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Gabriela Vieira Galdino

Bruna Lopes Coêlho

Guia de Eventos
Sustentáveis

Uberaba, MG
UFTM
2015
Gabriela Vieira Galdino
Bruna Lopes Coêlho

Guia de Eventos
Sustentáveis

Uberaba, MG
UFTM
2015
Guia de Eventos Sustentáveis
1ª Edição

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO


Reitora – Profª. Drª. Ana Lúcia de Assis Simões
Vice-Reitor – Prof. Dr. Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo
Pró-Reitora de Extensão Universitária – Profª. Drª. Valéria Almeida Alves

EQUIPE TÉCNICA

Colaboração
Ricardo Almeida
(Coordenador do Programa Gerações Sustentáveis)
Diretoria de Comunicação Social da UFTM

Revisão de texto
Débora Lima
LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Separação de resíduos sólidos................................................................................14


Quadro 2 - Resíduos orgânicos.................................................................................................15
Quadro 3 - Avaliação da sustentabilidade do evento................................................................21
SUMÁRIO

PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL – UFTM..................................5


PROGRAMA GERAÇÕES SUSTENTÁVEIS – UFTM......................................................5
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 6
2 INSERÇÃO DA SUSTENTABILIDADE EM EVENTOS DA UFTM ............................ 8
2.1 COMISSÃO ORGANIZADORA ........................................................................................ 8
2.2 PATROCÍNIO ...................................................................................................................... 9
2.3 DIVULGAÇÃO E INSCRIÇÕES ...................................................................................... 10
2.4 ACESSIBILIDADE ........................................................................................................... 11
2.5 HOSPEDAGEM ................................................................................................................. 12
2.6 CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA ............................................................................... 12
2.7 RESÍDUOS SÓLIDOS ....................................................................................................... 13
2.8 MATERIAIS UTILIZADOS ............................................................................................. 16
2.9 TRANSPORTE .................................................................................................................. 18
2.10 ALIMENTAÇÃO ............................................................................................................. 18
2.11 SERVIÇOS DE LIMPEZA .............................................................................................. 19
3 AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DO EVENTO ............................................. 20
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................. 24
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 25
5

PLANO DE GESTÃO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL – UFTM

É uma ferramenta de planejamento com objetivos e responsabilidades


definidas, ações, metas, prazos de execução e mecanismos de monitoramento e
avaliação, que permite ao órgão ou entidade estabelecer práticas de sustentabilidade e
racionalização de gastos e processos na Administração Pública.
O Plano de Gestão de Logística Sustentável - PLS foi instituído pelo Decreto
Federal n. 7.746, de 05/06/2012 e pela Instrução Normativa n. 10, de 12/11/2012. Na
UFTM o Plano foi elaborado durante o ano de 2014 e aprovado em 2015.
Acesso: www.uftm.edu.br/pls

PROGRAMA GERAÇÕES SUSTENTÁVEIS - UFTM

É um programa que tem como objetivo desenvolver a cultura de


sustentabilidade junto à comunidade interna da UFTM. Foi lançado em 2013 pela
Pró-Reitoria de Recursos Humanos da Universidade e atualmente compõe o Plano de
Logística Sustentável da UFTM assumindo as ações ligadas ao eixo da Educação
Ambiental. O Programa Gerações Sustentáveis atua com os projetos: Comunicação
para Sustentabilidade e Espaço de Práticas, nos quais são desenvolvidas diversas
ações voltadas para conscientização e desenvolvimento de práticas sustentáveis,
promovendo encontro de ideias, práticas sustentáveis e reflexão para mudanças de
atitude.
Acesso: www.uftm.edu.br/sustentabilidade
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1 INTRODUÇÃO
É crescente a preocupação com a perspectiva de esgotamento dos recursos naturais e
com os impactos ocasionados pela poluição. No entanto, os hábitos e os modos de vida das
pessoas vêm alterando o meio ambiente e, consequentemente, apresentando impactos como a
escassez de água, mudanças climáticas, produção de lixo desproporcional à quantidade de
aterros, entre outros.
A Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA, instituída pela Lei n° 6.938 de 31 de
agosto de 1981, define “poluição” como sendo a “degradação da qualidade ambiental resultante
de atividades que direta ou indiretamente: (a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar
da população; (b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; (c) afetem
desfavoravelmente a biota; (d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
(e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”. Com
base nessa definição, observou-se a necessidade de disponibilizar maior atenção aos eventos
realizados pela Universidade, os quais são responsáveis pela produção de diversos tipos de
resíduos que podem contribuir para o aumento da degradação dos recursos naturais.
Posto isso, é imprescindível que as organizações promovam a educação ambiental junto
às suas comunidades, por meio de estratégias que minimizem os impactos socioambientais
negativos oriundos de suas atividades.
A UFTM, como instituição expoente na educação brasileira, tem um papel fundamental
na articulação das diretrizes governamentais com a população em seu entorno. Nesse sentido,
a Universidade vem atuando cada vez mais comprometida com as questões relacionadas à
sustentabilidade, desenvolvendo estudos e colocando em prática diversas ações de
responsabilidade socioambiental, a exemplo de seu Plano de Logística Sustentável que abarca
eixos temáticos, dentre eles, o Programa Gerações Sustentáveis que abrange ações de educação
ambiental.
Neste contexto, uma das ações refere-se à minimização de impactos ambientais
advindos da realização de eventos da Instituição, que muitas vezes resultam na produção de
resíduos e na má utilização dos recursos naturais, fatores que muitas vezes não são percebidos
pelos seus próprios organizadores e participantes.
Para tanto, foi elaborado este Guia de Eventos Sustentáveis que visa orientar os
organizadores de eventos da UFTM na preparação e realização de simpósios, encontros,
congressos, torneios, cursos, entre outros tipos de eventos, de acordo com as necessidades
requeridas para cada tipo. Ele aborda várias formas de se reduzir impactos ambientais negativos
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por meio de tópicos específicos, os quais facilitam a procura por determinadas práticas
sustentáveis.
É certo que a efetividade desse instrumento ampara-se fundamentalmente no
compromisso e envolvimento da comunidade interna, bem assim sob constante aprimoramento
e introdução de novas alternativas e novos caminhos.
Assim, trata-se de um guia para melhorar a eficiência socioambiental dos eventos na
UFTM e, sobretudo, para estimular a inclusão das pessoas no processo de desenvolvimento da
cultura de sustentabilidade.
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2 INSERÇÃO DA SUSTENTABILIDADE EM EVENTOS DA UFTM


