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IIª PARTE DO MANUAL DE DIDÁCTICA DE

LABORATÓRIO

Licenciatura em Ensino de Biologia com habilitações em


Gestão de Laboratórios
1

Índice
1. NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO............................................................3

2. PRIMEIROS SOCORROS.....................................................................................................4

2.1.Queimaduras......................................................................................................................5

2.1.1.Primeiro Grau...............................................................................................................5

2.1.2.Segundo Grau...............................................................................................................5

2.1.3.Terceiro Grau...............................................................................................................6

2.2.Ferimentos..........................................................................................................................7

2.3.Choques Eléctricos.............................................................................................................8

2.4.Ingestão Oral de Agentes Químicos..................................................................................8

2.5.Produtos Químicos em contacto com a Pele......................................................................8

2.6.Exposição a produtos Químicos nos Olhos.......................................................................9

3.SEGURANÇA COM REAGENTES QUÍMICOS..................................................................9

3.1. Recomendações a Serem Seguidas Durante o Trabalho...................................................9

4.SEGURANÇA COM FONTES DE CALOR........................................................................11

4.1.Capela..............................................................................................................................11

4.2. Bico de Bunsen...............................................................................................................11

4.3. Centrífugas.....................................................................................................................11

4.4. Placa de Aquecimento....................................................................................................12

4.5. Autoclaves......................................................................................................................12

4.6. Estufas............................................................................................................................12

5. GESTÃO DE ESTOQUES (MATERIAIS E REAGENTES NO LABORATÓRIO).........13

5.1. Materiais de Laboratório................................................................................................13

5.2. Gestão de Materiais no Laboratório...............................................................................13

Elaborado por: Bernardete Bernardo, Bruno Fonseca, César Pedro, Ginok Ernesto, Osvaldo
Lupusso, Tânia John.
Colaboração Especial da docente: MSc. Francelina Uarrota
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5.3. Reagentes de Laboratório...............................................................................................13

5.4.Gestão de Reagentes no Laboratório...............................................................................14

5.4.1. Identificação do reagente.........................................................................................14

5.4.2. Categorização...........................................................................................................14

5.4.3. Classificação de Produtos Químicos Segundo a Perigosidade.................................14

5.4.4. Armazenamento dos Reagentes...............................................................................15

5.4.4.1. Armazenamento Seguro de Produtos Químicos.................................................18

6. GESTÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS DAS EXPERIÊNCIAS DO


LABORATÓRIO......................................................................................................................18

7. GESTÃO DO PESSOAL DO LABORATÓRIO E FREQUÊNCIA DE ACESSO.............19

7.1. Organização e Qualificação do Pessoal em Laboratório................................................19

7.2. Técnico de Laboratório..................................................................................................20

7.2.1. Conceito do Técnico de Laboratório........................................................................20

7.2.2. Perfil do Técnico de Laboratório.............................................................................20

7.2.3. Perfil de Competências do Especialista em Laboratório..........................................20

7.2.4. Normas de Funcionamento do Laboratório com Supervisão do Técnico................21

Elaborado por: Bernardete Bernardo, Bruno Fonseca, César Pedro, Ginok Ernesto, Osvaldo
Lupusso, Tânia John.
Colaboração Especial da docente: MSc. Francelina Uarrota
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1. NORMAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO

As regras gerais de segurança em laboratório, resultam de vários anos de esforços de pessoas


preocupadas em tornar o trabalho no laboratório uma actividade segura. Para tirar o máximo
de proveito delas, é necessário que todos os usuários a conheçam e a pratiquem, desde o
primeiro instante que pretenderem permanecer em um laboratório.

As regras de segurança em laboratório são descritas a seguir:

1. Conhecer os riscos biológicos, químicos, radioactivos, tóxicos e ergonómicos com os


quais se tem contacto no laboratório.
2. Evitar trabalhar sozinho com material infeccioso. Uma segunda pessoa deve estar
acessível para auxiliar em caso de acidente.
3. Limitar o acesso aos laboratórios. Não permitir crianças no laboratório. Esclarecer
mulheres grávidas ou indivíduos imuno - comprometidos que trabalham ou entram no
laboratório quanto aos riscos biológicos.
4. Manter a porta do laboratório fechada.
5. Usar roupas protectoras de laboratório (uniformes, aventais, máscaras), que devem estar
disponíveis e serem usadas inclusive por visitantes.
6. Usar luvas sempre que manusear material biológico.
7. Retirar o avental antes de sair do laboratório.
8. Não usar sapatos abertos.
9. Usar óculos de segurança, visores ou outros equipamentos de protecção facial sempre que
houver risco de espirrar material infectante ou de contusão com algum objecto
10. Não aplicar cosméticos.
11. Não retirar canetas ou qualquer outro instrumento do laboratório sem descontaminar
antes.
12. Evitar o uso de lentes de contacto. Se houver necessidade de usá-las, proteja os olhos com
óculos de segurança.
13. Cabelos compridos devem estar presos durante o trabalho. O uso de jóias ou bijuterias
deve ser evitado.

