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Agradecimentos ................................................................................................................ 4
Resumo ............................................................................................................................. 5
I. Introdução.................................................................................................................. 7
1.3. Objetivos................................................................................................................ 9
a) Missão: .................................................................................................................... 12
b) Visão: ....................................................................................................................... 12
c) Valores: .................................................................................................................... 12
3. Conclusão e recomendações.................................................................................... 17
4. Bibliografia.............................................................................................................. 20
5. Anexos ..................................................................................................................... 21
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Agradecimentos
Ao meu orientador, o docente Dr. Neivaldo Tomás Moíses pela sua disponibilidade, pelo
imprescindível auxílio nas ideias orientadoras para a realização deste trabalho e pelo
privilégio que foi trabalhar em conjunto. Aos demais colegas, companheiros do Curso de
Licenciatura, nos bons momentos e solidariedade e conforto nos momentos difíceis. A
todos os profissionais de saúde que colaboram no estudo, enfermeiros e assistentes
operacionais, à administração do Centro de Saúde por ter autorizado a realização deste
trabalho e, pela disponibilidade e informações facultadas.
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Resumo
Hoje em dia, os hospitais são estruturas complexas que promovem a recuperação da saúde
dos pacientes, cuja prestação de serviços e cuidados de saúde requer a utilização intensiva
de diversos recursos: humanos, financeiros, tecnológicos, energéticos e materiais. Esta
situação tem conduzido a um crescimento dos custos com os cuidados de saúde e
consequentemente também a um aumento da produção de resíduos hospitalares (RH).
O presente relatório de estágio tem como objetivo geral, propor um sistema de gestão de
resíduos hospitalares para o Centro de Saúde de Murrupelane/Nacala-Porto, de modo a
minimizar ou eliminar os riscos inerentes a saúde dos funcionários, pacientes e a
comunidade circunvizinha. Este estudo foi realizado em todos os serviços da Unidade
Sanitária, de modo particular no Banco de Socorros e Sala de Tratamentos e Pensos.
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equiparados a urbanos produz cerca de 15,75 Kg/dia, onde é constituído por componentes
33% papelão, 29 % de papel, 18% de matéria orgânica, 11% de plástico e 9% metal.
De acordo com esses dados levantados neste centro de saúde, Concluiu-se que há um
perigo eminente neste centro de saúde em estudo, devido a má gestão na segregação,
transporte interno, armazenamento temporário, tratamento e deposição final dos resíduos
e consequentemente, aumentando assim o volume dos resíduos desde a produção até a
deposição final.
De uma forma categórica para uma minimização da quantidade diária produzidos, alguns
destes resíduos poderão ser valorizados e outros encaminhados ao aterro sanitário
existente na Unidade Sanítária, desta feita, se o plano de gestão de resíduos hospitalares
proposto neste relatório, for implementado pode contribuir para uma melhoria continua
do sistema de gestão de resíduos hospitalares no centro de saúde Muruprlane.
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1. Introdução
Apesar de nos últimos anos ter aumentado a preocupação pública com a gestão dos
resíduos hospitalares, e a nível mundial ter sido desenvolvido um esforço significativo
para uma gestão segura, a ausência de uma clara compreensão dos riscos de transmissão
de doenças e o seu impacto para o ambiente, fazem com que existam na maior parte das
vezes, práticas de gestão inadequadas.
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O presente relatório de estágio tem como objetivo geral propor um sistema de gestão de
resíduos hospitalares para Centro de Saúde de Murrupelane. Assim se verificará diversos
processos/etapas de gestão de RB apresentados um plano-tipo de gestão de RB para esse
CS desde a produção ate a deposição final.