A partir da implantação do Plano de Logística Sustentável - PLS na UFTM, a Instituição
oficializou atuação em nove programas de desenvolvimento sustentável: Compras Sustentáveis,
Uso Racional de Energia, Gestão de Água e Efluentes, Obras e Manutenção Predial, Ecologia
e Conservação da Biodiversidade, Deslocamento Eficiente, Gestão de Resíduos, Qualidade de
Vida no Ambiente de Trabalho e Educação Ambiental – Programa Gerações Sustentáveis.
Dessa forma, foram propostas diversas ações em cada um desses programas com vistas
a instituir uma gestão socioambiental mais efetiva na Universidade. No eixo da Educação
Ambiental, foi observada a necessidade de tornar os eventos da Instituição mais sustentáveis.
Diante disso, realizou-se um diagnóstico do consumo de alguns materiais considerados
potenciais na geração de lixo, durante a realização de eventos, e que poderiam ser destinados à
reciclagem.
O resultado do diagnóstico mostrou que praticamente todos os resíduos gerados em
eventos da Universidade são constituídos de papel (cartazes, folders, flyers, crachás, kits) ou
derivados petroquímicos (garrafas PET, banners, materiais de acrílico).
É sob o contexto dessa demanda que este Guia foi elaborado, como um projeto de
extensão pelo Departamento de Engenharia Ambiental, visando contribuir para que sejam
inseridos critérios de sustentabilidade no planejamento e execução de eventos na Instituição.
Portanto, nas seções seguintes, o Guia aborda onze tópicos que devem ser levados em
consideração durante todas as etapas de realização de um evento.

2.1 COMISSÃO ORGANIZADORA

A comissão organizadora influencia diretamente na inserção da sustentabilidade


de um evento, uma vez que é a comissão que tomará todas as decisões na etapa de
planejamento. Por isso, é importante que ela seja composta por pessoas com princípios
éticos que valorizem a proteção e preservação do meio ambiente.
Quanto mais heterogênea for a comissão, ou seja, formada por uma equipe
multidisciplinar, mais eficiente será a inserção da sustentabilidade no evento. Isto se
deve à união dos conhecimentos de cada componente a respeito do assunto, formando
assim uma corrente de saberes diversificados no planejamento do evento sustentável.
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Práticas propostas:
a) para que o evento seja organizado, a comissão deve distribuir tarefas a cada membro
da equipe, de forma que cada pessoa fique responsabilizada por uma parte do evento,
evitando desperdício de tempo, desfalque em alguma área e possíveis estresses
causados pela desorganização;
b) é importante que haja na comissão um “Coordenador de Sustentabilidade”, assim
ficará mais fácil garantir a inserção do tema nas atividades do evento. Caso não seja
obrigatória a designação desse coordenador, no momento de registrar o evento na
Pró-Reitoria de Extensão Universitária - PROEXT, sugere-se que a própria
comissão designe alguém para este cargo;
c) a comissão deve estar atenta e disponível para realizar, quando possível, todas as
ações propostas neste guia, além de outras que tenham conhecimento, de forma a
garantir a eficiência sustentável do evento;
d) ao final do evento, é necessário que a comissão faça uma avaliação para se ter
conhecimento dos esforços alcançados e dos quesitos que ainda precisarão ser
melhorados em um próximo evento. No item 3 há um questionário que poderá ajudar
na avaliação do evento.

