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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: Respostas sobre o questionário do trabalho de Biologia de Comportamento

Nome: Angélica João Manuel Abdala Docente: Msc. Celestino João


Código de Estudante: 708205339

Curso: Biologia
Disciplina: B. Comportamento
Ano de Frequência: 4º Ano, Turma A

Nampula, Março de 2023


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do
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 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema).
Introdução  Descrição dos
1.0
objectivos.
 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho.
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual).
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo.
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas.
Normas APA
Referências  Rigor e coerência das
6ª edição em
Bibliográfica citações/referências 2.0
citações e
s bibliográficas.
bibliografia

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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
III
Introdução.........................................................................................................................................5
Respostas sobre o questionário do trabalho de Biologia de Comportamento..................................6
1. Fale do objecto de estudo da Biologia de Comportamento.....................................................6
2. Descreva os três vectores do comportamento (vector de entrada, saída e estado interno).......6
3. Explica as principais bases genéticas do comportamento animal;............................................7
4. Descreva os três campos de orientação animal.........................................................................8
Conclusão.......................................................................................................................................10
Bibliografia.....................................................................................................................................11

IV
Introdução

O presente trabalho é de carácter avaliativo da cadeira de Biologia de Comportamento, o qual


vem responder, questões ligadas a cadeira, e são importantes para o aprofundamento de questões
que contribuem no conhecimento das pessoas para este ramo de estudo. Estão respondidas em
detalhes os seguintes temas: Objecto de estudo da Biologia de Comportamento; os três vectores
do comportamento; as principais bases genéticas do comportamento animal e os três campos de
orientação animal. O Comportamento animal inclui de certo modo todas as maneiras que os
animais interagem com outros membros de sua espécie, com organismos de outras espécies e
com o seu meio ambiente.

Biologia do Comportamento estuda o comportamento animal e humano, bem como as suas bases
biológicas e evolucionárias. Um campo de estudo que busca compreender como os
comportamentos dos animais são influenciados por fatores biológicos, tais como hormônios,
neurotransmissores, genética, evolução e ambiente.

Para a realização deste tema, precisou de várias consultas bibliográficas feitas pela internet e
material de apoio (módulo da cadeira). O trabalho está estruturado em introdução,
desenvolvimento do tema, conclusão e finalmente a bibliografia.

Contudo, o trabalho tem como objectivos, são os seguintes:

 Descrever o objecto de estudo da Biologia de Comportamento


 Descrever os três vectores do comportamento;
 Explicar as principais bases genéticas do comportamento animal;
 Descrever os três campos de orientação animal.

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Respostas sobre o questionário do trabalho de Biologia de Comportamento
1. Fale do objecto de estudo da Biologia de Comportamento.

A Biologia do Comportamento estuda o comportamento animal e humano, bem como as suas


bases biológicas. Segundo Naftal (s/d) autor do manual de Biologia de Comportamento da UCM,
afirma que, o objecto de estudo da Biologia do Comportamento podem ser:

 Indivíduos naturais intactos, i.e. não influenciados, de alguma forma pelo Homem (o leão
na selva);
 Indivíduos naturais sob influência antropogénica (animais capturados na natureza e
colocados sob custódia do Homem);
 Indivíduos naturais laboratoriais, aqueles que são criados pelo Homem em meio
laboratorial (as cávias cobaias e o macaco- Rhesus, por exemplo);
 Homem;
 Grupos sociais (nas suas variadas formas de manifestação);
 Indivíduos isolados.
2. Descreva os três vectores do comportamento (vector de entrada, saída e estado
interno).

No comportamento como um processo de troca de informações nós distinguimos, conforme já se


fez referência, três momentos diferentes: (1) a entrada ou recepção de estímulos, (2) o
processamento de estímulos e (3) a resposta ou reacção do organismo aos estímulos que recai
sobre o ambiente, este ambiente pode ser o próprio corpo do organismo. Isto é válido mesmo que
se trate do chamado comportamento motivado. Numa descrição de modelo diríamos imput para a
recepção e output para a saída de informações que vão recair sobre o ambiente.

Também são empregues designações tais como 1) vector de entrada ou comportamento de


entrada e vector de saída ou comportamento de saída. O nível de processamento de informações
constitui o que se chama de vector do estado interno ou comportamento de estado interno do
organismo. Em seguida descrevem-se os três níveis de modo pormenorizado.