1.1.Justificativa
Os resíduos hospitalares constituem um problema grave quando não são tratados de uma
forma adequada. Como é o caso da má gestão destes resíduos hospitalares como resíduos
cortantes e/ou perfurante, infeciosos, anatómicos, e outros, pode proporcionar a
transmissão de doenças para as pessoas expostas a esses resíduos como os funcionários
de limpeza sem equipamento de proteção individual completo, assim como contaminação
do solo e dos lençóis freáticos, dentre outros. Por outro lado, com a incineração não
controlada de resíduos, pode libertar gases tóxicos no meio ambiente os quais podem
poluir as áreas circunvizinhas e causar assim riscos a saúde populacional. Pós com a
implementação deste sistema de gestão de resíduos para o centro de saúde xipamanine,
poderá minimizar os riscos de saúde dos profissionais deste centro e comunidade
circunvizinha, e reduzir assim a quantidade e volume destes resíduos deste a produção
até a deposição final.
1.2.Apresentação do problema
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Para além disso, durante a incineração dos resíduos perigosos os gases libertados em
forma de uma pulma se propagam afectando assim as populações circunvizinhas
causando deste modo doenças para as comunidades como é o caso de problemas
respiratórios e infeções pulmonares. Por isso que se propôs um sistema de gestão de
resíduos hospitalares para o Centro de Saúde de Murrupelane de modo a minimizar ou
eliminar os impactos negativos, constituindo assim um centro saudável em gestão dos
resíduos hospitalar.
1.3.Objetivos
“A observação engloba o conjunto das operações através das quais o modelo de análise
(constituído por hipóteses e por conceitos) é submetido ao teste dos factos e confrontado
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com dados observáveis. Ao longo desta fase são reunidas numerosas informações. A
observação é, portanto, uma etapa intermédia entre a construção dos conceitos e das
hipóteses, por um lado, e o exame dos dados utilizados para as testar, por outro”.
Neste trabalho, a técnica de observação utilizada para a recolha de dados foi a observação
do tipo participante em que, para os mesmos autores, “o próprio investigador procede
directamente à recolha das informações, sem se dirigir aos sujeitos interessados. Os
sujeitos observados não intervêm na produção da informação procurada. Esta é
manifestada e recolhida directamente neles pelo observador. ” (p.164).
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2. Instituição de acolhimento: Centro de Saúde de Murrupelane.
2.1.Breve historial e Enquadramento organizacional.
O Centro de Saúde foi inaugurado por Sua Excia o Presidente da República, Joaquim
Alberto Chissano, em 18 de Outubro de 2002. Foi a partir daí que passou a ser
reconhecida como Unidade Sanitária, com apenas seis (6) funcionários afectos, destes um
(1) agente de serviço e cinco (5) técnicos incluindo a Directora do Centro que respondia
pelo nome de Ermelinda António. Nesse período o Centro prestava somente serviços de
consulta externa.
Passados seis (6) anos, em 2007, entrou um novo Director, que respondia pelo nome de
Sualehe Mário e alguns serviços saúde foram acrescentados como é o caso de contrução
e abertura de uma maternidade, carecendo o incremento de mais funcionários, sendo que
foram afectos a Unidade Sanitária mais três (3) técnicos e um (1) agente de serviço,
totalizando dez (10) funcionários. Em 2013, foi colocado um novo Director de nome
Nelson Sardinha, que trabalhou até o ano de 2019.
Desde o ano de 2020 o Centro de Súde de Murrupelane até então, conta com o
funcionamentos de todos serviços de saúde como serviços de urgências (maternidade e
banco de socorro), consultas externas e pediatria, serviços de nutrição e imunização,
farmácia e um bloco administrativo, entre ourtos, de acordo com o tipo de Unidade
Sanitária e a zona em que foi implantada (Rural), conta ainda com um total de trinta (30)
funcionários incluindo Parceiros de cooperação em saúde, colaboradores de saúde
comunitária. Existe um responsável de PCI, senhor Juvêncio Stiven, desempenhando a
função de Chefe de Enfermagem e vela pela Gestão dos Resíduos Hospitalares (lixo) e
material médico.
