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Paulito Paulino Pinto de Queiroz Montenegro

Rogério Pedro
Tony Amisse Mutiriua

Respostas do questionário de Botânica Sistemática

Universidade Pedagógica
Delegação de Nampula
Campus de Nacala
Abril de 2017
Paulito Paulino Pinto de Queiroz Montenegro

Rogério Pedro

Tony Amisse Mutiriua

Respostas do questionário de Botânica Sistemática

Trabalho de carácter avaliativo da Cadeira de


Botânica Sistemática, Curso de Licenciatura em
Ensino de Biologia, 2o Ano EAD
1º Semestre/2017
Docente:
Msc. Gisela Guibunda Jossamo

Universidade Pedagógica
Delegação de Nampula
Campus de Nacala
Abril de 2017
Índice

Introdução …………………………………………………………………………….4
Principais características das bactérias..........................................................................5
Característica do fungo responsável pelo pé de atleta...................................................5
Diferença entre as briófitas das pteridófitas..................................................................6
A tendência evolutiva da ordem volvocales (flagelados)..............................................7
Bases de Lineu para a criação de das categorias taxonómicas......................................7
Significado do isolamento reprodutivo para as espécies...............................................8
Importância das extensões das espécies para o processo evolutivo...............................9
Três características principais das euglenophytas que diferem das criptophytas..........9
Representação de ciclo de vida de um musgo...............................................................9
Conclusão.....................................................................................................................10
Bibliografia..................................................................................................................11
Introdução
O presente trabalho é da Cadeira de Botânica Sistemática, e visa contribuir para
desenvolvimento de conhecimentos sobre varias matérias ligados a cadeira como as
principais características das bactérias; o fungo responsável pela infeção pé de atleta; as
diferenças entre a briófita e a pteridófitas; tendência evolutiva da ordem volvocales
(flagelados). Abordaremos um pouco sobre as bases usadas por Lineu para criar as
categorias taxonómicas; o significado do isolamento reprodutivo para as espécies; a
importância das extinções das espécies para o processo evolutivo; características
principais das euglenófitas que diferem das criptophytas e finalmente o ciclo de vida
dos musgos.
Para este trabalho o grupo usou como auxílio na recolha de toda informação possível, a
pesquisa de vários manuais eletrónicos e consultas feitas a alguns colegas.
Finalmente, salientar que este trabalho está estruturado da seguinte forma: índice,
introdução, Desenvolvimento (dos conteúdos), conclusão e por fim a bibliografia.
1- Principais características das bactérias: 
Bactéria (do grego bakterion: bastão) é um domínio de micro-organismos
unicelulares, procariontes, antes também chamados de Schizomycetes pertencentes ao
Reino Monera. Elas são geralmente microscópicas ou submicroscópicas (detectáveis
apenas com uso de um microscópio eletrónico), onde suas dimensões não excedem
poucos micrómetros, podendo variar entre cerca 0,2 µm, nos micoplasmas, ate 30 µm
em algumas espiroquetas.

 São organismos procariontes (não possuem membrana nuclear, a carioteca, com


material genético disperso no citoplasma, numa região chamada nucleóide);

 Podem ser solitárias ou viver em colónias; 

 Podem ser de vida livre, parasitas, decompositoras ou mutualísticas;

 Possuem plasmídeos: filamentos circulares de ADN dispersos no citoplasma; 

 Não possuem organelos circundados por membranas (isto é, sem RER, REL,
Complexo de Golgi, Centríolos, etc);

 Possuem apenas algumas ribossomas em seu citoplasma. 

 Possuem paredes celulares constituídas de mureína (peptideoglicano). 

 Reproduzem-se por fissão binária.  

 Podem ser autótrofos (no caso das bactérias fotossintetizantes ou


quimiossintetizantes) ou heterótrofos (no caso das bactérias quimio-
heterótrofas). 

 Sua célula pode ter cápsula, fimbrias e flagelos.  

 Seu material de reserva consiste em grânulos de amido, glicogênio, lipídios,


entre outros.  

