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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema
Administração Escolar: conceptualização e modelos da administração escolar

Nome do Estudante: Luisa Nita Caetano António


Código de Estudante: 708233618

Curso: Licenciatura em Ensino de língua Portuguesa


Disciplina: PP I
Ano de frequência: 1º Ano

Docente:

Nhamatanda, Maio de 2023

Índice
1. I N T R O D U Ç Ã O ..................................................................................................2
1.1. Objectivos..........................................................................................................................2
1.1.2. Objectivos Específicos....................................................................................................2
2. METODOLOGIA............................................................................................................2
3. PROBLEMATIZAR OS DIFERENTES CONCEITOS DE ADMINISTRAÇÃO
ESCOLAR...............................................................................................................................3
DISTINGUIR VÁRIOS TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR......................................................7
4. MODELO DA ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR.............................................................7
4.1. Modelo centralizado do estado novo............................................................................8
4.2. Modelo 769-a/ 76.........................................................................................................9
4.3. Modelo 171/91.............................................................................................................9
5. MODELO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR (ESCOLA SECUNDARIA DE
METUCHIRA).......................................................................................................................10
6. CONCLUSÕES..............................................................................................................11
7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA................................................................................12

1. I N T R O D U Ç Ã O
1
A administração escolar como o estudo da organização e do funcionamento
de uma escola ou de um sistema escolar, tem como objectivo educar as
crianças, os jovens e até mesmo os adultos. É tarefa diferente de qualquer outra,
muito mais complexa, pois envolve elementos humanos e materiais, sem comparação
possível com os da indústria. Entretanto, a administração escolar é um meio para
alcançar o fim e não um fim em si.  
Não devemos exagerar a importância da técnica,
atitude muitas vezes contraproducente, justamente porque o entusiasmo em seu
emprego pode levar um novato a considerá-la como principal. Ela deve favorecer a
obtenção de melhores resultados.

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1.1. OBJECTIVOS

1.1.1.Objectivo Geral

 Problematizar os diferentes conceitos de administração escolar;

1.1.2. Objectivos Específicos

 Distinguir vários tipos de administração escolar;


 Reflectir sobre vários modelos de administração escolar;
 Caracterizar o modelo de administração escolar numa escola a sua escolh

2. METODOLOGIA

É importante salientarmos que para a materialização do presente trabalho


usamos método bibliográfico. O método bibliográfico, para Fonseca (2002), é
realizada [...] a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e
publicadas por meios escritos e electrónicos,  como livros,  artigos científicos,
páginas de websites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa
bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre
o assunto (p.32).
Conforme os mesmos autores a agenda de um investigador desenvolve-se a
partir de várias fontes que nos darão o maior número de informação significativa para
o estudo. Sendo que a colecta de dados para Lakatos e Marconi (2003: p221), é
a fase do método de pesquisa cujo objectivo é obter informações da
realidade. As técnicas a usar para a colecta de dados as que s eguir
descrevemos.

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3. PROBLEMATIZAR OS DIFERENTES CONCEITOS DE
ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Em todos os sectores da vida, encontramos problemas de relações humanas. Não é


diferente a situação do relacionamento humano na Escola. Neste trabalho destacaremos
o papel do Administrador Escolar nas relações interpessoais das instituições de ensino,
tanto públicas como privadas. Antes de tudo, Chiavenato (1982) assim conceitua
administração:

A palavra administração tem sua origem no latim (ad. direcção para, tendência;
minister. comparativo de inferioridade; e sufixo ter, que serve como termo de
comparação, significando subordinação ou obediência, isto é, aquele que realiza uma
função abaixo do comando de outrem, aquele que presta um serviço a outro) e seu
significado original implica subordinação e serviço. Em sua origem, a palavra
administração se refere a uma função que se desenvolve sob o comando de outro, de um
serviço que se presta a outro.

Verificando as palavras de Chiavenato, cabe ao administrador interpretar os objectivos


da empresa e com planeamento, organização e controle direccionar o trabalho para que
os mesmos sejam alcançados. A administração pode ser colocada a serviço de grupos
dominantes ou pode ser instrumento de transformação social, dependendo dos
objectivos que serão traçados.

