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Cont.
Coercibilidade- o Estado avoca a si o
monopólio do uso legítimo da força; ,
monopólio do uso da força, competindo ao
Estado o uso desta.
Permanência, estabilidade, continuidade e
institucionalização do Poder; subsistência
de regime apesar da mudança de lideres.
CONT.
Sedentariedade – fixação em determinado
território; Sedentariedade territorial,
definição de fronteiras; imposição de uma
mística sobre a nacionalidade
Poder soberano - concepção de poder em
termos de soberania – poder supremo e
independente.
FIGURAS AFINS DO ESTADO
NAÇÃO
é uma comunidade de base cultural, ou
seja, é uma forma de sociedade
caracterizada por um passado comum,
um desejo de viver em comum e
aspirações comuns.
A ORIGEM DE ESTADO E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA;
Tipos Históricos de Estado
Estado Oriental Teocracia, isto é, poder
político reconduzido ao poder religioso. O
monarca é adorado como um deus. Há
reduzido garantias jurídicas dos indivíduos,
larga extensão territorial e aspiração a
constituir um império universal.
18-03-2023 8
Cont.
Estado Romano - Século II antes de Cristo
ao século IV depois de Cristo.
Desenvolvimento do conceito de poder
político como poder supremo e uno, cuja
plenitude pode ou deve ser reservada a uma
única origem e a um único detentor.
Consciência da separação entre o Estado
(poder público) e o poder privado.
Cont.
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OS ESTADOS FEDERADOS
Quando um certo numero de
colectividades territoriais politicamente
organizadas decidem unir-se e aceitam,
mediante adopção de uma Constituição
comum, transferir para órgãos da união as
suas prerrogativas soberanas de ordem
externa, e reconhecem a estes órgãos
competência para decidir sobre domínios
da sua ordem interna, tornam-se membros
de um Estado Federal.
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Cont.
Estes continuam a ser verdadeiros Estados,
pois podem elaborar as suas própria
constituições e fazer as leis no domínio da
sua competência e dispõem de meios
próprios (funcionalismo, policia e tribunais)
para fazer respeitar as suas leis dentro do
território que lhes pertence.
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Cont.
Mas não são soberanos primeiro porque
as suas constituições devem respeitar a
constituição federal.
Segundo porque as suas leis tem de se
subordinar as leis dimanadas dos órgãos
da Federação e podem ser anuladas pelos
tribunais federais se forem contrarias a
Constituição Federal.
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Cont.
Terceiro porque não podem manter
relações internacionais próprias , dado que
perdem o direito de legação, de celebrar
tratados internacionais, de fazer guerra, de
reclamação internacional a favor do Estado
Federal.
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ESTADOS SOBERANOS
São aqueles que detém um poder sem igual
na ordem interna, nem superior na ordem
externa, tem por conseguinte o poder de
querer e de comandar.
No entanto estes revestem de modalidades
diferentes conforme o tipo de relações que
mantem com as colectividades territoriais
que integram , distinguindo-se assim os
Estados Federais e Estados Unitários.
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ESTADOS FEDERAIS
A expressão Estado Federal significa a
união de Estados membros num só Estado
Central que se rege por normas
constitucionais comuns a todos membros.
O federalismo tem sido largamente
preconizado como meio de evitar conflitos
entre os países do mesmo continente ou da
mesma região do globo. Ex. EUA, RFA,
SUICA E CANADA
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ESTADOS UNITÁRIOS
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Ao Contrario Estados
do Unitários
Termo Desconcentração
Descentralizados
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CONT.
Assim, quando existe, de facto,
descentralização, isto e, quando num
Estado Unitário numerosos actos que
respeitem a tal coletividade territorial são
adotados pelos dirigentes da respectiva
coletividade, sem intervenção das
autoridades estatais estamos perante Estado
Unitário Descentralizado.
Caracterizam-se essencialmente pela
autonomia administrativa e financeira
que concede as coletividade territoriais.
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ÓRGÃOS DO ESTADO
São as entidades às quais a ordem
constitucional reconhece o poder de
manifestar a vontade imputável ao Estado.
O estado manifesta-se na vida jurídica
através dos seus órgãos e os titulares dos
seus órgãos quando autuam nos termos da
lei produzem atos imputáveis aos órgãos e
que como tais passam a ser imputados ao
Estado.
