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Abdala Sandar Aly

Ana Pequenino José


César Eugénio Pedro
David Manença Sabe
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Fernanda Carlinha Chibante
Ginok João Ernesto
Honéssimo Sérgio Chamboco
Lacximi Jaime Potomane
Sérgio Luciano X. Pedro

Grupo: 1
Resumo da Aula 6
Gestão de Estoques (Materiais e Reagentes no Laboratório)
Gestão e Tratamento de Resíduos das Experiências do Laboratório
Gestão do Pessoal do Laboratório e Frequência de Acesso

(Licenciatura em Ensino de Biologia com habilitações em Gestão de Laboratórios)

Universidade Pedagógica
Lichinga
2018
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Índice
1. GESTÃO DE ESTOQUES (MATERIAIS E REAGENTES NO LABORATÓRIO)...........3

1.1. Materiais de Laboratório..................................................................................................3

1.2. Gestão de Materiais no Laboratório.................................................................................3

1.3. Reagentes de Laboratório................................................................................................3

1.4.Gestão de Reagentes no Laboratório................................................................................3

1.4.1. Identificação do reagente...........................................................................................4

1.4.2. Categorização.............................................................................................................4

1.4.3. Classificação de Produtos Químicos Segundo a Perigosidade...............................4

1.4.4. Armazenamento dos Reagentes..............................................................................5

1.4.4.1. Armazenamento Seguro de Produtos Químicos...............................................8

2. GESTÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS DAS EXPERIÊNCIAS DO


LABORATÓRIO........................................................................................................................8

3. GESTÃO DO PESSOAL DO LABORATÓRIO E FREQUÊNCIA DE ACESSO...............9

3.1. Organização e Qualificação do Pessoal em Laboratório.................................................9

3.2. Técnico de Laboratório....................................................................................................9

3.2.1. Conceito do Técnico de Laboratório..........................................................................9

3.2.2. Perfil do Técnico de Laboratório...............................................................................9

3.2.3. Perfil de Competências do Especialista em Laboratório.........................................10

3.2.4. Normas de Funcionamento do Laboratório com Supervisão do Técnico................11

4. Bibliografia...........................................................................................................................12
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1. GESTÃO DE ESTOQUES (MATERIAIS E REAGENTES NO LABORATÓRIO)


A gestão de matérias e reagentes é visto como um processo produtivo do laboratório tendo um
papel de elevada importância para a administração do material e reagente do ponto de vista
técnico. Segundo (Feltre, 1990) são necessários vários estudos sobre o local de instalação do
laboratório, e que dentro do mesmo existem vários parâmetros a se seguir, para que haja uma
conformidade padrão, e que isso deve ser planejado para cada tipo de laboratório e o local de
armazenagem de materiais e reagentes.

1.1. Materiais de Laboratório


Feltre (1990) define material, como sendo a designação genérica de equipamentos,
componentes, sobressalentes, acessórios, veículos, em geral, matéria-prima e outros itens
empregados ou passíveis de emprego nas actividades das organizações públicas,
independentemente de qualquer factor, bem como aquele oriundo de demolição ou
desmontagem, para condicionamento, embalagem e resíduos economicamente aproveitáveis.
Chama-se material de laboratório, os instrumentos e equipamentos utilizados pelos cientistas
ou técnicos de laboratórios para manipulação específica em química, física, biologia e
bioquímica, ou área afim para realizar uma experiencia, efectuar medições ou reunir dados.

1.2. Gestão de Materiais no Laboratório


O processo de gestão de materiais consiste na administração do ciclo de vida dos
equipamentos, abrangendo desde o cadastro destes até seu descarte e registo de fora de
operação, assegurando todos os registos de serviços e ocorrências pertinentes durante este
período.

