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CARTA A MENECEU SOBRE A FELICIDADE

1- O ESTUDO DA FILOSOFIA

Epicuro afirma que se dedicar à filosofia não tem data de fabricarão nem de validade, tanto o
jovem quanto o velho devem praticar, já que traz a saúde de espírito. Ele diz que a filosofia é a
felicidade e quem deixa de praticar pela idade, está dispensando-a. Praticar os ensinamentos
de Meneceu constitui os elementos fundamentais para uma vida feliz. Afirma o filósofo.

4- SABER VIVER

De acordo com sua ideia, Epicuro diz que o jovem não precisa viver intensamente e nem o
velho viver somente na calmaria. É preciso que haja uma temperança durante a vida. Ele
acredita que as pessoas têm liberdade, e que se algo for de seu desejo, é livre para fazê-lo. Algo
dito e não realizado tendo liberdade, é fútil. As escolhas feitas para o futuro são nossas, porém
não temos controle sobre ele. Não devemos nos desesperar pelo futuro, e nem esquecermos
dele.

5- OS DESEJOS E A TRANQUILIDADE DE ESPÍRITO

Segundo Epicuro, há desejos fúteis e desejos naturais, alguns necessários e outros “apenas
naturais”. Os necessários são fundamentais para a felicidade, bem-estar corporal e os outros
para a própria vida. Em razão disso, tomamos decisões para nos afastarmos da dor e do medo,
em busca da vida feliz. Só sentimos falta do prazer quando sofremos sua ausência.

6- O PRAZER

O prazer é inerente (inseparável) do ser humano, fazemos nossas escolhas em razão dele. Às
vezes evitamos o prazer, porque antes de obtermos ele, isso nos ocasiona dor. Devemos avaliar
os critérios de benefícios e dos danos, pois todo prazer constitui um bem por sua natureza. Do
mesmo modo que toda dor é um mal, mas nem todas devem ser evitadas.

7- A SIMPLICIDADE

“Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias requintadas”.
Epicuro quis dizer que o alimento mais simples causa prazer por remover a dor provocada pela
falta. Habituar-se a algo simples é conveniente à saúde, proporcionando ao homem meios para
enfrentar as adversidades da vida.
8- A TEMPERANÇA E A PRUDÊNCIA

Muito se discute sobre qual é o desejo do homem. Em tese, Epicuro diz que a última verdade
do homem é o prazer (felicidade), não se refere ao que vive em continência ou ao que vive pelo
prazer repentino. Mas ao prazer que é ausente de sofrimentos físicos e das dores da alma. Não
é uma vida com riquezas que te traz felicidade e sim, a temperança. A prudência é uma virtude
acima da própria filosofia, que não há uma vida bela, justa e feliz sem ela, e que não existe
nada disso sem felicidade.

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