesquisa.com/religiaosociais/democracia.htm
Http://criaeinova.wordpress.com/2009/06/15/unesco-o-que-e-educacao-para-o-
desenvolvimento-sustentavel/