1.3. Reagentes de Laboratório


Os reagentes de laboratório são utilizados durante o processo de preparação de amostras e
analises com o intuito de provocar uma reacção química. Eles funcionam como
potencializadores ou então estimuladores para que determinada reacção aconteça.
Os reagentes de laboratórios são compostos por diversas substâncias químicas, que muitas
vezes são altamente perigosas e que por isso requerem cuidados na manipulação e no
armazenamento.
Eles devem ser adquiridos com a ficha de segurança, que orienta também sobre a utilização e
o descarte.
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1.4.Gestão de Reagentes no Laboratório


A gestão de reagentes no laboratório pode ser feita de seguinte forma:

1.4.1. Identificação do reagente


Para a gestão de reagente dentro do laboratório tem que se fazer a identificação, classificação
e armazenamento dos reagentes por ordem de compatibilidade e reactividade. Isso
proporciona maior controlo e segurança aos técnicos de laboratório, estudantes e professores
na utilização dos mesmos.
Na organização dos reagentes químicos em um almoxarifado de laboratório químico
convencional, o critério talvez de maior significância a ser considerado seja a categorização
destes reagentes. A disposição dos produtos de forma categorizada deve, então, ser ponto de
partida do processo, o que irá reduzir as chances de problemas causados pela
incompatibilidade entre dois produtos químicos perigosos postos indevidamente em contacto
(Feltre, 1990).
A identificação do reagente é de extrema importância no manuseio do mesmo, para tal o
técnico de laboratório, aluno e professor, deve conhecer as propriedades do reagente com o
qual quer trabalhar; conhecendo, evita possíveis confusões na utilização dos reagentes nas
actividades laboratoriais e assim pauta pelo bom uso dos mesmos.

1.4.2. Categorização
O processo de categorização requer sempre um especialista referente ao que se está
categorizando, pois este processo é precedido por uma minuciosa identificação da sua
natureza e/ou de suas propriedades.

1.4.3. Classificação de Produtos Químicos Segundo a Perigosidade


Deve-se estar sempre atento a ponto de poder observar bem os rótulos dos produtos e manuais
de equipamentos contidos nos laboratórios. Nos rótulos das substâncias químicas constam
especificações sobre a composição e os perigos que estas podem oferecer. Muitas vezes, essas
informações se apresentam simbolizadas, seguindo um padrão pré-estabelecido.
Na figura a baixo são apresentados alguns os pictogramas e classes de perigo, formado por
um símbolo preto sobre um fundo branco com uma moldura vermelha em forma de diamante.
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1.4.4. Armazenamento dos Reagentes


Segundo ARNOLD (1999), como regra todos reagentes apresentam rotulagem, desta feita, é
fácil para o técnico do laboratório, após a identificação do reagente, evitar possíveis misturas
de reagentes com propriedades reactivas, ou seja, a identificação do reagente facilita no
armazenamento do mesmo, podendo oferecer ao técnico de laboratório de organizar os
reagentes segundo as propriedades compatíveis ou que não podem causar uma possível
reacção e posteriormente uma explosão.
Para fins de segurança, as substâncias perigosas devem ser manipuladas e armazenadas,
seguindo normas e padrões internacionais.
Considera-se substância perigosa, todo material que seja, isoladamente ou não, corrosivo,
tóxico, radioactivo, oxidante e que durante o seu manejo, armazenamento, processamento,
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embalagem e transporte, possa produzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores,