2.2 PATROCÍNIO

O patrocínio é um bom momento para vincular o evento a empresas que possuam


princípios sustentáveis, embora nem sempre o evento possa contar com este tipo de
parceria, seja por motivo de regulamento interno ou por decisão da própria comissão.

Práticas propostas:
a) no momento de iniciar a busca por patrocinadores, recomenda-se que a comissão
verifique se o patrocinador atua com princípios sustentáveis similares aos princípios
do evento. Um evento com patrocinadores que investem na sustentabilidade pode
alcançar maior nível de confiabilidade e sucesso com o público;
b) é sempre interessante que a comissão faça um breve estudo sobre as propostas do
patrocinador-alvo antes de consultá-lo. A partir desse estudo, a comissão poderá
mostrar todos os pontos em comum entre a empresa e o evento, e como a parceria
propiciará resultados positivos para ambos os lados. Além disso, a comissão ganha
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respeito por sua atitude profissional e aumenta possibilidades de parceria para


eventos futuros;
c) para garantir a seriedade do evento e a importância dos patrocinadores, é interessante
que a comissão realize um feedback com as empresas para mostrar os resultados
alcançados pelo evento, tais como: número de participantes e práticas realizadas que
possam ser de interesse deles.

2.3 DIVULGAÇÃO E INSCRIÇÕES

Você já percebeu que em divulgações de eventos são gerados vários resíduos


sólidos, como papel e plástico? Quando se trata de inscrições manuais, a quantidade de
resíduos gerados também pode ser considerada significativa perante o total de lixo
produzido pelo evento. Este é um bom momento para inserção de critérios de
sustentabilidade capazes de reduzir a quantidade desses resíduos.

Práticas sustentáveis:
a) antes de definir a forma de divulgação por mídia impressa, a comissão deve
consultar o setor de Comunicação Social para informar-se quanto ao número ideal
de tiragem e os meios de comunicação disponíveis na Instituição, garantindo que
seja realizada uma divulgação eficiente e sustentável;
b) quando a impressão de material for indispensável, deve-se optar, preferencialmente,
por papel reutilizado ou papel reciclado. Além disso, documentos com mais de uma
página podem ser impressos em frente e verso, visando reduzir a produção de
material impresso ao mínimo necessário;
c) no caso de utilização de panfletos, uma alternativa que pode ser muito eficiente é a
impressão de um número reduzido, plastificando e afixando-os em lugares
estratégicos para que não sejam carregados. Contudo, deve-se estudar a viabilidade
dessa medida que, devido à produção de resíduos plásticos, só compensará se o
material puder ser reaproveitado ou se a redução de geração de panfletos de papel
for muito significativa;
d) uma forma de divulgação complementar à anterior pode ser feita pela equipe
organizadora que, ao distribuir alguns folhetos em pontos estratégicos, pode recolhê-
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los após um tempo, entregando-os novamente para outras pessoas, e assim


sucessivamente;
e) outras formas de divulgação menos impactantes são as utilizações de páginas
eletrônicas, e-mails, utilização de uma quantidade reduzida de banners e divulgação
em salas de aula ou durante a realização de eventos, com apresentação audiovisual;
f) inscrições on-line evitam uma quantidade significativa de geração de resíduos, além
de serem mais acessíveis às pessoas que não têm condições de se deslocarem para
fazer inscrições presenciais. Além disso, quando se trata de eventos que envolvem
público externo, esta alternativa torna-se extremamente eficaz;
g) os materiais entregues para os participantes na entrada dos eventos, como blocos de
papel para anotações, podem ser produzidos com papel reutilizado (aparas) ou
reciclado;
h) caixas ou suportes, distribuídos na entrada do evento, utilizados para acondicionar
os materiais citados anteriormente, podem ser produzidos por grupos que
desenvolvem artesanato na Instituição ou comunidade externa. Um exemplo é a
produção de nécessaires a partir de “banners”. Essa medida oportuniza a valorização
da reciclagem, proporciona uma destinação final para banners e reconhece o trabalho
desses grupos que colaboram com a sustentabilidade.

2.4 ACESSIBILIDADE

Para promover a igualdade de acesso e participação da comunidade em eventos


realizados pela Universidade é necessário proporcionar acessibilidade a todos. Para isso,
os locais de realização dos eventos devem dispor de meios que facilitem o acesso de
pessoas portadoras de necessidades especiais. Além disso, a comissão deve viabilizar
formas alternativas de participação no evento àquelas pessoas que têm interesse, mas
não dispõem de recursos para pagamento de inscrição, sem perder de vista a
sustentabilidade econômica do evento.

