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UNIVERSIDADE UNOPAR

MATEMÁTICA

MICHELE SOARES DE SOUSA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
ENSINO FUNDAMENTAL II

Brasília
2021
MICHELE SOARES DE SOUSA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I
ENSINO FUNDAMENTAL II

Relatório apresentado à Unopar, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Curricular Obrigatório I –
Ensino Fundamental II do Curso de
Matemática.

Brasília
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................3
1- LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................................4
2- PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)......................................................6
3- ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC.................................................................................................................11
4- ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA.........................................................................13

5- METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS..............14


6- PLANOS DE AULA............................................................................................15
7- REGIMENTO ESCOLAR...................................................................................20
8- ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA....................................................................21
9- PLANO DE AÇÃO..............................................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................25
REFERÊNCIAS........................................................................................................26
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INTRODUÇÃO

O desenvolvimento profissional dos professores é um processo que envolve a


compreensão das situações concretas que se produzem nos contextos escolares
onde eles atuarão. Para isso, um dos elementos mais importantes dessa formação
é, sem dúvida, o momento do estágio. É nesta etapa que o acadêmico tem a
oportunidade de ver aliadas a teoria e a prática, possibilitando-o estabelecer
articulações entre estas, construindo, assim, seus saberes docentes e sua formação
profissional. Para tanto, é preciso que este acadêmico assuma um papel mais ativo
em termos de formação e atuação profissional. Pretende-se, com este trabalho,
caracterizar os principais aspectos referentes ao estágio supervisionado, bem como
evidenciar sua importância na formação de futuros professores. Além disso,
apresentaremos, de maneira breve, algumas das questões que envolvem a
formação do professor e os novos desafios que a carreira apresenta nos dias de
hoje. Para compreendermos melhor esse processo, examinaremos obras de autores
como Tardif (2005) e Imbernón (2014), que tratam da formação do profissional
docente, Pimenta (2012) e Pimenta e Lima (2012), que tratam do tema estágio
supervisionado na formação docente. Os autores citados contribuíram no sentido de
esclarecer os sentidos da disciplina de estágio supervisionado na formação dos
professores, além de trazerem elementos específicos sobre as relações entre teoria
e prática e sobre os novos desafios de ensinar.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

O estágio supervisionado permite ao futuro profissional docente conhecer,


analisar e refletir sobre seu ambiente de trabalho. Para tanto, o aluno de estágio
precisa enfrentar a realidade munido das teorias que aprende ao longo do curso, das
reflexões que faz a partir da prática que observa, de experiências que viveu e que
vive enquanto aluno, das concepções que carrega sobre o que é ensinar e aprender,
além das habilidades que aprendeu a desenvolver ao longo do curso de licenciatura
que escolheu. Dessa forma, “considerar o estágio como campo de conhecimento
significa atribuir-lhe um estatuto epistemológico que supere sua tradicional redução
à atividade prática instrumental.” (PIMENTA e LIMA, 2012, p.29).
O que percebemos, muitas vezes, é uma burocratização dos processos que
envolvem o estágio supervisionado, em que acadêmicos e professores-formadores
focam sua atenção em elementos organizacionais e se esquecem de refletir e
analisar criticamente a respeito da atuação e do processo de formação. Entende-se
que a formação inicial deve ser pautada pela investigação da realidade, mediante
processos de reflexão sobre essa realidade, a fim de avaliarem, professores-
formadores e futuros professores, seu papel e sua atuação nesse processo.
Um dos objetivos dos cursos de graduação é o de oferecer os subsídios
teóricos e práticos (ou teórico-práticos) necessários ao cumprimento das funções
profissionais, de acordo com cada área de conhecimento. Mas, para além disso, é
primordial também apresentar aos acadêmicos atividades que promovam a reflexão
não só do ponto de vista do conhecimento científico, mas, também, de seu contexto
de formação e atuação, dos fundamentos da educação e da dimensão ética, política
e ideológica de seu trabalho. Dessa forma: Durante o curso de graduação começam
a ser construídos os saberes, as habilidades, posturas e atitudes que formam o
profissional. Em períodos de estágio, esses conhecimentos são resinificados pelo
aluno estagiário a partir de suas experiências pessoais em contato direto com o
campo de trabalho que, ao longo da vida profissional, vão sendo reconstruídos no
exercício da profissão. (ALMEIDA e PIMENTA, 2014, p. 73)
As licenciaturas, principalmente nas disciplinas de estágio supervisionado,
devem desenvolver atividades que permitam a análise, o conhecimento e a reflexão
do trabalho docente, de suas ações, de suas dificuldades, seus impasses,
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garantindo uma visão mais geral do contexto escolar. Para Pimenta e Lima: Esse
conhecimento envolve o estudo, a análise, a problematização, a reflexão e a
proposição de soluções às situações de ensinar e aprender. Envolve experimentar
situações de ensinar, aprender a elaborar, executar e avaliar projetos de ensino não
apenas nas salas de aula, mas também nos diferentes espaços da escola (Op. Cit.
2012, p. 55).
Nesse sentido, é importante compreendermos que as atividades de estágio se
configuram também como pesquisa e, como tal, exigem coleta de dados, análise e
discussões a partir do que foi observado, experimentado, analisado e concluído.
Assim sendo, as teorias trabalhadas ao longo do curso, mas mais especificamente
nas disciplinas de estágio, servirão de subsídio, não só para as práticas de estágio,
mas, também, para refletir a partir delas.
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