De referir que o Centro de Murrupelane funciona em dois turnos para alguns funcionários,
horário único das 07:00 h às 15:30 minutos para uns e horário de urgências 24h para
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outros, atendendo uma média de cem (100) pacientes por dia e presta serviços para um
universo de doze (12) comunidades/bairros, incluindo bairros dos distritos circunvizinhos
(Nacala-a-Velha e Mossuril).
a) Missão:
b) Visão:
c) Valores:
• Equidade: Garantir que todos os cidadãos tenham acesso igualitário aos serviços
de saúde, independentemente de sua origem étnica, socioeconômica, geográfica
ou qualquer outra forma de discriminação;
• Qualidade: Fornecer serviços de saúde que atendam aos mais altos padrões de
qualidade, com base em evidências científicas e melhores práticas, visando o bem-
estar e a segurança dos pacientes;
• Integridade: Agir com transparência, ética e responsabilidade na gestão dos
recursos públicos, promovendo a confiança e a credibilidade do sistema de saúde;
• Participação comunitária: Incentivar a participação ativa e envolvimento das
comunidades no planejamento, implementação e monitoramento das ações de
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saúde, reconhecendo sua importância como parceiros essenciais para a melhoria
da saúde;
• Colaboração: Promover parcerias e colaboração com outros setores, organizações
da sociedade civil, instituições acadêmicas, organismos internacionais e outras
entidades relevantes para fortalecer o sistema de saúde e alcançar melhores
resultados em saúde.
2.3.Legislação e Normas Aplicáveis sobre gestao de resíduos hospitalares.
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Além dessas referências legais, é importante mencionar que Moçambique também segue
diretrizes e recomendações internacionais para a gestão de resíduos hospitalares, como as
estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outros organismos relevantes.
É fundamental que as instituições de saúde em Moçambique estejam cientes dessas
legislações e normas aplicáveis e as implementem de forma adequada para garantir a
gestão segura e ambientalmente responsável dos resíduos hospitalares.
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serviços de apoio e a população circunvizinha) e para o ambiente e também como forma
de redução da exposição aos factores de risco e redução dos acidentes de trabalho.
Além das actividades práticas, no estágio também não pude observar práticas que
proporcionavam a oportunidade de implementação de programas educacionais e de
conscientização voltados para os profissionais de saúde e a população. Essas acções
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visam promover uma cultura de gestão adequada de resíduos hospitalares, incentivando
a segregação correcta desde a origem e destacando a importância desse processo para a
saúde pública e o meio ambiente.
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3. Conclusão e recomendações
3.1.Conlusão
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práticas e a busca por melhorias constantes são fundamentais para garantir a saúde pública
e a preservação do meio ambiente.
3.2.Recomendações
Esta proposta elaborou-se depois de ser feito uma análise do plano de gestão de resíduo
que atualmente é realizada nesse centro de saúde, este mesmo sistema de gestão deve ser
implementado de modo a minimizar os impactos que os resíduos hospitalares trazem para
o meio ambiente, e garantido assim o bem-estar e segurança de todos os trabalhadores
desta unidade sanitária assim como para a comunidade circunvizinha. E com isso as
etapas que aqui são colocadas para um sistema de gestão de resíduo adequado estão
descritas da seguinte maneira: prevenção e minimização, segregação/triagem,
identificação e acondicionamento, recolha e transporte, armaazenamento e finalmente o
tratamento e destino final.
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materiais descartáveis, pode contribuir para a diminuição da quantidade de
resíduos gerados.
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4. Bibliografia
https://mef.gov.mz/index.php/publicacoes/politicas/planos-estrategicos/planos-
estrategicos-sectoriais/ministerio-da-saude-misau, acesso dia 01 de Julho de 2023;
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5. Anexos
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Imagem 3: Centro de Saúde de Murrupelane – Aterro Sanitário. Fonte: Autora (2023).
Imagem 4. Baldes de recolha de lixo, no sector de Banco de socorro. Fonte : Autora (2023)
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Imagem 5: Caixas inseneráveis no Sector da Maternidade. Fonte: Autora (2023)
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