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14. Lavar as mãos sempre após manipulação com materiais sabidamente ou com suspeita de
contaminação. Lavar as mãos sempre após remoção das luvas, do avental e antes de sair
do laboratório.
15. Nunca pipetar com a boca.
16. Restringir o uso de agulhas, seringas e outros objectos perfuro – cortantes.
17. Não transitar nos corredores com material patogénico a não ser que esteja acondicionado
conforme normas de biossegurança.
18. Não fumar, não comer, não beber no local de trabalho onde há qualquer agente
patogénico.
19. Nunca usar vidraria quebrada ou trincada.
20. Descontaminar a superfície de trabalho sempre que houver contaminação com material
infectante e no final do dia, de acordo com as rotinas estabelecidas no manual de limpeza
e desinfecção.
21. Descontaminar todo material líquido ou sólido antes de reusar ou descartar.
22. Não levar as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos
23. As unhas devem ser curtas
24. Usar cabine de segurança biológica para manusear material infeccioso ou materiais que
necessitem de protecção contra contaminação.
25. Colocar todo o material com contaminação biológica em recipientes com tampa e a prova
de vazamento, antes de removê-los de uma secção para outra do laboratório.
26. Descontaminar todo equipamento antes de qualquer serviço de manutenção.
27. Ao sair do laboratório, verificar se tudo está em ordem. Caso for o último ao sair, desligar
os equipamentos e as luzes, excepto quando indicado pelas normas do Laboratório.

2. PRIMEIROS SOCORROS

Primeiros socorros são atendimentos imediatos e rápidos ao acidentado até seu


encaminhamento ao médico, em casos mais graves. Neste sentido, primeiros socorros são
procedimentos de emergência.

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2.1. Queimaduras

Toda e qualquer lesão decorrente da acção do calor sobre o organismo é uma queimadura.
Existem diferentes graus de lesão. Leve em conta que uma pessoa pode apresentar, ao mesmo
tempo, queimaduras de terceiro, segundo e primeiro grau e cada tipo de lesão pede um
socorro específico.

2.1.1. Primeiro Grau

 As queimaduras deste tipo atingem apenas a epiderme, que é a camada mais superficial da
pele. O local fica vermelho, um pouco inchado, e é possível que haja um pouco de dor. É
considerada queimadura leve, e pede socorro médico apenas quando atinge grande
extensão do corpo.
 Usar água, muita água. É preciso resfriar o local. Fazer isso com água corrente, um
recipiente com água fria ou compressas húmidas. Não usar gelo.

 Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos dor, secar o local, sem
esfregar.

 Com o cuidado de não apertar o local, fazer um curativo com uma compressa limpa.

 Em casos de queimadura de primeiro grau e apenas nesse caso é permitido e


recomendável beber bastante água e tomar um remédio que combata a dor.

2.1.2. Segundo Grau

 Já não é superficial: epiderme e derme são atingidas. O local fica vermelho, inchado e
com bolhas. Há liberação de líquidos e a dor é intensa. Se for um ferimento pequeno, é
considerada queimadura leve. Nos outros casos, já é de gravidade moderada. É grave
quando a queimadura de segundo grau atinge rosto, pescoço, tórax, mãos, pés, virilha e
articulações, ou uma área muito extensa do corpo.

 Usar água, muita água. É preciso resfriar o local. Fazer isso com água corrente, um
recipiente com água fria ou compressas húmidas. Não usar gelo.

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 Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos dor, secar o local, sem
esfregar. Com o cuidado de não apertar o local, fazer um curativo com uma compressa
limpa.

2.1.3. Terceiro Grau

 Qualquer caso de queimaduras de terceiro grau é grave elas atingem todas as camadas da
pele, podendo chegar aos músculos e ossos. Como os nervos são destruídos, não há dor -
mas a vítima pode reclamar de dor devido a outras queimaduras, de primeiro e segundo
grau, que tiver. A aparência deste tipo de ferimento é escura (carbonizada) ou
esbranquiçada.