2.1- O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar?

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é uma ferramenta primordial na


organização e no direcionamento do ano letivo. Administrar uma instituição escolar
requer conhecimento, tempo, colaboração e planejamento de uma série de pessoas
envolvidas com o ambiente educacional. Tudo isso, porém, tem grandes chances de
acabar se voltando para a figura central da direção: o diretor ou gestor escolar.
O problema é que os diretores já realizam inúmeras tarefas, como lidar
com fornecedores e parceiros da instituição, por exemplo. Além também de lidar
com o corpo docente e até com os responsáveis pelos alunos e interessados na
matricula.
Tudo isso pode acabar sobrecarregando-o e, na ausência de um
planejamento solido, revelar-se como algo muito prejudicial. O projeto possui várias
etapas e é geralmente conduzido pelos direitos da instituição, mas todo o processo é
colaborativo com diretrizes para todos. Os professores, pelo contato direto com os
alunos e por conhecerem melhor suas necessidades, participam mais do que
qualquer um. Coordenadores e outros funcionários também fazem parte.
Qualquer instituição de ensino é obrigada a produzir um projeto político
pedagógico e devem seguir por direções especificas, de acordo com as leis e
regulamentos existentes no Brasil. Embora existam essas leis, é criada uma certa
liberdade em cada escola para decidir a melhor maneira de desenvolver o conteúdo
programático e como lidar com os alunos. Função social da instituição, melhorar a
qualidade do atendimento, favorecer a integração entre a escola e a comunidade,
promover projetos pedagógicos atuais e melhor capacitação e qualificação de
funcionários.
Apesar de o PPP ser um instrumento burocrático, caracteriza-se
também por ser democrático, por definir a identidade da escola e indicar caminhos
para ensinar com qualidade.
Segundo Ferreira (2009, p. 1), “fazer o PPP implica planejamento de
todas as atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do
processo e retomada. Isso somente é possível se instituída a prática do registro e da
reflexão sobre ele”.
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Sua importância está no desenvolvimento de uma instituição de ensino


