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Zoologia Geral
1º Ano
Zoologia Geral
1º Ano
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo geral:
Falar sobre as regras internacionais de nomenclatura zoológica.
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2. Referencial teórico
Do grego, “zoon” significa animal e “logos”significa estudo. Assim, Zoologia pode ser
definida como a ciência que estuda os animais.
Definir com exactidão o animal não é fácil. Quando Linné em 1735 editou sua obra
intitulada “Systema Naturae”, definiu o Reino Animalia como “objetos naturais vivos
caracterizados pela capacidade de crescimento e sensibilidade”.
Enquanto as plantas foram definidas como “seres vivos que crescem, mas não
sentem”.
Os minerais foram definidos como objetos naturais sem vida (Nielsen, 1995).
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A partir do século XIX, alguns sistemas de classificação passaram a incorporar as ideias
evolucionistas de Darwin e Wallace. O precursor dos sistemas evolutivos foi Haeckel,
que em 1874 propôs uma árvore evolutiva com três reinos de seres vivos a destacar:
No sistema de Haeckel, os animais foram separados das plantas pela presença de tecidos
e órgãos que podiam atingir um alto grau de desenvolvimento.
3. NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
3.1. A sistemática:
3.2. A taxonomia:
Diz respeito às regras de nomenclatura, tais como: dar nomes às espécies, gêneros e
famílias. As regras para formar coleções taxonômicas, para coletas em campo,
rotulagem e publicações taxonômicas, também dizem respeito à taxonomia.
3.3. A classificação:
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3.4. Nomenclatura dos Seres Vivos
Assim, já em 1735, o sueco Karl Von Linné, botânico e médico, lançava regras para
classificar e denominar animais e plantas, mas só em 1758 foi que ele propôs
efectivamente uma forma de nomenclatura mais simples, em que cada organismo seria
conhecido por dois nomes apenas seguidos e inseparáveis. Assim surgiu a nomenclatura
binomial que é ainda hoje adotada.
Sem um nome científico universal, ditado segundo regras aceitas por toda a comunidade
científica, que caracteriza cada espécie estudada e catalogada, ficaria difícil a
comunicação entre os diversos campos da biologia. Quem dita tais regras é o código de
nomenclatura zoológica. Tal código é universal, ele rejeita nomes que possam causar
confusão ou ambiguidade, o que garante a universalidade dos nomes científicos,
fazendo com que estes sejam reconhecidos por cientistas de qualquer nacionalidade.
Se a espécie a qual pertence o vetor estiver mal classificada, a ponto de englobar uma
variedade de outras espécies do mesmo gênero, que não hospedam determinado vírus ou
protozoário causador da doença, os esforços no combate à mesma podem malograr.
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4. REGRAS INTERNACIONAL DA NOMENCLATURA ZOOLÓGICA
O nome relativo ao gênero deve ser um substantivo simples ou composto escrito com
inicial maiúscula.
O nome relativo à espécie deve ser um adjetivo escrito com inicial maiúscula.
Conquanto a classificação seja unomial para gêneros e binomial para espécies, ela é
trinomial para subespécies.
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género, deveria reflectir as características mais genéricas ou coletivas; o segundo, a
espécie, reflectiria as características mais específicas, aquelas mais peculiares.
Este grupo inclui quatro categorias, a saber: tribo, subfamília, família e superfamília. O
nome da categoria família é formado pela adição da desinência -idae ao radical do
gênero tipo da família, o gênero que é o tipo padrão para determinada família.
Por exemplo, o gênero Felis é o tipo padrão para toda a sua família, o radical deste
termo é fel; portanto, adicionando-se a desinência -idae a este radical, o nome da família
fica felidae. O mesmo para Canis; cujo radical é can, portanto canidae.
Por exemplo, Panthera leo (leão), Panthera tigris (tigre), Panthera onca (onça) são três
espécies da família felidae, pertencentes ao mesmo género, Panthera. Cada uma delas
tem as suas particularidades, daí serem classificadas em três espécies distintas; todas as
três, porém, compartilham certas características, daí pertencerem ao mesmo gênero.
De acordo com o código o nome do gênero e da espécie deve ser escritos em latim, ou,
então, numa forma latinizada, com caracteres itálicos ou grifadas separadamente.
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Apenas a primeira letra que forma o nome do gênero deve estar em maiúscula; o nome
da espécie deve estar todo em letras minúsculas.
A partir daí, durante o desenvolvimento do artigo, o nome pode ser escrito numa forma
abreviada, não precisamos escrever o nome do gênero, apenas a sua inicial, em
maiúscula seguida de ponto, e, depois, o termo que caracteriza a espécie. Assim, no
mesmo artigo, se o nome desta espécie fosse mencionado novamente ficaria: D.
melanogaster
Algumas vezes encontramos o nome científico de uma espécie escrito com três termos
(nomes de táxons ditos trinomiais). Quando encontramos, por exemplo, Glenea
(Paraglenea) tigrinata, significa uma espécie do gênero Glenea e do subgênero
Paraglenea, termo que se escreve entre parênteses e com a primeira letra em maiúscula.
A subespécie é uma categoria abaixo da espécie, definida por características ainda mais
peculiares. Deste modo uma espécie pode ter várias subespécies. No exemplo dado a
espécie H. sapiens apresenta duas subespécies: H. sapiens neanderthalensis (o homem
de Neandertal) e H. sapiens sapiens (homem moderno).
De acordo com o código a data deve vir em seguida ao nome do autor, separada deste
por vírgula. Também podemos encontrar a seguinte situação: Trichomys apereoides
(Lund, 1841). Neste caso, tanto o nome do autor como a data aparecem entre parênteses,
separados por vírgula; o que significa que a espécie em questão foi primeiramente
descrita num outro gênero que não o atual.
Esta regra foi aprovado pela Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica e foi
ratificado pelo Comitê Executivo da União Internacional de Ciências Biológicas
(IUBS).
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6. Conclusão
O naturalista sueco Carl von Linnée (1707-1778), mais conhecido como Lineu, definiu
como critério de classificação as características estruturais e anatómicas.
Portanto, Nome zoológico, para ser válido, deve ser publicado. O trabalho
de nomenclatura deve ser impresso. Todo nome publicado tem autor e data de
publicação, a autoria e data não fazem parte do nome de um táxon, mas podem ser
citados em conjunto.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, Ana Paula Ulian de; BOSSOLAN, Nelma Regina Segnini. Noções de
Taxonomia e Classificação: Introdução à Zoologia. Disponível em:
http://biologia.ifsc.usp.br/bio2/apostila/bio2_apostila_zoo_01.pdf. Acesso em:
12 mar. 2013.
NOMENCLATURA Científica Disponível em:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/bioclassificacaodo
sseresvivos1.php. Acesso em: 12 mar. 2013.
CONCEITO DE ESPÉCIE Disponível em:
http://www.icb.ufmg.br/labs/lbem/aulas/grad/evol/especies/.
PERGUNTASMAISFREQÜENTES Disponível
em:http://www.cbro.org.br/CBRO/perg.htm. Acesso em: 14 mar. 2013.
REGRAS DE NOMENCLATURA ZOOLÓGICA Disponível:
em:http://www.avesmarinhas.com.br/Nomenclatura%20zool%f3gica.pdf.
Acesso em: 15 mar. 2013.
SOUZA, Leila. Nomenclatura Zoológica. Disponível em:
http://zoologia.forumeiros.com/t9-nomenclatura-zoologica.
MOREIRA, L. E. Curso Programado de Paleontologia Geral e de Invertebrados.
Goiânia: Ed. UCG, 2004.
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