1.Comportamento de entrada (Inglês, behavioural imput): resulta da recepção e pré-


processamento de informações através dos exteroreceptores (ou melhor exteroceptores), i.e.,
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pelos órgãos dos sentidos, que respondem a estímulos ambientais e que no seu conjunto são
denominados na Fisiologia de sistema aferente.

O processo referido aqui pode ser sumarizado pelo conceito “mensagem”. Isto significa que
quando a informação é recebida e pré-processada forma-se uma mensagem.

2. Comportamento de estado interno: uma vez recebidas as informações e pré-processadas,


elas podem ser levadas a uma instância superior que as processará centralmente, comparando-as
com outras anteriormente armazenadas. Aqui, falamos do comportamento de estado interno
(Inglês, internal state behaviour).

Resulta da interacção de formas de estado interno (status) com funções corpóreas vegetativas e
autónomas. Fazem parte deste vector as motivações, as emoções, o nível de activação, cuja
dinâmica é determinada pelo sistema nervoso e pelo sistema hormonal. Também pertencem ao
vector do estado interno capacidades cognitivas e de pensamento, que no Homem alcançaram
uma nova qualidade através do domínio de pelo menos uma língua (materna).

No contexto actual da realização de um comportamento, uma das funções mais importantes do


vector do estado interno é certamente a transformação da mensagem em significado (Inglês,
meaning). À esta transformação por que a mensagem passa liga-se também a avaliação da sua
importância. Este significado e importância dependem muito do estado interno e de muitos outros
factores: isto tem de ocorrer antes que o vector de saída, que é o de (re)acção, seja activado, “de
contrário será a zebra a ir ter com o leão”, apenas para asseverar a importância desta avaliação.

3.Comportamento de saída (Inglês, behavioural output): o seguinte vector é o que se encontra


no centro das atenções da Etologia clássica, muitas vezes traduzido pelo motor, secreções
glandulares, mudança de cores, descargas eléctricas, emissão de sons, etc. Trata-se do vector de
saída ou comportamento de saída, também conhecido. Em jeito de definição, diríamos: é o
vector que resulta de processos organísmicos que recaiem sobre o ambiente. Estes processos são
regulados e dirigidos a partir do vector do estado interno, i.e., pelo SNC e por instâncias
humorais.

3. Explica as principais bases genéticas do comportamento animal;

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Existem muitos fatores que influenciam o comportamento animal, incluindo o ambiente, a
experiência e a genética. A genética pode desempenhar um papel importante no comportamento
animal, já que certos comportamentos podem ser herdados de uma geração para a outra. As
principais bases genéticas do comportamento animal incluem:

Genes que controlam a produção de neurotransmissores - Os neurotransmissores são


substâncias químicas produzidas pelo sistema nervoso que transmitem sinais de uma célula
nervosa para outra. Os genes que controlam a produção desses neurotransmissores podem afetar
o comportamento animal. (Gershenson, 2003).

Genes que controlam o desenvolvimento neural - O desenvolvimento do sistema nervoso é


controlado por genes específicos que podem afetar o comportamento animal. Por exemplo,
mutações em genes que afetam o desenvolvimento neural podem levar a distúrbios do espectro
do autismo em humanos. (Geschwind, 2008).

Genes que afetam a resposta ao estresse - O estresse pode ter um efeito significativo no
comportamento animal. Os genes que controlam a resposta ao estresse podem afetar como um
animal responde a situações estressantes. (Wurbel, 2002)

Genes que afetam a agressão - A agressão é um comportamento comum em muitos animais,


especialmente durante a competição por recursos. Os genes que controlam a agressão podem
afetar a intensidade e a frequência desse comportamento. (Miczek et al., 2001);

Genes que afetam a reprodução - A reprodução é uma função crítica para a sobrevivência de
uma espécie. Os genes que controlam a reprodução podem afetar o comportamento sexual, o
cortejo e a escolha do parceiro. (Pizzari e Gardner, 2012);

Genes que afetam a aprendizagem - Aprendizagem é uma habilidade importante para muitos
animais, permitindo-lhes adaptar-se ao ambiente em constante mudança. Os genes que controlam
a aprendizagem podem afetar a capacidade de um animal de aprender e reter informações.
(Gerber et al., 2004).