que almeja uma educação eficiente e de qualidade. Ele é completo o suficiente,
tornando-se uma rota flexível o bastante para se adaptar às necessidades dos
alunos. Assim, a sua construção deve conter os temas como: missão, público-alvo,
dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes
pedagógicas e plano de ação.
Diante disso, o PPP segue a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,
cujo Art. 12 estabelece as seguintes normas de ensino:
 Elaborar e executar sua proposta pedagógica.
 Administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros.
 Assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas.
 Velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente.
 Prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento.
 Articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de
integração da sociedade com a escola.
Informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o
caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem
como sobre a execução da proposta pedagógica da escola.
Notificar ao conselho tutelar do município, ao juiz competente da
comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos
que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual
permitido em lei.
O PPP vai além da dimensão pedagógica, pois também engloba a
questão financeira e administrativa da escola. Na verdade, esse instrumento
expressa a cultura, valores, crenças, significados, assim como um modo de pensar e
agir de todos que colaboraram com sua elaboração. E também deve ser um
caminho para que todos possam mostrar suas habilidades e enriquecer essa
instituição.
Com tudo isso, percebe-se que são três instituições que influenciam na
construção do PPP: escola, comunidade e governo.
Assim, conclui-se que o projeto político-pedagógico apresenta dois
desafios: o primeiro relaciona-se com a sua complexidade, pois, por ser um
instrumento de construção coletiva, torna difícil a tarefa do grupo docente de
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executar as normas e diretrizes governamentais, satisfazer as necessidades da


comunidade e executar o próprio projeto na íntegra. O segundo desafio liga-se à
participação efetiva da comunidade, pela complicada comunicação entre pais e
professores.
Portanto, a escola deveria promover maior interação com a comunidade
local para que seja possível atingir as metas e concretizar seu plano de ação, assim
como transformar a escola em um ambiente global, unindo questões pedagógicas,
administrativas e políticas.

2.2- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define
as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica.
Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com
base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-
relacionam com o PPP?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que


regulamenta quais são as aprendizagens essenciais a serem trabalhadas nas
escolas brasileiras públicas e particulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental
e Ensino Médio para garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de
todos os estudantes. Por isso, é um documento importante para a promoção da
igualdade no sistema educacional, colaborando para a formação integral e para a
construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva.
Ao ter como objetivo nortear os currículos dos estados e municípios de
todo o Brasil a partir dessas perspectivas, a BNCC coloca em curso o que está
previsto no artigo nove da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) sancionada
em 1996.
O PPP é muito importante para a escola compartilhar e planejar com
pais, professores e estudantes como irá fazer a incorporação no dia-a-dia dos
princípios propostos pela BNCC.
PPP é a sigla para "Projeto Político Pedagógico", que deve nortear as
instituições escolares, estando em conformidade com a BNCC - "Base Nacional
Curricular Comum". Esta, por sua vez, possui dez competências gerais, que
englobam habilidades, conhecimentos, atitudes e valores que visam a promoção do
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desenvolvimento dos alunos em todas as dimensões (social, física, intelectual,


cultural e emocional).

2.3- A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de


aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que
precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a
escola apresenta o processo de avaliação?

A avaliação considerara o desemprenho da criança, a capacidade em


solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades,
características inerentes ao processo de aprendizagem.
A avaliação baseia-se em dois pressupostos:
 Observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada
criança;
 Reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o
desenvolvimento do (a) educando (a).
Não haverá avalição quantitativa para efeitos de promoção e
reprovação, nem para ingresso no ensino fundamental.

Campo de Estágio: Ensino Fundamental - Anos Finais

1- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) começou a ser


implementada na Educação Básica recentemente. Esse documento fornece
orientações e determina competências, habilidades e componentes essenciais para
estudantes de todas as escolas brasileiras, públicas e privadas. Porém, esse não é o
único documento que o professor deverá considerar no momento de planejar a sua
prática pedagógica.

A. Por que a BNCC não pode ser o único documento orientador do planejamento
docente?
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A Base Nacional Comum Curricular não pode ser o documento único que


deve ser adotado pela escola, visto que cada instituição de ensino apresenta sua
particularidade.
As regiões onde as escolas estão inseridas também têm características próprias.

B. Quais outros documentos deverão ser considerados?


Os documentos que deverão ser considerados são o Referencial Curricular
Nacional para a Educação (RCN), além da própria flexibilização do currículo da
escolar que deve respeitar as particularidades dos alunos.

2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o professor tendo


como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e da Proposta Curricular.
A equipe pedagógica pode orientar o professor apresentando a realidade
daquela escola, gráficos sobre os índices dos alunos, como está os rendimentos,
etc.

