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Índice

Introdução.................................................................................................................................................................................................2

1. Plano de aula......................................................................................................................................................................................3

1.1. Quadro Mural.....................................................................................................................................................................................5

2. Relatório/Simulação da aula.................................................................................................................................................................8

Conclusão................................................................................................................................................................................................10

Bibliografia.............................................................................................................................................................................................11
Introdução

O presente trabalho é de carácter avaliativo da cadeira de Didáctica de Biologia II, o qual vai debruçar sobre conteúdos que fazem
parte do aprendizado desta cadeira, referente a elaboração de um plano de aula, de um tema da 9ªa Classe, onde os objectivos
obedeceram a taxonomia de Bloom; e a elaboração de um relatório/simulação da mesma, referenciando cada fase da aula.

A aula, no dizer de Pimenta e Lima (2004:159), “…é uma célula que representa o todo da escola: o projecto político-pedagógigo, o
currículo, o projecto da área e o planeamento da disciplina.”

Plano de aula é um instrumento de trabalho que especifica os comportamentos esperados do aluno e os meios, conteúdos,
procedimentos e recursos que serão utilizados para a sua realização, buscando sistematizar todas as actividades que se desenvolvem no
período de tempo em que professor e aluno interagem, numa dinâmica de ensino e aprendizagem. (NERICI, 1991).

A taxionomia de Bloom, a sua classificação refere-se a níveis de complexidade de operações a realizar pelo sujeito (aluno) de
aprendizagem, que são nível cognitivo (âmbito de conhecimento), nível psicomotor (âmbito de habilidades e capacidades) e nível
afectivo (âmbito de convicções e atitudes). (Bloom at all, 1973).

Para a descrição deste tema, ditou de consultas bibliográficas pela internet, consultas no manual da cadeira de Didáctica de Biologia II
da UCM e Didáctica de Biologia I e Práticas Pedagógicas de Biologia I da Universidade Pedagógica, que nortearam o trabalho. O
trabalho em alusão está estruturado em introdução, desenvolvimento do tema, conclusão e finalmente a bibliografia.

Contudo, qualquer trabalho de pesquisa científica dispõe de um ou mais interesses que constituem os objectivos pelos quais se
pretendem alcançar, como para este, são os seguintes:

 Elaborar um plano de uma aula de Biologia da 9ª classe, obedecendo a taxonomia de Bloom;


 Elaborar um relatório/simulação da aula, referenciando cada fase da mesma.
1. Plano de aula Visto do DAE:

Escola Secundária de Nacuxa – Mossuril/ Data: 04.07.2021 ________________________

Professor: Gonçalves Lourenço.

Disciplina de Biologia - Classe: 9a/ Turma: A e B; Duração: 45minutos; Tipo de aula: Inicial.

Unidade temática III: Morfologia e Fisiologia das Plantas.

Tema: Estudo da Raiz (Constituição e Funções).

Objectivos da aula (Ao terminar está aula o aluno deve ser capar de):
 Definir o conceito de Raiz;
 Descrever os constituintes da raiz;
 Mencionar as funções da raiz.
 Reconhecer a utilidade da raiz para a planta.
Tempo FDD Conteúdo Actividades Método Meios Obs.
Professor Aluno
- Saúda os alunos; - Saúda o professor; Livro de
Estudo da Raiz - Marca a presença; - Presta atenção e responde a turma,
5ˈ (Constituição e - Orienta um aluno a fazer a revisão chamada; caneta,

Elaboração
Introdução

Motivação

Conjunta
Funções). da aula passada; - Faz a revisão da aula passada; giz,
e

- Faz uma breve introdução do tema. - Presta atenção a introdução do tema. apagador,
quadro
preto.
- Orienta voluntários a falarem sobre - O voluntário explana a sua ideia
a raiz; sobre a raiz; Quadro
- Mostra uma raiz trazida pelo prof. e - Observa a raiz apresentada e presta
preto,
Mediação e Assimilação

Estudo da Raiz orienta a observação da figura; atenção a ela;


(Constituição e - A partir de perguntas simples faz a - Responde as perguntas colocadas e Giz,

Elaboração
definição, descreve os constituintes e presta atenção a definição, descreve os Uma raiz,

