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Tutor: MSc.
2. Metodologia ..................................................................................................................... 3
4. Conclusão .......................................................................................................................... 12
5. Bibliografia........................................................................................................................ 13
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1. Introdução
Partindo do princípio que a pedagogia tem um objecto de estudo bem definido, nesse caso a
educação podemos considera-la de ciência, porque para além de objecto de estudo, tem
métodos, investiga o fenómeno educação extraindo das leis científicas generalizáveis mesmos
que não sejam exactas na sua predição. Dai a importância de compreendermos o porque dos
questionamentos sobre a pedagogia como ciência ou ciências de educação, a questão da praxis
educativa e o posicionamento da pedagogia no meio das outras ciências.
À medida que a pedagogia foi sendo vista como organizadora do fazer docente, dos manuais,
dos planos articulados, feito com uma intencionalidade não explicita, ela foi se distanciando
de sua identidade epistemológica, qual seja, de ser articuladora de um projecto de sociedade.
Pode-se hoje observar um grande distanciamento entre a esfera das acções educativas e a
esfera do exercício pedagógico. Outras ciências, distante da óptica do pedagógico, foram
assumindo o papel que lhe deveria ser destinado.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Compreender o Contributo da Pedagogia Para as Ciências da Educação.
1.2. Específicos
Mencionar o contributo da pedagogia para as ciências da educação;
2. Metodologia
Segundo Libânio (2000, p.10-17), a metodologia é o caminho usado de forma a obter
resultados concebíveis e mensuráveis de forma a alcançar um determinado objectivo traçado
pelo pesquisador. Para realizar esta pesquisa a metodologia usada foi de caracter de revisão
bibliográficas que teve como, leitura e escrita das ideias dos autores mediante as ideias dos
autores sobre o tema em estudo.
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Pimenta (1997) afirma que: a actividade docente é sempre pratica e essa acção necessita de
um estabelecimento, de uma intencionalidade que dirige e dá sentido a acção, onde o
conhecimento faz parte da natureza da prática docente, a indagação, a busca, a pesquisa. O
que se precisa é que em sua formação permanente, o professor se perceba e se assuma, como
professor, como pesquisador.”
A despeito do facto de que tal denominação venha se impondo nos últimos anos, é criticada
por provocar dispersão no estudo da problemática educativa, levando a uma postura
pluridisciplinar ao invés de interdisciplinar. Ou seja, a autonomia dada a cada uma das
ciências da educação leva a enfoques parciais da realidade educativa, comprometendo a
unicidade temática e abrindo espaço para os vários reducionismos. (LIBANEO, 2006, p83).
A pedagogia apoia-se nas outras ciências de educação sem perder sua autonomia
epistemológica, e sem reduzir-se a uma outra, ou ao conjunto dessas ciências. A utilização da
expressão ciências de educação, criou um equívoco, pela falta de elucidação da problemática
que é a expressão educação que se substitui em alguns casos pela pedagogia. (FARIAS,
2010.p.12-18).
A pedagogia por sua vez relaciona-se com as outras ciências ao aplicar conceitos e métodos
de sua ciência a um dos diversos campos da actividade humana, o da Educação. Os resultados
são, pois, de ordem psicológica, como seria se o psicólogo exercesse sua acção no campo do
trabalho, da clínica ou outro. O mesmo, evidentemente, se poderá dizer de outras ciências.
Dominar suas exigências é estar preparado para percebê-las e agir a partir delas. Dominar as
situações educativas significa que o professor precisa estar criticamente avaliando e
transformando os movimentos dialéticos da práxis. Quando se pretende a reconstituição da
pedagogia como ciência da educação, pois em seu caminhar como ciência, a pedagogia se
equivocou ao pretender ser a normatizadora não da educação, mas do proceder do professor.
Essa postura engessou a formação dos professores, negligenciando o facto de que o professor,
sem autonomia de perspectiva, de criação, amarrado as teorias, ira deixar de ser professor para
ser um mero instrutor. (LEVEN & TUNDER,1996.p.10-18).
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A teoria procede da prática, pois “enquanto a teoria precisa garantir seu espaço, a práxis já
está realizando”.