3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da


relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no
contexto escolar.
O diálogo é importante em qualquer área e não seria diferente em uma
instituição escolar. A partir da boa relação entre a equipe pedagógica e a direção,
os processos educativos apresentariam qualidade, já que ambas as equipes
trabalhariam em um objetivo único que é aumentar a qualidade de ensino .
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC

 Como podemos entender o termo Transversalidade

A transversalidade diz respeito à possibilidade de se instituir, na


prática educativa, uma analogia entre aprender conhecimentos teoricamente
sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na
realidade e da realidade). A escola vista por esse enfoque, deve possuir uma visão
mais ampla, acabando com a fragmentação do conhecimento, pois somente assim
se apossará de uma cultura interdisciplinar. A transversalidade e a
interdisciplinaridade são modos de trabalhar o conhecimento que buscam
reintegração de procedimentos acadêmicos, que ficaram isolados uns dos outros
pelo método disciplinar. Necessário se torna uma visão mais adequada e
abrangente da realidade, que muitas vezes se nos apresenta de maneira
fragmentada. Através dessa ênfase poderemos intervir na realidade para
transformá-la. Quando nos referimos aos temas transversais nos os colocamos
como um eixo unificador da ação educativa, em torno do qual organizam-se as
disciplinas.
A abordagem dos temas transversais deve se orientar pelos
processos de vivência da sociedade, pelas comunidades, alunos e educadores em
seu dia-a-dia. Os objetivos e conteúdo dos temas transversais devem estar inseridos
em diferentes cenários de cada uma das disciplinas. Considera-se a
transversalidade como o modo apropriado para a ação pedagógica destes temas. A
transversalidade só tem significado dentro de uma compreensão interdisciplinar do
conhecimento, sendo uma proposta didática que possibilita o tratamento de
conteúdos de forma integrada em todas as áreas do conhecimento. A
transversalidade e interdisciplinaridade têm como eixo educativo a proposta de uma
educação comprometida com a cidadania, conforme defendem os Parâmetros
Curriculares.
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 Descreva a importância de se trabalhar com os Temas


Contemporâneos Transversais na escola.

O papel da escola ao trabalhar Temas transversais é facilitar,


fomentar e integrar as ações de modo contextualizado, através da
interdisciplinaridade e transversalidade, buscando não fragmentar em blocos rígidos
os conhecimentos, para que a Educação realmente constitua o meio de
transformação social.

 Os Temas Contemporâneos Transversais listados, descrevam


quais podem ser trabalhados de forma transversal na educação infantil.

Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros


Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo,
Justiça, Diálogo, Solidariedade), Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e
meio ambiente, manejo e conservação ambiental), Saúde (autocuidado, vida
coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil,
constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e
produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo
(Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo,
Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos,
Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho, Orientação
para o Trânsito, etc.

 O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o


desenvolvimento dos Temas Contemporâneos Transversais, baseado em
quatro pilares. Descreva quais são estes pilares e comente sua perspectiva
sobre essa metodologia.

Tais pilares são fundamentais que os currículos escolares sejam


colocados de forma mais eficaz dentro de sala de aula na medida em que possibilitar
melhor aproveitamento por parte do professor.

I- Problematização da realidade e das situações da aprendizagem;


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II- Superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão


sistêmica;
III- Integração das habilidades e competências curriculares a solução de
problemas;
IV- Promoção de um processo educativo e continuado e do conhecimento
como uma construção coletiva.