Conjunta
20ˈ Funções).
as funções da raiz; constituintes e as funções da raiz;
Livro do
- Faz uma síntese da matéria na - Presta atenção e acompanha
companhia dos alunos; sintetização da matéria feita pelo prof; aluno,
- Solicita dúvidas e esclarece; - Expõe as dúvidas e presta atenção a Caneta e
- Passa os apontamentos no quadro explicação; caderno
preto ou dita os mesmos. - Passa os apontamentos no seu
caderno.
- Orienta a prática de exercícios - Responde as perguntas oralmente; Quadro
orais; - Resolve os exercícios no seu preto,
15ˈ Estudo da Raiz
Consolidação

Independente
- Orienta a resolução de exercícios caderno;
Domínio e

(Constituição e

Trabalho
Giz,
escritos no caderno; - Presta atenção a correcção dos
Funções). - Corrige os exercícios; exercícios; Uma raiz,
- Solicita dúvidas se caso existirem e - Expõe as dúvidas e presta atenção a Caneta e
esclarece as mesmas; explicação das mesmas;
caderno
Quadro
Estudo da Raiz
- Faz uma revisão geral do conteúdo - Presta atenção na revisão e responde preto,
(Constituição e

Independente
Controlo e

5′
Avaliação

por meio de perguntas simples; as questões possíveis

Trabalho
Funções). Giz, Livro
- Marca TPC e explica o mesmo. - Passa o TPC no caderno e presta do aluno,
atenção a explicação. Caneta e
caderno
1.1. Quadro Mural

Tema: Estudo da raiz (constituição e funções)

A raiz é um órgão das plantas que tem como funções absorver nutrientes como a água, sais minerais, composto nitrogenados e
transportá-los até o caule. Além disso, dão sustentação ao vegetal e fixam o vegetal em um substrato.

Constituição da raiz

As raízes não são todas iguais, por isso apresenta os seguintes elementos: colo, zona de ramificação, raízes secundárias, raiz principal,
zona de crescimento, zona pilosa ou absorvente e coifa.

Colo – é a parte de transição da raiz para o caule, ela fica exposta ao meio.
Zona de ramificação - é a ramificação da raiz, responsável pelo aumento da área de absorção. A partir dela são formadas as raízes
secundárias, que têm a função de fixar a planta ao solo.

Raízes secundárias – surgem a partir da ramificação da raiz e auxiliam na fixação da planta no solo, garantindo eficiente absorção das
substâncias necessárias à sua manutenção.

Raiz principal é a parte que começa do colo ate a coifa.

Zona de crescimento ou lisa - é a parte onde ocorre o alongamento vertical e crescimento da raiz.

Zona pilosa ou absorvente - é onde crescem pêlos finíssimos, prolongamentos da raiz, responsáveis pela absorção da água e dos sais
minerais, que formam a seiva bruta.

Coifa - Função de proteger a raiz do atrito com o solo e o ataque de microorganismos. É caracterizada pela existência de pequenas
células com a capacidade de rápida multiplicação. Esse é o mecanismo de crescimento da raiz.

Funções da raiz

As raízes desempenham três funções muito importantes numa planta, nomeadamente:

 Fixação – fixa a planta no solo;


 Absorção – absorve do solo água e os sais minerais (substâncias para o crescimento da planta);
 Reservas – armazena as substâncias de reservas que as plantas utilizam quando não conseguem produzir alimentos suficientes
devido as condições diversas do meio ambiente.

Exercícios de aplicação
1. Define o conceito de raiz.
2. Mencione os constituintes de uma raiz.
3. Mencione duas funções da raiz e descreva.

TPC

1.Esboça no seu caderno uma raiz.


Fonte: Autor, 2021.Representação de uma raiz e sua constituição.
Relatório/Simulação da aula.

O presente relatório explana simulação de uma aula da disciplina de Biologia da 9ª Classe, com o tema sobre Estudo da Raiz
(constituição e funções).

Uma aula contém quatro (4) etapas/fases, as chamadas funções didácticas dominantes (FDD), que são a Introdução e Motivação,
Mediação e Assimilação, Domínio e Consolidação e por fim Controlo e Avaliação.

Ao entrar na sala de aulas, nesse momento o professor está perante a primeira fase (Introdução e Motivação), onde durante cinco (5)
minutos, controla a organização da turma, marca as presenças, orienta a revisão da aula passada por meio de perguntas simples e
introduz o tema. Na medida em que o professor vai fazendo as actividades anteriormente mencionadas, o aluno corresponde de forma
conjunta a todas elas. Responde as chamadas, as perguntas para a revisão da aula e presta atenção sobre o tema.