 Retirar acessórios e roupas, porque a área afectada vai inchar. Atenção: se a roupa estiver
colada à área queimada, não mexer.

 Usar água, muita água. É preciso resfriar o local. Fazer isso com água corrente, um
recipiente com água fria ou compressas húmidas. Não usar gelo.

 Depois de cinco minutos, quando a vítima estiver sentindo menos dor, secar o local, sem
esfregar. Com o cuidado de não apertar o local, fazer um curativo com uma compressa
limpa
 Cuidado com o jacto de água ele não deve causar dor nem arrebentar as bolhas.
 Atenção: a pessoa com queimadura de terceiro grau pode não reclamar de dor e, por isso,
se machucar ainda mais como dizer que o jacto de água não está doendo, por exemplo.
 Se a queimadura tiver atingido grande parte do corpo, deve-se ter o cuidado de manter a
vítima aquecida.
 Em feridas em mãos e pés, evite fazer o curativo você mesmo, porque os dedos podem
grudar um nos outros. Espere a chegada ao hospital.
 Não oferecer medicamentos, alimentos ou água, pois a vítima pode precisar tomar
anestesia e, para isso, estar em jejum.
 Não demorar para remover a vítima ao hospital. Ela pode estar tendo dificuldades para
respirar.
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2.2. Ferimentos

 Se a hemorragia decorrente de um ferimento qualquer é intensa, deve ser interrompida


imediatamente. O estancamento de hemorragia pode ser feito aplicando – se uma
compressa ao ferimento com pressão directa. Se for possível, o local afectado deve ser
elevado até que se controle a hemorragia.

 Tratando-se de corte leve, a hemorragia não é grande. Nestes casos, deve – se remover
todo material estranho que se encontre no ferimento, lavando – se cuidadosamente a
região com sabão e água corrente e limpa. A seguir, deve ser aplicado anti – séptico em
todas as partes do ferimento até aproximadamente 2 cm da pele ao redor do corte.

 Não se deve nunca remover materiais estranhos que estejam muito profundos nos
ferimentos. Em todos os tipos de ferimentos as bandagens devem ser firmes, nunca
apertadas.

 Em casos de ferimentos por perfuração a vítima deve ser enviada a um hospital, pois há
perigo da existência de materiais estranhos no corte e a impossibilidade de se alcançar o
fundo do ferimento com anti – sépticos. Sintomas como dor, inchaço e deformação são
típicos em casos de fracturas.

 A vítima não deve ser removida do local do acidente, a menos que vapores, fumaça ou
fogo assim o determinem. Os ossos fracturados devem ser mantidos imóveis, assim
como as juntas adjacentes. A hemorragia e o estado de choque devem ser tratados.

 Quando se torna absolutamente necessário o transporte da vítima, deve ser improvisada


uma tala suporte para impedir que a fractura se agrave durante o trânsito. Deve ser
utilizado material rígido, almofada ou cobertor para apoiar a região e entalar como
estiver.

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2.3. Choques Eléctricos

 A vítima que sofreu um acidente por choque eléctrico não deve ser tocada até que
esteja separada da corrente eléctrica. Esta separação deve ser feita empregando – se
luva de borracha especial. A seguir deve ser iniciada imediatamente a respiração
artificial, se necessário.

 A vítima deve ser conservada aquecida com cobertores ou bolsas de água quente.

 Solicitar assistência médica urgente.

2.4. Ingestão Oral de Agentes Químicos

 Normalmente, quando certas soluções são ingeridas deve – se induzir o vómito. A


melhor maneira para provoca-los é a excitação mecânica da garganta. Em alguns
casos, o vómito não deve ser provocado, como nas intoxicações em consequência da
ingestão de substâncias cáusticas e derivados de petróleo.

 Conservar o corpo aquecido pela aplicação de cobertores. Evitar calor externo.

 Guardar o tóxico suspeito no recipiente original e colocar qualquer material vomitado


num recipiente limpo. Levar os espécimes, com o paciente, para possível
identificação.

 Providenciar assistência médica imediata, levando junto o recipiente original do


produto e a Ficha de Informação da Segurança do Produto.

2.5. Produtos Químicos em contacto com a Pele

 Lavar abundantemente com água, na pia ou no chuveiro de emergência, dependendo


da área atingida, por pelo menos 15 minutos
 Em caso de queimaduras, cobrir área afectada com vaselina estéril
 Procure ajuda médica imediatamente.

