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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema: “ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR – CONCEPTUALIZAÇÃO E MODELOS DA


ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR”.

Nome do estudante: Júnior Cornélio Pulazi. Código: 708236105.

Docente: Elias Manuel Mateus.

Curso: Licenciatura em Ensino da Língua portuesa

Disciplina: Práticas Pedagógica I

Ano de frequência: 1º Ano

Tete, Maio de 2023

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ÍNDICE

CAPÍTULO I ............................................................................................................................. 3

1.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 3

1.2 OBJECTIVOS...................................................................................................................... 3

1.3 METODOLOGIAS .............................................................................................................. 3

CAPÍTULO II ............................................................................................................................ 4

2.1 A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR ..................................................................................... 4

2.1.1 DEMOCRACIA E AUTONOMIA................................................................................... 5

2.2 TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR ...................................................................... 8

2.2.1 ADMINISTRAÇÃO DESCENTRALIZADA.................................................................. 8

2.2.2 ADMINISTRAÇÃO AUTOCRÁTICA ........................................................................... 8

2.2.3 ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA ........................................... 9

2.3 MODELOS DE GESTÃO ESCOLAR .............................................................................. 10

2.4 CARACTERIZAÇÃO DO MODELO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR NUMA


ESCOLA A MINHA ESCOLHA ............................................................................................ 10

CAPÍTULO III ......................................................................................................................... 11

3.1 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 11

3.2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS…………………………………………………..12

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CAPÍTULO I

1.1 INTRODUÇÃO
O presente estudo foi idealizado através da disciplina de Práticas Pedagógicas, com o tema:
“Administração escolar – Conceptualização e modelos da administração escolar”. Com
este estudo, tem-se a intenção de compreender que a Administração escolar é a que oferece
ensino de qualidade por meio da gestão democrática. As discussões sobre gestão democrática
estão cada vez mais presentes nas instituições de ensino, por ser o modelo de gestão mais
adequada para os dias actuais, onde é cada vez mais importante a participação como
instrumento de luta de toda a comunidade escolar.
Falaremos dentro deste tema de tipos e modelos da administração escolar nos seus aspectos
diversificados.

O trabalho está estruturado em três capítulos a saber:

Capítulo I, onde temos a introdução, os objectivos e a metodologia da pesquisa, Capítulo II,


constam neste, o desenvolvimento da temática e por fim, o Capítulo III, a conclusão e a
bibliografia.

1.2 OBJECTIVOS
Geral:

➢ Compreender que a administração escolar é a que oferece ensino de qualidade por


meio da gestão democrática.

Específicos:

➢ Conceituar a administração escolar;


➢ Distinguir tipos de administração escolar;
➢ Descrever modelos de administração escolar.

1.3 METODOLOGIAS
Para conferir maior grau de cientificidade do presente trabalho foram usadas fontes
bibliográficas que se constam na última página do trabalho assim como manuais elaborados
para o aprofundamento das informações patentes neste trabalho.

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CAPÍTULO II

2.1 A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR


Mas antes é muito pertinente falarmos um pouco sobre administração de maneira geral, pois
como vimos a linha mestra é a mesma, ou seja, planejar, organizar, orientar, controlar e avaliar
são acções em qualquer administração.
De acordo com Kwasnicka (1990), “administrar é um processo integrativo da actividade
organizacional que permeia nossa vida diária”, (p.17).
Essa necessidade de administrar surge do confronto entre as variáveis que compõem uma
actividade formalmente estruturada, como recursos materiais e humanos, tecnologia, restrições
ambientais, entre outros.
Administrar não se restringe apenas às indústrias, lojas ou escolas. Até mesmo num núcleo
familiar há o requerimento de certo grau de administração, porém, quanto maior o nível de
complexidade de uma actividade definida pelo grupo formal, maior a necessidade de se
aprofundar nos conhecimentos da ciência administrativa.
Para Faria (1994), “é a condução racional das actividades de uma organização, cuidando do
planejamento, da organização, da direcção e de controle dessas actividades, com vista a
alcançar os objectivos estabelecidos”, (p. 18).
É fácil concluir que sem administração seria impossível a existência das organizações.
Para Chiavenato (1997,), “a administração não é uma ciência exacta, ela trata entre outras
coisas, do comportamento humano, portanto não pode se basear em leis rígidas e inflexíveis”,
(p. 6).
Deve se basear em princípios flexíveis, e estes vem a ser as condições ou normas dentro das
quais o processo administrativo deve ser aplicado e desenvolvido. Partindo dessa conceituação
para o mesmo autor, os princípios gerais da Administração são:
❖ Dinâmicos – vivem em constante mutação pela influência do ambiente.
❖ Gerais – princípios da administração não são estabelecidos rigorosamente como os das
ciências físicas, porque dependem do comportamento humano.
❖ Relativos – princípios administrativos não podem ser tomados como regras absolutas
em todas as situações.
❖ Inexactos – princípios administrativos são relacionados com o caos e procuram dar
ordem a ele, regulando o comportamento dos envolvidos.