4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

O professor que atua na educação deve ter uma preocupação


especifica de como lidar com as crianças no dia a dia e em situações especiais. Ao
se tratar de alunos iniciantes no convívio escolar surgem situações diferentes e
inesperadas e relação as demais fases escolares.
A criança tem um jeito próprio de encarar as novas etapas que vão
surgindo em sua vida. Muitas vezes pais e educadores encaram esses
acontecimentos com maior dificuldade que a própria criança que está passando por
determinada vivencia. O ideal é que o professor tenha algumas atitudes, estratégias
e comportamentos que favoreçam uma melhor aceitação e desenvolvimento dessa
criança no ambiente escolar e até mesmo no seu dia a dia, podendo inclusive
colocar em pratica certos conhecimentos adquiridos, porém de forma meio que
inconsciente, buscando compreender melhor o mundo e a aceitação da criança
nessa nova experiência, sugere-se algumas dicas de como proceder no mundo;
buscar organizar o espaço de forma que o ambiente proporcione harmonia nos
aspectos psicológicos e biológicos da criança; ao propor atividades para a criança,
conduza-as da melhor maneira possível de forma que essas venham lembra-se do
momento com saudade. Preparar o momento da leitura com maior carinho possível,
visto que se trata de um momento magico para as crianças, bem como estimula o
crescimento do vocabulário preparando-a para alfabetização.
Devemos ressaltar que o bom professor aprende junto com seus
alunos, antes mesmo de propor a ensina-los.
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5- METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

O ensino baseado em metodologias ativas é um ensino centrado no


aluno, em sua formação em competências típicas do conhecimento da disciplina.
Essas estratégias concebem a aprendizagem como um processo construtivo e não
receptivo.
As metodologias ativas potencializam a aprendizagem através do
pensamento crítico, usando as tecnologias digitais, podem ajudar na construção do
conhecimento.
O atual contexto sociocultural exige o desenvolvimento da competência
digital de ensino, em um ambiente em que o professor deve contribuir para gerar
uma atmosfera de colaboração sustentável para a implementação urgente de
metodologias ativas emergentes com o uso de tecnologias digitais adaptadas ao
contexto do centro educacional. Metodologia ativa é um conceito amplo, que pode
englobar diferentes práticas em sala de aula. Em comum, todas têm o objetivo de
fazer do aluno o protagonista, participando ativamente de sua jornada educativa.
A ideia é estimular uma maior responsabilidade do estudante pela
construção do próprio saber em instituições de ensino. Assim, ele se envolve no
processo de aprendizado de maneira ativa, superando a ideia de aulas expositivas e
com pouca interação do tradicional processo de ensino. Destaca-se que seria de
extrema importância quando se pensa em aprendizado por meio das tecnologias
digitais, porém podemos pensar na criação de um laboratório destacando quais
principais itens não poderia faltar, bancos e cadeiras para alunos e professores
sentarem, havendo assim questão de conforto para poder de fato aprender.
Outros objetos importantes são jogos como por exemplo: data show,
computadores, jogos de software, entre outros jogos que são de extrema
importância como vimos no artigo de estudo, que os jogos são auxiliares no
processo de ensino e aprendizagem.
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6 PLANOS DE AULA

PLANO 01:

Plano de Aula
Disciplina Matemática
Identificação Série Ensino Fundamental – 6° ano
Turma X
Período Matutino

Conteúdo
GEOMETRIA
Objetivo geral
Observando formas:
 As formas da natureza e as formas criadas pelo ser humano.
 Formas planas e não planas;
 Investigando os blocos retangulares;
 Perspectivas e vistas;

Objetivos Objetivos específicos


 Identificar e diferenciar formas planas e não planas.
 Caracterizar polígono.
 Caracterizar poliedro.
 Identificar e quantificar faces, arestas e vértices de um bloco
retangular e de alguns poliedros.
 Representar e identificar pontos, retas, segmentos de retas e
planas.
 Obter a planificação de um bloco retangular.
 Construir poliedros a partir de modelos faces poligonais.

