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4ºano
2022
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Índice
1. Introdução........................................................................................................................2
1. O processo de ensino........................................................................................................2
1.1. Como acontece a aprendizagem...................................................................................3
2. A aquisição de L2: alguns conceitos.................................................................................4
2.1. Factores Exógenos no Aprendizado de Uma Segunda Língua por Crianças.................5
2.2. Abrangência da área de conhecimento “aquisição de segunda língua”.........................5
2.3. Razões no estudo da aquisição de segunda língua........................................................6
3. Ensino de Português como Língua Segunda.....................................................................6
4. Princípios da aula de Língua Portuguesa..........................................................................8
6. Relacionamento entre professor e aluno...............................................................................9
7. O relacionamento na Escola.................................................................................................9
8. Considerações finais...........................................................................................................10
9. Referências.........................................................................................................................10
1. Introdução
Falar sobre a importância da didática no ensino e aprendizagem tem uma grande relação
com os conceitos que se emprega para os termos “ensinar” e “aprender”. Nesse trabalho
fazemos uma revisão do que é encontrado no livro de José Carlos Libânio“Didática” e
usamos ele como base para levantar e responder questionamentos a cerca da tema. Ser
professor ao contrário do que muitos pregam levando em conta o senso comum, não tem
haver meramente com uma vocação, mas passa por todo um processo onde aquele que
deseja ser educador precisa compreender cada situação da qual ele irá se depara durante
seu trabalho. O ato de ensinar não pode ser percebido como algo mecânico e, portanto
que não necessita de reajustes constantes, a forma de ensinar, os meios utilizados, e a
forma de avaliação devem passar por um processo que permita que a aprendizagem seja
realmente alcançada. Para isso este deve ter plena noção de seu papel como mediador
dos alunos. Assim esse trabalho se justifica por ter a finalidade de colocar os
questionamentos de Libâneo (1994) em contraponto com a atual realidade vivenciada
pelos educadores, mostrando o significado de alguns conceitos e o grande papel que o
professor tem em todo processo.
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1. O processo de ensino
Ensinar é a atividade que tem por finalidade que o outro obtenha o conhecimento. Para
que se tenha um ensino de forma que realmente agregue valor é preciso que o professor
como sendo um transmissor de conhecimentos se utilize de métodos e técnicas
adequadas que tenham base não apenas no contexto geral como o local, assim a
necessidade básica do aluno será encarada como uma ponte para o ensino e não como
um obstáculo. Segundo Libâneo (1994, p. 90) “a relação entre ensino e aprendizagem
não é mecânica, não é uma simples transmissão do professor que ensina para um aluno
que aprende.” Ele mesmo concluiu que é algo bem diferente disso “é uma relação
recíproca na qual se destacam o papel dirigente do professor e a atividade dos alunos.”
Dessa forma podemos perceber que “O ensino visa estimular, dirigir, incentivar,
impulsionar o processo de aprendizagem dos alunos.” Ensinar envolve toda uma
estrutura que tem por finalidade alcançar a aprendizagem do aluno através de conteúdo.
A relação de ensino e aprendizagem não deve ter como base a memorização, por outro
lado os alunos também não devem ser deixados de lado sozinhos procurando uma forma
de aprender o assunto, o professor nesse caso sendo apenas um facilitador (LIBÂNEO,
1994). Segundo Libâneo (1994, p. 91) “O processo de ensino, ao contrario, deve
estabelecer exigências e expectativas que os alunos possam cumprir e, com isso,
mobilizem suas energias. Tem, pois o papel de impulsionar a aprendizagem e, muitas
vezes, a precede.” Para que os alunos possuam um ponto de vista que fuja do empírico e
do senso comum é preciso conteúdos com caráter científico e sistemático, dentre os
diversos pontos que o autor cita, vale destacar que o aluno precisa ter assimilado o
conteúdo anterior antes que um novo seja transmitido. E o professor anos após anos
necessita de um aprimoramento e atualização da matéria que leciona (LIBÂNEO,
1994). Outro fator problema na relação ensino-aprendizagem é a falta de conhecimento
por parte dos alunos com relação ao que está lhe sendo exigido naquela matéria, por isso
é de fundamental importância que o professor deixe claro o que pretende que os alunos
absorvam com o conteúdo que está sendo passado. Somente assim o estudante poderá
ser estimulado ao conteúdo. O ensino tornase efetivado quando existe a assimilação de
conhecimento, por isso Libâneo (1994, p. 159) deixa claro com relação à assimilação de
conhecimento, “a assimilação de conhecimentos não é conseguida se os alunos não
demonstram resultados sólidos e estáveis por um período mais ou menos longo.”
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Portanto o ensino é uma relação onde o professor põe em prática o tripé objetivo,
conteúdo e método e dessa forma obtém a aprendizagem do aluno como resultado.