Práticas sustentáveis:
a) deve-se verificar se a estrutura do local atende à necessidade de utilização de rampa
e se banheiros e salas possuem entrada com tamanho adequado para passagem de
cadeiras de rodas, bem como se há piso tátil para pessoas com deficiência visual;
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b) havendo necessidade de atendimento a pessoas com deficiência auditiva, a comissão


deverá providenciar Intérprete de Libras para auxiliar na comunicação durante as
palestras e outros comunicados do evento;
c) no caso de haver participantes com deficiência visual, além do piso apropriado,
recomenda-se que a comunicação escrita seja realizada também no sistema Braille.
d) para manter o evento acessível à diversidade de classes/grupos profissionais e
sociais, as taxas de inscrição podem ser diferenciadas, sem perder de vista a
sustentabilidade do evento. Uma possível alternativa pode ser a oferta de trabalho
voluntário durante o evento como condição para aqueles que não podem custear a
inscrição;

2.5 HOSPEDAGEM

A escolha do local de hospedagem dos palestrantes e participantes de outras


cidades pode influenciar na sustentabilidade praticada pelo evento. Quanto mais próximo
a hospedagem for do local de evento, menos gastos as pessoas terão para se locomoverem
e, consequentemente, menos poluentes serão lançados pelo uso de veículos automotivos.

Práticas sustentáveis:
a) para a escolha da hospedagem deve-se considerar a proximidade ao local do evento,
restaurantes, mercados, farmácias e pontos de acesso a transporte público. Para a
indicação de hotéis e pousadas, deve-se levar em consideração aqueles
estabelecimentos que possuam práticas sustentáveis.
b) Uma alternativa para eventos futuros é a implantação de alojamentos e/ou área de
camping na Universidade para receber participantes dos eventos internos. Essa
medida, além de contribuir para redução de gastos com hospedagem, contribui para
integração das pessoas e mobilidade durante o evento. Esses locais deverão dispor
de área de alimentação e banheiros com duchas para higienização pessoal, além de
serviço de segurança para os hóspedes.

2.6 CONSUMO DE ÁGUA E ENERGIA


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Embora a economia de água e energia sejam peças-chave quando o assunto é


sustentabilidade, este consumo não é de fácil identificação quando se trata de eventos
dentro da Universidade. Mais difícil ainda é identificar estes gastos quando os eventos
são realizados em espaços fora da Instituição. Por esse motivo, este guia somente
recomendará algumas ações que podem ser feitas para reduzir o consumo.

Práticas sustentáveis:
a) normalmente, a maior parte do uso de água nos eventos provém dos banheiros. Para
amenizar este gasto, a comissão organizadora pode colocar lembretes nos banheiros
alertando sobre o desperdício de água quando as torneiras, não temporizadas, são
mal fechadas ou, futuramente, pode alertar sobre banhos prolongados quando
houver hospedagem de participantes na própria Universidade;
b) outra forma de redução dos gastos de energia durante o evento é a regulagem do ar
condicionado para evitar que a temperatura do ambiente fique muito baixa, gastando
energia desnecessária. Além disso, deve-se colocar avisos no local do evento
lembrando os participantes de desligarem os equipamentos e as lâmpadas quando
estes não mais estiverem sendo utilizados;
c) segundo Medeiros (2014), “construção sustentável significa que os princípios do
desenvolvimento sustentável são aplicados à cadeia produtiva do empreendimento
como um todo”. Isto quer dizer que a sustentabilidade é aplicada desde a fase de
extração da matéria-prima até a sua demolição e gerenciamento do entulho. Essas
construções possuem menor custo operacional, maior eficiência e maior
durabilidade. Neste contexto, sugere-se que a comissão organizadora dê preferência
para realização do evento nestas edificações. É primordial que a Universidade leve
em conta princípios sustentáveis na construção de centros de eventos e até mesmo
na construção de futuros prédios e unidades que forem necessários para a expansão
da UFTM.

2.7 RESÍDUOS SÓLIDOS


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Como mencionado, os principais materiais gastos em eventos da Universidade


são constituídos de papel ou derivados petroquímicos. Uma solução para este problema
consiste na separação adequada desses resíduos.
Segundo Ribeiro (2012), a separação do lixo tem como vantagem aliviar os lixões
e aterros sanitários, economizar recursos naturais e gerar renda para os catadores de lixo.

Práticas sustentáveis:
a) para facilitar a reciclagem do lixo, durante o evento deve-se optar por lixeiras com
três tipos de separações: compostáveis, recicláveis e rejeitos. Quando possível, os
materiais recicláveis devem ser classificados em: metal, plástico, papel, vidro. O
Quadro (1) mostra algumas dicas sobre a separação do lixo;

Quadro 1 - Separação de resíduos sólidos.


