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indice
1. Introducao.......................................................................................................................2
1. Didactica geral................................................................................................................3
1.1 Didática Específica.....................................................................................................3
1.3. Objectivo da didactica................................................................................................6
1.4. Objecto de didactica........................................................................................................7
1.5. Sujeito...............................................................................................................................8
2. As perspectivas multidimensional da didactica da Historia........................................8
3. a relacao entre didactica e educacao...................................................................................10
4.objectivos e trabalho docente..............................................................................................11
DESAFIOS PARA A EDUCAÇÃO......................................................................................12
5. O papel do planeamento na prática docente.......................................................................13
6. principais problemas e ensino de hoje................................................................................15
6. 1. Valores e práticas da Revolução Industrial.....................................................................15
6.2. Falta de autonomia..........................................................................................................15
6.3. Aprendizagem não autêntica.........................................................................................16
6.4. A padronização do conhecimento..................................................................................16
6.5. As diferenças na aprendizagem.......................................................................................17
6.6. Aula monólogo................................................................................................................17
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................18
8. REFERÊNCIAS.................................................................................................................19
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1. Introducao
1. Didactica geral
Geral, por sua vez, é um termo com vários usos. Como adjectivo, refere-se ao que é
comum, abrangente, habitual ou universal.
A ideia de didática geral, nesse contexto, está ligada à disciplina que se concentra na
análise de métodos e técnicas de ensino. Seu objeto de estudo são todos os elementos
que fazem parte do processo de instrução e aprendizado.
Pode dizer-se que a didática geral é um ramo da pedagogia dedicado à busca e
desenvolvimento de procedimentos adequados para otimizar a qualidade do ensino.
Dessa forma, favorece a transmissão de conhecimento aos alunos.
Através da didática geral, várias perspectivas são estudadas para que as teorias
pedagógicas possam ser aplicadas, para que os professores tenham a possibilidade de
escolher e desenvolver os conteúdos que serão responsáveis por transmitir aos alunos.
Pode dizer-se que a didática geral apoia o plano de aprendizado e o método de ensino.
É importante ter em conta que educadores (professores) e educandos (alunos) intervêm
no processo didático, interagindo em uma estrutura específica (o estabelecimento
educacional inserido em uma determinada comunidade). Os educadores, de acordo com
o plano de estudo, devem ensinar o conteúdo de acordo com uma metodologia para
atingir um objetivo. Todos esses fatores são considerados pela didática geral
E, sem dúvida alguma, as áreas de ensino de ciências e de educação física são as áreas
que mais têm produzido sobre suas respectivas Didáticas Específicas, com a construção
de um corpus teórico próprio de estudiosos e docentes das áreas de Matemática, Física e
Química, principalmente.
Portanto, esta seção pretende aprofundar as leituras sobre esta possível articulação
da Didática Geral com as Didáticas Específicas, definindo uma epistemologia
abrangente que assegure as especificidades, mas que não reproduza a
fragmentação.
Muitas vezes, frustrados com tal dificuldade, os professores passam a creditar tal
situação à sua incapacidade de aplicar técnicas que possam tornar suas aulas mais
atraentes. Não raro, buscam na Didática uma forma de acumularem um conjunto de
habilidades, procedimentos e técnicas capaz de reverter tal problema. Contudo, isso nos
traz uma importante questão: dar uma boa aula de História consiste apenas no acúmulo
desses procedimentos a serem oferecidos pela Didática?
Visando responder a essa questão, notamos que o espaço da Didática esteve pouco
prestigiada no meio acadêmico. Por muito tempo, especialmente a partir do século XIX,
a Didática deixou de ocupar as preocupações daqueles que produziram o conhecimento
histórico. Nesse meio tempo, como muito bem salientou Jorn Rüsen, a Ciência da
História se centrou no desenvolvimento das questões inerentes ao processo de
investigação do passado. Tal escolha, por sua vez, alimentou uma separação entre o
âmbito da pesquisa em História e do ensino de História.
Didática e o Ensino de História não seriam matérias melhores tratadas pela Pedagogia.
Sendo assim, alcançaríamos a estranha situação em que a transmissão do saber histórico
não seria uma preocupação daqueles que escrevem a História.
Felizmente, nas últimas três décadas, observamos uma renovação da Didática. Neste
novo olhar, surgiram historiadores preocupados com a transmissão do conhecimento
histórico extrapolando a antiga ideia de que a Didática da História só tem a ver com a
História transmitida. Partindo da contribuição de autores como Klaus Bergmann, Jorn
Rüsen, Isabel Barca, Maria Auxiliadora Schmidt, vemos que a Didática retorna ao seu
lugar como questão de séria preocupação por parte dos historiadores.
