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Índice

Introdução....................................................................................................................................1

Os cientistas que classificaram os seres vivos em cinco (5) reinos.............................................2

A base de classificação dos protozoários.....................................................................................3

Características que os protozoários se assemelham dos animais e as que se diferem.................3

As diferenças entre o esqueleto de um radiolário e um foraminífero..........................................4

Relações existentes entre certos tipos de flagelados do cupins...................................................4

Resumo de relação existente entre certos ciliados e os animais ruminantes................................5

A fase sexuada dos protozoários ocorre no mosquito ou no homem...........................................5

Os metazoários foram os primeiros animais multicelulares........................................................5

Porque o filo das esponjas é colocado sozinho no subreino Parazoa...........................................6

Significado da denominação porifera no filo das esponjas..........................................................7

Conclusão.....................................................................................................................................7

Bibliografia..................................................................................................................................8
Introdução

O presente trabalho é da Cadeira de Zoologia Sistemática, e visa contribuir para o


desenvolvimento de conhecimentos sobre várias matérias ligadas a cadeira: Os cientistas que
classificaram os seres vivos em cinco (5) reinos; a base de classificação dos protozoários;
características que os protozoários se assemelham dos animais e as que se diferem; relações
existentes entre certos tipos de flagelados do cupins; resumo de relação existente entre certos
ciliados e os animais ruminantes; a fase sexuada dos protozoários ocorre no mosquito ou no
homem; os metazoários como os primeiros animais multicelulares, razões que colocam o filo das
esponjas sozinho no subreino Parazoa e finalmente o significado da denominação porifera no filo
das esponjas.

Falar de Zoologia Sistemática, é referir-se do ramo da zoologia que se preocupa com a


organização, caracterização e denominação de grupos de animais, ocupa-se também do
estabelecimento de relações de parentesco desses grupos de animais, dá identificação das formas
já conhecidas (fósseis) e da denominação de formas novas.

Carl Linnaeus introduziu o sistema hierárquico de nomenclatura na biologia em 1735, o posto


mais alto recebeu o nome de "reino" e foi seguido por quatro outras categorias principais: classe,
ordem, gênero e espécie. O Reino é a categoria superior da classificação
científica dos organismos introduzida por Linnaeus no século XVIII.

Para a descrição dos conteúdos deste trabalho, ditou de várias consultas bibliográficas pela
internet, módulo da cadeira fornecida pela UCM e explicações dadas pelo docente da cadeira,
que nortearam o trabalho. O trabalho em alusão está estruturado em introdução, desenvolvimento
dos conteúdos, conclusão e finalmente a bibliografia.

Contudo, qualquer trabalho de pesquisa científica dispõe de um ou mais interesses que


constituem os objectivos pelos quais se pretendem alcançar, como para este, são os seguintes:

 Mencionar os cientistas que classificaram os seres vivos em cinco reinos;


 Descrever passo a passo, respondendo questões do trabalho;
1. Os cientistas que classificaram os seres vivos em cinco (5) reinos.

Quando Carl Linnaeus introduziu o sistema hierárquico de nomenclatura na biologia em 1735,


o posto mais alto recebeu o nome de "reino" e foi seguido por quatro outras categorias principais:
classe, ordem, gênero e espécie. O Reino é a categoria superior da classificação
científica dos organismos introduzida por Linnaeus no século XVIII. Originalmente, Lineu
considerou as coisas naturais no mundo divididas dois em reinos: Animalia - os "animais"
(com movimento próprio) e Plantae - as "plantas" (com movimento designado fototropismo).

Quando se descobriram os organismos unicelulares, estes foram divididos entre os dois reinos de


organismos vivos. As formas com movimento foram colocadas no filo Protozoa e as formas
com pigmentos fotossintéticos na divisão Algae. As bactérias foram classificadas em várias
divisões das plantas.

Com a falta de comunicação existente naquele tempo, certas espécies - por exemplo, a Euglena,
que é verde e móvel - foram classificadas umas vezes como plantas, outras vezes como animais.
Então, por sugestão de Ernst Haeckel, foi criado um terceiro reino de organismos vivos, o
reino Protista para acomodar estas formas.

Herbert Copeland introduziu um quarto reino para as bactérias, que têm uma organização
celular procariótica, enquanto que os organismos dos restantes três reinos são formados por
organismos eucarióticos. Ele chamou a este reino Mychota, nome que foi mais tarde substituído
por Monera (que significa formas primitivas).