Para que a aprendizagem seja efetivada é preciso que o professor organize o conteúdo
de uma maneira a atender as necessidades do aluno para que o aluno descubra suas
possibilidades. Aprender de forma alguma pode ser comparado ou relacionado com a
decoração de conteúdos que em nada acrescenta nos pensamentos e habilidades do
estudante. A aprendizagem é algo que modifica o pensamento, não se trata de uma
estagnação onde os conteúdos em nada influenciam na forma do individuo agir. Para
que se possa haver a aprendizagem o aluno necessita ser estimulado com conteúdos de
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seu alcance, textos que tratem de sua realidade. Somente quando o aluno demonstra
através de ações alguma forma de mudança crítica podemos dizer que realmente existiu
a aprendizagem.
regras gramaticais. Com base nessa afirmação, segundo Paiva (2005, p. 127), “O ensino
explícito sempre foi o carro-chefe no ensino de línguas e pouca mudança pode ser
observada, mesmo nos dias de hoje, ou seja, muitas das experiências de ensino e
aprendizagem privilegiam o estudo sobre a língua e a manipulação de estruturas
sintáticas”. Portanto, segundo a teoria anterior, devemos clarificar que o ensino da
língua é visto como um sistema de regras e não só como um instrumento de
comunicação, e pode ser visto como meio a desenvolver uma capacidade natural
compartilhada por todos os seres humanos ou aprendentes.
Ora, segundo a teoria acima referida e no caso de Timor-Leste, as crianças que estão a
aprender a língua tétum na escola, têm essa língua sempre como primeira língua, que
usam diariamente tanto na escola quanto fora da escola. Assim, mais fácil a criança
passa a dominá-la, embora o processo de aquisição de língua primeira (tétum) tenha a
ver originalmente com uma língua materna, mas o estatuto de uma língua pode
ocasionalmente modificar-se. Mediante esta perspetiva e segundo a explicação Bizarro
(2012, p. 118), “O ato de ensinar e aprender uma língua viva, em contexto formal, tem
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sido frequentemente tratado, por diversas maneiras e por diferentes tipos, de aquisição e
aquilo que se ensina e aprende numa sala de aula de línguas (estrangeiras, segundas,
terceiras….) passa, essencialmente, pelo saber, pelo fazer e pelo ser/ tornar-se”.
Portanto, no âmbito do ensino e aquisição de L2 é relevante facilitar a ação pedagógica
do ensinante e do aprendente através da utilização natural da língua-alvo, dado que, os
professores assumem neste aspeto um papel de autorregulação muito importante, mas de
diversas maneiras e de diferentes tipos, para que o seu ensino se torne essencial no
saberfazer do seu aprendente.
b) Pedir que as respostas dos alunos sejam dadas num tom de voz que permita que toda
a classe ouça;
d) Dizer, só depois de feita a pergunta, o nome do aluno que se quer que responda,
evitando assim que o resto da classe deixe de estar atenta;
f) Combinar com os alunos um modo de eles pedirem a palavra: levantar a mão, por
exemplo;
5. Impor ritmo apropriado ao trabalho, evitando excessiva perda de tempo.
6. Utilizar actividades e processos variados de modo a manter o interesse dos alunos.
Não fazer aulas só de oralidade, só de leitura, só de gramática ou só de escrita.
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7. Procurar usar e incentivar o uso de formas usuais e correctas, quer na linguagem oral,
quer na linguagem escrita, mantendo, no entanto, uma atitude de compreensão perante o
erro. A correcção de erros permitira ao professor criar novas situações motivadoras de
ensino-aprendizagem, proporcionando aos alunos a compreensão do próprio erro
cometido e o emprego de formas correctas em substituição das incorrectas.
8. Utilizar técnicas de ensino-aprendizagem variadas
6. Relacionamento entre professor e aluno
Um bom relacionamento entre professor e aluno, dentro e fora da aula, e um dos
factores do desenvolvimento completo do jovem. A par de uma aquisição de
conhecimentos, e indispensável que o aluno realize a sua formação como pessoa. O
professor, ao contribuir para esta formação, esta a desempenhar o papel de educador.
Como educador, o professor deve agir da seguinte maneira:
1. Respeitar a maneira de ser de cada aluno e valorizar as suas qualidades;
7. O relacionamento na Escola
Um bom clima relacional na escola implica disciplina. Sem disciplina na escola não há
liberdade, nem segurança, nem aprendizagem.
A disciplina consiste no estabelecimento e observâncias das normas que regulam a
actividade de qualquer grupo. No entanto, disciplina não pode confundir-se com
autoritarismo.
O professor não deve nunca tomar atitudes autoritárias, porque a sua autoridade vem da
sua competência, da sua justifica e do empenhamento que põe no cumprimento dos seus
deveres.
Para que se estabeleça um clima de disciplina, deve dar-se atenção aos seguintes
princípios, entre outros:
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1. Os alunos devem participar na elaborarão das normas, ou conhecer a sua razão de ser,
quando impostas.
8. Considerações finais
Podemos notar que o processo de ensino e aprendizagem não é algo simples, ele
engloba diversas medidas que devem ser tomadas ou evitadas para que o aprendizado
do aluno realmente aconteça. É necessário assim, que o professor realize um
planejamento de suas aulas levando em consideração as necessidades dos alunos, a
melhor maneira de aplicar um conteúdo, o melhor método e técnica a ser usada em
determinados momentos. Perceber o contexto social dos alunos também é importante
para que seu conteúdo e exemplos sejam presentes na realidade dos alunos. Cabe ao
educador um bom senso na hora de sua avaliação e atribuição de notas e principalmente
uma fuga da mecanização do ensino.
9. Referências
BARROSO, Betania. Os Caminhos metodológicos. In. A constituição do sujeito de
aprendizagem: uma experiência da aprendizagem situada no Centro de Cultura e
Desenvolvimento do Paranoá