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Índice

Introdução....................................................................................................................................2

1. A consciência e o valor ético...................................................................................................3

1.1. A consciência como guia a conduta Humana.......................................................................4

1.2. Tipos de consciência.............................................................................................................4

1.3.O que influencia a consciência segundo o Manual de Ética Social da U.C.M. pág. 43-44)..5

1.4. Classificação das consciências..............................................................................................7

1.5. Aspectos da natureza do juízo da consciência do Homem...................................................7

1.6. Como formar Juízo de consciência.......................................................................................9

Conclusão...................................................................................................................................11

Referências Bibliográficas.........................................................................................................12
Introdução

O presente trabalho é de carácter avaliativo da cadeira de Ética Social, o qual tem como
conteúdos de abordagem a consciência e o valor ético. A consciência é equiparada a razão
quando permite acesso ao conhecimento do bem e o mal, associado a vontade livre do agir
humano na medida em que acata o bem e rejeita o mal.

É algo inato, que nasce com o indivíduo num aspecto rudimentar de forma simples ou adquirido
pelo facto desta tender a evoluir nos aspectos da interacção com os factos vividos. É uma
propriedade ou estado psicológico, a sua categorização é muito complexa, mas esta, existe no
intelecto do homem e ajuda no acto ético, na medida em que auxilia a vontade a cumprir a lei
moral e pode ser conquistada progressivamente.

Para a descrição deste tema, ditou de várias consultas bibliográficas feitas pela internet, material
de apoio fornecido pelo docente da cadeira (módulo da cadeira), que nortearam o trabalho. O
trabalho em alusão está estruturado em introdução, desenvolvimento dos conteúdos, conclusão e
finalmente a bibliografia.

Contudo, qualquer trabalho de pesquisa científica dispõe de um ou mais interesses que


constituem os objectivos pelos quais se pretendem alcançar, como para este, são os seguintes:

 Definir o conceito de Consciência;


 Descrever a origem da consciência;
 Relacionar a consciência com o agir Humano.
1. A consciência e o valor ético.

Etimologia da palavra consciência provém do latim = Cum (Com) + Scintia (Conhecimento)


Conscience ou conscienze. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 41).

Consciência é a capacidade que o homem tem de conhecer de modo imediato, os seus estados,
sentimentos, impressões, intuições. A consciência é equiparada a razão quando permite acesso ao
conhecimento do bem e o mal, associa-se a vontade livre do agir humano na medida em que
acata o bem e rejeita o mal. É algo inato, que nasce com o indivíduo num aspecto rudimentar de
forma simples ou adquirido pelo facto desta tender a evoluir nos aspectos da interacção com os
factos vividos. É uma propriedade ou estado psicológico, a sua categorização é muito complexa,
mas esta, existe no intelecto do homem e ajuda no acto ético, na medida em que auxilia a
vontade a cumprir a lei moral e pode ser conquistada progressivamente. (Manual de Ética Social
da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 41).

A formação da consciência é uma conjuntura de associação de vários factores tais como; o


conhecimento, a observação, a aprendizagem e a interacção social. A capacidade da consciência
leva-nos a distinção dos valores éticos, o bom e mau, responsáveis, actos positivos e negativos
no seio duma moldura Humana, independentemente das circunstâncias criadas. (Manual de Ética
Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 41).

Significa que consciência é o acto através do qual o homem reconhece pessoalmente o que deve
fazer na ordem moral e como procedeu anteriormente nesta mesma ordem (Hortelano 1970:44).

No sentido ético, considera-se consciência como a capacidade de julgar sobre os valores do acto
humano em termo de Bem e Mal. De finace, apresenta também a sua definição. Para ele a
consciência é a reflexão que o homem faz sobre a responsabilidade, isso significa que o homem
tem capacidade de julgar que alguns actos são feitos e devem ser feitos. São errados, podem ser
feitos como também não devem ser e outras ainda devem ser consideradas como neutros.
(Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 42).

A natureza da consciência é o intelecto, adiciona-se também a componentes de ordem afectiva.


Em relação ao intelecto, a pessoa humana tem necessidade de certos objectivos na vida e esses
podem ser exterior a si, o homem é consciente em relação a si mesmo ou dá-se conta de, para
realizar certas coisas. A consciência amadurece com a experiência vivida. Quer dizer, o acto de
conhecer maduro ou simplesmente a consciência madura sempre formula perguntas para
identificar a causa de agir quer antes, quer depois, esse acto refere-se a razão, a inteligência e
pelo espírito humano de querer conhecer o algo. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-
A0203. pág. 42).

Segundo o manual de Ética Social da UCM-CEAD, a consciência humana tem origem desde
sempre admitiu-se que seja inata e adquirida.

