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1.Introdução
O presente trabalho está acordado nos Elementos de estudo Sobre Histologia dos Órgãos
Vegetais, em consideração estruturas primárias e secundarias da raiz e caule, o decorrer da
pesquisa abordamos as características, funções e tipos.
2.Objectivos:
2.1.Objectivos gerais
Descrever sobre histologia dos órgãos vegetais de forma clara.
2.2.Objectivos específicos
Descrever a estrutura primária e secundaria dos órgãos vegetais
3.Metodologia
O presente trabalho de campo foi feito a partir de fontes credíveis como manuais, artigos,
módulos disponíveis na biblioteca física, biblioteca virtual, plataforma e em sites académicos.
Também baseou-se nas publicações de Esau (1977), Beck (2010), Brandão Oliveira (2011),
Moreira (1983), Moreira (2010) e Rudal (2007). A bibliografia de origem indiana é
particularmente rica nestes domínios da botânica.
Recomendo a todos aqueles que pretendam aprofundar os seus conhecimentos sobre a célula, os
tecidos e a anatomia dos vegetais as publicações de Carvalho (2012), Moreira (1983) e Brandão
Oliveira"
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4. Conceito
Histologia Vegetal é o estudo específico de tecidos vegetais. Os tecidos são de células com uma
origem, estrutura e funções principais similares. São estudados no âmbito da histologia, a sua
disposição espacial nos órgãos e o objecto da anatomia. Os cortes histológicos com técnicas de
coloração diferencial continuam a ser a técnica microscópica base da histologia e da anatomia
vegetais. No estudo histologico-anatomico dos órgãos cilíndricos distinguem-se três planos de
corte, consoante a sua orientação em relação ao eixo longitudinal (= eixo maior)
Tecidos Vegetais são grupos de células que geralmente realizam as mesmas funções.
Meristemas são formados por células pequenas e justapostas, com grande capacidade de
multiplicação. Os meristemas podem ser primários ou secundários:
Protecção
EPIDERME
Cutícula: película lupídica e impermeável que recobre as folhas das plantas terrastres.
Lenticelas: tecido que sofre pequenas rachaduras chamadas de lenticelas,as quais permitem a
entrada de oxigénio e a saída do gás carbônico, durante a respiração das células.
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Súber: camada de células mortas pela deposição de suberina (substância lipídica, impede a
passagem de água e gases). Protecção mecânica e térmica (cortiça).
Sustentação
Preenchimento
Condução
Secreção
Nectários: Glândula que produzem secreção odorífera e doce para atrair insectos e pássaros,
facilitando a polinização.
Hidatódios: Estão localizados nas bordas das folhas e eliminam água e sais minerais na forma
de gotículas, processo chamado de Gutação ou Sudação.
Canais resiníferos: Produzem resina. Sua Função é de defesa, como por exemplo o âmbar, que
protege a planta contra os insectos e fungos.
5. Meristemas
As células meristemáticas não são especializadas, mas contêm elementos para a edificação das
células diferenciadas. Os meristemas originam tecidos primários, através de divisões anticlinais
e periclinais de células denominadas iniciais. As novas células são chamadas de derivadas,
(GUIAR, 2008. p. 27).
5.1. Características
Tamanho reduzido, compactação, apenas parede primária, plastídios não diferenciados
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(proplastídios).
5.2. Funções
Crescimento e cicatrização de injúrias.
5.3. Tipos
Meristemas apicais: nas extremidades de caules e de suas ramificações e de raízes e suas
ramificações. Originam tecidos primários, sendo portanto responsáveis pelo crescimento
primário da planta (crescimento vertical). Suas células possuem citoplasma denso, núcleo
grande e forma aproximadamente isodiamétrica.
Tecidos primários originados dos meristemas apicais: -Protoderme: camada mais externa do
conjunto que irá originar a epiderme. Procâmbio: origina os tecidos vasculares e parte do
câmbio. -Meristema fundamental: origina os tecidos restantes (ex.: córtex).