A Escola assume um papel efectivamente revolucionário na medida em que consiga


levar as massas trabalhadoras a se apropriarem do saber historicamente acumulado e a
desenvolverem a consciência crítica da realidade em que se encontram.

A Escola assume um papel efectivamente revolucionário na medida em que consiga


levar as massas trabalhadoras a se apropriarem do saber historicamente acumulado e a
desenvolverem a consciência crítica da realidade em que se encontram. Este é o
pensamento de Paro (1988) destacando que se esta proposta ficar apenas no discurso,
revelar-se-á uma administração conservadora, descompromissada com a transformação
social. Esta busca a formação de uma sociedade democrática, em que a participação e o
engajamento de todos são condições fundamentais. Acrescenta Paro (1988):

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E para a Administração Escolar ser verdadeiramente democrática é preciso que todos os
que estão directa ou indirectamente envolvidos no processo escolar possam participar
das decisões que dizem respeito à organização e funcionamento da escola.

Coordenar os esforços de todo o pessoal envolvido na educação provocando uma nova


visão de mundo, é tarefa da Administração Democrática. É muito difícil trabalhar
comum grupo diversificado, fazendo com que cada um se sinta membro importante e
actuante, um ser realizado. Entra aqui o Administrador Escolar com papel actuante e
significativo na harmonização do dia-a-dia escolar. Conseguir extrair o que cada um
tem de melhor, aparar as arestas e manter a unidade, encaminhando o processo ensino-
aprendizagem dentro da Filosofia da Escola, alcançando êxito, é uma tarefa árdua e que
exige muita determinação e habilidade no trato com as pessoas.

Oliveira (2005) nos mostra que com o avanço da ciência e da industrialização foram
necessárias grandes mudanças no contexto das organizações, repercutindo na
configuração de novos modelos no campo da administração e no campo da educação
mostrando as etapas históricas das diferentes abordagens dos estudos nestas duas áreas
de conhecimento na parte interacção e influência.

Com a industrialização colocava-se em prática a “Sociedade Organizacional”, com isso


se observava o avanço da razão da liberdade e da justiça com progresso da sociedade
sobre a irracionalidade humana. Com o avanço industrial surgiram novas organizações e
novos métodos administrativos, foi nesse caminho ou trajectória que encontramos
ligações das teorias organizacionais com a administração escolar, pois com o
crescimento da industrialização houve um crescimento correspondente na área escolar,
visto que a escola prepara o indivíduo para o trabalho.

Se aceitarmos que a função primordial da escola é a socialização para o trabalho, e


assim o fazem não apenas a maioria dos estudiosos da educação, mas também seus
agentes, percebemos, que há necessidade de compreender o mundo do trabalho para
poder dar a devida conta da educação (OLIVEIRA, 2005, p.24.). A escola hoje é vista
como instância de desenvolvimento de relações humanas. Ela precisa focar a geração
que vem nascendo no século XXI, que necessita ser sensibilizada para a convivência
baseada no diálogo, aceitando divergências e livrando-se da intolerância preconceituosa.
O acesso à informação e ao detalhamento da mesma exige um paradigma de educação e

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de homem que não privilegie culturas, pois este profissional do terceiro milénio precisa
estar aberto à convivência pacífica.

Um novo modelo de administração poderá reverter às relações de poder entre as


pessoas, a construção e uso das estruturas físicas e a utilização dos recursos
tecnológicos, materiais e económico-financeiros surgindo uma organização com
potencial para realizar a administração do conhecimento em um ambiente de
aprendizagem contínuo. De acordo com Rocha (2003), a administração que muitos
adoptaram consiste em saber actuar com responsabilidade integrando recursos, inclusive
conhecimento, no sentido de aprender a aprender, com o propósito de agregar valores
aos indivíduos e a organização.