SEPARAÇÃO DE MATERIAIS
LIXO
Papéis Todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida
e de papelão. Não recicle papel com material orgânico, como
caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fitas adesivas,
fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.
Plásticos 90% do lixo produzido no mundo é a base de plástico. Por isso,
esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de
supermercados, garrafas pet, tampinhas e até brinquedos
quebrados.
Vidros Quando limpos e secos, todos são recicláveis, exceto lâmpadas,
cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica
e porcelana.
Metais Além de todos os tipos de latas de alumínio, é possível reciclar
tampinhas, pregos e parafusos. Atenção: clipes, grampos, canos e
esponjas de aço não devem ir para este lixo.
Fonte: Adaptado de Ribeiro (2012).

b) os resíduos compostáveis podem ser encaminhados à composteira localizada na


Unidade Univerdecidade II. Esses resíduos também podem ser doados a
comunidades que possuam horta coletiva, ou a qualquer pessoa que se interesse em
utilizá-los;
c) na impossibilidade de coletar resíduos compostáveis, outra separação consiste em:
rejeitos e recicláveis, onde os compostáveis serão acondicionados juntamente com
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os rejeitos. Essa separação é mais útil quando o local do evento se encontra distante
da unidade de compostagem da UFTM ou quando não há demanda de pessoas que
os utilizem para uso domiciliar;
d) vale ressaltar que nem todos os resíduos orgânicos são compostáveis. O Quadro (2)
abaixo mostra quais resíduos orgânicos podem e quais não podem ser compostados;

Quadro 2 - Resíduos orgânicos.

MATERIAIS QUE PODEM SER MATERIAIS QUE NÃO PODEM SER


COMPOSTADOS COMPOSTADOS

Elementos verdes: Fezes e urina humana e de animais


domésticos
Restos e cascas de frutas, legumes e verduras
Produtos químicos em geral
Saquinho de chá
Papel colorido
Bagaço de cana
Saquinho e conteúdo do aspirador
Restos ou migalhas de pães ou biscoitos
Remédios
Esterco de galinha, gado ou cavalo (animais
Pilhas e baterias
herbívoros)
Madeira tratada com pesticida ou verniz
Pó de café inclusive o coador de papel
Vidro, metal, papel, plástico e couro
Restos de grãos ou farinhas cruas

Elementos castanhos: Tinta

Aparas de ervas, raízes ou capim seco Sementes

Restos de podas e jardinagem Poda de ervas invasoras e vegetais doentes

Cascas de árvores Gorduras, óleos ou graxa

Arbustos e árvores Leite e seus derivados

Alimentos cozidos e salgados


Grama seca
Ossos
Folhas secas
Restos de carne vermelha ou branca
Serragem
Cebolas doentes
Fonte: Adaptado de Recicloteca.
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e) todos os coletores de resíduos devem estar devidamente identificados com o nome


a que se destinam. Além disso, é importante que haja cartazes especificando os tipos
de resíduos que deverão ser destinados a cada coletor. Seria interessante que essa
especificação fosse baseada nos próprios materiais que possam virar resíduos
durante o evento;
f) é de extrema importância que esses materiais sejam recolhidos e armazenados de
forma adequada antes de chegarem à coleta seletiva. Por isso, é importante haver
instrução e colaboração dos funcionários de limpeza do local para que esses resíduos
não sejam desperdiçados em lixo comum.

2.8 MATERIAIS UTILIZADOS

Segundo Martins (2012), prioritariamente, deve-se evitar consumir o que não é


preciso. Quando for necessária a utilização de materiais no evento, desde decorações até
alimentação, esses devem ser devidamente escolhidos, visando ao aumento da
sustentabilidade do evento. Para isso, deve-se optar sempre por reduzir a quantidade de
materiais consumidos e escolher materiais com maior durabilidade para que possam ser
reutilizados em outros eventos.

Práticas sustentáveis:
a) utilização de crachás para os participantes:
- Se o número de participantes for pequeno, não há necessidade da utilização de
crachás, podendo ser realizadas dinâmicas para que os participantes se conheçam e
uso de documento pessoal para identificação de cada participante ao entrar no
evento. Um exemplo disso é o caso de minicursos em que, normalmente, o número
de inscritos é mais restrito,
- Quando for necessária a utilização de crachás, deve-se optar por crachás
produzidos a partir de papel reciclado;
b) em casos de se prestigiar palestrantes e participantes com presentes, os mesmos
podem ser produzidos por grupos artesanais locais ou regionais, que utilizam
materiais recicláveis;
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c) quando houver necessidade de decoração do evento, pode-se optar pelo uso de


materiais recicláveis ou plantas, pensando também na possibilidade de serem
distribuídas no fim do evento;
d) podem-se incluir, nos kits de inscrição, canecas para que os participantes evitem
utilização de copos descartáveis no coffee break ou no consumo de água durante o
evento. Além do uso de canecas, os demais utensílios descartáveis podem ser
trocados por duráveis ou, em último caso, por biodegradáveis;