De tal forma, mesmo ainda sendo muitos os desafios, a Didática passa a ser bem mais
do que uma disciplina comprometida com o desenvolvimento apenas de técnicas de
ensino. Ela também trata de como a História é repassada em espaços sociais que
extrapolam os limites da escola. Investiga como o passado é usado como referência na
constituição de identidades, discursos políticos e representações que penetram diferentes
âmbitos da sociedade.
Sendo assim, longe de ser um interesse menor, a Didática passa a retomar um lugar que
há muito tempo orientava a produção do saber histórico. Afinal, não podemos acreditar
que o conhecimento sobre o passado se faz necessário pela sua mera existência. Na
medida em que o passado é investigado, somos impelidos por demandas do presente e
pelo fundamental interesse de transmitir, da melhor forma possível, esse saber capaz de
orientar o presente e permitir novas projeções sobre o porvir.
São metas que se deseja alcançar, para isso usa-se de diversos meios para se chegar ao
esperado. Os objetivos educacionais expressam propósitos definidos, pois o professor
quando vai ministrar a aula já vai com os objetivos definidos. Eles têm por finalidade,
preparar o docente para determinar o que se requer com o processo de ensino, isto é
prepará-lo para estabelecer quais as metas a serem alcançadas, eles constituem uma
ação intencional e sistemática.
Não há prática educativa sem objetivos; uma vez que estes integram o ponto de partida,
as premissas gerais para o processo pedagógico (LIBÂNEO, 1994- pág.122). Os
objetivos são um guia para orientar a prática educativa sem os quais não haveria uma
lógica para orientar o processo educativo.
Para Castro (2001: p.15) “a primeira peculiaridade do processo de ensinar, pois, seria
sua intencionalidade, ou seja, ajudar alguém a aprender”
Desde já é importante que se ressalte que falar em Didática não significa falar somente
em práticas e procedimentos. Para que possa desempenhar seu papel de orientar ações é
preciso que estas ações sejam precedidas de uma reflexão teórica e de pesquisas, que
embasarão estas práticas. Vamos então estabelecer alguns conceitos importantes para
que possamos dar continuidade às nossas reflexões.
1.5. Sujeito
A escola, a formação e a educação têm sobre o ser humano uma ação modificadora e de
enriquecimento. Contudo, de salientar que o Homem se encontra num processo de
transformações permanentes e contínuas ao longo da sua vida.
Tendo em consideração que nenhuma ciência é neutra e que a educação tem como
objetivo transformar e modificar os seres humanos, não se poderá separar essa ação das
presunções que lhe são implícitas. De acordo com José Mattoso, a formação estrutural
do ser humano é elevada relevância, pois permite ao indivíduo viver de forma autónoma
e com responsabilidade. Mais, para autor, o conhecimento do passado de forma global
proporciona que o aluno detenha uma formação integral a partir da qual terá a
possibilidade de compreender a vida em sociedade.
Na sua prática profissional, o professor, para além dos conhecimentos teóricos e dos
alunos, necessita considerar a dimensão político-social da didática, pois leciona num
contexto social concreto, integrado num contexto educativo específico, com alunos de
diferentes origens e com expetativas variadas em relação à escola e ao seu papel
formativo. Esta multidimensionalidade da didática, na especificidade da Didática da
História, acarreta a confluência na ação educativa das óticas científica, técnica,
humanista e político social. Assim, a ação da didática revela-se na globalidade dos atos
humanos que a História pretende elucidar. (PROENÇA, 1989). Por outro lado, o ensino
deve partir de problemas práticos e não de atividades que conduzam à repetição e/ou
reprodução memorialística dos conhecimentos (MATTOSO, 2002).
Didática é considerada como arte e ciência do ensino, o objetivo deste artigo é analisar o
processo didático educativo e suas contribuições positivas para um melhor desempenho
no processo de ensino-aprendizagem. Como arte a didática não objetiva apenas o
conhecimento por conhecimento, mas procura aplicar os seus próprios princípios com a
finalidade de desenvolver no individuo as habilidades cognoscitivas, tornando-os
críticos e reflexivos, desenvolvendo assim um pensamento independente.
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abordo esse assunto acerca das visões de Libâneo (1994), destacando as relações e os
processos didáticos de ensino e aprendizagem, o caráter educativo e crítico desse
processo de ensino, levando em consideração o trabalho docente além da organização
da aula e seus componentes didáticos do processo educacional tais como objetivos,
conteúdos, métodos, meios de ensino e avaliação. Concluímos o nosso trabalho
ressaltando a importância da didática no processo educativo de ensino e aprendizagem.