 Tem carácter inato porque o homem é, por natureza, um ser que conhece e a medida que
cresce se desenvolve a sua consciência;
 Tem carácter adquirido, porque o homem baseia-se nas realidades da sociedade para
amadurecer a sua consciência perante os seus actos. Com isso queremos inferir que o
Homem nasce com a consciência e a desenvolve ao longo da sua vida com as
experiencias que vai vivenciando no tempo e no espaço.

1.1. A consciência como guia a conduta Humana

A moralidade orienta a conduta do homem, se considerarmos que ela como capacidade, ou valor
do acto livre do homem sem incluir as acções livres. Também a moralidade pode ser entendida
como a certeza ou erro, dos costumes e hábitos manifestas nos actos humanos. A moralidade
pode ser (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 42):

 Subjectiva, quando olhamos a pessoa-autor no aspecto subjectivo, naquilo que faz ou diz,
a respeito dele próprio, como faz e como age perante algo;
 Objectivo, que é aquele que é avaliado antes e depois da acção que a pessoa realiza.

1.2. Tipos de consciência.

Segundo o Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD (01-A0203. pág. 43), descreve os seguintes:

a) Consciência antecedente: - é a que tomamos antes de agir ou fazer algo, este tipo de
consciência guia-nos para a futura reacções e acções;
b) Consciência consequente: - é aquela que tomamos depois de executar um acto;
c) Consciência Moral: - que é dependente da consciência psicológica e reflectiva;
d) Consciência Moral contínua: - aquela que ilumina a mente humana e identifica à
verdade do ser humano;
e) Consciência Psicológica: - aquela que através da qual nos damos conta da influência
externa do facto ético. Este tipo de consciência desperta-nos para a realidade, pois não só,
denúncia, mas distingue o medo e omite factos de reacções do homem. Ex: Apesar de a
pessoa ter o medo no íntimo sob a consciência moral, leva-lhe a distinguir, perceber e
poder agir identificando a realidade que lhe leva ao medo; e
f) Consciência reflexiva: Aquela que nos leva a reflectir sobre os nossos instintos. Aqui
(Id, Ego e Supergo) estão todos e são controlados pela consciência, a base deste controlo
é o sistema nervoso humano. A capacidade reflexiva esta em todos os seres humanos
porem é diferente entre as pessoas mesmo estes tenham os mesmos costumes, hábitos.

Em ética a capacidade reflexiva que nos leva ao agir pressupõe a vontade, a liberdade e outros
elementos. O raciocínio também faz parte na determinação do agir, pois este consiste na
explicitação do conhecimento lógico. O raciocínio pode ser dedutivo ou indutivo, dependendo da
situação. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 43).

Raciocínio é Indutivo - quando se parte do particular para o geral. Ex., a partir de um hábito
particular pensarmos que é geral, ou conhecido por todos, isto implica que, a partir deste hábito
agirmos pensando que todos estão de acordo com a nossa reacção. (Manual de Ética Social da
U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 43).

Raciocínio é dedutivo - quando parte do geral apara o particular. Na verdade o raciocínio


dedutivo é inverso do raciocínio indutivo. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203.
pág. 43).

1.3. O que influencia a consciência segundo o Manual de Ética Social da U.C.M.


pág. 43-44).

A ignorância - Esta pode ser invencível, vencível afecta consideravelmente a responsabilidade.


Considera-se:

 Ignorância invencível aquela na qual o individuo faz algo sem ser culpado. Por exemplo
não conhecer certa Lei;
 Ignorância vencível aquela que não tira a responsabilidade mas pode ser superada pelo
indivíduo. Como por exemplo um médico que receita medicamento a um doente sem
precaver as circunstâncias.

A Paixão: é a emoção forte da parte do apetite sensitivo que impede o processo de deliberação
do indivíduo, esta paixão pode ser antecedente e consequente.

 Paixão antecedente aquela que destrói a responsabilidade e, na vida real, este tipo de
paixão diminui a responsabilidade.
 Paixão consequente aquela paixão que se procura obter pela existência de algo desejado.

Medo: é a percepção do mal que nos avizinha e o medo pode diminuir a responsabilidade. É
normal ter medo. O medo pode ser intelectual e emocional.

A Força: a força externa ou interna pode diminuir a responsabilidade, temos que entender que
qualquer coisa feita a força não é voluntária e é amoral.

O hábito: A maneira constante de agir adquirida pela repetição do mesmo hábito. O hábito pode
ser cultivado e influencia negativamente na responsabilidade devido ao relaxamento.

Existem outros elementos que podem influenciar e enfraquecer a responsabilidade, temos o caso
do Álcool, a Droga, que podem afectar o psíquico e o físico e alterar o estado da consciência do
indivíduo levando a reagir mal ou a destruição mental, consequentemente a falta de
responsabilidade pelos actos. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 44).