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❖ Universais – os princípios podem ser utilizados em qualquer tipo de organização
(Chiavenato, 1997, p. 6).

2.1.1 DEMOCRACIA E AUTONOMIA


Não é fácil discutir o tema da democracia e autonomia na escola devido vários motivos.
De acordo com Oliveira, Moraes e Dourado (2008) vivemos um momento de progressiva
autonomia e, em todos os aspectos, a autonomia faz parte da agenda de discussão de
professores, gestores, pesquisadores, governos, partidos políticos, entre outros.
Dentre estes, boa parte entende que a autonomia não é um valor absoluto. Isso significa dizer
que somos autônomos em relação a alguns aspectos, mas podemos não ser em relação a outros.
Para um melhor entendimento, eles utilizam a escola como exemplo.
Ao defender a autonomia da escola, estão defendendo que a comunidade escolar tenha
liberdade para colectivamente pensar, discutir, planejar, construir e executar o seu projecto
político-pedagógico, entendendo que neste está contido o projecto de educação e de escola que
a comunidade almeja. No entanto, mesmo tendo essa autonomia, a escola está subordinada às
normas gerais do sistema de ensino e às leis que o regulam, não podendo, portanto,
desconsiderá-las.
A autonomia não é dada ou decretada. Autonomia é uma construção que se dá nas lutas diárias
que travamos com os nossos pares nos espaços em que atuamos. Por isso, a construção da
autonomia, especialmente da autonomia escolar, requer muita luta, dedicação e dedicação
daqueles que estão inseridos nos processos educativos.
Sari e Luce (2000):
ao discutir sobre a luta pela autonomia das instituições escolares,
ressaltam que a autonomia da unidade escolar significa a possibilidade
de construção colectiva de um projeto político-pedagógico que esteja
de acordo com a realidade da escola, que expresse o projecto de
educação almejado pela comunidade em consonância com as normas
estabelecidas pelas políticas educacionais ou legislação em curso,
(p.343).

Esse movimento pela maior autonomia das escolas corresponde, em parte, a uma demanda dos
professores e das comunidades para que o projecto pedagógico, a estrutura interna e as regras
de funcionamento da unidade escolar possam ser constituídos mais colectivamente e com maior
identidade e responsabilidade institucional.

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Sari e Luce (2000), realçam que essa demanda encontra também respaldo na noção de sistema
de ensino, que “compreende os órgãos administrativo e normativo comuns e um conjunto de
unidades escolares autônomas”, (p. 344).

A importância dos limites e possibilidade da autonomia da escola passa necessariamente por


quatro dimensões fundamentais da autonomia: a administrativa, a financeira, a jurídica e a
pedagógica.

❖ AUTONOMIA ADMINISTRATIVA, consiste na possibilidade de a escola elaborar


e gerir seus planos, programas e projetos. A autonomia administrativa da escola evita
que esta seja submetida a uma administração na qual as decisões, a ela referente, sejam
tomadas fora dela e por pessoas que não conhecem a sua realidade, contribuindo desse
modo para que a comunidade escolar possa, por meio da vivência de um processo
democrático e participativo, romper com a cultura centralizadora e pouco participativa
em que têm sido elaborados os projectos e efectivadas as tomadas de decisões.
❖ AUTONOMIA JURÍDICA, diz respeito à possibilidade de a escola elaborar suas
normas e orientações escolares em consonância com as legislações educacionais, como,
por exemplo, matrícula, transferência de alunos, admissão de professores, concessão de
grau etc. A autonomia jurídica da escola possibilita que as normas de funcionamento
desta sejam discutidas colectivamente e façam parte do regimento escolar elaborado
pelos segmentos envolvidos na escola, e não de um regimento único, elaborado para
todas as instituições que fazem parte da rede de ensino.
❖ AUTONOMIA FINANCEIRA, refere-se à existência e à utilização de recursos
financeiros capazes de dar à instituição educativa condição de funcionamento efectivo.
A dimensão financeira da autonomia vincula-se à existência de ajuste de recursos
financeiros para que a escola possa efectivar seus planos e projectos, podendo ser total
ou parcial. É total quando à escola é dada aresponsabilidade de administrar todos os
recursos a ela repassados pelo poder público, e é parcial quando a escola tem a
incumbência de administrar apenas parte dos recursos destinados, ficando o órgão
central do sistema educativo com a responsabilidade pela gestão de pessoal e pelas
despesas de capital.
❖ AUTONOMIA PEDAGÓGICA DA ESCOLA, por sua vez, está estreitamente ligada
à identidade, à função social, à clientela, à organização curricular, à avaliação, bem