1. Contribuir para a integração do aluno na sociedade em que


vive, proporcionando-lhe conhecimentos básicos de teoria e prática
matemática;

2. Desenvolver no aluno hábitos de estudo, precisão, ordem,


Metodologia clareza, concisão, iniciativa, raciocínio, perseverança, responsabilidade,
cooperação, crítica, discussão e uso correto da linguagem;

3. Incentivar o aluno a exercitar as tabuadas da multiplicação


através de bingo, baralho e dominó de multiplicação;
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4. Exercitar a divisão de números naturais em operações exatas


e com o divisor formado por apenas um algarismo, através de dominó e jogos
envolvendo divisão;

5. Desenvolvimento da capacidade de investigação.

 Projetor de imagens.
 Laboratório de informática ou biblioteca.
 Vídeo.
Recursos
 Cartolinas.
 Tesoura com pontas arredondadas.
 Canetas hidrocor.
 Lápis grafite.
Atividades.
A avaliação deverá ser feita através de várias modalidades de
aferição, ou seja, pela observação contínua e registro de todas as
demonstrações de aprendizagens evidenciadas pelos alunos, dadas numa
pergunta inteligente que se faça, numa resposta proferida verbalmente, numa
Avaliação análise ou numa formulação de hipóteses, na construção com uso de material
concreto, na utilização de instrumentos diversos, nos relatos e nas respostas
dadas por escrito, nas pesquisas e trabalhos em grupos, relacionados ao
conteúdo e também a questões referentes a olimpíadas de matemáticas de
anos anteriores, como questões de lógica e de desafios, tendo um valor de
40% sobre o peso da nota bimestral. Os 60% restante da nota será atribuída
em forma de duas ou mais avaliações, onde o aluno possa expressar a
compreensão dos conteúdos.
Critérios
Observação do desempenho e interesse dos alunos no desenvolvimento das
tarefas propostas.

Lezzi, Gelson, Osvaldo Dolce, Antonio Machado – Matemática e


Realidade : 6º ano,9º ano.- 6 ed. – São Paulo: Anual, 2009.

Referências Imenes, Luiz Marcio, Marcelo Lellis –Matemática – 6º ano e 9º ano -


1ª ed. – São Paulo, Moderna, 2009.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Matemática. Curitiba:
SEED, 2008.
Andrini, Álvaro ,Maria José Vasconcelos–Praticando Matemática –
17

6º ano e 9º ano - 3ª ed. – São Paulo, do Brasil, 2012.

PLANO 02:

Plano de Aula
Disciplina História
Identificação Série Ensino Fundamental – 8° ano
Turma X
Período Vespertino
Relações de Trabalho
Conteú
do Relações de Poder
Relações Culturais.
Objetivo geral
 História das relações da humanidade com o trabalho
 O trabalho e a vida em sociedade
 O trabalho e as contradições da modernidade.
Objetivos específicos
I. AFRICANOS NO BRASIL: DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA.
- Guerra e escravidão
Objetivos
- Os africanos e suas culturas
- os instrumentos de violência – Resistência
II. A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA
- Os soldados
- Os bandeirantes
- Os jesuítas
- A criação de gado
- As novas fronteiras do Brasil Colonial
- A sociedade mineradora
- A corrida do ouro
- Cultura dos povos nativos do Brasil Indígena

1. Aula expositiva;
2. Aula interativa;
Metodologia 3. Desenhos ilustrativos e Interpretação de figuras;
4. Trabalhos em grupo na sala;
5. Pesquisa ao livro didático e outros materiais.
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 Quadro;
 Mapas;
Recurso  Pesquisa em revistas e outros livros
s  Video – DVD
 TV Pen drive

Atividades
A avaliação será de forma contínua O aluno será avaliado das
seguintes formas:
 Aprendizado, e evolução no aprendizado;
 Atividades em sala e em casa;

Avalia  Trabalhos em grupo;


ção  Avaliações escritas;
 Elaboração de textos;

Critérios
Haverá recuperação paralelamente com o conteúdo que está sendo
trabalhado no bimestre.
Quanto ao valor das avaliações, teremos de acordo com o PPC, 70%
de avaliação (provas), 30% trabalhos, a recuperação terá valor de 100.

- BOULOS, Júnior Alfredo. História, Sociedade & Cidadania. Ed.