Há um aspecto de pouco relevo que grandemente pode relaciona-se a ignorância, pode ser do
erro. Analistas de responsabilidade social, defendem que o erro é originado pela falta de
preconceitos, conceitos influenciados dentro de grupos sociais, de amigos, falta de leitura. O erro
influencia negativamente aquilo que deveria ser percebido como verdade e consequentemente
afecta a responsabilidade do indivíduo. Admite-se que o erro pode ser vencido através de
investigação individual ou colectiva, orientação e outros mecanismos. (Manual de Ética Social
da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 44).
1.4. Classificação das consciências.

Para classificar a consciência depende do seu ajuste com a realidade vivida e do agir do homem.
A classificação também pode ser denominada de forças constrangentes à consciência. Assim
podemos ter: (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 45).

a) Consciência errónea/Invencível – Quando não está de acordo. Não tem a possibilidade


de superar o erro ou o indivíduo encontra-se sem possibilidade de vencer o erro. Pode vir
a ser considerada consciência vencível errónea, quando o indivíduo tem a possibilidade
de superar o erro. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 45).
b) Consciência duvidosa – O indivíduo não está certo sobre a moral ou valores éticos,
assume-se como erro calculável e não culpável. Diz-se rigorosamente não existe
consciência duvidosa porque quem age consciente não duvida. (Manual de Ética Social
da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 45).
c) Consciência lasser- aquele que não interessa no que é bom, exclui aquilo que é bom e
deixa sempre passar, quer dizer o indivíduo age sem nenhum esforço para o bem.
d) Consciência Cega – O individuo age também de certa maneira cega, exclui aquilo que é
bom, defende muito os actos que constituem a cegueira e é influenciado pelos pequenos
abusos frequentes. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 45).
e) Consciência perplexa trata-se duma consciência que está diante de uma ou mais opções
e não sabe qual delas é certa. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág.
45).
f) Consciência escrupulosa – é a fixação neurótica, trata-se de ansiedade e pode ser uma
neurose compulsiva. Nestas circunstâncias o indivíduo pode piorar quando sente
praticamente obrigada a agir ou apresentar alguns aspectos comportamentais diferentes,
podendo ser passageiras dependendo também da fase em que este se encontra,
(geralmente ocorre nos idosos). (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203.
pág. 45).

1.5. Aspectos da natureza do juízo da consciência do Homem.

O aspecto da consciência não é posta em dúvida. Há diversas opiniões em relação a isso. Alguns
Sentimentalista, defendem que a consciência é uma espécie de estado que nos dá a conhecer o
Bem e o Mal e o juízo da consciência está no homem. São criticados pelo simples factos de
serem simplista e deduzem o juízo a sensibilidades instintivas. Pois os instintos não podem ser a
guia da ética e nem da moral, o instinto é algo cego e o Bem ou Mal depende da razão do
julgamento do homem, apesar da natureza humana ser instintiva. (Manual de Ética Social da
U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 45).

Os Evolucionistas, defende que a natureza do juízo da consciência é adquirida pela experiência,


aperfeiçoamento e pela educação. Pela influência social começa o homem a compreender o que é
Bom e Mau. As normas, as leis e maneiras de viver, vão transformar estas normas de forma
extrema para o homem assumir a si mesmo, interiorizar e tornar consciente. “ a consciência é a
voz da liberdade e manifesta-se pela pessoa social”.Esta visão, também é criticada pelo simples
factos de reduzir o homem a própria sociedade adapta-se a realidade própria da sociedade.
(Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 46).

Os Racionalistas, apresentam a sua visão admitindo que a natureza do juízo da consciência é a


razão ou intelecto e que as leis morais e éticas são criação da razão humana. Existe uma
obrigatoriedade sobre o juízo da consciência humana para fazer uma distinção entre razão teórica
e prática. Neste caso, a razão teórica entende-se como capacidade natural de distinguir a verdade
e o erro, enquanto a razão prática, é o movimento originário e espontâneo da razão bem
essencial ou principal. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 46).

A razão formula regras de acção e nos leva a seu comportamento impondo a verdade por meio
do imperativo categórico das obrigações dum princípio social. Quer dizer, boa vontade de agir do
homem consiste em conformar-se com as leis e devem ser cumpridas sem sentimento. As acções
do homem se impõem por si só independentemente da vantagem que esta pode originar. O juízo
da consciência do homem é a principal e autónoma devido ao seu intelecto. Não provém duma
conduta ou norma superior, nasce do homem e o fim, é a razão. Conclui-se que é preciso agir sob
imperativos porque, a razão humana é para definir o Bem e Verdade, quer dizer, nesta concepção
dá-se mais relevo a própria consciência em relação aos sentimentos. (Manual de Ética Social da
U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 46).