equipamentos e ambientes de trabalho (ARNOLD, 1999).
Com isso, para proceder ao manuseamento ou armazenamento de produtos químicos
perigosos há que conhecer bem as características dos produtos em questão. Não sendo
possível conhecer as características de perigosidade de cada produto (muito dos quais
identificados apenas com denominação comercial) os meios práticos de aceder a esta
informação é colocá-los em embalagem que contém o produto ou disponibilizá-los por outros
meios como por exemplo as fichas de segurança.
Segundo Feltre (1990) o local de armazenagem deve ser preferencialmente fora das bancadas
de trabalho do laboratório, com espaço suficiente, contendo prateleiras largas e seguras. O
local deve ser bem ventilado e bem iluminado, preferencialmente com exaustão e com duas
saídas. São também amplamente recomendáveis instalações eléctricas à prova de explosões.
Os produtos químicos devem ser armazenados por família e em distância mínima de um
metro entre as famílias. Os compostos corrosivos, como ácidos inorgânicos, bases e mais
potencialmente perigosos devem ser armazenados sempre na parte inferior da bancada
(prateleira). O mesmo deve ser feito com os produtos inflamáveis e explosivos, os quais
devem manter boa distância dos oxidantes. Os sais podem ser armazenados por família (por
exemplo, cloretos, fluoretos, sulfatos, fosfatos, nitratos), o que acaba por facilitar a sua
localização. No caso dos fluoretos, deve-se armazená-los em frascos de plástico.
Os compostos de natureza redutora (por exemplo, acéticos e oxálicos), devem estar separados
daqueles de natureza oxidante (como nítrico, sulfúrico e perclórico). O ácido perclórico, por
sua vez, não deve ser armazenado em prateleiras de madeira conforme os demais. Sendo
muitos reagentes fotossensíveis, deve-se evitar incidência de luz directamente sobre os
mesmos, e as prateleiras metálicas devem ser aterradas com um condutor, a fim de se evitar
descargas estáticas (ARNOLD, 1999).
Uma perigosa classe de produtos é a dos peroxidáveis, que podem formar peróxidos com a
presença de oxigênio, e que são explosivos sob aquecimento, choques mecânicos ou apenas
atrito. O grupo peróxido pode ser encontrado no tetrahidrofurano (THF), por exemplo. Tais
produtos dever ser acondicionados em frascos pequenos, para consumo em menor tempo,
assim como em locais frescos e escuros.
Quer no manuseamento, quer no armazenamento, o contacto com o produto deve ser mínimo
para que a contaminação não ocorra ou seja diminuta. Para tal, é necessário sempre
providenciar os equipamentos necessários entre os quais os equipamentos de protecção
individual (EPI). Atender a que a contaminação pode ser através de inalação, absorção ou
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ingestão pelo que deve ser cuidadosamente seleccionado de acordo com o modo de possível
contacto e a perigosidade do produto químico (ARNOLD, 1999).
A manipulação de determinados produtos químicos poderá ser altamente perigosa, por isso, é
necessário ter em consideração os cuidados que se seguem:
1. A armazenagem dos produtos químicos deve ser planeada com conhecimento de riscos
associados a cada um dos produtos;
2. Nunca colocar os produtos no chão nem atrás das portas;
3. Devem ser guardados em frascos com rótulos de modo claro e duradoiro;
4. Nunca armazenar nenhum produto sem identificação, a qual deve ser protegida com
película plástica, transparente e adesiva a fim de evitar a sua destruição;
5. Localizar os recipientes de ácidos concentrados nas prateleiras inferiores;
6. Identificar a simbologia nacional e internacional usada na rotulagem de produtos, de forma
a proporcional o conhecimento das suas propriedades;
7. Os reagentes inflamáveis devem estar afastados de qualquer fonte de ignição;
8. Os reagentes sensíveis à água devem estar afastados dos pontos de água e em local seco;
9. As soluções de hidróxidos inorgânicos devem ser guardadas em recipientes de polietileno;
10. Os produtos peroxidáveis (que se alteram pela luz e pelo ar) devem ser colocados em local
escuro, seco, fresco e guardados em recipientes escuros e à prova de ar;
11. Os reagentes explosivos devem ser localizados em local próprio e nunca em recipientes de
vidro;
12. Os produtos que prejudicam a saúde, tais como os combustíveis, os explosivos e os
tóxicos, devem ser de reconhecimento imediato e ter no rótulo o respectivo distintivo;
13. Nas experiências devem ser utilizadas pequenas quantidades de produtos, tal como é
indicado nas respectivas fichas;
14. Depois de tirar as quantidades necessárias de produtos químicos, os frascos que os contêm
devem ser de imediato fechados e colocados nos seus respectivos lugares;
15. Os restos dos reagentes devem ser sempre eliminados com os cuidados próprios depois
das indicações dadas pelo docente responsável.
Conhecendo o tipo de reagente com o qual está se lidar, poderá se saber quais cuidados deve
se tomar no manuseio do mesmo para prevenir possíveis riscos e acidentes.
Deve haver uma separação dos reagentes perigosos dos não perigosos no armazenamento.
Esse acto evita possíveis acidentes dentro do laboratório.
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1.4.4.1. Armazenamento Seguro de Produtos Químicos


Para que haja armazenamento seguro dos produtos químicos e necessário que se consulte as
Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) de todos reagentes dentro
do laboratório, e que se mantenha uma cópia em lugar de fácil acesso a todos que tiverem
acesso ao laboratório.

2. GESTÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS DAS EXPERIÊNCIAS DO


LABORATÓRIO
Segundo Penatti, Guimarães & Silva (2008), resíduos são rejeitos determinados pelo homem
que não podem e não devem fluir diretamente para os rios, solo e ar. E estes, se classificam de
acordo com a sua natureza física, composição química, e os riscos potenciais que oferecem ao
meio ambiente e a saúde pública. As propriedades químicas/ física/ biológicas dos resíduos
variam constantemente e encontrar um método padrão e eficaz para o seu tratamento é uma
tarefa árdua.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da NBR (10004:2004),
define os resíduos sólidos como: aqueles que apresentam-se nos estados sólidos e
semissólidos, que resultam de atividades de origem industrial doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles instalados em equipamentos e
instalação de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades
tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam
para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia
disponível.
Os problemas relacionados a esses resíduos referem-se não apenas às situações de manejo,
como também, ao tratamento que a comunidade acadêmica oferece a esses materiais, que na
maioria das vezes caracteriza-se pelo descarte inapropriado (DRUZZIAN; SANTOS, 2006).
O lançamento “in natura” de resíduos deve ser minimizado visando à preservação ambiental.
Destacam-se nessas circunstâncias os diversos resíduos gerados em diferentes estados físicos
(gasoso, sólido, semissólido e líquido) e, o aumento do número de laboratórios, devido à
busca pela melhoria da qualidade no ensino e investimentos para realização de pesquisas,
contribuindo para o aumento na geração de resíduos.
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Nas atividades acadêmicas, geralmente os resíduos são gerados durante experimentos,


atividades de práticas ou nas pesquisas, sendo, portanto, na maioria das situações, previstos
antes da execução da atividade.
Para que o gerenciamento seja eficaz, é necessária uma consciência responsável com relação
ao uso e descarte de produtos, visando a prevenção e redução da poluição, reaproveitando e
recuperando materiais, objetivando a preservação ambiental.
Segundo Druzzian & Santos (2006), a falta de identificação adequada também inviabiliza a
definição e desfecho final deste material. A caracterização dos resíduos é de extrema
importância para o conhecimento da composição e das quantidades dos resíduos gerados.
Quanto ao tratamento, Jardim (1998) assegura que este deva ser organizado de forma que
apenas o mínimo seja enviado para fora da unidade geradora. Os resíduos orgânicos quando
devidamente identificados e com as propriedades químicas definidas, são geralmente
destinados à incineração. Já os resíduos de metais pesados não perdem sua toxicidade por
meio de processos químicos, sendo então, tratados como indestrutíveis, nestes casos, uma das
opções encontrada é a inertização e/ou reaproveitamento do material.

3. GESTÃO DO PESSOAL DO LABORATÓRIO E FREQUÊNCIA DE ACESSO

3.1. Organização e Qualificação do Pessoal em Laboratório


Para UESB (2005), gestão do pessoal trabalhando em laboratórios tem por objectivo, atrair,
manter, treinar, avaliar e desenvolver técnicos, para que contribuam para a realização dos
objectivos da organização, com competência, responsabilidade e dedicação, e possam obter
recompensa pelos seus esforços.

3.2. Técnico de Laboratório


3.2.1. Conceito do Técnico de Laboratório
Segundo PULIDO (2004, p.23), técnico de laboratório é o profissional que, a par da sua
capacidade técnica, deverá nortear a sua actividade através do respeito por princípios éticos e
deontológicos claros e precisos.

3.2.2. Perfil do Técnico de Laboratório


Para SILVA (2001, p.12), o técnico de laboratório deve ter uma grande curiosidade pelo
trabalho que desenvolve e, essencialmente, aptidão e gosto pelo trabalho experimental
laboratorial. Deve primar por ser bastante organizado, tendo em conta que a sua actividade é
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bastante complexa e qualquer erro em relação a uma experiência laboratorial mal conduzida
pode provocar elevados estragos ao nível profissional e financeiro.
Um Técnico de Laboratório deve possuir capacidade de comunicação oral e escrita, já que
passa grande parte do seu tempo a produzir informação e que terá de fazê-lo nas melhores
condições.
Paralelamente, são exigidos conhecimentos ao nível da informática, uma vez que a natureza
complexa e a enorme variedade de informação existente requer um auxílio das mais modernas
tecnologias.