Reformulada, 8o ano, 2a Ed. São Paulo: FTD, 2012
- PESTANA, Maria Inês Gomes de Sá e outros. Matrizes
Curriculares de referência para a Saeb 2 ed. Ver. Ampl. Brasília: Instituto
Referên
cias Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 1999. P.63
- SHIMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. SP: Nova Geração,
1999. Conteúdos Básicos de História – Ensino Fundamental, 2008.
- Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de
História para a Educação Básica. Curitiba – PR, 2008.
- Portal DIA A DIA EDUCAÇÂO e outros DOCUMENTOS
consultados ONLINE.
- VICENTINO, Claudio. Projeto Radix: história, 6º ano. São Paulo:
Scipione, 2009.
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7 REGIMENTO ESCOLAR

1) Qual a função do regimento no ambiente escolar?


O regimento escolar tem como objetivo criar as regras que definem de fato
como deve ser a organização administrativa, pedagógica, didática e disciplinar de
uma instituição. O mesmo também tem a função de traçar os direitos e deveres de
todos que convivem no ambiente escolar. Além disso, também tem como objetivo,
definir as competências da escola, os níveis de ensino que oferta. Distribuir
responsabilidades e atribuições de cada indivíduo, determinando a importância de
cada um no funcionamento da escola.

2) Quais aspectos são contemplados em um regimento escolar?


Devem ser considerados aspectos legislativos de acordo com sua aplicação
no país, estado e município, levando em consideração os princípios adotados pela
Secretaria de Estado da Educação, estes constituem a base para promover a
discussão, a reflexão e a tomada de decisão pelos membros da escola. O regime
escolar deve ser pautado em uma gestão de participação efetiva de professores,
alunos, pais, comunidade, de forma democrática, para que resulte em um ensino de
qualidade, valor, fortalecimento e autonomia.
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8 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA

1) Descreva quais são as principais atribuições do (a) diretor da


escola.
Podemos dizer que o diretor é a figura central de uma instituição de ensino.
São muitas as suas responsabilidades, desde a gestão e organização administrativa
e pedagógica até a busca por soluções de pequenos ou grandes problemas. Por
isso, o diretor de uma escola precisa ser uma pessoa extremamente eficiente e
qualificada para desenvolver sua função. A coordenação do corpo docente,
supervisão e contribuição na construção do projeto político pedagógico, criar e
acompanhar planos de ação. A aproximação família-escola, também é uma de suas
fundamentais funções. Entende-se que é de extrema importância para o dia a dia de
uma instituição escolar de sucesso.

2) Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos


alunos e aos docentes.

É importante entender que a atuação do gestor com seus alunos não se da


sempre de maneira direta. Mesmo assim deve existir respeito e ética, com uma
postura muitas vezes firme, agindo com coerência na resolução de conflitos e
temáticas que se fazem importantes no dia a dia do ambiente escolar. Acreditamos
que o gestor tem o papel de ligação entre família e escola, desenvolvendo atividades
para fortalecer a participação dos pais ou responsáveis na educação e
aprendizagem de seus filhos. No que diz respeito à relação gestor e professores,
devemos salientar que deve existir muita parceria, cumplicidade e trabalho em
equipe. Um sempre respeitando a figura e importância do outro na escola de
atuação. Claro que se necessário for, deve demonstrar sua autoridade na resolução
de eventuais conflitos ou quando a situação requerer.
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9 PLANO DE AÇÃO

A escola que queremos


Toda criança no mundo
Deve ser bem protegida
Contra os rigores do tempo
Contra os rigores da vida.
Criança tem que ter nome
Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome
Ter segurança e estudar.
(Ruth Rocha - O direito das crianças)

Apontando para a escola que queremos, elencamos Objetivos, Metas,


ações, avaliação nas dimensões Pedagógica, Administrativa e Estrutural e na
dimensão político participativa. No âmbito das Comissões de trabalho formadas
esses pontos poderão ser reavaliados, assim como propostos novos elementos.

Objetivos

 Propiciar a garantia da qualidade social da educação, o acesso e a


permanência da criança na escola,
 Desenvolvimento integral das crianças, levando em consideração suas
especificidades;
 Acompanhar o cumprimento dos direitos básicos das crianças;
 Elaborar e realizar ações para o acompanhamento do desenvolvimento
dos alunos.