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2.6. Exposição a produtos Químicos nos Olhos

 Lavar os olhos com água corrente por 15 – 20 minutos


 Manter os olhos abertos enquanto se faz a lavagem
 Encaminhar a assistência medica

3. SEGURANÇA COM REAGENTES QUÍMICOS

A ocorrência de acidentes em laboratório contendo reagentes químicos, infelizmente, não é


tão rara como se possa supor. Com a finalidade de reduzir a frequência e a gravidade desses
acidentes, torna-se absolutamente imprescindível que, durante os trabalhos realizados, se
observe uma série de normas de segurança.

Ao se iniciar o trabalho em um laboratório, é fundamental conhecer-se os procedimentos de


segurança que irão permitir uma actuação com um mínimo de risco.

O trabalho em laboratório exige concentração máxima. Dessa forma, não se deve conversar
desnecessariamente nem distraia-se facilmente.

3.1. Recomendações a Serem Seguidas Durante o Trabalho

Algumas recomendações importantes a serem seguidas durante o trabalho são:

 Não fume nas dependências do laboratório.


 Não pipete nenhum tipo de produto tóxico com a boca, use pipetas automáticas ou
peras de aspiração.
 Não faça uso de bebidas alcoólicas durante o serviço.
 Trabalhe sempre com o avental abotoado (fechado).
 Use calçados fechados, de couro ou similar, nunca chinelos.
 Não use roupas de tecido sintético ou outro material facilmente inflamável.
 Não deixe de usar óculos de segurança nos laboratórios onde seu uso é obrigatório.
Use-os quando for executar uma operação que represente riscos.
 Não coloque materiais de laboratório em roupas ou gavetas de uso pessoal.
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 Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manipulando produtos químicos.
 Lave cuidadosamente as mãos com bastante água e sabão antes de cada lanche ou
refeição.
 Não coloque alimentos nas bancadas, armários e geladeiras dos laboratórios.
 Não utilize vidraria de laboratório como utensílios domésticos.
 Não se alimente nas salas de laboratório, procure as salas especiais.
 Não use lentes de contacto, elas podem ser danificadas por produtos químicos
causando graves lesões.
 Não se exponha às radiações ultravioleta, infravermelho ou luminosidade intensa sem
protecção adequada (óculos com lentes filtrantes).
 Feche todas as gavetas e portas antes de sair.
 Certas dosagens bioquímicas se alteram em presença de luz de iodo, neste caso só
acender a luz na hora de fazer a leitura.
 Os laboratórios de bacteriologia devem ter seus balcões limpos pelo menos uma vez
por semana com uma solução de formol.
 Quando da colecta de sangue, nunca deixar a seringa com ar dentro antes de fazer a
colecta. Pode matar o paciente!
 Os materiais após seu uso e suspeitos não devem ser colocados na pia, sem antes um
tratamento químico.
 Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho.
 Ao esvaziar um frasco de reagente, limpe-o com água antes de colocá-lo para
lavagem.
 Rotule imediatamente todo e qualquer preparado, reagente ou solução e amostras
colectadas.
 Retire da bancada os materiais, amostras e reagentes empregados no trabalho logo
após terminá-lo.
 Jogue papéis e materiais usados no lixo somente quando não apresentarem riscos.
 Use pinças de tamanho adequado em perfeito estado de conservação.
 Limpe imediatamente todo e qualquer derramamento de produtos e reagentes.

Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, faça o seguinte:

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 Interrompa o trabalho.
 Avise as pessoas próximas sobre o ocorrido.
 Solicite ou efectue a limpeza imediatamente.
 Alerte o responsável pelo laboratório.
 Verifique e corrija o problema.

4. SEGURANÇA COM FONTES DE CALOR

4.1. Capela

 Não abra a porta da capela de modo súbito, quando estiver aquecida


 Não evapore líquidos nem queime óleos na capela
 Cuidado ao retirar materiais da capela em alta temperatura, isto pode causar choque
eléctrico.

4.2. Bico de Bunsen

 Procure sempre utilizar tela de amianto;


 Aqueça todos os líquidos lentamente;
 Use chamas em locais permitidos;
 Feche a válvula após o expediente;
 Não acenda o Bunsen sem antes verificar e eliminar os seguintes problemas:
 Vazamentos;
 Dobras no tubo de gás;
 A existência de inflamáveis ao redor;
 Tubos de gás gastos, corroídos ou estragados.

4.3. Centrífugas

 Utilizar câmaras de herméticas evitando escapes de substâncias;


 Operar sempre com frascos tampados;
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 Revisar o estado dos frascos antes da operação;


 Após a centrifugação, aguardar alguns minutos antes de abrir a câmara e a tampa do
equipamento;
 Após o uso, desinfectar todo o conjunto e após, passar pano humedecido em água.