Robert Whittaker incluiu os fungos no reino Fungi, ficando a haver três reinos para


organismos multicelulares: Plantae - autotróficos - Reino das Plantas; Fungi - saprófitos, -
Reino dos fungos (como cogumelos, bolores etc.); Animalia - heterotróficos - Reino dos animais

e mais dois reinos para os organismos unicelulares ou coloniais: Protista - Reino das Algas
Unicelulares e dos Protozoários, há ainda uma discussão para a criação do Reino Algae, para as
algas; Monera - Reino das Bactérias e Cianobactérias (ou algas azuis).

Resumidamente, os cientistas são: Carl Linnaeus em 1735, Ernst Haeckel em 1866, Herbert
Copeland em 1938 e finalmente Robert Whittaker em 1969.
2. A base de classificação dos protozoários.

Protozoários ou Protozoa (do latim proto "primeiro" e zoon "animal")


são microorganismos eucarióticos geralmente unicelulares e heterotróficos (não possui a
capacidade de produzir seu próprio alimento, e por isso se alimenta de seres vivos).

Sua classificação é controversa, pois inclui diversos seres semelhantes que não possuem relação
evolutiva, sendo assim um grupo polifilético (grupo que não inclui o ancestral comum de todos
os indivíduos) que une diferentes tipos de organismos microscópicos que não se encaixam no
reino Metazoa.

Tradicionalmente, costuma-se classificar esses organismos com base no seu meio de locomoção.
Segundo essa classificação, eles podem ser: flagelados, ameboides, ciliados e formadores de
esporos. A classificação dos protozoários é feita com base nas estruturas de locomoção que
apresentam e devido a muitas semelhanças com as algas unicelulares que antigamente estavam
classificadas em "Divisões da Botânica" mas que atualmente também passaram a ser divisões de
algas unicelulares incluídas no Reino Protista junto aos filos dos protozoários.

3. Características que os protozoários se assemelham dos animais e as que se diferem.

Muitos protozoários apresentam orgânulos especializados em determinadas funções, daí serem


funcionalmente, semelhantes aos órgãos. Suas células, no entanto, podem ser consideradas
"pouco especializadas", já que realizam, sozinhas, todas as funções vitais dos organismos mais
complexos, como locomoção, obtenção do alimento, digestão, excreção, reprodução. Ocorrem
em células isoladas ou em colônias de células (agregados de células independentes). A maioria
dos protozoários tem respiração aeróbia como os animais.

Os protozoários são seres eucariontes, unicelulares e heterótrofos e os animais são eucariontes


multicelulares e heterótrofos. E uma outra diferença marcante é que os animais obtém alimentos
por ingestão e os protozoários obtêm por absorção ou ingestam.

Diferenças: unicelulares (protozoários) e pluricelulares (animais: formam tecidos, órgãos e


sistemas), os protozoários tem reprodução assexuada na maioria e os animais tem reprodução
sexuada na maioria.
3.1. As diferenças entre o esqueleto de um radiolário e um foraminífero

Os radiolários (Radiolaria) são protozoários amebóides (portanto, unicelulares) que


secretam esqueletos minerais intrincados, geralmente com uma cápsula central que divide
a célula em duas porções: interior (endoplasma) e exterior (exoplasma). A cápsula interna central
dos radiolários é esférica e perfurada, sendo constituída por quitina e ligada a um esqueleto
formado por espículas de sílica ou sulfato de estrôncio Os radiolários possuem um esqueleto
intracelular composto de sílica, ao passo que, os foraminíferos são dotados de carapaças externas
feitas de carbonato de cálcio.

3.2. Relações existentes entre certos tipos de flagelados do cupins

O mutualismo trata-se de uma associação interespecífica harmônica na qual as duas espécies


envolvidas são beneficiadas. Os benefícios, entretanto, podem estabelecer ou não um estado de
interdependência fisiológica. Assim, o mutualismo pode ser: obrigatório ou simbiose e não-
obrigatório ou protocooperação.

O mutualismo é do tipo obrigatório quando as formas de interdependência fisiológica que se


estabelecem são de tal maneira intensas que a separação das espécies envolvidas acarreta, para
elas, um sério desequilíbrio metabólico, podendo, inclusive, levá-las à morte. O mutualismo
obrigatório também pode ser chamado de simbiose.

