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Introdução
A educação é um processo que molda um individuo tanto como uma sociedade. Ela ocorre de
modo formal e informal.
contextos.
1.1. Objetivos
1.1.1. Geral:
1.1.2. Específicos:
Moçambique;
1.2. Metodologia
Para este trabalho usou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, que segundo Gil, (1991)
citado por Silva &Metnezes (2001:21):“quando elaborada a partir de material já publicado,
constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente com material
disponibilizadona Internet”."
A instituição escola tem uma história no País: já nesse passado recente o ensino básico teve
sucessivas reformulações, as quais, apesar duma radical transformação inicial logo após a
independência, de certo modo, persiste, influenciando a dinâmica política, económica, e
cultural no quotidiano da sociedade moçambicana. Portanto, o recurso à história tem por
finalidade referir, resumidamente:
O Boletim Oficial de Moçambique n° 17, Lourenço Marques de 26 de Abril de 1930 regista que
só em 1799 foi criada a primeira escola primária, na Ilha de Moçambique.
Para fazer face à dinâmica das mudanças nas relações sociais e comerciais emergentes, o
governo colonial passou a regulamentar o ensino para indígenas nas colónias. Com a
regulamentação de 30 de Novembro de 1869, a instrução primária passou a compreender o 1º
e o 2º graus, cada um com duas classes, 1ª e 2ª classes, e 3ª e 4ª classes, respectivamente. "
Em Maio de 1930 pelo Diploma Legislativo número 238, o Estado Novo definiu duas categorias
de escolas: a primeira, das escolas das missões católicas romanas, para ministrarem a
instrução primária rudimentar aos africanos. Foi, então, instituído o ensino normal indígena,
com a finalidade de “habilitar professores indígenas para as escolas rudimentares”. A primeira
Escola dePreparação de Professores Primários Indígenas foi inaugurada nesse ano de 1930,
com 73 candidatos inscritos.
Em 1941, todo o ensino rudimentar para africanos passou a ser da inteira responsabilidade dos
missionários. Esse sistema escolar passou a designar-se de ensino de adaptação, ou ensino
missionário, depois de 1956.
O ensino rudimentar, para iniciação dos alunos indígenas, compreendia o ano de iniciação, a
1ªclasse (1º grau) e a 2ª classe (2º grau). Alunos das escolas missionárias podiam ingressar no
ensinoprimário ou concluí-lo nas escolas oficiais. Em todas as classes, os alunos eram
submetidos a exames. ConcluídaConcluída a 4ª classe, os alunos africanos faziam o exame de
‘ingresso’ no ensino secundário, localizadoapenas nas cidades. Nas classes terminais de cada
nível do ensino secundário havia um exame final. Pode-sedizer que o sistema de avaliação da
escola colonial, muito selectivo, foi uma das causas do alto índice dereprovações e fracasso
escolar dos alunos africanos. Concomitantemente, para o factor ‘exclusão’ jogoupapel
importante a localização de escolas em cidades e vilas, o que fez com que a maioria de
Moçambique.
Perseguindo uma formação integral dos indivíduos, baseada na unidade dialética entre a
educação científica e a educação ideológica, o MEC (Ministério da Educação e Cultura), em
1975, procedeu à primeira reformulação do currículo escolar: introduziu programas de ensino
com novos conteúdos, da 1ª à 11ª classes, e novas disciplinas, Educação Política, História e
Geografia de Moçambique, e Actividades Culturais; enfatizou a produção manual para uma
efectiva ligação da teoria à prática.
Na sequência das reformas, em 1983, foi introduzido o SNE (Sistema Nacional de Educação).
Apesar da rede escolar permitir maior acesso de crianças e jovens ao ensino, estas reformas
produziram pouco impacto na elevação qualitativa do ensino primário:
empregando professores com baixa qualificação e sem condições efectivas para a formação
continuada, não houve uma modificação significativa dos métodos de ensino, o que
condicionou que os índices de aproveitamento fossem decrescendo continuamente.
Um estudo realizado pelo MINED (Ministério da Educação) nota que “a eficácia interna das
escolas primárias é muito baixa: as taxas médias de repetência e desistências atingem os 25%
e 15% no EP1 (Ensino Primário do 1º grau, da 1ª às 5ª classes) e EP2 (Ensino Primário do 2º
grau, 6ª e 7ª classes), respectivamente. Apenas cerca de 25% dos alunos que ingressam na 1ª
classe consegue concluir com sucesso as cinco classes do EP1. As taxas de transição no EP2 são
também baixas. Somente 6 em cada 100 alunos se graduam no EP2” (cf. MINED, 1997apud
ROBATE, 2006). Nos níveis seguintes, no ensino secundário (da 8ª à 10ªclasses) e pré-
universitário (11ª e 12ª classes), registam- se, igualmente, elevadas taxas de repetência e
desistência.
