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ÍNDICE
CAPÍTULO I ............................................................................................................................. 3
1.2 OBJECTIVOS...................................................................................................................... 3
CAPÍTULO II ............................................................................................................................ 4
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CAPÍTULO I
1.1 INTRODUÇÃO
O presente estudo foi idealizado através da disciplina de Práticas Pedagógicas, com o tema:
“Administração escolar – Conceptualização e modelos da administração escolar”. Com
este estudo, tem-se a intenção de compreender que a Administração escolar é a que oferece
ensino de qualidade por meio da gestão democrática. As discussões sobre gestão democrática
estão cada vez mais presentes nas instituições de ensino, por ser o modelo de gestão mais
adequada para os dias actuais, onde é cada vez mais importante a participação como
instrumento de luta de toda a comunidade escolar.
Falaremos dentro deste tema de tipos e modelos da administração escolar nos seus aspectos
diversificados.
1.2 OBJECTIVOS
Geral:
Específicos:
1.3 METODOLOGIAS
Para conferir maior grau de cientificidade do presente trabalho foram usadas fontes
bibliográficas que se constam na última página do trabalho assim como manuais elaborados
para o aprofundamento das informações patentes neste trabalho.
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CAPÍTULO II
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❖ Universais – os princípios podem ser utilizados em qualquer tipo de organização
(Chiavenato, 1997, p. 6).
Esse movimento pela maior autonomia das escolas corresponde, em parte, a uma demanda dos
professores e das comunidades para que o projecto pedagógico, a estrutura interna e as regras
de funcionamento da unidade escolar possam ser constituídos mais colectivamente e com maior
identidade e responsabilidade institucional.
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Sari e Luce (2000), realçam que essa demanda encontra também respaldo na noção de sistema
de ensino, que “compreende os órgãos administrativo e normativo comuns e um conjunto de
unidades escolares autônomas”, (p. 344).
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como aos resultados e, portanto, à essência do projecto pedagógico da escola (Veiga,
1998).
Essa dimensão da autonomia refere-se à liberdade da escola, no conjunto das suas relações,
definir sobre o ensino e a pesquisa, tornando-se condição necessária para o trabalho de
elaboração, desenvolvimento e avaliação do projeto político-pedagógico da escola.
De acordo com Oliveira, Moraes e Dourado (2008) no âmbito educacional, a gestão
democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando
garantir processos coletivos de participação e decisão.
Tal discussão encontra respaldo na legislação educacional.
Apesar da superficialidade com que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, trata da questão
da gestão da educação, ao determinar os princípios que devem reger o ensino, indica que um
deles é a gestão democrática.
A referida lei define que os sistemas de ensino devem estabelecer normas para o
desenvolvimento da gestão democrática nas escolas públicas de educação básica e que essas
normas devem, primeiro, estar de acordo com as peculiaridades de cada sistema e, segundo,
garantir a “participação dos profissionais da educação na elaboração do projecto pedagógico
da escola”, além da “participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes”.
Nesse sentido, a gestão democrática da educação requer mais do que simples mudanças nas
estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que fundamentem a construção de
uma Proposta Educacional e o desenvolvimento de uma gestão diferente da que hoje é
vivenciada.
Essa nova forma de administrar a educação constitui-se num fazer colectivo, permanentemente
em processo. Processo que é mudança contínua e continuada.
Bordignon e Gracindo (2004), afirman que a “mudança que está baseada nos paradigmas
emergentes da nova sociedade do conhecimento, que, por sua vez, fundamentam a concepção
de qualidade na educação e definem, também, a finalidade da escola”, (p. 147).
A construção da gestão democrática implica em luta pela garantia da autonomia da unidade
escolar, participação efectiva nos processos de tomada de decisão, incluindo a implementação
de processos colegiados nas escolas, e, ainda, financiamento pelo poder público, além da
participação da comunidade escolar, dos pais, professores, estudantes e funcionários na
organização, na construção e avaliação dos projectos pedagógicos, na administração dos
recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola.
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Nesse sentido, Bordignon e Gracindo (2004), dizem que “a gestão deve estar inserida no
processo de relação da instituição educacional com a sociedade, de tal forma a possibilitar aos
seus agentes a utilização de mecanismos de construção e de conquista da qualidade social na
educação”, (p. 148).
A gestão democrática e autônoma não é utopia, não é mais sonho, ela é possibilidade de
melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um
currículo pautado na realidade local, na maior integração entre todos agentes envolvidos dentro
da escola e no apoio efectivo da comunidade às escolas, como participante activa e sujeito do
processo de desenvolvimento do trabalho escolar.
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Ele se apresenta como o responsável geral pelo desenvolvimento das actividades escolares e,
consequentemente, pelo adequado desempenho de um grupo de profissionais com relação ao
alcance de um objectivo estabelecido.
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Assim, a administração configura-se como sinônimo de gestão que, numa concepção
democrática, se efetiva mediante participação dos atores sociais envolvidos na elaboração e
construção dos projetos escolares, como também nos processos de tomada de decisão.
Porém, essa concepção de administração escolar, voltada para transformação social, contrapõe-
se à manutenção da centralização do poder na instituição escolar e nas demais organizações,
primando, portanto, pela participação dos seus usuários, na gestão da escola e na luta pela
superação da forma como a sociedade está organizada.
De acordo com Paro (1999), o carácter mediador da administração manifesta-se de forma
peculiar na gestão educacional, porque aí os fins a serem realizados relacionam-se à
emancipação cultural de sujeitos históricos, para os quais a apreensão do saber se apresenta
como elemento decisivo na construção de sua cidadania.
Pois bem, os termos “administração da educação” ou “gestão da educação” têm sido utilizados
na área educacional ora como sinônimos, ora como termos distintos.
“Analisar a gestão da educação, seja ela desenvolvida na escola ou no sistema municipal de
ensino, implica em refletir sobre as políticas de educação.
Isto porque há uma ligação muito forte entre elas, pois “a gestão transforma metas e objectivos
educacionais em acções, dando concretude às direções traçadas pelas políticas” (Bordignon &
Gracindo, 2004, p.147).
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CAPÍTULO III
3.1 CONCLUSÃO
Neste último capítulo podemos dizer que a aplicação da perspectiva sociológica na concepção
e no estudo da Administração Escolar introduz novos elementos, historicamente situados,
como, por exemplo, os aspectos organizacionais e administrativos do fenómeno estudado em
seu contexto específico.
Portanto, as teorias de Administração Escolar reflectem características históricas, de natureza
sociológica e antropológica, e guardam relação com as possibilidades organizacionais da escola
de seu tempo.
É precisamente a partir de esforço intelectual, que contribuiu para o surgimento de novas
condições e novos processos de produção no campo da Administração Escolar, que os
estudiosos de hoje escrevem novos ensaios e os actuais gestores escolares desempenham suas
funções com uma renovada visão do mundo e da educação.
O estudo feito ao longo trabalho, nos deu ampla visão daquilo que éramos desprovidos de
conhecimento antes da pesquisa deste trabalho. Conseguimos perceber até que ponto a
administração escolar organiza e planeja o funcionamento condigno das escolas a nível do País.
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