2. A característica do fungo responsável pelo pé de atleta é:

O fungo responsável da doença pé de atleta chama-se Trichophyton, sendo um género


de fungos, mais frequente isolado de material clínico acometendo pele, cabelo e unhas,
por serem queratinofílicos, isto é, seu meio de nutrição é a queratina. São caracterizados
pelo desenvolvimento de ambos de macro (4-8 x 8-50 mm) e microconídias  (2-3 x 2-
4mm) de parede lisa. As colonias dos Trichophyton variam duma espécie para outra,
apresentam na microscopia de um modo geral uma quantidade de microconídias
ovalares ou redondos dispostos em cachos e são comuns em todo mundo tropical e
subtropical. Podem ser saprófitas vivendo na pele humana, na pele de animais ou solo e
plantas.

3. As briófitas diferem das pteridófitas da seguinte forma:

Briófitas

 As briófitas não possuem vasos condutores de seiva.

 A fase dominante é a gametófito, pois produzem gametas.

 O esporófito é passageiro e depende do gametófito.

Pteridófitas

 As pteridófitas possuem vasos condutores de seiva.

 A fase dominante é a esporófito, pois produzem esporos.

 O gametófito é passageiro e depende do esporófito.


4. Tendência evolutiva da ordem voluocales.

Na história da evolução da vida, os flagelados foram as primeiras células a apresentarem


núcleo, organizado, envolvido por carioteca. No decorrer da evolução essas células
isoladas primeiro se reuniram para formar as primeiras colónias e depois disso nessas
colónias passaram a se especializar em determinadas funções orgânicas e por
conseguinte nessas colónias primitivas foram originados os primeiros tecidos vivos dos
primeiros seres pluricelulares. Portanto directas ou indirectamente somos descendentes
deles. O mais impressionante é que até hoje em dia, mesmo nós os humanos
continuamos a utilizar flagelos pois os nossos espermatozóides continuam sendo células
flageladas que fazem natação na vagina, no útero e nas trompas de Falópio afins de
localizar e fecundar os ovócitos que permanecem imóveis. Dum modo geral, o uso de
flagelos continua sendo de fundamental importância para a locomoção dos gâmetas
masculinos; tanto nos gâmetas anterozóides que aparecem em alguns vegetais, como na
locomoção dos espermatozóides dos animais que são células flageladas e muito
eficientes no processo da fecundação.
5. Bases de criação das categorias taxionómicas usadas por Lineu.

A taxonomia de Lineu é extensamente usada nas ciências biológicas, ela foi


desenvolvida por Carlos Lineu no Século XVIII, o responsável pela criação dos
chamados táxons, que são grupos de seres vivos que apresentam determinada
característica em comum. Lineu teve como base na classificação dos seres vivos, uma
hierarquia (agrupou os seres vivos numa serie ascendente), começando das espécies até
aos Reinos. No sistema proposto por ele, existe um táxon mais abrangente (Reino) que
vai se desmembrando em outros táxons de menor abrangência (Espécie).
A espécie é considerado o táxon básico da classificação, uma vez que nesse grupo estão
organismos únicos e com características não encontradas em nenhum outro ser. Hoje a
espécie pode ser definida como um grupo de organismos semelhantes que conseguem se
reproduzir em condições naturais e produzir descendentes férteis.
Acima da espécie, encontramos o gênero, que é um grupo que possui espécies
semelhantes. Após o gênero, temos a família, que agrupa um conjunto de gêneros
semelhantes. Na sequência, encontramos a ordem, que nada mais é do que um grupo de
famílias com características próximas. Acima desse táxon está a classe, que pode ser
definida como um grupo com ordens bastante similares. O filo aparece logo em seguida
agrupando classes semelhantes. Por fim, temos o reino, que é um conjunto de filos e o
grupo mais abrangente de todos. Da espécie ao reino aumenta o número de organismos
em cada nível taxonómico, mas o grau de parentesco entre eles vai diminuindo.

