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No primeiro conselho, o filósofo o filosofo pensa que não faz sentido ter temor
aos deuses uma vez que se eles são deuses, porque estariam preocupados com os
homens? Surge nesse mesmo segmento, Epicuro defende a ideia de que é tolice um
homem regoar aos deuses por aquilo que ele mesmo tem o poder de alcançar sozinho.
No segundo conselho, vê-se a ideia de que não faz sentido ter pavor da morte,
pois a morte não é nada, uma vez que, enquanto existe o homem, não existe a morte, e
quando a morte se faz presente, já não existe mais o homem. Portanto o homem e a
morte se relacionam, exemplificando, como uma das propriedades gerais da matéria,
apontadas por Newton, que afirma que dois corpos (físicos) não podem ocupar o mesmo
espaço ao mesmo tempo. Ou seja, não é possível que existam o homem e a morte ao
mesmo tempo.
No quarto, e último, conselho, é mostrada a ideia de que uma dor aguda não dura
toda por toda a vida, ao contrário, passa rápido. Se for uma dor crônica, pode ser
suportada. Epicuro leva o indivíduo a enfrentar as dificuldades presentes na vida,
fazendo-o ressignificar suas dores com um olhar fixo no bem que esta por vir, ou
sentindo prazer, por exemplo, em superar e saber conviver com uma dor, estando
sempre acima dela e revivendo na memória os momentos de prazer, sentindo novamente
um pouco do prazer que foi vivido em outrora.
Epicuro, portanto, guia o homem a ser simples e desprendido de tudo aquilo que
resultara em dificuldades obtenção do prazer, vivendo somente com aqueles prazeres
fáceis de serem acessados, por estarem nas coisas mais simples e corriqueiras da vida,
como citado no exemplo do terceiro concelho.