4.4. Placa de Aquecimento

 Use sempre uma placa com área maior que o recipiente a ser aquecido;
 Em placas verifique bem os cabos e conectores para ver se não estão estragados;
 Numa placa toda superfície se aquece;
 A temperatura ambiente ou em altas temperaturas as placas não alteram o seu aspecto,
podendo provocar acidentes mesmo desligadas.

4.5. Autoclaves

 Deverá ser utilizada somente por pessoas devidamente treinadas e com equipamentos
de protecção específicos, como óculos e luvas térmicas;
 Só abrir o equipamento após o esvaziamento total do vapor quente, de preferência pelo
menos 30 minutos após o término da autoclavagem;
 Prever manutenção regular do equipamento.

4.6. Estufas

 Não deixe a estufa aquecida ou em operação sem o aviso estufa quente;


 Desligue a estufa e não coloque em operação se o termômetro deixar de indicar a
temperatura;
 Não abra a porta da estufa de modo brusco quando a mesa estiver aquecida;
 Não evapore líquidos, nem queime óleos em estufas.

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5. GESTÃO DE ESTOQUES (MATERIAIS E REAGENTES NO LABORATÓRIO)


A gestão de matérias e reagentes é visto como um processo produtivo do laboratório tendo um
papel de elevada importância para a administração do material e reagente do ponto de vista
técnico. São necessários vários estudos sobre o local de instalação do laboratório, e que dentro
do mesmo existem vários parâmetros a se seguir, para que haja uma conformidade padrão, e
que isso deve ser planejado para cada tipo de laboratório e o local de armazenagem de
materiais e reagentes.

5.1. Materiais de Laboratório


Material é a designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios,
veículos, em geral, matéria-prima e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas
actividades das organizações públicas, independentemente de qualquer factor, bem como
aquele oriundo de demolição ou desmontagem, para condicionamento, embalagem e resíduos
economicamente aproveitáveis.
Chama-se material de laboratório, os instrumentos e equipamentos utilizados pelos
cientistas ou técnicos de laboratórios para manipulação específica em química, física, biologia
e bioquímica, ou área afim para realizar uma experiencia, efectuar medições ou reunir dados.

5.2. Gestão de Materiais no Laboratório


O processo de gestão de materiais consiste na administração do ciclo de vida dos
equipamentos, abrangendo desde o cadastro destes até seu descarte e registo de fora de
operação, assegurando todos os registos de serviços e ocorrências pertinentes durante este
período.

5.3. Reagentes de Laboratório


Os reagentes de laboratório são utilizados durante o processo de preparação de amostras e
analises com o intuito de provocar uma reacção química. Eles funcionam como
potencializadores ou então estimuladores para que determinada reacção aconteça.
Os reagentes de laboratórios são compostos por diversas substâncias químicas, que muitas
vezes são altamente perigosas e que por isso requerem cuidados na manipulação e no
armazenamento.

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Eles devem ser adquiridos com a ficha de segurança, que orienta também sobre a utilização e
o descarte.

5.4.Gestão de Reagentes no Laboratório


A gestão de reagentes no laboratório pode ser feita de seguinte forma:

5.4.1. Identificação do reagente


Para a gestão de reagente dentro do laboratório tem que se fazer a identificação, classificação
e armazenamento dos reagentes por ordem de compatibilidade e reactividade. Isso
proporciona maior controlo e segurança aos técnicos de laboratório, estudantes e professores
na utilização dos mesmos.
Na organização dos reagentes químicos em um almoxarifado de laboratório químico
convencional, o critério talvez de maior significância a ser considerado seja a categorização
destes reagentes. A disposição dos produtos de forma categorizada deve, então, ser ponto de
partida do processo, o que irá reduzir as chances de problemas causados pela
incompatibilidade entre dois produtos químicos perigosos postos indevidamente em contacto.
A identificação do reagente é de extrema importância no manuseio do mesmo, para tal o
técnico de laboratório, aluno e professor, deve conhecer as propriedades do reagente com o
qual quer trabalhar; conhecendo, evita possíveis confusões na utilização dos reagentes nas
actividades laboratoriais e assim pauta pelo bom uso dos mesmos.

5.4.2. Categorização
O processo de categorização requer sempre um especialista referente ao que se está
categorizando, pois este processo é precedido por uma minuciosa identificação da sua
natureza e/ou de suas propriedades.