Anailton Gama e Sonner Figueiredo citam o autor Ricardo Nervi, para quem o
professor, ao elaborar o seu planejamento, precisa atentar-se para algumas
características de um bom plano de ensino: coerência com os objetivos propostos, uma
sequência que integre as atividades (para que não fiquem desconectadas umas das
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O importante é salientar que o planejamento seja útil e funcional para o professor e para
os alunos, e que seja fruto de uma ação consciente, responsável e libertadora. Não deve
ser visto como uma receita pronta, pois sabemos que cada sala de aula é uma realidade
diferente, com problemas e soluções diferentes. O mais importante é saber (re)planejar
sempre, estabelecer prioridades e, principalmente, nunca deixar de levar em conta as
características e necessidades de aprendizagem dos estudantes.
Você já parou para pensar que a escola não está acompanhando o ritmo das
transformações da era pós-digital? Parece que ela até muda, mas a passos lentos e
apenas superficialmente. Sua essência continua a mesma!
Isso acontece porque o modelo educacional que conhecemos ainda segue princípios e
valores cunhados lá atrás, no já longínquo século 18. Sua prática é construída a partir da
obediência a instruções, da ênfase em determinadas disciplinas, de uma hierarquia
espacial e de um progresso mecânico e padronizado.
Todos sabemos que grande parte do sucesso em nossa vida adulta se deve à capacidade
de priorizar tarefas, organizar compromissos e fazer a gestão do tempo que temos
disponível. A habilidade de tomar decisões, por exemplo, é fundamental na condução de
nossos interesses e afazeres.
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Podemos dizer que a aprendizagem que acontece nas escolas atualmente não é autêntica
e nem real. Sabe por quê? Porque ela parte da memorização de conceitos muitas vezes
irrelevantes para a realidade do aluno, quando não da pura e simples “decoreba”.
Em grande medida, podemos dizer que ela não ocorre. Se um aluno não está engajado
com algo significativo para sua vida, para seu contexto, se não está construindo seu
próprio conhecimento, camada por camada, mas apenas gravando frases e fórmulas nas
quais não vê sentido algum, ele não está de fato aprendendo.
O professor pode até estar cumprindo seu papel e despejando as informações que
constam no currículo, mas certamente não há aprendizagem. Resultado? A maior parte
do que é “armazenado” é esquecido tão logo a pressão da prova, do simulado passe.
No modelo educacional que vemos nas escolas hoje, cada criança e jovem é obrigado a
memorizar o mesmo conteúdo, ao mesmo tempo, na mesma proporção que todas as
outras. Há uma padronização não só de pensamento e comportamento, mas também de
conhecimento, do que é considerado válido e do que não é.
Essa lógica contradiz o fato mais básico a respeito do ser humano: cada um de nós é
único, tem necessidades diferentes e nutre interesses e curiosidades específicos.
Essas flutuações são completamente ignoradas pela padronização que acontece nas
escolas, e muitas crianças acabam fixando para “trás”, quando tudo que precisam para
progredir é um pouco mais de tempo e estímulos diferenciados.
Ano após ano, muito potencial é desperdiçado e milhões de estudantes são levados a
acreditar que não são capazes ou que não se esforçaram o suficiente.
Os alunos são, na maioria das situações, tratados como receptáculos vazios nos quais é
preciso despejar uma quantidade pré-estipulada de informações. O professor ocupa uma
posição hierarquicamente superior e, aos alunos, cabe ouvi-lo.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este artigo podemos perceber o importante papel que a didática desempenha no
processo de ensino e aprendizagem. Como vimos ela proporciona os meios, as
condições pelos quais a prática educacional se concretiza. Ela orienta o trabalho do
professor fazendo-o significativo para que possa guiar de forma competente, expressiva
e coerente as práticas de ensino. Através dos componentes que constituem o processo de
ensino, visa propiciar os meios para a atividade própria de cada aluno, busca ainda
formá-los para serem indivíduos críticos, reflexivos capazes de desenvolverem
habilidades e capacidades intelectuais.
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8. REFERÊNCIAS
ALTHAUS, M.T.M. Ação didática no ensino superior: a docência em
discussão. Rev. Teoria e Prática da Educação, v.7, n.1, abr. 2004.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 7.ed. São Paulo, Editora Ática.
2002. Série Educação. LIBÂNEO, José Carlos.
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