6. Meristemas laterais
Ocorre em plantas com crescimento secundário, isto é, com crescimento em espessura.
Esse crescimento ocorre por adição de tecidos vasculares ao corpo primário da planta. O câmbio
e o felogénio são conhecidos como meristemas laterais, devido à posição que ocupam (paralela
aos lados do caule e raiz). Portanto, o câmbio e o felogénio formam o corpo secundário da
planta.
6.2. Folegenio
É o lateral que origina a periderme, um tecido secundário que substitui a epiderme em muitas
dicotiledôneas e gimnospermas lenhosas. O felogênio produz felema (súber), que são células
mortas na maturidade, contendo suberina e, às vezes, lignina em suas paredes para fora e
feloderme (células vivas) para dentro do órgão. Pode ser observado em cortes transversais,
como uma faixa mais ou menos contínua e suas células iniciais são retangulares. Uma estrutura
comum em peridermes, é a lenticela, que permite a entrada de ar.
7. Parênquima
Esse tecido, com ligação entre as células vizinhas através de plasmodesmas parece ter se
originado nas algas Charophyceae. Nas Briófitas atuais, está envolvido na fotossíntese.
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7.1. Características
Paredes primárias, delgadas, constituídas por celulose, hemicelulose e substâncias pécticas, nas
quais se encontram pontoações primárias com plasmodesmas, mostrando que os protoplasmas e
se comunicam entre si. Frequentemente são arredondadas e "isodiamétricas e há espaços
intercelulares. As células são capazes de retomar a actividade meristemática, diferenciando-se,
novamente, em outros tipos de células e podendo originar, inclusive, uma planta inteira. É
encontrado em todos os órgãos da planta, formando um tecido contínuo (exs: córtex e medula
de caule, córtex de raiz, mesofilo da folha). Pode ainda fazer parte dos tecidos condutores
(xilema e floema).
7.2. Tipos
Parênquima de preenchimento
Sua função é converter energia luminosa em energia química. Possui células cilíndricas, para
favorecer a superfície de contato; o vacúolo é grande e empurra os numerosos cloroplastos que
formam uma camada uniforme junto à parede, facilitando a absorção de gás carbônico. Em
ambientes sem problemas de falta d'água, os espaços celulares são grandes. Esse tecido é
encontrado no mesofilo foliar, constituindo o parênquima paliçádico ou o lacunoso. Ocorre
também em caules jovens e outros órgãos fotossintetizantes.
caso, surge o Parênquima aqüífero onde as células são relativamente grandes, com um grande
vacúolo, envolvido por uma fina camada de citoplasma.
Aerênquima
Parênquima com grandes espaços intercelulares, que têm a função de facilitar a circulação de
gases. Ocorre principalmente no mesofilo, raízes, caules e pecíolos de plantas aquáticas. Pode
ter células isodiamétricas, rectangulares ou braciformes.
Parênquima de transporte
Formado por células de transferência, que apresentam protusões da parede, voltadas para o
interior; a membrana plasmática acompanha a parede, aumentando a área e facilitando o
transporte de grande quantidade de material a uma curta distância.
7. Sistema de revestimento
Originando-se da camada mais externas dos meristemas apicais (protoderme), a epiderme
reveste o corpo do vegetal em crescimento primário, podendo ser substituída pela periderme,
durante o crescimento secundário. Está sujeita a várias modificações estruturais, devido a
factores ambientais.
7.1. Epiderme
7.2.Características
Células geralmente de formato tabular; intimamente unidas; vivas, altamente vacuoladas. Nas
partes aéreas, apresenta cutina, substância graxa depositadainternamente à parede, e
posteriormente externamente, formando a cutícula.