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como aos resultados e, portanto, à essência do projecto pedagógico da escola (Veiga,
1998).
Essa dimensão da autonomia refere-se à liberdade da escola, no conjunto das suas relações,
definir sobre o ensino e a pesquisa, tornando-se condição necessária para o trabalho de
elaboração, desenvolvimento e avaliação do projeto político-pedagógico da escola.
De acordo com Oliveira, Moraes e Dourado (2008) no âmbito educacional, a gestão
democrática tem sido defendida como dinâmica a ser efetivada nas unidades escolares, visando
garantir processos coletivos de participação e decisão.
Tal discussão encontra respaldo na legislação educacional.
Apesar da superficialidade com que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, trata da questão
da gestão da educação, ao determinar os princípios que devem reger o ensino, indica que um
deles é a gestão democrática.
A referida lei define que os sistemas de ensino devem estabelecer normas para o
desenvolvimento da gestão democrática nas escolas públicas de educação básica e que essas
normas devem, primeiro, estar de acordo com as peculiaridades de cada sistema e, segundo,
garantir a “participação dos profissionais da educação na elaboração do projecto pedagógico
da escola”, além da “participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes”.
Nesse sentido, a gestão democrática da educação requer mais do que simples mudanças nas
estruturas organizacionais; requer mudança de paradigmas que fundamentem a construção de
uma Proposta Educacional e o desenvolvimento de uma gestão diferente da que hoje é
vivenciada.
Essa nova forma de administrar a educação constitui-se num fazer colectivo, permanentemente
em processo. Processo que é mudança contínua e continuada.

Bordignon e Gracindo (2004), afirman que a “mudança que está baseada nos paradigmas
emergentes da nova sociedade do conhecimento, que, por sua vez, fundamentam a concepção
de qualidade na educação e definem, também, a finalidade da escola”, (p. 147).
A construção da gestão democrática implica em luta pela garantia da autonomia da unidade
escolar, participação efectiva nos processos de tomada de decisão, incluindo a implementação
de processos colegiados nas escolas, e, ainda, financiamento pelo poder público, além da
participação da comunidade escolar, dos pais, professores, estudantes e funcionários na
organização, na construção e avaliação dos projectos pedagógicos, na administração dos
recursos da escola, enfim, nos processos decisórios da escola.

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Nesse sentido, Bordignon e Gracindo (2004), dizem que “a gestão deve estar inserida no
processo de relação da instituição educacional com a sociedade, de tal forma a possibilitar aos
seus agentes a utilização de mecanismos de construção e de conquista da qualidade social na
educação”, (p. 148).
A gestão democrática e autônoma não é utopia, não é mais sonho, ela é possibilidade de
melhoria na qualidade pedagógica do processo educacional das escolas, na construção de um
currículo pautado na realidade local, na maior integração entre todos agentes envolvidos dentro
da escola e no apoio efectivo da comunidade às escolas, como participante activa e sujeito do
processo de desenvolvimento do trabalho escolar.

2.2 TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

2.2.1 ADMINISTRAÇÃO DESCENTRALIZADA


Sobre a descentralização administrativa, Souza (2001) pondera que embora seja característica
integrante das reformas educacionais propostas pelos organismos multilaterais, prevê-se a
autonomia da escola apenas em nível de execução.
Isso significa dizer que o gerenciamento interfuncional, ou seja, “aquele que olha para frente
e direciona as melhorias” (Souza, 2001, p.48) não deve ser descentralizado, o que exclui a
escola de qualquer possibilidade de determinar a direcção em que o navio vai navegar,
indicando então que, no que diz respeito à gestão da qualidade total na educação, a
descentralização administrativa se dá apenas nas tarefas secundárias.