De acordo com Chiavenato (2004) administração é a maneira de governar organizações


ou parte delas. É o processo de planear, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos
organizacionais para alcançar determinados objectivos de maneira eficiente e eficaz. No
entanto, o mesmo autor acrescenta que a administração é imprescindível para existência,
sobrevivência e sucesso das organizações. Sem a administração, as organizações jamais
teriam condições de existir e de crescer.
Como se pode ver, a Administração é, um processo de planeamento de actividades da
organização, da direcção e do controlo de todas as actividades diferenciadas pela
divisão de trabalho que ocorrem dentro de uma instituição
De modo geral, é a actividade que tem a função de “buscar a realização dos fins
educativos, tanto as actividades-meio quanto as atividades-fim que se desenrolam na
escola — e não somente as actividades de direcção”, conforme definição do professor
Vítor Henrique Paro, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. Para
ele, o que a administração tem de essencial é o fato de ser mediação na busca de
objectivos. Administração será, assim, a “utilização racional de recursos para a
realização de determinados fins.”

Esta concepção da administração escolar enquanto mediação leva em conta os


objectivos que se pretende com ela. Então, segundo Henrique Paro, na escola básica, o
carácter mediador da administração deve dar-se para que tanto as actividades-meio
(direcção, serviços de secretaria, assistência ao escolar e actividades complementares,
como zeladoria, vigilância, atendimento de alunos e pais), quanto a própria actividade-
fim, representada pela relação ensino-aprendizagem que se dá predominantemente (mas

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não só) em sala de aula, estejam permanentemente impregnadas dos fins da educação.
Se isto não se dá, burocratiza-se por inteiro a actividade escolar, fenómeno que consiste
na elevação dos meios à categoria de fins e na completa perda dos objectivos visados
com a educação escolar.

No contexto da educação brasileira, tem sido dedicada atenção à gestão na educação,


cujo conceito supera o enfoque limitado de administração, e se assenta sobre uma
perspectiva de resolução efectiva das dificuldades quotidianas, pela adopção de
mecanismos e métodos estratégicos para a solução dos seus problemas.

Teixeira (1961) “A administração escolar é o planeamento, organização e aplicação dos


recursos essenciais para o funcionamento da instituição.  Assim,
s u a   p r i n c i p a l   f u n ç ã o   é   g a r a n t i r   o a l i n h a m e n t o dos diversos sectores de
modo que tenham as condições necessárias para alcançar os objectivos gerais da
escola.” (p.84) Por isso, é função da administração escolar controlar recursos como
profissionais que trabalham na instituição, equipamentos e  materiais
necessários, recursos financeiros e o tempo de todos os envolvidos, por
exemplo. Durand- Prinborgne  (1989)
As atividades realizadas envolvem o plano e coordenação deestraté
gias administrativas,  definição de orçamentos,
metas e objectivos,  organização e monitoramento de
cronogramas e calendários, delegação de actividades, entre outros. Assim, é
responsabilidade desta área lidar com as questões técnicas e de planificação estratégica,
controlando os processos internos e externos para que as acções sejam
executadas com a melhor qualidade possível. Esse trabalho é realizado pelo director
da escola, que tem a missão de actuar junto aos professores e alunos, além de liderar as
equipes administrativas que fazem parte da instituição.
Assim,  por meio da administração escolar,
o director consegue mobilizar pais,   a l u n o s ,  professores,  equipe
pedagógica e membros da comunidade escolar para aprimorar cada vez mais o processo
de ensino e

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DISTINGUIR VÁRIOS TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Como vimos anteriormente,
a Administração  Escolar é complexo de processos cientificamente
determinados que, atendendo a certa Filosofia e a certa Política da Educação,
desenvolvem-se antes, durante e depois das actividades escolares para
garantir unidade e economia.  Nesta perspectiva (Félix, 1984) é o estudo científico dos
processos que se desenvolvem antes, durante e depois das actividades escolares,
e que sejam mais aptos para garantir consecução dos objectivos educacionais da Escola,
com unidade e economia.

A partir da concepção de educação, temos o tipo de administração escolar,


(Félix, 1984):
 
Humanista tradicional;
 
Humanista moderna ou;
 
Humanista progressista.
Outrossim, a administração escolar é um ramo da Ciência Administrativa, tendo como
objecto próprio o estudo dos métodos e processos mais eficientes e práticos de se
organizar e administrar um sistema escolar ou uma escola, em ordem aos ideais e
objectivos visados pelo trabalho educativo. Em síntese, a administração escolar
deve facilitar a tarefa educativa,  proporcionando todas aquelas medidas indicadas
como eficientes.