Na segunda fase (Mediação e Assimilação), o professor prossegue a aula mostrando a raiz por ele preparada como material didáctico
indispensável, aos alunos, orientando a observação da mesma. Por meio de pequenas perguntas, os alunos vão colectando ideias para a
definição do conceito de raiz, a descrição dos constituintes duma raiz e as funções daquele órgão da planta. Enquanto isso, o aluno
presta atenção a raiz apresentada (material didáctico) para observar e descrever o que esta vendo, de forma a responder as perguntas a
serem lançadas pelo professor, para encontrar-se a definição do conceito de raiz, a descrição dos constituintes da raiz e a menção das
funções da raiz.

De seguida, na mesma fase, o professor segue com o seu trabalho solicitando dúvidas da parte dos alunos e esclarece enquanto
existirem. No final, dita os apontamentos do conteúdo estudado ou copia no quadro e orienta a sua nota no caderno do aluno. Para o
aluno, expõe as possíveis dúvidas e presta atenção ao esclarecimento e copia os apontamentos no caderno.
Feita a mediação e assimilação da matéria dada, segue a terceira fase de domínio e consolidação, onde o professor coloca questões
orais simples, como forma de avaliar o nível de compreensão dos alunos. Em seguida, passa no quadro pergunta e orienta a
responderem no caderno exercitando a consolidação da matéria. Ao aluno presta atenção às questões orais do professor e responde,
quer oralmente como no seu caderno. Feito os exercícios pelos alunos, o professor corrige os mesmos e como forma de terminar as
actividades desta fase solicita as dúvidas possíveis.

No Controlo e Avaliação, que é a última fase da aula o professor deixa o TPC, esboço da raiz no caderno e explica a maneira que
poderá ser feito, ao passo que, o aluno anota o TPC e presta atenção a explicação.

Depois dessa actividade, a aula chega ao seu final, bastando para tal a avaliação do nível de aprendizagem por parte dos alunos, para
que o professor planifique novas estratégias de ensino em casos da avaliação ser negativa. Se for o contrario o professor, prossegue
com a nova planificação.
Conclusão

Durante a produção do presente trabalho, concluiu-se que o plano de aulas é um instrumento orientador indispensável para o professor,
durante o exercício da sua actividade na sala de aula. Ele é um instrumento individual de trabalho e deve ser desenvolvido para atingir
os objectivos de cada turma, em separado. De forma simplificada e clara, plano de aula é um instrumento que prevê o que irá acontecer
na sala de aulas.

Na perspectiva da taxonomia de Bloom, no âmbito da classificação dos objectivos educacionais, ajuda o professor a programar-se
melhor nos planos de lição de forma a responder as expectativas curriculares do ensino da disciplina de Biologia.

Contudo, entrar numa sala de aulas com um plano de aulas, não só ajuda ao professor a explanar seu conteúdo programado, mas
também melhora a compreensão da aula por parte dos alunos. Na sua execução, o professor não pode sentir-se obrigado ou na
exigência dos seus superiores hierárquicos, mas sim sentir a necessidade de leccionar perfeitamente as suas aulas.
Bibliografia

BLOOM Benjamim S.; KRATHWOHL, David R., MASIA, Bertram B. (1973). Taxonomia dos objectivos educacionais. vol. 1
(domínio cognitivo). Porto Alegre: Globo;

MÜLLER, Susann; MUCACA Cornélio e IBRAHIMO Faira. (2011). Manual de Didáctica de Biologia I e Prática Pedagógica de
Didáctica de Biologia I. Universidade Pedagógica/ Departamento de Biologia. Maputo - Moçambique;

MÜLLER, Susann. (2005). Didáctica de Ciências Naturais. Texto Editores. Moçambique;

MULLER, Susann; GRACHANE, António Alberto (2010). Manual de Biologia - 9a classe. 1ª Ed. Texto Editores, Lda. Maputo-
Moçambique;

NERICI, I. G. (1991). Introdução à Didáctica Geral, 16 ed. Edições Atlas. São Paulo;

PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria Socorro L. (2004). Estágio e Docência., Cortez Editora, São Paulo. Brasil;

Sérgio Daniel Artur. Manual de Didáctica de Biologia II (B0042). Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia - 3ºAno, CED-UCM.
Moçambique - Beira;

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