2.2.2 ADMINISTRAÇÃO AUTOCRÁTICA


Administração Autocrática é outro conceito que vale a pena lembrar e considerar, embora
estejamos falando em autonomia. A administração autocrática centraliza todas as decisões em
suas mãos e como resultado gera relações conflituosas no âmbito escolar, o que contribui para
o insucesso dos alunos. Sem dúvida o director e sua equipe administrativa podem ter e têm
uma enorme influência na eficácia da escola. O êxito escolar está ligado ao tipo de liderança
que a escola possui.
Quando na escola se observa que tudo está centrado apenas nas mãos de alguns poucos e que
esses poucos não conseguem resolver os problemas educativos, sabe-se que o gestor está
usando de seu poderio autoritário.
As palavras de Alonso (1985), ressaltam que “[...] o cargo de director de escolas representa a
configuração da autoridade administrativa ao nível do microssistema”, (p. 38).

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Ele se apresenta como o responsável geral pelo desenvolvimento das actividades escolares e,
consequentemente, pelo adequado desempenho de um grupo de profissionais com relação ao
alcance de um objectivo estabelecido.

2.2.3 ADMINISTRAÇÃO PARTICIPATIVA/DEMOCRÁTICA


“A participação é uma vivência colectiva e não individual, de modo que somente se pode
aprender na práxis grupal e, parece que só se aprende a participar, participando”, (Bordeneve,
1983,p. 74).
Portanto, para a escola que adopta a gestão participativa dita democrática, ele representa mais
um membro do corpo escolar.
A centralização do poder nas escolas ainda é um dos maiores entraves, justamente porque as
pessoas que são detentoras das decisões, por insegurança ou por medo de perder espaço,
dificultam a participação de outros nas decisões, limitando apenas aos seus aliados opinar.
Participar significa que todos podem contribuir, com igualdade de oportunidade, nos processos
de formação discursiva da vontade. Para alguns a participação é apenas um processo de
colaboração de mão única e de obediências às decisões da direcção escolar.

A democratização da escola, em especial dos seus processos


decisórios, não ocorreria apenas pelo aumento da participação
daqueles que já são actuantes por força de seus deveres profissionais,
mas pela inclusão dos que ainda são postos de lado em função dos mais
variados argumentos (Mendonça, 2000, p. 63).

A escola, enquanto instituição social, é parte constituinte e constitutiva da sociedade na qual


está inserida. Assim, estando a sociedade organizada sob o modo de produção capitalista, a
escola enquanto instância dessa sociedade contribui tanto para manutenção desse modo de
produção, como também para sua superação, tendo em vista que é constituída por relações
sociais contraditórias.
A possibilidade da construção de práticas administrativas na escola, voltadas para
transformação social, reside exatamente nessa contradição existente no seu interior.

Nesse sentido, a administração escolar é, atualmente, vista por alguns


como mediação, ou seja, como elemento mediador entre os recursos
diversos existentes na instituição escolar (humanos, financeiros,
materiais, pedagógicos, entre outros) e a busca dos seus objetivos (a
formação cidadã) (Oliveira; Moraes & Dourado, 2008).

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Assim, a administração configura-se como sinônimo de gestão que, numa concepção
democrática, se efetiva mediante participação dos atores sociais envolvidos na elaboração e
construção dos projetos escolares, como também nos processos de tomada de decisão.
Porém, essa concepção de administração escolar, voltada para transformação social, contrapõe-
se à manutenção da centralização do poder na instituição escolar e nas demais organizações,
primando, portanto, pela participação dos seus usuários, na gestão da escola e na luta pela
superação da forma como a sociedade está organizada.
De acordo com Paro (1999), o carácter mediador da administração manifesta-se de forma
peculiar na gestão educacional, porque aí os fins a serem realizados relacionam-se à
emancipação cultural de sujeitos históricos, para os quais a apreensão do saber se apresenta
como elemento decisivo na construção de sua cidadania.
Pois bem, os termos “administração da educação” ou “gestão da educação” têm sido utilizados
na área educacional ora como sinônimos, ora como termos distintos.
“Analisar a gestão da educação, seja ela desenvolvida na escola ou no sistema municipal de
ensino, implica em refletir sobre as políticas de educação.
Isto porque há uma ligação muito forte entre elas, pois “a gestão transforma metas e objectivos
educacionais em acções, dando concretude às direções traçadas pelas políticas” (Bordignon &
Gracindo, 2004, p.147).