ÓRGÃO DO ESTADO - DEFINICAO
é o centro autónomo institucionalizado da
invocação de uma vontade que é atribuída
ao Estado. Cada órgão diferencia-se dos
demais, pelo conjunto de poderes jurídicos
que recebe para esses fins e estrutura-se em
função desses poderes e insere-se na
estrutura do Estado.
O conceito de órgão implica quatro
elementos inseparáveis
A instituição (ou oficio);
A competência – o complexo de poderes funcionais
que são cometidos ao órgão, ou seja, a parcela de
poderes públicos que lhe cabe. A competência
pode ser delimitada em razão da matéria, da
hierarquia, do território, do tempo e do valor dos
atos. A competência deriva obrigatoriamente da
lei, não se presume
Cont.
O titular – a pessoa física ou conjunto de pessoas
físicas que em cada momento encarnam a instituição e
formam a vontade do órgão.
O cargo ou mandato – quando se trata de órgão eletivo
(são eleitos)
Os órgãos superiores do Estado
O Chefe de Estado;
O Parlamento; e
Governo.
Chefe do Estado
O Chefe do Estado - quase todos os
Estados tem um órgão supremo que garante
a sua unidade e que genericamente se
designa por chefe do estado. A chefia do
Estado pode revestir um carácter singular
(Imperador, Rei, Presidente da República).O
chefe de Estado pode ser designado por
herança (monarquia), por ou eleição.
Cont.
A designação do chefe do Estado podem
variar de país para país e de regime político
para regime político, consoante as épocas,
podendo limitar-se á mera representação
protocolar do Estado ou abranger o exercício
efetivo da autoridade no domínio
governativo.
FUNÇÕES
Em relação à legislação também pode haver várias
hipóteses:
O chefe do estado não tem qualquer intervenção
na elaboração e publicação das leis.
Tem uma intervenção que se reduz à declaração
solene de que a lei foi feita pelo órgão competente
e manda publicar a lei (promulgação).
Direito a demorar a promulgação das leis que lhe
forem enviadas pelas assembleias legislativas e a
devolver-lhas para que repensem certas
disposições, pedindo que de novo a discutem e
votem (direito de veto suspensivo).
Exigência de concordância por parte do chefe do
Estado para que a lei seja posta em vigor. Esta
intervenção da vontade do chefe do Estado tem
carácter constitutivo na formação na formação da
lei e chama-se ratificação.
Cont.
O chefe do Estado é o único legislador (ditaduras,
monarquias absolutas) ou em situações de perigo
excecional ou de calamidade pública.
QUANTO ÀS NOMEAÇÕES DOS MINISTROS
O chefe do Estado tem iniciativa de nomear
ministros por sua livre vontade sem
depender da indicação ou dos votos das
assembleias políticas ou dos partidos.
QUANTO AO EXERCÍCIO DO GOVERNO
O chefe do Estado alheado da intervenção
nas decisões governativas e apenas tem o
direito de ser informado e o direito de
aconselhar.
Embora não participe no exercício efetivo
do governo, acompanha este de muito perto
e pode desempenhar de forma efetiva certas
atribuições, conferidas por lei
Cont.
Exemplo: nomeação de altos funcionários,
direção de organismos superiores da defesa
nacional ou de relações internacionais.
Detém por direito o poder governativo,
embora deva entregar o exercício a um
primeiro-ministro, perante ele responsável,
com maior ou menor liberdade de
orientação da política interna e externa.
Cont.
O chefe do Estado é simultaneamente chefe
do governo e exerce em colaboração com os
secretários ou ministros da sua confiança, as
funções governativas.
QUANTO À FUNÇÃO JUDICIAL
O chefe de Estado não tem quaisquer atribuições
relativas aos tribunais e á execução das penas.
exercer atribuições de clemência e indultando ou
comutando penas criminais. No Estado
Moçambicano os poderes do Presidente da
República estão descritos na C.R.M.
PARLAMENTO
órgão colegial por excelência;- cabe
primordialmente a função legislativa; -
podem ter igualmente funções consultivas e
de fiscalização;- finalmente podem intervir
no processo de formação ou destituição do
governo.
NATUREZA E COMPOSIÇÃO DOS PARLAMENTOS