XENOESTROGÊNIO

Segundo Goloubkova e Spritzer (2000), algumas evidências acumuladas apontam


que a exposição do homem e animais a certas substâncias pode gerar consequências
adversas à saúde dos mesmos devido à interação destas com o sistema endócrino.
Entretanto, ainda existem muitas incertezas científicas a respeito desse tema. Os
xenobióticos são substâncias químicas de origem exógena (plantas, produtos sintéticos,
poluentes etc.) que interferem na produção, liberação, transporte, metabolismo, ligação
ou eliminação dos hormônios naturais, estes que são responsáveis pela regulação dos
processos de desenvolvimento. Os xenoestrogênios são xenobióticos com estruturas não
esteroide e com ação similar aos estrogênios endógenos.
Segundo o Instituto de Medicina Biomolecular (IMB), os estrogênios podem
promover a infertilidade, deformações genitais, cânceres de origem hormonal como os
de mama e próstata, além da queda do número de espermatozoides, entre outros
distúrbios. Como os xenoestrogênios são dificilmente excretados pelo organismo e são
dificilmente excretados pelo organismo e são lipossolúveis, eles se acumulam nos tecidos
gordurosos, no cérebro, aparelho reprodutor, entre outros.
Ainda de acordo como IMB, os xenoestrogênios são, na maioria das vezes,
gerados pela indústria petroquímica. Milhares de produtos como plásticos (polivinil
cloreto/PVC e policarbonatos/PC, ambos encontrados em mamadeiras para recém-
nascidos, brinquedos infantis, garrafas de água mineral), medicamentos, roupas,
alvejantes, perfumes, sabonetes, entre outros, também contêm ou são feitos de
petroquímicos.
Por essas razões e incertezas, o melhor a se fazer é optar pela precaução e evitar
produtos industrializados que contenham essas substâncias.
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e) por haver pesquisas que defendem que o plástico, quando aquecido, libera
xenoestrogênio – composto que pode ser cancerígeno – recomenda-se oferecer
utensílios de vidro ou cerâmica em substituição aos de plástico na ingestão de
bebidas quentes.

2.9 TRANSPORTE

Os meios de transporte utilizados pelos participantes também podem contribuir


para o aumento ou diminuição de impactos ambientais gerados pela realização de um
evento. Assim, quanto menor for a utilização de transportes durante o evento maior será
a eficiência do evento sustentável.

Práticas sustentáveis:
a) para reduzir a emissão de gases poluentes por automóveis, a comissão organizadora
pode sugerir e explicar aos participantes a importância da utilização de transporte
coletivo, disponibilizando informações sobre horários de ônibus que passam pelo
local do evento ou, eventualmente, oferecendo ônibus da Instituição para
deslocamento até hotéis e restaurantes;
b) outra forma de incentivo é optar pela realização do evento em local que disponha de
bicicletário.

2.10 ALIMENTAÇÃO

A alimentação contribui para a sustentabilidade do evento por meio da garantia de


viabilidade econômica, da acessibilidade a todos os participantes, entre outros.

Práticas sustentáveis:
a) com o objetivo de garantir a acessibilidade a todos os participantes no momento das
refeições ou coffee break, oferecidos pelo evento, recomenda-se ter opções
vegetarianas, além de cardápio tradicional;
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b) dar preferência, sempre que possível, às compras a granel evitando desperdícios


desnecessários com embalagens;
c) fazer opção, sempre que possível, por alimentos produzidos localmente,
proporcionando o conhecimento sobre a cultura local e redução de gastos com
transportes, além da renda gerada para pequenos produtores e empresas alimentícias
locais.

2.11 SERVIÇOS DE LIMPEZA

Os serviços de limpeza podem contribuir, significativamente, com a


sustentabilidade do evento. Portanto, devem ser levados em consideração tanto quanto os
outros itens do guia.

Práticas sustentáveis:
a) como foi dito anteriormente, uma conversa com os funcionários de limpeza do local
para que realizem a separação do lixo corretamente, contribui para aumentar a
sustentabilidade do evento. Além disso, o uso consciente dos produtos de limpeza,
bem como a correta reciclagem das embalagens, são fatores que contribuem para a
redução dos impactos ambientais;
b) outra medida sustentável pode ser a solicitação de compras, por parte da
Universidade, de produtos de limpeza com base na “química verde”. Vale ressaltar
que a Instituição segue normas de aquisição de bens que atendam aos critérios de
sustentabilidade, conforme Instruções Normativas SLTI/MPOG 01/2010 e 10/2012.
Segundo CGEE (2010), “o objetivo da química verde é conduzir as ações científicas
e/ou processos industriais ecologicamente corretos”. Segundo WWVERDE (2002),
produtos com essa química têm como base sua decomposição após em contato com
o meio ambiente, ausência de toxicidade à saúde humana e dos animais, entre outros
princípios.
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3 AVALIAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE DO EVENTO


