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Tutor:
2. Metodologia ....................................................................................................... 3
4. Conclusão ........................................................................................................... 10
5. Bibliografia .......................................................................................................... 11
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1. Introdução
Este trabalho é dedicado à Investigação-Ação vista como uma alternativa
metodológica que promove uma maior eficácia escolar através do desenvolvimento
pessoal, profissional e organizacional. Deste modo é feita uma abordagem às
características das lideranças como um factor essencial para a implementação
dessas práticas.
As conclusões e perspectivas vão ao encontro de que, para uma escola ser mais
eficaz, necessita-se de uma maior especificidade na formação dos agentes
escolares além de uma forma de tornar o processo da I-A como um procedimento
corrente na prática pedagógica dos professores.
1.1.1. Geral
Analisar a investigação/acção perspectivada como forma de resolver
problemas
1.2. Específicos
Caracterizar a investigação acção perspectivada como forma de resolver
problemas;
2. Metodologia
Para realizar o presente trabalho foi necessário uso de artigo científicos e manual
fornecido pelo tutor mas também teve auxílio do uso da internet para reprodução do
trabalho.
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Ana Terence, citando Haguete (1999) fala de pesquisa acção. Para esta autora
pesquisa-ação é, muitas vezes, tratada como sinônimo de pesquisa participante ou
pesquisa colaborativa. Tanto a pesquisa-acção quanto a pesquisa participante têm
como origem a psicologia social e as limitações da pesquisa tradicional, dentre as
quais se evidencia o distanciamento entre o sujeito e o objecto de pesquisa, factor
que ressalta a necessidade de inserção do pesquisador no meio e a participação
efectiva da população investigada no processo de geração de conhecimento.
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Assim, neste trabalho, eficácia poderá ser entendida como a correspondência entre
os objectivos definidos e os resultados alcançados, e eficiência, com a inevitável
subjectividade, como a relação entre os recursos usados e os objectivos alcançados.
Poder-se-á dizer então que “a ineficiência compromete a sustentabilidade da
eficácia” (Carmo, 2001, p. 260).
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Para Zeichner & Nofke (2001, cit. Máximo-Esteve, p. 70) também referem que as
finalidades e motivações dos professores podem ser “agrupadas em três dimensões
pessoal, profissional e política”. A investigação acção proporciona, assim, um maior
envolvimento reflexivo e critico dos problemas e práticas diárias por parte do
profissional/investigador no sentido de uma verdadeira mudança/melhoria tendo
como consequência uma procura constante de optimização dos resultados.
Máximo-Esteve (2008) também destaca esta ideia provavelmente por ser aí onde se
encontra a verdadeira essência do trabalho escolar. Como refere Stenhouse (1975,
cit. Sousa, 2010, pp. 43-44) um “sala de aulas é um laboratório e cada professor um
membro da comunidade científica”. O contributo da Investigação-acção na prática
educativa pode e deve levar a uma participação mais activa do professor, como
agente de mudança.
4. Conclusão
Muitas das soluções propostas por vários autores são apresentadas através de
modelos em que “os professores são vistos como simples consumidores”. Este autor
alerta ainda para se “ter em atenção as investigações feitas por terceiros” no sentido
de lhes atribuir alguma desconfiança “Caso contrário, estará se repetindo o mesmo
erro do passado, ao se deixar que outros, as classes dirigentes, façam as leituras do
mundo e as transmitam como sendo verdade”.
5. Bibliografia
1. ALARCÃO, I., & Tavares, J. (1987). Supervisão da Prática Pedagógica – Uma
perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem. Coimbra: Livraria Almedina
Blanchard, K., & Muchnick, M. (2004).
2. CARMO, H. (2001). “A educação como problema social”, in Carmo, H. (org.).
Problemas Sociais Contemporâneos. Lisboa: Universidade Aberta, pp. 239-
269
3. CAETANO, A. P. (2004). A mudança dos professores pela investigação-
acção. Braga: Universidade do Minho, Revista de Educação, ano/voo 17, nº
001, pp. 97-118.
4. COUTINHO, C. P. (2008). A qualidade da investigação educativa de natureza
qualitativa: questões relativas à fidelidade e validade. Educação Unisinos 12
(1): pp. 5-15, janeiro/abril.
5. FREIRE, A. M. (2007). Educação para a Sustentabilidade: Implicações para o
Currículo Escolar e para a Formação de Professores. Lisboa: Universidade de
Lisboa, Centro de Investigação em Investigação, Pesquisa em Educação
Ambiental, v.2, nº1, pp-141-154.