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Temas: “Formação do juízo de consciência segundo os racionalistas”.

De acordo com o manual da UCM da cadeira de Ética Social, aborda-nos que durante a formação
do juízo de consciência, o individuo pode constatar que se encontra duvidoso perante o acto, então
não deve agir, ou pode usar, certos mecanismos para agir:
• Método directo, procurar estudara realidade ou perguntar, esclarecer todas as dúvidas que
venham em volta deste acto, com todos os meios que estejam ao nosso alcance ou

• Método indirecto, que consiste em acto prático, fazer aquilo que lhe aparenta ser mais
certo e não obrigar a obrigação duvidosa.

Portanto, no facto ético que consiste na capacidade de julgar se o acto é Bom ou Mau, tem que
partir do juízo da consciência de como queremos agir. Apesar de percebermos que o acto humano
é individual e as emoções são exteriores, a pessoa tem a capacidade racional de formar opinião
perante algo. Tal capacidade, deve englobar as seguintes percepções ou qualidades:
- Não realizar o Bem como algo particular;
- O Bem deve ser relativo a liberdade;
- O Bem deve ser pessoal com reflexos sociais;
- O Bem deve ser humano e voluntário;
- O Bem deve ser relativo as normas e;
- O Bem deve ser incondicionado.

E, os Racionalistas, apresentam a sua visão admitindo que a natureza do juízo da consciência é a


razão ou intelecto e que as leis morais e éticas são criação da razão humana. Existe uma
obrigatoriedade sobre o juízo da consciência humana para fazer uma distinção entre razão teórica
e prática. Neste caso, a razão teórica entende-se como capacidade natural de distinguir a verdade
e o erro, enquanto a razão prática, é o movimento originário e espontâneo da razão bem essencial
ou principal.
A razão formula regras de acção e nos leva a seu comportamento impondo a verdade por meio do
imperativo categórico das obrigações dum principio social.
Quer dizer, boa vontade de agir do homem consiste em conformar-se com as leis e devem ser
cumpridas sem sentimento. As acções do homem se impõem por si só independentemente da
vantagem que esta pode originar. O juízo da consciência do homem é a principal e autónoma
devido ao seu intelecto. Não provém duma conduta ou norma superior, nasce do homem e o fim,
é a razão. Conclui-se que é preciso agir sob imperativos porque, a razão humana é para definir o
Bem e Verdade, quer dizer, nesta concepção dá-se mais relevo a própria consciência em relação
aos sentimentos.
As doutrinas metafísicas, admitem que a natureza de juízo da consciência do homem é a razão
que interpreta e aplica a lei moral e, é da autoria divina, por ser imanente, porque o homem sente
que está dentro dela e é transcendental, por estar além do homem e das instâncias sociais.
A partir destas concepções, podemos verificar que o princípio ético considera que a natureza do
juízo da consciência do agir humano não se pode reduzir só a pessoa humana , mas sim, a vários
elementos dispostos à natureza, as leis, os costumes, hábitos, a capacidade, a cultura, desejos,
conhecimentos, etc.

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