O tema sustentabilidade em eventos é tratado com subjetividade, pois como ainda não
há legislação referente a esse assunto, este tema torna-se relativo, podendo ter julgamentos
diferenciados. Entretanto, vale ressaltar que em 2012 foi publicada a Norma ISO 20121:2012,
que especifica requisitos de sistema de gestão para sustentabilidade em eventos, a fim de reduzir
e minimizar os impactos negativos gerados e potencializar os positivos.
Para proporcionar uma avaliação mais criteriosa da sustentabilidade do evento
realizado, elaborou-se um quadro juntamente com a definição de pesos e intervalos de
pontuação (Quadro 3).
Nesse quadro é possível verificar quais tópicos foram contemplados durante o evento a
partir do preenchimento das opções de realização parcial, completa ou ausente das atividades
propostas pelo guia.
Para a construção do Quadro (3), utilizou-se como referência o Guia Prático para
Organização de Eventos Mais Sustentáveis da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC –
USP). Vale destacar que devido à falta de objetividade desse assunto, os intervalos de valores
e a distribuição de pesos foram definidos baseados em discussões, entre orientadora e
elaboradora do projeto, sobre as práticas que mais causariam e as que menos causariam
impactos negativos sobre o meio ambiente, assim como as que potencializariam impactos
positivos.
Após várias reuniões, definiu-se que acima de, aproximadamente, 70% da realização de
todos os itens (116 pontos), o evento será considerado sustentável. Abaixo de,
aproximadamente, 30% dos 116, o evento não será considerado sustentável.
Consequentemente, para valores intermediários o evento receberá a classificação de
parcialmente sustentável. Lembrando-se de que, como se trata de uma tabela subjetiva, servirá
apenas para indicar uma direção de como os eventos da Universidade estão evoluindo no
quesito sustentabilidade.
Feitas essas considerações, seguem-se esclarecimentos sobre a forma de pontuação:
a) na opção de preenchimento de “Realização” das ações são atribuídos 2 pontos, na
de “Realização Parcial” atribui-se 1 ponto apenas, enquanto que ações marcadas
como “Ausência”, não há atribuição de pontos;
b) para uma melhor avaliação, foram definidos pesos diferentes para as atividades. As
ações dos tópicos 2.2, 2.5 e 2.10 possuem peso 1, enquanto as demais possuem peso
2;
21

c) o tópico 2.12 refere-se a outras ações sustentáveis realizadas pela comissão


organizadora, que não constam do guia;
d) para integrar o maior número possível de eventos à classificação deste guia, há nos
tópicos 2.3 e 2.8 itens com perguntas antecedendo as práticas. Nesses casos, se a
resposta da pergunta for NÃO, o item recebe a pontuação máxima por ter realizado
uma prática sustentável, e é marcado na coluna de “Realização” da prática. Se a
resposta for SIM, deve-se fazer o julgamento da prática normalmente. Por exemplo,
na situação da pergunta do item 2.3 sobre a necessidade de divulgação por meios
impressos, se a resposta for NÃO, a ação é mais sustentável do que se tivesse
realizado as quatro práticas sustentáveis para a necessidade de impressão.
Entretanto, por praticidade, consideraremos que a pontuação da resposta NÃO será
o preenchimento de “Realização” para as quatro práticas, adquirindo uma pontuação
máxima; se a resposta para a pergunta for SIM deve-se fazer o julgamento padrão
de cada prática.

Feito o preenchimento completo, soma-se os pontos obtidos em cada ação. Com o total
de pontos, é possível verificar em qual situação o evento está classificado. Esse resultado
proporciona um feedback para a comissão organizadora sobre quais aspectos ela deve melhorar
para atingir uma maior sustentabilidade nos próximos eventos.

Quadro 3 - Avaliação da sustentabilidade do evento.


Tópicos Realização Realização Ausência
Parcial
2.1 Comissão Organizadora
Distribuição de tarefas
Indicação de um Coordenador de Sustentabilidade
Definição de metas sustentáveis
2.2 Patrocínio
Patrocinador com princípios socioambientais
Interação entre patrocinador e o evento
2.3 Divulgações e Inscrições
Foi necessário SIM Impressão em papel
divulgação por reutilizado/reciclado
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meios Impressão frente-verso


impressos? NÃO Impressão reduzida de
panfletos
Panfletos plastificados
Uso de páginas eletrônicas para comunicação com os
participantes
Inscrições online
Blocos de papel feito de aparas
Pasta do kit feita de material durável/reutilizável
2.4 Acessibilidade
Taxas de inscrições diferenciadas
Acessibilidade a portadores de necessidades
especiais inscritos
2.5 Hospedagem
Indicação de hospedagens que possuam ações
sustentáveis
2.6 Consumo de água e energia
Lembretes sobre desperdício de água nos banheiros
Lembretes sobre desperdício de energia
Realização do evento em uma construção sustentável
2.7 Resíduos sólidos
Lixeiras com diferentes destinações dos resíduos
Cartazes informativos sobre quais resíduos são
recicláveis, compostáveis ou rejeitos
2.8 Materiais utilizados
Foram utilizados SIM Crachás feitos com
crachás? NÃO papel reciclado
Teve lembranças SIM Lembranças
para os palestrantes? NÃO sustentáveis
Teve decoração no SIM Decoração
evento? NÃO sustentável
Utensílios duráveis para alimentação
23