"
4. Formar cidadãos com uma sólida preparação científica, técnica, cultural e física e uma
elevada educação moral cívica e patriótica;
"7. Desenvolver a sensibilidade estética e capacidade artística das crianças, jovens e adultos,
educando-os no amor pelas artes no gosto pelo belo.
O Sistema Educativo actual tem 3 subsistemas: ensino pré-escolar, ensino escolar e ensino
extra-escolar.
facultativa.
O Ensino Geral,
O Ensino Técnico-Profissional e
O Ensino Superior.
Os níveis e conteúdos deste ensino constituem ponto de referência para todo o sistema de
educação;
a) Ensino Primário
O Ensino Primário público é gratuito e está dividido em dois graus: o Ensino Primário do 1º
grau (EP1, da 1ª à 5ª classe) e o Ensino Primário do 2º grau (EP2, 6ª e 7ª classes)." "no
Secundário Geral ou no Ensino Técnico-Profissional de nível básico.
O Ensino Secundário Geral tem dois ciclos: o primeiro compreende a 8ª, 9ª e 10ª classe.
Depois de completar este nível de ensino, o aluno pode continuar os seus estudos no segundo
ciclo do ensino geral (11ª e 12ª classes) que antecede a entrada no Ensino Superior.
O Ensino Secundário Geral não é gratuito, havendo cobrança de propinas. Não há exames de
admissão. Para responder à grande procura de lugares no ensino secundário, este nível de
ensino opera com turnos nocturnos, principalmente para os alunos mais velhos (com mais de
15 anos). Além disso, estão a surgir muitas escolas privadas neste nível de ensino,
particularmente nas cidades. Em 2011, estas escolas privadas eram frequentadas por 10% do
total de alunos do ensino secundário. Recentemente, o MINED introduziu um programa de
Ensino Secundário Geral à distância cuja cobertura é ainda limitada.
O critério mínimo de ingresso é a conclusão da 7ª classe para o nível básico, e, para o nível
médio, a conclusão da 10ª classe do Ensino Secundário Geral ou do 3º ano do "nível básico do
Ensino Técnico-Profissional. Este nível de educação não é gratuito, havendo cobrança de
propinas. O Ensino Técnico-Profissional está numa fase de reforma, com enfoque na
introdução de um sistema educativo modular, seja ao nível básico, seja ao nível médio, que vai
resultar em diferentes tipos de certificados.
Para além do Ensino geral, Ensino Técnico-Profissional e Ensino Superior, a Lei 6/92 considera
o Ensino Especial, o Ensino Vocacional, o Ensino de Adultos, o Ensino à Distância e a Formação
dos Professores como modalidades especiais que, sendo parte integrante do ensino escolar,
regem-se por disposições especiais e podem envolver outros ministérios (por exemplo o
MMAS, no caso de Ensino Especial)."
"3. Conclusão
Durante os estudos que feitos para a produção deste trabalho, percebe-se que a Educação em
Moçambique passou por longa e diversas mudanças desde o período colonial (o inicio da
educação formal em Moçambique) até a fase actual.
Percebeu-se que o maior objetivo do ensino colonial em moçambique era de fins económicos.
Com o ensino eles visavam mudar o estilo de vida dos nativos. Através da educação colonial os
Moçambicanos sofreram um molde no que diz respeito a cultura, onde foram relegados os
seus hábitos e costumes como uma cultura. As línguas bantus eram inferiorizadas diante da
língua do colonialismo Português, para eles a sua cultura era superior do que a dos Africanos
(Moçambicanos).
As divisões dos ensinos (rudimentar e oficial) concorreram para o maior impacto de exclusão e
segregação do Moçambicano.
Através da luta de libertação nas zonas libertadas determinou-se a criação de escolas em zonas
onde fosse possível. Foram definidas funções específicas para a educação.
Com a nacionalização, o ensino passou a ser laico em seus objectivos e foi colocado ao serviço
de interesses políticos, animados pela utopia de formar o ‘homem novo’, um cidadão
ideológico, científico, técnico e culturalmente preparado para realizar as tarefas do
desenvolvimento socialista do País.
"Referências bibliográficas
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-Educação-Em-Moçambique. Consultado em
22/08/17 pelas 11:17 minutos
Www.mined.gov.mz/EDUCA/PublishingImages/ensino.png