Nesse caso, estas formas de interdependência leva a relação entre os flagelados e os cupins, visto
que ao comerem madeira, os cupins obtêm grandes quantidades de celulose. No entanto,
são incapazes de digerir esse carbohidrato. Esse papel é desempenhado por certos protozoários
(Triconympha collaris) que vivem em seu intestino. As moléculas que resultam da digestão da
celulose podem, então, ser aproveitadas por esses organismos. Trata-se de uma relação
mutualística, na qual os protozoários digerem celulose, beneficiando os cupins. Estes, por sua
vez, constituem o habitat e a fonte indireta de alimentos para os protozoários.

3.3. Resumo de relação existente entre certos ciliados e os animais ruminantes

De uma forma resumida, os ruminantes (boi, ovelha, etc.) são animais dotados de estômago com
quatro câmaras. Na pança ou rúmen (câmara maior), esses animais abrigam inúmeros
microrganismos (protozoários ciliados) que decompõem a celulose dos vegetais ingeridos,
estabelecendo uma associação semelhante àquela verificada entre os cupins e protozoários do
gênero Triconympha.

4. A fase sexuada dos protozoários ocorre no mosquito ou no homem. Justifique.

A fase sexuada dos protozoários ocorre no mosquito, porque o ciclo de vida do protozoário
(plasmodium) causador da malária envolve dois tipos de reprodução, desenvolvimento assexual e
formação dos microgametas no ser humano e formação sexual dos esporozoítos no mosquito.

Na fase sexual, alguns merozóitos transformam-se em formas sexuais após meiose. As formas


sexuais (macrogâmetas e microgâmetas) são aspiradas por novo mosquito Anopheles quando este
pica a pele. No estômago do mosquito o microgâmeta sofre exflagelação e funde-se com o
macrogâmeta, gerando um zigoto. Este diferencia-se em oocineto, uma forma móvel, que
atravessa a parede do estômago e se aloja na membrana basal diferenciando-se em oocisto e
desenvolvendo-se em esporozoítos, estourando o oocisto e migrando para as glândulas salivares
do inseto, de onde invadem um novo hóspedeiro humano onde ocorrerá a fase assexuada.

5. Os metazoários foram os primeiros animais multicelulares – comente.

Segundo o site electronico Wikipedia, a Teoria colonial, proposta por Haeckel em 1874, diz que
a simbiose de muitos organismos da mesma espécie levou a ocorrência de uma organização
multicelular (diferente do que ocorre na Teoria simbiótica). O aparecimento das primeiras
células eucariontes ocorreu a cerca de 1,7 bilhão de anos.

Por seu turno, a teoria colonial diz que os primeiros organismos multicelulares eram constituídos
por células com um reduzido grau de diferenciação, como por exemplo, a esponja do mar, e com
o tempo, as células foram adquirindo um grau de especialização muito maior, originando então,
organismos pluricelulares diferenciados (animais). Como os primeiros organismos multicelulares
eram muito simples, sem ossos, conchas, ou outras partes duras os seus registros fósseis não
foram bem conservados. Os primeiros fósseis de multicelulares ocorreram a cerca de 670
milhões de anos, na Era Pré-Cambriana, Período Proteozoico Arqueano.
6. Porque o filo das esponjas é colocado sozinho no subreino Parazoa?

Deste sub-reino apenas fazem parte as esponjas, animais que constituem indubitavelmente como
um grupo muito antigo, existindo provas da sua existência desde o Câmbrico mas a sua relação
com os restantes animais é algo obscura, principalmente devido à sua simplicidade, sem paralelo
no reino, mas também devido a alguns aspectos muito estranhos da sua embriologia.

Por outro lado, as esponjas são animais sem simetria ou com simetria radiada, diploblásticos e
sem cavidade digestiva, apresentando digestão totalmente intracelular.

Crescem sempre aderidas a substratos imersos, como madeira, conchas, rochas, etc. Muitas
apresentam um aspecto quase vegetal (tendo sido consideradas plantas durante muitos séculos),
embora possam ser brilhantemente coloridas. A sua natureza animal apenas foi reconhecida em
1765 mas a sua posição sistemática permaneceu incerta até 1857.