5.4.3. Classificação de Produtos Químicos Segundo a Perigosidade


Deve-se estar sempre atento a ponto de poder observar bem os rótulos dos produtos e manuais
de equipamentos contidos nos laboratórios. Nos rótulos das substâncias químicas constam
especificações sobre a composição e os perigos que estas podem oferecer. Muitas vezes, essas
informações se apresentam simbolizadas, seguindo um padrão pré-estabelecido.
Na figura a baixo são apresentados alguns os pictogramas e classes de perigo, formado por
um símbolo preto sobre um fundo branco com uma moldura vermelha em forma de diamante.

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5.4.4. Armazenamento dos Reagentes


Como regra todos reagentes apresentam rotulagem, desta feita, é fácil para o técnico do
laboratório, após a identificação do reagente, evitar possíveis misturas de reagentes com
propriedades reactivas, ou seja, a identificação do reagente facilita no armazenamento do
mesmo, podendo oferecer ao técnico de laboratório de organizar os reagentes segundo as
propriedades compatíveis ou que não podem causar uma possível reacção e posteriormente
uma explosão.

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Para fins de segurança, as substâncias perigosas devem ser manipuladas e armazenadas,


seguindo normas e padrões internacionais.
Considera-se substância perigosa, todo material que seja, isoladamente ou não, corrosivo,
tóxico, radioactivo, oxidante e que durante o seu manejo, armazenamento, processamento,
embalagem e transporte, possa produzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores,
equipamentos e ambientes de trabalho.
Com isso, para proceder ao manuseamento ou armazenamento de produtos químicos
perigosos há que conhecer bem as características dos produtos em questão. Não sendo
possível conhecer as características de perigosidade de cada produto (muito dos quais
identificados apenas com denominação comercial) os meios práticos de aceder a esta
informação é colocá-los em embalagem que contém o produto ou disponibilizá-los por outros
meios como por exemplo as fichas de segurança.
O local de armazenagem deve ser preferencialmente fora das bancadas de trabalho do
laboratório, com espaço suficiente, contendo prateleiras largas e seguras. O local deve ser
bem ventilado e bem iluminado, preferencialmente com exaustão e com duas saídas. São
também amplamente recomendáveis instalações eléctricas à prova de explosões.
Os produtos químicos devem ser armazenados por família e em distância mínima de um
metro entre as famílias. Os compostos corrosivos, como ácidos inorgânicos, bases e mais
potencialmente perigosos devem ser armazenados sempre na parte inferior da bancada
(prateleira). O mesmo deve ser feito com os produtos inflamáveis e explosivos, os quais
devem manter boa distância dos oxidantes. Os sais podem ser armazenados por família (por
exemplo, cloretos, fluoretos, sulfatos, fosfatos, nitratos), o que acaba por facilitar a sua
localização. No caso dos fluoretos, deve-se armazená-los em frascos de plástico.
Os compostos de natureza redutora (por exemplo, acéticos e oxálicos), devem estar separados
daqueles de natureza oxidante (como nítrico, sulfúrico e perclórico). O ácido perclórico, por
sua vez, não deve ser armazenado em prateleiras de madeira conforme os demais. Sendo
muitos reagentes fotossensíveis, deve-se evitar incidência de luz directamente sobre os
mesmos, e as prateleiras metálicas devem ser aterradas com um condutor, a fim de se evitar
descargas estáticas.
Uma perigosa classe de produtos é a dos peroxidáveis, que podem formar peróxidos com a
presença de oxigênio, e que são explosivos sob aquecimento, choques mecânicos ou apenas
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atrito. O grupo peróxido pode ser encontrado no tetrahidrofurano (THF), por exemplo. Tais
produtos dever ser acondicionados em frascos pequenos, para consumo em menor tempo,
assim como em locais frescos e escuros.
Quer no manuseamento, quer no armazenamento, o contacto com o produto deve ser mínimo
para que a contaminação não ocorra ou seja diminuta. Para tal, é necessário sempre
providenciar os equipamentos necessários entre os quais os equipamentos de protecção
individual (EPI). Atender a que a contaminação pode ser através de inalação, absorção ou
ingestão pelo que deve ser cuidadosamente seleccionado de acordo com o modo de possível
contacto e a perigosidade do produto químico.
A manipulação de determinados produtos químicos poderá ser altamente perigosa, por isso, é
necessário ter em consideração os cuidados que se seguem:
1. A armazenagem dos produtos químicos deve ser planeada com conhecimento de riscos
associados a cada um dos produtos;
2. Nunca colocar os produtos no chão nem atrás das portas;
3. Devem ser guardados em frascos com rótulos de modo claro e duradoiro;
4. Nunca armazenar nenhum produto sem identificação, a qual deve ser protegida com
película plástica, transparente e adesiva a fim de evitar a sua destruição;
5. Localizar os recipientes de ácidos concentrados nas prateleiras inferiores;
6. Identificar a simbologia nacional e internacional usada na rotulagem de produtos, de forma
a proporcional o conhecimento das suas propriedades;
7. Os reagentes inflamáveis devem estar afastados de qualquer fonte de ignição;
8. Os reagentes sensíveis à água devem estar afastados dos pontos de água e em local seco;
9. As soluções de hidróxidos inorgânicos devem ser guardadas em recipientes de polietileno;
10. Os produtos peroxidáveis (que se alteram pela luz e pelo ar) devem ser colocados em local
escuro, seco, fresco e guardados em recipientes escuros e à prova de ar;
11. Os reagentes explosivos devem ser localizados em local próprio e nunca em recipientes de
vidro;
12. Os produtos que prejudicam a saúde, tais como os combustíveis, os explosivos e os
tóxicos, devem ser de reconhecimento imediato e ter no rótulo o respectivo distintivo;
13. Nas experiências devem ser utilizadas pequenas quantidades de produtos, tal como é
indicado nas respectivas fichas;
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14. Depois de tirar as quantidades necessárias de produtos químicos, os frascos que os contêm
devem ser de imediato fechados e colocados nos seus respectivos lugares;
15. Os restos dos reagentes devem ser sempre eliminados com os cuidados próprios depois
das indicações dadas pelo docente responsável.
Conhecendo o tipo de reagente com o qual está se lidar, poderá se saber quais cuidados deve
se tomar no manuseio do mesmo para prevenir possíveis riscos e acidentes.
Deve haver uma separação dos reagentes perigosos dos não perigosos no armazenamento.
Esse acto evita possíveis acidentes dentro do laboratório.