4. MODELO DA ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Dentro do paradigma do Estado do direito, inicialmente surgido no Ocidente e


posteriormente espalhado pelo mundo, os sistemas administrativos evoluíram de forma
diferenciado devido, por um lado, as razoes históricas e, por outra, a tradição do próprio
Estado.

Esta revolução teve como reflexo as inúmeras diferenças que subsistem num país para o
outro no respeitante os sistemas políticos e ao modus de organização e administração.

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Enquadrada no âmbito de administração publica, considerada as características
apontadas aos modelos políticos de organização e administração acentuada a sua
importância, a administração dos sistemas educativos deve ser estudada sob muitos
aspectos a partir de abordagens semelhantes às que se aplicam a qualquer organização e
mais particularmente a qualquer grande organização publica 37.destacando as vantagens
políticos e técnicos decorrente da aplicação de um modelo ou de outro.

Ou seja, tendo em conta as estruturas, os órgãos e procedimentos deve-se prestar uma


atenção particular para centralização ou descentralização administrativas dos sistemas
educativos como estratégia de controlo político e de poder mas também coo técnicas
para garantia de um funcionamento desejado, ou seja, para " a garantia da qualidade de
eficiência, da equidade (igualdade), da responsabilização e da inclusão social" (Le
Grand 2007:64).

4.1. Modelo centralizado do estado novo

Durante o período ditatorial que vigorou até 1974, o regime de administração das
escolas advêm de um sistema fortemente centralizado. Todas medidas políticas e
administrativas importantes eram conceptualizados e realizados pelo governo central,
com a colaboração dos responsáveis pela administração das escolas, na qualidade de
comissários políticos e ideológicos, encarregados de velar pela ortodoxia e ideológico
regime dentro dos estabelecimentos de ensino.

Barroso (1955) no quadro de investigação realizada à organização pedagógica e


administração dos liceus, nas análises realizadas a regulamento interno das instituições
liceais e ao relatório anuais dos reitores ate a década de 70, descreve que os
responsáveis das escolas, então denominados pelos directores ou reitores eram livres e
directamente nomeados pela administração central, com base em critérios de confiança
políticos e proximidade ideológica.

Um exemplo desta realidade, consiste no facto de que destes administradores eram


identificados como figuras importantes do partido único local governante, ou de outras
organizações com forte compromisso de apoio ao regime então em vigor (Paro, 1986).

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4.2. Modelo 769-a/ 76

Com a queda da ditadura em 1974, e, consequente, com o levantamento de período


revolucionário após 25 de Abril, iluminado por intensa actividade politica e sem
qualquer controlo por parte de administração central, a instituição sofre uma profunda
transformação nos seus múltiplos aspectos.

Segundo Félix (1984) um dos ponto mais afectado foi gestão das instituições escolares,
devido um período fortemente conturbado e difícil, constituindo na vida na vida das
escolas um contexto de grande anarquia, uma vez que os mecanismo legais sobre estas
eram reduzidas ou mesmo ineficazes.

O autor apresenta como exemplo desta matéria a demissão dos administradores que
estavam em exercícios durante o regime do Estado Novo, sendo posteriormente
substituídos por comissões de gestão eleita"ad dhoc"de composição variada, mas em
geral controladas pela apresentação dos professores.

4.3. Modelo 171/91

O modelo de gestão, aprovado pelo decreto-lei nº 172/91, de Maio, emerge de uma


política de reforma do sistema educativo, iniciada com a publicação da lei de base do
Sistema Educativo, respondendo exigências que visam alteração do modelo de gestão
vigente, imposto pelo anterior regime, pela actividade social e organizacional, das
escolas dos professores e, simultaneamente, pela necessidade de escola se adaptar à
reforma educativo em curso.

Perante o espírito reformista e o potencial descentralizador e autonómico de discurso de


nova orgânica do Ministério de Educação, o decreto ostenta-se sobre os princípios de
democraticidade, da participação e da descentralização aplicação dos dois primeiros
princípios – alteraram profundamente as relações no interior da escola, favoreceram a
sua mudança e despertarem nos professores novas atitudes de responsabilidade
(impreambulo do Decreto-172/91, 1º paragrafo), como também pretende assegurar à
escolas condições que possibilitam a sua integração no meio em que se insere,
(nomeadamente), exige o apoio e a participação alargada da comunidade na vida da
isola (impreambulo) do Decreto-Lei nº 172/91 do 9º paragrafo).

