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Índice
1. Introdução............................................................................................................................ 4
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1. Introdução
O presente trabalho versa sobre a classificação evolutiva dos seres [pertencentes ao Reino
Animalia. Uma das primeiras tentativas de classificação que se tem conhecimento foi a de
Aristóteles, por volta de 300 anos a.C. Ele dividiu os animais entre os de sangue vermelho e
os sem sangue vermelho (só a título de curiosidade, as baratas não têm sangue vermelho).
Depois de Aristóteles, Lineu organizou os seres vivos em dois grandes grupos: o Reino
Animal e o Reino Vegetal.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Especificos
1.2. Metodologia
Segundo Gil (1999, p. 39), este procedimento técnico serve para sustentar teoricamente o
estudo recorrendo à consulta de “livros de leitura corrente, livros de referência e publicações
periódicas”. Portanto, a pesquisa bibliográfica auxiliou, especificamente, na identificação,
análise e compreensão de dados considerados úteis para o desenvolvimento e argumentação
do estudo, mediante a consulta de livros.
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2. Classificação evolutiva dos seres pertencentes ao Reino Animalia
Uma das primeiras tentativas de classificação que se tem conhecimento foi a de Aristóteles,
por volta de 300 anos a.C. Ele dividiu os animais entre os de sangue vermelho e os sem
sangue vermelho (só a título de curiosidade, as baratas não têm sangue vermelho).
Depois de Aristóteles, Lineu organizou os seres vivos em dois grandes grupos: o Reino
Animal e o Reino Vegetal.
Em 1938 e depois em 1956, Copeland propôs um sistema de classificação dos seres vivos em
quatro reinos, criando o Reino Monera.
i. Monera – bactérias;
Essa classificação em cinco reinos vigora até hoje, apesar das propostas de novas
classificações.
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O Reino Animalia, também conhecido como Metazoa, engloba organismos multicelulares,
eucariontes e heterotróficos, como os seres humanos.
O Reino Animalia ou Metazoa conta com mais de um milhão de espécies dispostas em mais
de 30 filos. Uma das características mais marcantes do reino é a capacidade de locomoção,
apesar de existirem também representantes sésseis (não se locomovem). Além disso, os
animais possuem células que formam tecidos, com exceção dos poríferos, que não possuem
tecidos verdadeiros.
No que diz respeito ao habitat, os animais também apresentam grande variabilidade, pois são
encontrados em ambientes aquáticos e também terrestres. Sua dieta também é variada,
existindo animais herbívoros, carnívoros, parasitas e até mesmo saprófagos (alimentam-se de
cadáveres de plantas e animais).
Ainda que existam mais de 30 diferentes filos de animais, costuma-se restringir o estudo
desse grupo à análise de apenas nove. Descritos da seguinte forma: póriferos, celenterados,
platelmindos, asquelmintos, anelídeos, moluscos, artrópodes, aracnídeos, equinodermos.
a) Poríferos
Os poríferos (Filo Porifera), também conhecidos popularmente como esponjas, são animais
bastante simples que vivem exclusivamente no ambiente aquático. Não possuem tecidos
verdadeiros, logo também não possuem órgãos e sistemas. São sésseis (não se movem) e
podem viver sozinhos ou em colônias. Apresentam o corpo repleto de poros, daí o nome
poríferos (do latim: porus = poro e ferre = possuidor).
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Os poríferos são animais muito simples e que não possuem células organizadas em tecidos
verdadeiros, assim, essas células apresentam certa independência. Esses animais são sésseis e
filtradores, ou seja, não se locomovem e retiram as partículas necessárias para a sua
sobrevivência do ambiente aquático. Algumas espécies apresentam grande capacidade de
regeneração.
Variam muito de tamanho, apresentando desde alguns milímetros até vários metros.
Normalmente são assimétricos, mas podem ser observadas espécies com simetria radial.
Ocorrem tanto em água doce quanto em água salgada; porém, há mais espécies marinhas.
Existem mais de 8000 espécies diferentes de esponjas descritas atualmente, as quais variam
em cores e formatos.
As esponjas apresentam um corpo geralmente cilíndrico e rico em poros. Estes são formados
por uma célula, que possui forma de anel, denominada de porócito. Esses poros servem de
local de entrada para a água, que segue para uma cavidade central (espongiocele ou átrio) e
sai por uma grande abertura, chamada de ósculo. No corpo desse animal, observa-se uma
corrente de água constante.
Os poríferos são animais que não possuem órgãos e sistemas, sendo assim, alguns processos
fundamentais para a sua sobrevivência são bem diferentes de outros animais. A digestão, por
exemplo, não ocorre em um sistema digestório. São os coanócitos os responsáveis por retirar
da água o alimento necessário para a esponja, fazendo, posteriormente, a digestão intracelular.
Eles podem também transferir os alimentos aos amebócitos, que levam as substâncias para
outras células.
As trocas gasosas ocorrem em todas as células dos poríferos por meio de difusão. No que diz
respeito à excreção, esta também ocorre em todas as células, sendo os produtos nitrogenados
liberados na água.