5.4.4.1. Armazenamento Seguro de Produtos Químicos


Para que haja armazenamento seguro dos produtos químicos e necessário que se consulte as
Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) de todos reagentes dentro
do laboratório, e que se mantenha uma cópia em lugar de fácil acesso a todos que tiverem
acesso ao laboratório.

6. GESTÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS DAS EXPERIÊNCIAS DO


LABORATÓRIO
Resíduos são rejeitos determinados pelo homem que não podem e não devem fluir
diretamente para os rios, solo e ar. E estes, se classificam de acordo com a sua natureza física,
composição química, e os riscos potenciais que oferecem ao meio ambiente e a saúde pública.
As propriedades químicas/ física/ biológicas dos resíduos variam constantemente e encontrar
um método padrão e eficaz para o seu tratamento é uma tarefa árdua.
Os resíduos sólidos são aqueles que apresentam-se nos estados sólidos e semissólidos, que
resultam de atividades de origem industrial doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição lodos provenientes de sistemas de
tratamento de água, aqueles instalados em equipamentos e instalação de controle de poluição,
bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na
rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e
economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível.

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Os problemas relacionados a esses resíduos referem-se não apenas às situações de manejo,


como também, ao tratamento que a comunidade acadêmica oferece a esses materiais, que na
maioria das vezes caracteriza-se pelo descarte inapropriado.
O lançamento “in natura” de resíduos deve ser minimizado visando à preservação ambiental.
Destacam-se nessas circunstâncias os diversos resíduos gerados em diferentes estados físicos
(gasoso, sólido, semissólido e líquido) e, o aumento do número de laboratórios, devido à
busca pela melhoria da qualidade no ensino e investimentos para realização de pesquisas,
contribuindo para o aumento na geração de resíduos.
Nas atividades acadêmicas, geralmente os resíduos são gerados durante experimentos,
atividades de práticas ou nas pesquisas, sendo, portanto, na maioria das situações, previstos
antes da execução da atividade.
Para que o gerenciamento seja eficaz, é necessária uma consciência responsável com relação
ao uso e descarte de produtos, visando a prevenção e redução da poluição, reaproveitando e
recuperando materiais, objetivando a preservação ambiental.
A falta de identificação adequada também inviabiliza a definição e desfecho final deste
material. A caracterização dos resíduos é de extrema importância para o conhecimento da
composição e das quantidades dos resíduos gerados.
Quanto ao tratamento, este deva ser organizado de forma que apenas o mínimo seja enviado
para fora da unidade geradora. Os resíduos orgânicos quando devidamente identificados e
com as propriedades químicas definidas, são geralmente destinados à incineração. Já os
resíduos de metais pesados não perdem sua toxicidade por meio de processos químicos, sendo
então, tratados como indestrutíveis, nestes casos, uma das opções encontrada é a inertização
e/ou reaproveitamento do material.