2.3 MODELOS DE GESTÃO ESCOLAR


Libâneo (2001), salienta vários modelos da Gestão Escolar:
❖ Gestão Centralizada;
❖ Gestão Autoritária;
❖ Gestão Democrática;
❖ Gestão Colegiada e a;
❖ Gestão participativa.

2.4 CARACTERIZAÇÃO DO MODELO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR NUMA


ESCOLA A MINHA ESCOLHA
A Administração Participativa/democrática é a que ocupa em primeiro lugar na Escola
Secundária Geral Emília Daússe – Changara.
Bordeneve (1983), diz que “a participação é uma vivência colectiva e não individual, de modo
que somente se pode aprender na práxis grupal e parece que só se aprende a participar,
participando”, (p. 74).

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CAPÍTULO III

3.1 CONCLUSÃO
Neste último capítulo podemos dizer que a aplicação da perspectiva sociológica na concepção
e no estudo da Administração Escolar introduz novos elementos, historicamente situados,
como, por exemplo, os aspectos organizacionais e administrativos do fenómeno estudado em
seu contexto específico.
Portanto, as teorias de Administração Escolar reflectem características históricas, de natureza
sociológica e antropológica, e guardam relação com as possibilidades organizacionais da escola
de seu tempo.
É precisamente a partir de esforço intelectual, que contribuiu para o surgimento de novas
condições e novos processos de produção no campo da Administração Escolar, que os
estudiosos de hoje escrevem novos ensaios e os actuais gestores escolares desempenham suas
funções com uma renovada visão do mundo e da educação.
O estudo feito ao longo trabalho, nos deu ampla visão daquilo que éramos desprovidos de
conhecimento antes da pesquisa deste trabalho. Conseguimos perceber até que ponto a
administração escolar organiza e planeja o funcionamento condigno das escolas a nível do País.

3.2 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Alonso, M. (Org.). (1985). Formar Professores para uma Nova Escola. São Paulo: Pioneira.
Bordeneve, J. E. D. (1983). O que é Participação? 1º ed. SP: brasiliense.
Bordignon, G; Gracindo, R. V. (2004). Gestão da Educação: o município e a escola. In:
Ferreira, Naura S. Carapeto; Aguiar, Márcia Ângela da S. Gestão da Educação:
impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez.
Chiavenato, I. (2000). Introdução à Teoria geral da Administração. 6 ed. Rio de Janeiro:
Campus.
Chiavenato, I. (1997). Teoria Geral da Administração: abordagens prescritivas e normativas
da administração. 5. ed. São Paulo: Makron Books.
Faria, J. C. (1994). Administração: introdução ao estudo. São Paulo: Pioneira.
Kwasnicka, E. L. (1990). Introdução à Administração. 4. ed. São Paulo: Atlas.
Libâneo, J. C. (2001). Organização e Gestão da Escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa,
Luce M. B; Sari, M. T. (2000). A Organização da Educação – qual educação? Direito de
quem? Dever de quem? Encontros pela justiça na educação. Brasília: MEC/Ministério
da Justiça.
Mendonça, E. F. (2000). A regra e o Jogo: democracia e patrimonialismo na educação
brasileira. Campinas: Lapplane.
Oliveira, J. F. de; Moraes, K. N. de; Dourado, L. F. (2008). Conselho Escolar e Autonomia:
participação e democratização da gestão administrativa, pedagógica e financeira da
educação e da escola. Brasília: MEC, Escola de Gestores.
Oliveira, J. F. de; Moraes, K. N. de; Dourado, L. F. (2008). Gestão Escolar Democrática:
definições, princípios, mecanismos de sua implementação. Brasília: MEC, Escola de
Gestores.
Paro, V. (1999). Administração Escolar: Introdução Crítica. 8ª ed., São Paulo: Ed. Cortez.
Paro, V. (1996). Eleição de Diretores: a escola pública experimenta a democracia. Campinas,
SP: Ed. Papirus.
Souza, S. A. (2001). Gestão Escolar Compartilhada: Democracia ou descompromisso? SP:
Xamã.
Veiga, I. P. A. (1998). Escola: Espaço do Projecto Político-Pedagógico. 4 ed. Campinas:
Papirus.

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