4. Descreva os três campos de orientação animal.

Os três campos de orientação animal, são:

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Orientação por estrelas: muitos animais, como aves migratórias e tartarugas marinhas, usam a
posição das estrelas para se orientar durante suas migrações. "A maioria das aves migratórias usa
um relógio interno, que se ajusta ao ciclo dia-noite, combinado com a posição das estrelas e
talvez outros sinais astronômicos para navegar." (Wiltschko e Wiltschko, 1995).

Orientação magnética: alguns animais, como pássaros e peixes, são capazes de detectar o
campo magnético da Terra e usá-lo para se orientar. "Os pássaros migratórios têm uma bússola
interna que lhes permite detectar as mudanças no campo magnético da Terra e usá-las para
navegar." (Lohmann e Lohmann, 2003).

Orientação baseada em odores: alguns animais, como mariposas e besouros, usam odores para
se orientar e encontrar comida ou parceiros. "Muitos insetos, incluindo mariposas e besouros,
usam feromónios para se orientar e encontrar um parceiro ou localizar uma fonte de alimento."
(Baker et al., 2015).

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Conclusão

A Biologia do Comportamento estuda o comportamento animal e humano, bem como as suas


bases biológicas.

O comportamento animal é influenciado por fatores genéticos e ambientais, incluindo


neurotransmissores, genes relacionados ao autismo, habitat e interações sociais. A orientação
animal pode ocorrer por meio de diferentes mecanismos, como estrelas, campos magnéticos e
odores. O estudo do comportamento animal é importante para a conservação, agricultura e
medicina veterinária, e nos ajuda a entender melhor a biologia e ecologia dos animais.

Os vectores de comportamento representam uma abordagem teórica útil na compreensão da


complexidade do comportamento humano, fornecendo uma estrutura para entender como
diferentes sistemas de comportamento interagem para guiar ações específicas.

Os campos de orientação animal são Orientação por estrelas (muitos animais, como aves
migratórias e tartarugas marinhas, usam a posição das estrelas para se orientar durante suas
migrações), Orientação magnética (animais capazes de detectar o campo magnético da Terra e
usá-lo para se orientar) e Orientação baseada em odores (usam odores para se orientar e
encontrar comida ou parceiros).

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Bibliografia

 NAFTAL, Naftal, Manual de Biologia de Comportamento. Curso de Licenciatura em


Ensino de Biologia - 4ºAno, CED - Universidade Católica de Moçambique;
 Gershenson, Z. (2003). Neurotransmissores e comportamento animal. Brain and
Cognition, 52(3), 390-433.
 Geschwind, D. H. (2008). Autismo: muitos genes, caminhos comuns? Cell, 135(3), 391-
395;
 Wurbel, H. (2002). Casas ideais? Efeitos da habitação no cérebro e comportamento do
roedor. Trends in Neurosciences, 25(10), 556-561;
 Miczek, K. A., Maxson, S. C., Fish, E. W., & Faccidomo, S. (2001). Fenótipos
comportamentais agressivos em camundongos. Behavioural Brain Research, 125(1-2),
167-181;
 Pizzari, T., & Gardner, A. (2012). A sociobiologia do sexo: consequências de aptidão
inclusiva das interações entre sexos. Philosophical Transactions of the Royal Society B:
Biological Sciences, 367(1600), 2314-2323;
 Gerber, B., Yarali, A., Diegelmann, S., Wotjak, C. T., & Pauli, P. (2014). Contribuições
genéticas para aprendizado e memória em Drosophila melanogaster. Learning & Memory,
21(12), 557-567.
 Wiltschko, R., & Wiltschko, W. (1995). Orientação por estrelas em aves migratórias.
Journal of Experimental Biology, 198(2), 389-397.
 Lohmann, K. J., & Lohmann, C. M. (2003). Orientação magnética em animais. Natureza,
421(6924), 47-48.
 Baker, T. C., Cardé, R. T., & Roelofs, W. L. (2015). Detecção de odores em insetos:
códigos voláteis. Journal of Chemical Ecology, 41(1), 1-12.

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