A simplicidade da estrutura das esponjas é tal que, se forem trituradas e passadas por uma
peneira, de modo a separar as suas células, estas poderão reagrupar-se e formar novamente uma
esponja, em tudo semelhante à original. 

As células do corpo das esponjas apresentam mesmo um certo grau de independência, sem
coordenação por células nervosas. Não apresentam, portanto, tecidos verdadeiros, nem sistemas
de órgãos. Outro aspecto intrigante da biologia das esponjas é o facto de serem os únicos animais
cuja abertura principal do corpo é exalante. No entanto, a maioria das esponjas reage ao toque,
especialmente em volta da sua abertura principal, embora os estímulos sejam conduzidos
lentamente, provavelmente célula a célula.

Por todos estes motivos, as esponjas foram colocadas fora do ramo principal da evolução dos
invertebrados, no sub-reino Parazoa.  

6.1. Significado da denominação porifera no filo das esponjas

Significa que as esponjas se alimentam pelos poros que elas tem, uma espécie de filtração do
alimento, por isso tem a denominação do nome poríferos(as).
Conclusão

Depois de várias pesquisas feitas para obtenção de respostas, o autor do trabalho concluí que
Zoologia Sistemática, é ramo da zoologia que se preocupa com a organização, caracterização e
denominação de grupos de animais, ocupa-se também do estabelecimento de relações de
parentesco desses grupos de animais, dá identificação das formas já conhecidas (fósseis) e da
denominação de formas novas.

Por outro lado, os cientistas que gradualmente classificaram os seres vivos em cinco reino são:
Carl Linnaeus em 1735, Ernst Haeckel em 1866, Herbert Copeland em 1938 e finalmente Robert
Whittaker em 1969.

A classificação dos protozoários é feita com base nas estruturas de locomoção que apresentam e
devido a muitas semelhanças com as algas unicelulares que antigamente estavam classificadas
em "Divisões da Botânica" mas que atualmente também passaram a ser divisões de algas
unicelulares incluídas no Reino Protista junto aos filos dos protozoários.

Os protozoários são seres eucariontes, unicelulares e heterótrofos e os animais são eucariontes


multicelulares e heterótrofos. E uma outra diferença marcante é que os animais obtém alimentos
por ingestão e os protozoários obtêm por absorção ou ingestam.

Na fase sexual, alguns merozóitos transformam-se em formas sexuais após meiose. As formas


sexuais (macrogâmetas e microgâmetas) são aspiradas por novo mosquito Anopheles quando este
pica a pele. No estômago do mosquito o microgâmeta sofre exflagelação e funde-se com o
macrogâmeta, gerando um zigoto.

Para terminar, o significado da denominação porifera no filo das esponjas é pelo que as esponjas
se alimentam pelos poros que elas têm, uma espécie de filtração do alimento, por isso tem a
denominação do nome porífero (a).
Bibliografia

1. LOPES, Sônia.2008.Biologia: volume único, 2ª ed – São Paulo: Saraiva;


2. http://www.zoo1.ufba.br/diversprot.html;
3. https://pt.wikipedia.org/wiki/Origens_da_multicelularidade;
4. Reino Protista" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2020.
Consultado em 19/03/2020 às 12:24. Disponível na Internet
em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos/bioprotista.php;
5. https://sites.google.com/site/biologiaaulaseprovas/ecologia-e-ciencias-ambientais/
interacoes-entre-os-seres-vivos/mutualismop
6. https://www.educabras.com/ensino_medio/materia/biologia/
reino_monera_protista_e_fungi/aulas/protozoarios_classificacao_dos_protozoarios;
7. https://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_(biologia);
8. https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/protozoarios-organismos-do-reino-
protista-sao-unicelulares-e-eucariontes.htm;
9. https://www.biologianet.com/biodiversidade/protozoarios.htm;
10. BRUSCA, Richard C. & BRUSCA, Gary J. 2003. " Invertebrados. Capítulo 5. 2ª
Edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan. ISBN 978-85-277-1258-3.
11. Zoologia Geral por Tracy I. Storer e Robert L. Usinger; tradução de Cláudio Gilberto;
Froehlich, Diva Diniz Corrêa e Erika Schlens. Brasil - SP - Companhia Editora Nacional,
2ª edição 1976.
12. Manual de Zoologia Sistemática, Universidade Católica de Moçambique (UCM), Centro
de Ensino à Distância (CAD), 2º Ano, 2014

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