7. GESTÃO DO PESSOAL DO LABORATÓRIO E FREQUÊNCIA DE ACESSO

7.1. Organização e Qualificação do Pessoal em Laboratório


Gestão do pessoal trabalhando em laboratórios tem por objectivo, atrair, manter, treinar,
avaliar e desenvolver técnicos, para que contribuam para a realização dos objectivos da

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organização, com competência, responsabilidade e dedicação, e possam obter recompensa


pelos seus esforços.

7.2. Técnico de Laboratório


7.2.1. Conceito do Técnico de Laboratório
Técnico de laboratório é o profissional que, a par da sua capacidade técnica, deverá nortear a
sua actividade através do respeito por princípios éticos e deontológicos claros e precisos.

7.2.2. Perfil do Técnico de Laboratório


O técnico de laboratório deve ter uma grande curiosidade pelo trabalho que desenvolve e,
essencialmente, aptidão e gosto pelo trabalho experimental laboratorial. Deve primar por ser
bastante organizado, tendo em conta que a sua actividade é bastante complexa e qualquer erro
em relação a uma experiência laboratorial mal conduzida pode provocar elevados estragos ao
nível profissional e financeiro.
Um Técnico de Laboratório deve possuir capacidade de comunicação oral e escrita, já que
passa grande parte do seu tempo a produzir informação e que terá de fazê-lo nas melhores
condições.
Paralelamente, são exigidos conhecimentos ao nível da informática, uma vez que a natureza
complexa e a enorme variedade de informação existente requer um auxílio das mais modernas
tecnologias.

7.2.3. Perfil de Competências do Especialista em Laboratório


Competem ao técnico do laboratório as seguintes tarefas:
1. Manipular soluções químicas, reagentes, meios de cultura e outros;
2. Manipular e manter os animais de experimentos;
3. Supervisionar as prestações de serviços executadas pelos auxiliares organizando e
distribuindo tarefas;
4. Dar assistência técnica aos usuários do laboratório;
5. Analisar e interpretar informações obtidas de medições, determinações,
identificações, definindo procedimentos técnicos a serem adoptados, sob
supervisão;
6. Interpretar resultados dos exames, ensaios e testes;

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7. Proceder a realização de exames laboratoriais;


8. Realizar experiências e testes em laboratório, executando o controle de qualidade e
caracterização do material;
9. Elaborar e ou auxiliar na confecção de relatórios técnicos e estatísticos;
10. Realizar pequenas cirurgias e dissecação de animais durante as aulas ou pesquisas;
11. Preparar os equipamentos e aparelhos do laboratório para utilização;
12. Colectar e ou preparar material, matéria-prima e amostras, testes, análise e outros
para subsidiar aulas, pesquisas, diagnósticos;
13. Auxiliar professores e alunos em aulas práticas e estágios;
14. Auxiliar na realização de exames, preparar amostras, lâminas microscópicas,
meios de cultura, soluções, testes químicos e reactivos;
15. Realizar a incineração de animais quando necessário;
16. Controlar e supervisionar a utilização de materiais, instrumentos e equipamentos
do laboratório;
17. Zelar pela manutenção, limpeza, assepsia e conservação de equipamentos e
utensílios do laboratório em conformidade com as normas de qualidade, de
biossegurança e controle do meio-ambiente;
18. Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.

7.2.4. Normas de Funcionamento do Laboratório com Supervisão do Técnico


O responsável pelo laboratório é o seu respectivo técnico. Os docentes responsáveis pelas
disciplinas, também são responsáveis pela elaboração de aulas práticas. Devem apresentar o
guia da aula ao técnico, que promoverá as necessidades de reagentes, soluções e materiais
para uso na actividade. O normal é que deve-se observar um prazo de no mínimo, uma
semana de antecedência.
O professor encarregue da prática tem a obrigação de armazenar os resíduos gerados durante a
actividade em coordenação com o técnico do laboratório, e cabe ao técnico separar esse
material e fazer o que for possível para diminuir os impactos ambientais antes do descarte.
O desenvolvimento das actividades práticas é de responsabilidade dos professores, ou seja, a
elaboração da aula. O técnico fica presente e acompanha a actividade dando suporte ao que
for solicitado.

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Lupusso, Tânia John.
Colaboração Especial da docente: MSc. Francelina Uarrota

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