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5. MODELO DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR (ESCOLA SECUNDARIA
DE METUCHIRA)

Nesta acepção, administração escolar será conjunto de decisões e operações imediatas


as quais uma escola, através dos respectivos órgãos de gestão, procuram dentro das
normas e orientações legal e superiormente definidas, e, directamente ou mediante
estimulo e coordenação com outros parceiros, assegurar uma acção educativa que
corresponda as demandas da comunidade, obtendo e empregando racionalmente para
esse efeito ou recursos disponíveis.

Frequentemente, o termo administração é entendido numa acepção diferente, que não


coincide com os factos e procedimentos pelos quais é gerida uma escola, em particular,
antes se referindo a um conjunto de funções e actividades cometidas a serviços
integrados na estrutura hierárquico do departamento governamental responsável pela
educação.

Assim, um serviço central de Administração escolar, com a sua equipa de especialista


nesta área, incumber-se-ia, essencialmente, de orientar, apoiar, acompanhar, assegurar a
execução e controlo das acções e medidas conducentes a uma boa gestão de escolas,
mas sem realizar, directamente, os actos de administração das escolas (Le Grand 2007).

Falando de descentralização, o mesmo autor refere que " nesta fórmula, os exercícios
certas missões administrativas é confiadas a agentes que dependem não do governo
(central) mas de colégios que tiram a sua autoridade do facto de representarem uma
parte de população (de um certo território ou de uma certa categoria particular" (Ibdem,
57).

Para Formasinho (2005, p.40) a prevalência da dimensão societária (educação como


acção das gerações adultas sobre as gerações jovens) na administração da escola de
interesse público conduz naturalmente a lógica da centralização, ao passo que q
emergência do reconhecimento de dimensão comunitário (educação como interacção)
conduz a descentralização.

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6. CONCLUSÕES

Perante este ponto de trabalho conclui-se que administração escolar é o estudo de


organização e do funcionamento de uma escola ou de um sistema escolar, de acordo
com uma finalidade, de modo a satisfazer as exigências da política de educação e ao
requisito da moderna pedagogia.

Outro sim, a administração escolar supõe uma filosofia e uma politica directoras
preestabelecidas: consiste no complexo de processos criados de condições adequadas às
actividades de grupo que operam em divisão de trabalho; visa a unidade e a economia
de acção, bem como o progresso de empreendimento. O complexo de processos engloba
as actividades especificas-planeamento, organização, assistência à execução (gerência),
avaliações dos resultados (medidas), prestação de contas (relatórios), e se aplica a todos
os sectores da empresa: pessoal, material, serviços, financiamento.

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7. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BUSCAGLIA, Leo. Amando uns aos outros: o desafio das relações humanas. 10ed. Rio
de Janeiro: Record, 1995.

CARNEGIE, Dale. Como fazer amigos e influenciar pessoas. São Paulo: Nacional,
1992. CHIAVENATO, Idalberto. Bases Teóricas da Administração de Empresas. In:
Administração de Empresas: uma abordagem contingencial. São Paulo: MacGraw-Hill
do Brasil, 1982.

CHIAVENATO, Idalberto. (2004).  Introdução à Teoria Geral da Administração. 7.ed.


Totalmente revista e actualizada, Elsevier Editora Ltda.
COLOMBO, Sónia Simões Escola de Sucesso: Gestão Estratégica pa

COLOMBO, Sónia Simões Escola de Sucesso: Gestão Estratégica para Instituições de


Ensino. São Paulo: STS, 2001.

COSTA, António Carlos Gomes da, Pedagogia da presença; da solidão ao encontro.


Belo Horizonte: Modus Faciendi, 1997.

DUTRA, Joel Sousa. Gestão de Pessoas: Modelo, Processos, Tendências e Perspectivas.


São Paulo: Atlas, 2002.

FERNANDES, P. R S. (2009).  Causas da desmotivação no trabalho em uma empresa


pública Federal. (Projecto de Monografia). Universidade de Brasília.
FILHO, M. B. L. (2007).  Organização e Administração Escolar: curso básico. 8.ed.
Brasília: INEP/MEC.

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