Pode-se também encontrar lignina (ex.: folhas de coníferas). Geralmente é formada por uma
única camada de células, mas pode ser pluriestratificada, como na folha da falsa-seringueira
(Ficus elástica) ou nas orquídeas (velame). Na epiderme ocorrem osestômatos, aberturas
limitadas por duas células, denominadas células-guarda; estes são usualmente encontrados nas
partes aéreas,especialmente nas folhas e em caules jovens, estando relacionados com as trocas
gasosas. Ocorrem também outras células especializadas, destacando-se os tricomas (pêlos), que
podem ser tectores (de cobertura) ou glandulares (secretores).
7.3. Periderme
Características
8. Sistema de sustentação
COLÊNQUIMA
Ocorre em órgãos jovens, sendo usualmente periférico no caule. Nas folhas, ocorre no pecíolo,
na nervura central ou na borda do limbo. Nas raízes raramente são encontrados.
8.1. Característica
Células vivas com formato variável e parede primária bem espessada, de maneira desigual e
composta por celulose, substâncias pécticas e água. O espessamento das paredes geralmente se
inicia nos cantos da célula. Como o parênquima, o colênquima é capaz de retomar a actividade
meristemática. Suas células podem ainda conter cloroplastos.
9. Esclerenquima
Na maturidade, a elasticidade torna-se mais importante que a plasticidade, pois assim a parede
pode ser deformada por tensão ou pressão, reassumindo sua forma em condições normais.
Assim, vento, passagem de animais, etc., não causam deformações definitivas nas plantas.
Além dessa característica, o esclerênquima forma uma camada protetora ao redor do caule,
sementes e frutos imaturos, evitando que animais e insetos se alimentem deles, pois a lignina
não é facilmente digerida.
9.1. Características
Células com protoplastos mortos na maturidade, parede secundária lignificada (a lignina é uma
substância amorfa, formada pela polimerização de vários álcoois e confere maior rigidez à
parede). A forma das células é muito variável.
9.2. Tipos
Esclereídes ou esclerócitos: células curtas, espessadas, com numerosas pontuações. O tecido
formado é muito rígido. A textura pétrea da pêra é devida à presença de inúmeros
esclerócitosisodiamétricos na polpa.
Fibras: células longas, com extremidades afiladas, lume reduzido e paredes secundárias
espessas. Servem como de elemento de sustentação nas partes vegetais que não mais se
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10.1. Floema
FUNÇÕES: translocação de nutrientes orgânicos (principalmente açúcares produzidos pela
fotossíntese). -controle sobre o crescimento das diferentes partes da planta.
11. Xilema
11.1. Características
Células lignificadas, a maioria morta ORIGEM: xilema primário: a partir do procâmbio.
11.2. Composição
Elementos traqueais: conduzem água + solventes (orgânicos e inorgânicos). -fibras: acúmulo de
amido e sustentação -células parenquimáticas: vivas
Elementos de vaso: com perfurações que ocorrem geralmente nas paredes terminais, mas podem
ocorrer nas laterais. A parede que contém uma perfuração é chamada placa perfurada. Uma
placa pode conter uma única perfuração (placa de perfuração simples) ou várias (placa de
perfuração múltipla). Um vaso é formado por um número limitado de elementos de vaso,
conectados longitudinalmente, através da placa de perfuração.
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Conclusão
Contudo, a botânica é, simultaneamente, uma ciência secular e uma ciência moderna e de
vanguarda, na confluência de um conjunto alargado de ciências fundamentais, evolução,
histologia e ecologia. No passado reduzia-se a prática da classificação biológica das plantas.
Hoje e indispensável em ecologia. Desde então em ecologia as biocenoses são geralmente
segmentadas ao nível da espécie ou da família em paleoclimatologia, no melhoramento de
plantas, e na testagem de hipóteses de biogeografia e de biologia da evolução.
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Referência bibliografia
GUIAR, Carlos, Manual de Botânica, estrutura e reprodução, vol. I, 1ª edição, 2008.
Angiospermleafveinevolutionwasphysiologicallyandenvironmentallytransformative.
ProcBiolSci. 276(1663):1771–76
BRANDAO Oliveira JN. 2011. Anatomia das Plantas Superiores. Ponta Delgada:Ed. do Autor
Breckle S. 2002.