Exemplo: consideremos a classificação do hibisco-da-síria:

Reino: Plantae (Todas as plantas) - Divisão ou Filo: Magnoliophyta - Classe:


Magnoliopsida - Ordem: Malvales - Família: Malvaceae - Género: Hibiscus -
Espécie: Hibiscus syriacus.

6. O isolamento reprodutivo para as espécies significa que:

O isolamento reprodutivo representa a incapacidade de espécies diferentes de se


cruzarem ou caso se cruzarem, de produzirem descendentes férteis. Durante a evolução,
as populações passaram por processos de diferenciação, proporcionando um nível de
isolamento orgânico que resultou na enorme biodiversidade biológica existente.

O processo de formação de novas espécies ou especiação, implica o desenvolvimento de


mecanismos de ‘Isolamento Reprodutivo’ entre uma nova população e a população que
lhe deu origem. Para que esta incompatibilidade ocorra, algum mecanismo de
isolamento reprodutor terá de ter entrado em acção.

7. Importância das extinções das espécies para o processo evolutivo.

O entendimento dos processos evolutivos também é crucial na conservação das


espécies, uma vez que as condições ambientais e, por isso, os próprios hábitos dos seres
vivos estão em constante mudança. Com as alterações climáticas é importante saber
como a distribuição das espécies irá evoluir e como os seus hábitos alimentares se vão
modificando. Ignorando a teoria evolutiva poderia afirmar que enquanto houver
indivíduos reprodutores de uma espécie apenas precisaríamos de alguns para iniciar
uma nova população, mas segundo a teoria da evolução a história é outra. Populações
muito pequenas enfrentam dois perigos: depressão por endogamia e baixa variabilidade
genética, o que pode impossibilitar a recuperação dessa população, apesar dos maiores
esforços para a preservar.

8.  As três características principais das euglenophytas que diferem das


criptophytas são:

 Podem ser autotróficas ou heterotróficas dependendo da situação.


 Possuem dois flagelos, sendo um grande e principal que actua na locomoção.
 Não possuem parede celular mas possuem membrana plasmática e outra
estrutura auxiliar em forma de espiral por toda a célula que auxilia na locomoção
quando o movimento dos flagelos é dificultado em determinados ambientes.

9. Representação de ciclo de vida de um musgo


Conclusão

Depois de varias pesquisas para obtermos estas respostas, concluimos que bactérias são
vitais para a vida na Terra. Entretanto algumas bactérias são muito prejudiciais para nós
incluindo o botulismo, o antraz, a peste bubônica, o tétano, o tifo e muitas outras
doenças causada por bactérias e, é aí onde os bacteriófagos podem nos salvar ou ajudar.
Atualmente existem cerca de 8,7 milhões de espécies no nosso planeta e estima-se que
99% de todas as espécies que já existiram estejam extintas. Toda esta variedade foi fruto
de um único ancestral comum e foi a partir desta espécie que se formaram todas as
adaptações que vemos nos fósseis e nos organismos actuais.
Bibliografia

Dawkins, R. (2009). O Espectáculo da Vida. A Prova da Evolução. Versão Portuguesa.


Casa das Letras.

Atlas, Ronald M. Principles of Microbiology. St. Louis, Missouri: Mosby, 1995.

Holt, John.G. Bergey's Manual of Determinative Bacteriology. 9th ed. Baltimore,


Maryland: Williams and Wilkins, 1994

CID-10. «B35 Dermatofitose». Consultado em 17 de novembro de 2010

Dra. Ana Maria Pinheiro, dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de


Dermatologia – CRM: 5861

Reece, J. B., & Campbell, N. A. (2011). Campbell biology. Boston: Benjamin


Cummings / Pearson.

Losos, J. B., Mason, K. A., Singer, S. R., Raven, P. H., & Johnson, G. B.
(2008). Biology. Boston: McGraw-Hill Higher Education.

Ridley, M. (2004) Evolution 3th ed. Blackwell Science Ltd.

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