Metas

 Valorização da formação continuada dos professores regentes;


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 Atender às necessidades básicas de aprendizagem de todas as


crianças da escola, propiciando intervenções pedagógicas específicas nas
dificuldades apresentadas;
 Realizar a avaliação diagnóstica dos alunos e do contexto escolar;
 Registrar periodicamente o desenvolvimento dos alunos;
 Acionar a família sempre que necessário, estabelecendo uma relação
de parceria;
 Acompanhar e avaliar o desempenho das ações pedagógicas,
possibilitando uma práxis do trabalho desenvolvido;
 Dialogar sobre os documentos base desta secretaria; Promover
momentos formativos sobre a educação na primeira infância; cultura de paz;
 Melhorar a comunicação da escola sobre os projetos e atividades
desenvolvidas.

Estratégias

 Encaminhamento das crianças com dificuldades de aprendizagem,


problemas emocionais e comportamentais à Equipe Especializada de Apoio à
Aprendizagem,
 Parceria com os pais para acompanhamento do desenvolvimento da
criança, por meio de comunicações em agenda, telefone, correio eletrônico reuniões
e outros;
 Definindo os eixos norteadores das atividades desenvolvidas ao longo
do ano letivo.

Avaliação

 Por meio de reuniões coletivas com todos os segmentos da escola;


 Participação e envolvimento dos profissionais da escola;
 Análise e comentários sobre as ações desenvolvidas;
 Sugestões e alternativas de mudanças;
 Questionário sobre as atividades realizadas;
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 Gerir os recursos financeiros do programa de gestão compartilhada


dentro dos princípios da ética e legalidade.
 Responsabilizar-se com todos na definição e utilização das verbas
adquiridas;
 Zelar, usar e viabilizar a manutenção com economia dos materiais e do
patrimônio público;
 Buscar a participação da comunidade escolar para contribuir com o
sucesso da escola, por meio de ações e doações voluntárias de serviços e bens;
 Incentivar a contribuição da APM, promovendo as contrapartidas das
ações desenvolvidas, bem como, divulgando as prestações de contas mensais;
 Cuidar das instalações prediais, realizando consertos e manutenções
que visem a qualidade do espaço escolar.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Percebe-se que ao ensinar e aprender envolvem aspectos que


permitem contribuir para a criação de novas oportunidades. Vem do educador a
competência de ser mediador do processo de ensino e aprendizagem, propondo
suas metas de ensino e suas estratégias com objetivos que levarão a ser criados
juntamente com os alunos, sempre baseando no ambiente de criação escolar, e
ainda seja do interesse do grupo, sendo assim enriquece ainda mais o processo de
ensino e aprendizagem.
Despertando nos alunos o interesse, curiosidade e o ânimo para
descobrir, explorar, conhecer, vivenciar e experimentar o novo e que através dessas
descobertas o aluno se torna bem mais capaz de executar e expressar sentimentos
e emoções durante as atividades propostas. Nesse sentindo os profissionais se
tornam mais animados com as conquistas em sala de aula e percebem que valem a
pena se esforçar para vivenciar o sucesso de seus alunos.
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REFERÊNCIAS

Textos lidos foram disponibilizados no portal da UNOPAR


 Metodologias Ativas
 Projeto Político Pedagógico
 https://arquidiocesano.com/proposta-pedagogica/sintese-do-ppp/
 Temas Contemporâneos Transversais Na BNCC-Propostas de Práticas
de Implementação.

Texto também disponível no portal da UNOPAR

CAMPREGHER PASQUALINI, Juliana. O papel do professor e do ensino


na educação infantil: a perspectiva de Vigotski, Leontiev e Elkonin..

https://www.institutoruthsalles.com.br/wp-content/uploads/2018/08/
PPCEI316N_Bras%C3%ADlia.pdf

Vídeos disponíveis no portal da UNOPAR

https://mdstrm.com/embed/5f24cb27e17f1175d2614cbf
https://mdstrm.com/embed/5f24bf46ab2f13477a0af816
https://mdstrm.com/embed/5f24da5ee17f1175d261985f

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