3.2.3. Perfil de Competências do Especialista em Laboratório


Para IFECEB (2017, p. 3), competem ao técnico do laboratório as seguintes tarefas:
1. Manipular soluções químicas, reagentes, meios de cultura e outros;
2. Manipular e manter os animais de experimentos;
3. Supervisionar as prestações de serviços executadas pelos auxiliares organizando e
distribuindo tarefas;
4. Dar assistência técnica aos usuários do laboratório;
5. Analisar e interpretar informações obtidas de medições, determinações,
identificações, definindo procedimentos técnicos a serem adoptados, sob
supervisão;
6. Interpretar resultados dos exames, ensaios e testes;
7. Proceder a realização de exames laboratoriais;
8. Realizar experiências e testes em laboratório, executando o controle de qualidade e
caracterização do material;
9. Elaborar e ou auxiliar na confecção de relatórios técnicos e estatísticos;
10. Realizar pequenas cirurgias e dissecação de animais durante as aulas ou pesquisas;
11. Preparar os equipamentos e aparelhos do laboratório para utilização;
12. Colectar e ou preparar material, matéria-prima e amostras, testes, análise e outros
para subsidiar aulas, pesquisas, diagnósticos;
13. Auxiliar professores e alunos em aulas práticas e estágios;
14. Auxiliar na realização de exames, preparar amostras, lâminas microscópicas,
meios de cultura, soluções, testes químicos e reactivos;
15. Realizar a incineração de animais quando necessário;
16. Controlar e supervisionar a utilização de materiais, instrumentos e equipamentos
do laboratório;
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17. Zelar pela manutenção, limpeza, assepsia e conservação de equipamentos e


utensílios do laboratório em conformidade com as normas de qualidade, de
biossegurança e controle do meio-ambiente;
18. Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.

3.2.4. Normas de Funcionamento do Laboratório com Supervisão do Técnico


Segundo IFECEB (2017, p. 2), o responsável pelo laboratório é o seu respectivo técnico. Os
docentes responsáveis pelas disciplinas, também são responsáveis pela elaboração de aulas
práticas. Devem apresentar o guia da aula ao técnico, que promoverá as necessidades de
reagentes, soluções e materiais para uso na actividade. O normal é que deve-se observar um
prazo de no mínimo, uma semana de antecedência.
O professor encarregue da prática tem a obrigação de armazenar os resíduos gerados durante a
actividade em coordenação com o técnico do laboratório, e cabe ao técnico separar esse
material e fazer o que for possível para diminuir os impactos ambientais antes do descarte.
O desenvolvimento das actividades práticas é de responsabilidade dos professores, ou seja, a
elaboração da aula. O técnico fica presente e acompanha a actividade dando suporte ao que
for solicitado.
de ensino.
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4. Bibliografia
1. PENATTI, F. E.; GUIMARAES, S. T.; SILVA, P. M. Gerenciamento de Resíduos
Químicos em Laboratórios de Analises e Pesquisa: O Desenvolvimento do Sistema
em Laboratórios da Área Química. Piracicaba-SP: 2008.
2. DRUZZIAN, E. T. V.; SANTOS, R. C. Sistema de Gerenciamento Ambiental (Sga):
Buscando Uma Resposta Para os Resíduos de Laboratórios das Instituições de Ensino
Médio e Profissionalizante. Revista Liberato. Rio Grande do Sul, v. 7, n. 7, p. 40-44.
2006.
3. JARDIM, W. F. Gerenciamento de Resíduos Químicos em Laboratórios de Ensino e
Pesquisa. Química Nova. São Paulo, v. 21, n. 5, 1998.
4. ARNOLD, J. R. Tony. Administração de Materiais – Uma introdução. São Paulo,
Editora Atlas S/A – 1999.
5. FELTRE, Ricardo; Fundamentos da Química, vol. Único, Ed. Moderna, São Paulo/SP
– 1990.
6. UESB, qualificação do pessoal, 2005 disponível em www.docplayer.com.br.
Acessado em 08 de Outubro de 2018.
7. SILVA, A. M. Caracterização do Trabalho da Enfermagem em Laboratório de
Análises Clínicas, 2004. Dissertação de Mestrado, São Paulo: Escola de Enfermagem,
Universidade de São Paulo.
8. PULIDO, M. D. Manual de Laboratório. São Paulo: Colégio Veruska, 2004.
9. IFECTB. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia– Campus
Eunápolis 2017. Disponível em: www.eunapolis.ifba.edu.br. Acessado em 07 de
Outubro de 2018.

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