O campo do educativo é bastante vasto, uma vez que a educação ocorre em muitos lugares e
sob variadas modalidades: na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos meios de
comunicação, na política, na escola. De modo que não podemos reduzir a educação ao ensino
e nem a Pedagogia aos métodos de ensino. Por consequência, se há uma diversidade de
práticas educativas, há também várias pedagogias: a pedagogia familiar, a pedagogia sindical,
a pedagogia dos meios de comunicação etc., além, é claro, da pedagogia escolar. (LIBÂNEO,
2001, p. 6-7).
Podemos ter pedagogos formados para actuar em vários campos educativos e para atender as
demandas socio-educativas do tipo formal, não formal e informal. O pedagogo pode actuar
em duas esferas da acção educativa, são elas: escolar e extra-escolar. No campo da acção
pedagógica escolar distingue-se três tipos de actividades:
a) A de professores de ensino público e privado, de todos os níveis de ensino e dos que
exercem actividades correlatas fora da escola convencional.
b) A de especialidade da acção educativa escolar operando nos níveis centrais,
intermediários e locais dos sistemas de ensino (supervisores pedagógicos, gestores,
administradores escolares, planejadores, coordenadores, orientadores educacionais)
c) Especialistas em actividades pedagógicas paraescolares actuando em órgãos públicos,
privados e públicos não-estatais envolvendo associações populares, educação de
adultos, clinicas de orientação pedagogica /psicológica.
d) As concepções culturalista
A educação é uma actividade cultural dirigida à formação dos indivíduos, mediante a
transmissão de bens culturais que transformam em forças espirituais internas do educando,
levando-o a liberdade individual, e as condições externas da vida real e ao mundo objectivo
da cultura.
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e) As concepções ambientalista
Concebem a educação como resultado da acção exercida pelo ambiente externo sobre o
individuo. Segundo Durkheim, citado por Libâneo (2009,76), a sociedade propicia valores,
ideias e regras, às quais o espirito do educando deve submeter-se. A educação é uma
imposição ao educando na maneira de ver, de sentir, e de agir em consonância com os valores
sociais.
f) As concepções interaccionista
Evitam a polarização entre acção educativa externa e a actividade interna dos sujeitos. Para
eles o ser humano se desenvolve tanto biológica como psiquicamente na interacção com o
ambiente, implicando a interacção entre o sujeito e o meio.
O pedagogo deve ser, hoje, o profissional que actua nas várias instâncias da prática educativa,
directa ou indirectamente ligadas às organizações e aos processos de transmissão, assimilação
e modos de acção dos saberes, com vistas à formação e ao desenvolvimento contínuo das
capacidades humanas intelectuais, sociais, cognitivas e afectivas, com a intenção de dar
condições ao ser humano de alcançar patamares necessários à produção de novos saberes,
habilidades, atitudes e valores, essenciais para enfrentar às exigências contínuas da sua vida
diária. (MATIAS,2011.p22).
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4. Conclusão
Desta feita conclui-se que, o presente trabalho teve como menção abordagem principal do
contributo da pedagogia na formação do professor a educação. Destacar que foram de forma
sintética abordados os pressupostos e foram discutidos com as ideias dos autores. Hoje, ao se
pensar na figura do pedagogo, faz-se uma associação directa à imagem do professor. Contudo,
não se deve reduzir esse profissional à docência. Nessa perspectiva, entende-se que o
pedagogo, o cientista da educação, tem espaço no lugar em que está a educação. Sendo assim
o campo de actuação do profissional formado em pedagogia é tão vasto quanto as suas
práticas educativas na sociedade. Em todo lugar onde haver uma prática educativa com
caracter intencional, há ai uma pedagogia.
Pedagogia diz respeito a uma reflexão sistemática sobre o fenômeno educativo, sobre as
práticas educativas, para poder ser uma instância orientadora do trabalho educativo. Ou seja,
ela não se refere apenas às práticas escolares, mas a um imenso conjunto de outras práticas. O
campo do educativo é bastante vasto, uma vez que a educação ocorre em muitos lugares e sob
variadas modalidades: na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos meios de comunicação,
na política, na escola.
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5. Bibliografia