Fornecimento de canecas ao invés de copos


descartáveis
2.9 Transporte
Disponibilidade de bicicletário
Disponibilização de informações sobre horários e
rotas de transporte público aos participantes.
2.10 Alimentação
Opções vegetarianas nas refeições
Alimentos produzidos localmente
Compras a granel
2.11 Serviços de limpeza
Colaboração dos funcionários de limpeza na
separação do lixo e no uso consciente de água,
energia e produtos químicos.
2.12 Outras ações sustentáveis

Subtotal de pontos
Total de pontos

A classificação do evento depende da situação em que se enquadra, conforme pontuação


abaixo:
a) de 0 a 35 pontos: o evento possui baixa preocupação socioambiental e por isso ainda
precisa ser melhorado para chegar a ser definido como um evento sustentável;
b) de 36 a 80 pontos: há a hipótese de que esses eventos apresentam potencial para a
sustentabilidade. Observa-se a contemplação de vários tópicos propostos pelo guia,
o que demonstra o empenho e preocupação da comissão organizadora em melhorar
os aspectos socioambientais do evento;
c) acima de 81 pontos: o evento atende ao padrão de sustentabilidade proposto pelo
guia. Neste caso, pode ser classificado como uma atividade voltada para o
desenvolvimento sustentável. Portanto, o objetivo é que a organização desse evento
mantenha este nível de sustentabilidade para os próximos eventos.
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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Segundo a Agenda Ambiental na Administração Pública – A3P – “a educação ambiental


se faz valer tanto de maneira formal, permeando as várias disciplinas das instituições de ensino,
como informal, por meio da sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e
estímulo a sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente”.
Portanto, este guia está de acordo com as propostas da A3P que busca sensibilizar a
comunidade acadêmica sobre a importância da educação ambiental em todos os âmbitos da
universidade, inclusive em eventos.
Ademais, esta primeira edição constitui-se um instrumento para contribuir para
realização de eventos mais sustentáveis, efetivando o compromisso de atuação do Programa
Gerações Sustentáveis, como parte responsável em promover a educação ambiental no Plano
de Gestão da Logística Sustentável da UFTM.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Agenda Ambiental na Administração Pública.


Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2009. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/cartilha_a3p_36.pdf>. Acesso em: 01 de
out. 2014

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Rio de Janeiro: Recicloteca, [2003?]. Disponível em: <http://www.recicloteca.org.br/material-
reciclavel/organicos/>. Acesso em: 01 set. 2014.

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2010. 438p. Disponível em:
<http://www.cgee.org.br/busca/ConsultaProdutoNcomTopo.php?f=1&idProduto=6528>.
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A. São Paulo: Scielo, 2000. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0004-
27302000000400008&script=sci_arttext>. Acesso em: 09 set. 2014.

INSTITUTO DE MEDICINA BIOMOLECULAR - IMEBI. Xenoestrógenos: Uma ameaça à


vida moderna. São Paulo: IMEBI, [20--]. Disponível em:
<http://www.imebi.com.br/hormonio.php>. Acesso em: 09 set. 2014.

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Acesso em: 08 ago. 2014.

LEME, Patrícia Cristina Silva; MORTEAN, Alan Frederico. Guia prático para organização
de eventos mais sustentáveis. São Carlos: EESC – USP, 2010. Disponível em: <
http://www.ifsc.usp.br/qualidade/images/stories/guia_eventos_sustentaveis.pdf>. Acesso em:
15 jan. 2014.

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Disponível em: < http://www.bcsdportugal.org/wp-content/uploads/2013/10/Guia-para-
Eventos-Sustentaveis.pdf>. Acesso em: 15 out. 2014.

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Sustentável. Belo Horizonte: Senge minas Gerais, 2012.

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Disponível em: <uftm.edu.br/pls>. Acesso em: 01 de out. 2014.

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RIBEIRO, Rafaela. Como e por quê separar o lixo? Brasília: Ministério do Meio Ambiente,
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porqu%C3%AA-separar-o-lixo>. Acesso em: 08 ago. 2014.
26

WWVERDE – A página de divulgação da química verde no Brasil. Os 12 princípios da


química verde. Pelotas: UFPEL, 2002. Disponível em:
<http://www2.ufpel.edu.br/iqg/wwverde/index.htm>. Acesso em: 01 out. 2014.

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