Os poríferos são animais de grande valor comercial. Algumas esponjas, por exemplo,
produzem compostos que apresentam potencial antibacteriano e anti-inflamatório. Atualmente
vários estudos são realizados também para testar compostos produzidos por esses animais que
apresentam ação importante contra células cancerígenas. Não podemos nos esquecer ainda de
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que, no passado, as esponjas eram usadas para o banho. Hoje, no entanto, utilizam-se esponjas
sintéticas.
b) Crustáceos
Crustáceos são os artrópodes que possuem uma crosta protegendo o corpo. Os principais
representantes dessa classe são os camarões, as lagostas, os caranguejos e os siris, todos com
5 pares de patas. São, portanto, decápodes( deca= dez; podes= patas, pés).
Na maioria dos decápodes, as 2 patas dianteiras são modificadas e bem desenvolvidas como
adaptação à preenção de alimentos.
O número de patas é um bom critério, que permite dividir a classe dos crustáceos em duas
ordens: Decápodes e Isópodes.
Os isópodes são crustáceos que possuem numerosas patas, todas semelhantes. O exemplo
mais conhecido é um isópodes encontrado em toda a costa litorânia do Brasil, conhecido por
tatuí, tatuíra ou tatuzinho de praia.
Dentre os artrópodes, os crustáceos são os que possuem exoesqueleto mais volumoso e mais
desenvolvido; Ele forma a crosta, que deu nome aos crustáceos, e que reveste e protege o
corpo desses animais. Essa crosta é constituída por quitina e carbonato de cálcio.
c) Anelídeos
Animais como a minhoca e a senguessuga pertencem ao filo anelida ou anelídeos. São vermes
anelados, animais cujo corpo se divide em anéis ou segmentos.
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Os anelídeos são animais triblásticos, celomados e de simetria bilateral. O celoma não é aqui
uma cavidade única, mas se apresenta dividido em partes por septos de origem mesodérmica.
Os anelídeos são classificados segundo o número de cerdos que possuem. De acordo com esse
critério, distinguem-se três classes pertencentes ao filo Annelida:
Poliquetos: classe polychoeta: São anelídeos que possuem muitas cerdas. Exemplo: Wereis
Miruolíneos: classe Mirudínea: quase todas as espécies sem cerdas. Exemplo: sanguessuga.
O principal exemplo de anelídeos é a minhoca, normalmente por seu papel como agente
espontânea e voluntária do beneficiamento do solo, em diversos países do mundo.
O corpo é revestido por uma cutícula fina e transparente. Abaixo dela, situa-se um epitélio
simples, constituído por células cilíndricas. Nele encontram-se células glandulares secretoras
de muco, fotorreceptoras e sensoriais.
As minhocas não possuem sistema respiratório. A respiração é cutânea, e a troca de gases dá-
se pela pela superfície do corpo, para isso é importante que a célula esteja umedecida, o que
facilita a difusão de gases. O sangue, que chega à parede do corpo pelas capilares, libera o gás
carbônico e se oxigena.
A reprodução ocorre por fecundação cruzada entre dois indivíduos que se unem pela região de
clitelo. Nessa ocasião, uma minhoca deposita espermatozoides no receptáculo seminal da
outra. Após a troca de espermatozóides, os animais se separam e forma-se um casulo na
região do clitelo.
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d) Aracnídeos
Os aracnídeos são representados pelas aranhas, pelos escorpiões e pelos carrapatos. Todos
eles possuem um par de quelíceras e quatro pares de patas locomotoras.
Outra característica importante dos aracnídeos é que eles têm a cabeça e o tórax numa peça só,
chamada cefalotórax.
Os Aracnídeos podem ser distribuídas por 3 ordens, com base no aspecto externo do corpo:
e) Equinodermos
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Resumindo as características do grupo, podemos dizer que os equinodermos são animais
triblásticos, celomados, deuterostômios e de simetria radial de base pentarradiada quando
adustos. As larvas apresentam simetria bilateral.
Os secos são separados. Em cada braço há um par de gônados. Cada uma destas possui um
pequeno canal que se abre num poro situado na parte superior do disco central.
O ouriço-do-mar, chamado de pindá pelos indígenas, vive em buracos de rochas onde chega a
água domar. Seu corpo tem a forma de um globo achatado e é coberto por espinhos e, entre
eles, pedicelárias.
Os pepinos-do-mar são animais de corpo alongado e mole. Suas placas calcárias são pequenas
e não se soldam como ocorre no ouriço-do-mar.
O lírio-do-mar possui um pedúnculo pelo qual se fixa ao solo marinho ou a recifes de corais.
Na extremidade do pedúnculo existe um disco em forma de cálice do qual partem cinco
braços ramificados. Alguns desses braços são capazes de se soltar e flutuar.
f) Quilópodes e Diplópodes
Tem como principal característica a divisão de corpo em vários segmentos, onde se prendem
as patas.
Os Quilópodes e os Diplópodes não têm interesse especial para saúde humana. A única
agressão ao homem é praticada pelas centopéias, que possuem um par de pinças de veneno na
cabeça, que podem provocar picadas dolorosas.
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3. Considerações Finais
O Reino Animalia ou Metazoa conta com mais de um milhão de espécies dispostas em mais
de 30 filos. Uma das características mais marcantes do reino é a capacidade de locomoção,
apesar de existirem também representantes sésseis (não se locomovem). Além disso, os
animais possuem células que formam tecidos, com exceção dos poríferos, que não possuem
tecidos verdadeiros.
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4. Referencias Bibliográficas
HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L. S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia. 11. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 872 p.
RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. 6. ed. SãoPaulo: Roca, 1996.
1088 p
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