As doutrinas metafísicas, admitem que a natureza de juízo da consciência do homem é a razão


que interpreta e aplica a lei moral e, é da autoria divina, por ser imanente, porque o homem sente
que está dentro dela e é transcendental, por estar além do homem e das instâncias sociais
(Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 46).

A partir destas concepções, podemos verificar que o princípio ético considera que a natureza do
juízo da consciência do agir humano não se pode reduzir só a pessoa humana , mas sim, a vários
elementos dispostos à natureza, as leis, os costumes, hábitos, a capacidade, a cultura, desejos,
conhecimentos (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 46).

1.6. Como formar Juízo de consciência.

a) A doutrina do Tucionismo (Os mais perfeitos) defendem que para formar o juízo da
consciência deve partir da dúvida e, esta, deve ser resolvida em favor da solução mais
segura. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 46).
 Por um lado, para agir é preciso formarmos vários juízos de consciência e escolher uma
que tenhamos a certeza do valor ou da realidade o qual pretendemos. Neste caso,
estaríamos perante o tucionismo absoluto. Por outro lado, podemos agir sem termos a
maior probabilidade que o acto é lícito, Bom, aceite pela maioria e em si mesmo, neste
caso, estaríamos perante o tucionismo mitigado. (Manual de Ética Social da U.C.M-
CEAD- 01-A0203. pág. 46).
b) A doutrina Probabiliorismo (o Mais provável) defendem que só si pode pôr o acto o
seu valor positivo e não valor negativo, implica que sempre temos que formar o Juízo da
consciência positiva e, caso os dois actos estiverem equilibrados podemos também agir.
Esta doutrina evidencia o facto de que o acto pode ser realizado desde que se trate duma
probabilidade verdadeira e sólida, baseia-se no seguinte; - Uma lei duvidosa não é
obrigatória é uma obrigação duvidosa, ou seja, é uma obrigação nula. (Manual de Ética
Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 46).

Durante a formação do juízo de consciência, o indivíduo pode constatar que se encontra


duvidoso perante o acto, então não deve agir, ou pode usar, certos mecanismos para agir:

Método directo procurar estudara realidade ou perguntar, esclarecer todas as dúvidas que
venham em volta deste acto, com todos os meios que estejam ao nosso alcance ou
Método indirecto que consiste em acto prático, fazer aquilo que lhe aparenta ser mais certo e
não obrigar a obrigação duvidosa.

Portanto, no facto ético que consiste na capacidade de julgar se o acto é Bom ou Mau, tem que
partir do juízo da consciência de como queremos agir. Apesar de percebermos que o acto
humano é individual e as emoções são exteriores, a pessoa tem a capacidade racional de formar
opinião perante algo. Tal capacidade, deve englobar as seguintes percepções ou qualidades: não
realizar o bem como algo particular; o bem deve ser relativo a liberdade; o bem deve ser pessoal
com reflexos sociais; o bem deve ser humano e voluntário; o bem deve ser relativas as normas e
o bem deve ser incondicionado. (Manual de Ética Social da U.C.M-CEAD- 01-A0203. pág. 47).
Conclusão

Consciência é a capacidade que o homem tem de conhecer de modo imediato, os seus estados,
sentimentos, impressões, intuições. A consciência é equiparada a razão quando permite acesso ao
conhecimento do bem e o mal, associa-se a vontade livre do agir humano na medida em que
acata o bem e rejeita o mal. É algo inato, que nasce com o indivíduo num aspecto rudimentar de
forma simples ou adquirido pelo facto desta tender a evoluir nos aspectos da interacção com os
factos vividos.

A consciência é formada pela conjuntura de associação de vários factores tais como; o


conhecimento, a observação, a aprendizagem e a interacção social.

No sentido ético, considera-se consciência como a capacidade de julgar sobre os valores do acto
humano em termo de Bem e Mal, e ela amadurece com a experiência vivida. Quer dizer, o acto
de conhecer maduro ou simplesmente a consciência madura sempre formula perguntas para
identificar a causa de agir quer antes, quer depois, esse acto refere-se a razão, a inteligência e
pelo espírito humano de querer conhecer o algo.

Contudo, a consciência no ser humano é a base que constrói a ética social num indivíduo, para
que socialmente seja aceite, visto que, a consciência humana tem origem desde sempre pela sua
característica de inata e adquirida.
Referências Bibliográficas

Hortelano, A. (1970). Moral responsável, edição Paulista, Lisboa;

Matateu Armando Salvador. Ética Social (01-A0203). Manual de Tronco Comum, CED-UCM.
Moçambique – Beira.

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