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UNOPAR

PEDAGOGIA

AÉLHA DA SILVA BAITELLA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ANOS INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL

Barra de São Francisco-ES


2022
AÉLHA DA SILVA BAITELLA

RELATÓRIO DO
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II: ANOS INICIAIS
DO ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório apresentado à UNOPAR, como


requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina de Estágio Obrigatório II: Anos
iniciais do ensino fundamental do curso de
Pedagogia.

Barra de São Francisco-ES


2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃo.............................................................................................................3
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS...............................................................................4
2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)......................................................6
3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA
BNCC...................................................................................................................9
4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE
ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA................................................................11
5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS............13
6 PLANOS DE AULA............................................................................................16
Planos de aula sequencia didática: Sentimentos e Emoções de acordo com a
BNCC.................................................................................................................16
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................19
REFERÊNCIAS........................................................................................................20
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INTRODUÇÃO

Reconhecendo a importância das experiências adquiridas ao longo dos


estudos do curso de pedagogia, entendemos que a interdisciplinaridade vem sendo
discutida através de dois pontos de vista, o epistemológico e pedagógico. O primeiro
abarca a produção, reconstrução e socialização; métodos de mediação e ciências; e
seus paradigmas já o pedagógico abarca questões de ensino e aprendizagem no
âmbito escolar.
A abordagem interdisciplinar garante maior interação entre os alunos, deste
com os professores, sem falar na experiência e no convívio grupal. Partindo deste
princípio é importante, ainda, repensar essa metodologia como uma forma de
promover a união escolar em torno do objetivo comum de formação de indivíduos
sociais.
O Objetivo do estágio é trazer ao acadêmico mais conhecimentos e recursos
para aprimorar o aprendizado e além disso a troca de experiências entre os
profissionais mais velhos com os novos é valiosa para ambas as partes, visando o
conhecimento das técnicas de ensino, e a reflexo do ensino-aprendizado,
entendendo os mais variados métodos de ensino.
Mesmo com a diminuição dos casos de coronavirus a proposta deste estagio
e seguir um plano de trabalho adaptado seguindo um roteiro de estudos.
O presente relatório será composto pelas seguintes atividades leituras de
textos indicados; conhecer a função e a estrutura do Projeto Político Pedagógico
(PPP) ; Conhecer a atuação do professor regente e sua inter-relação com a equipe
pedagógica e administrativa, assim como a atuação da equipe pedagógica no
acompanhamento do desenvolvimento da disciplina; Conhecer a abordagem dos
temas contemporâneos transversais da BNCC (meio ambiente, economia, saúde,
cidadania e civismo, multiculturalismo e ciência e tecnologia);Pesquisar
metodologias ativas com uso de tecnologias digitais; Elaborar 2 (dois) planos de
aula, conforme campo de estágio.
Tais atividades irão contribuir para que os alunos do curso de Pedagogia
possam adquirir conhecimento para o futuro onde vão lecionar com essa etapa da
educação.
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1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

No campo da educação ouvimos falar muito do tema interdisciplinaridade.


Seu uso está vinculado à atividade no campo do saber e das ações. As fronteiras
entre as disciplinas são porosas, podendo tudo inserir, misturar e amalgamar.
Com a Lei Nº 5.692/71 a interdisciplinaridade começou a ser abordada no
Brasil a partir da. Desde então, sua presença no cenário educacional brasileiro tem
se tornado mais presente e, recentemente, mais ainda, com a nova Lei de Diretrizes
e Bases Nº 9.394/96 e com os Parâmetros. Além da sua grande influência na
legislação e nas propostas curriculares, a interdisciplinaridade tornou-se cada vez
mais presente no discurso e na prática de professores.
A interdisciplinaridade é uma forma de ensino, e ocorre quando se relacionam
os conteúdos de diferentes disciplinas, para estudar um tema com o objetivo de
capacitar o aluno, e aplicar os conhecimentos específicos de cada área na análise e
verificação desse tema. Benefícios como auxiliar os alunos a desenvolverem mais o
conhecimento, a habilidade de solução de problemas, a autoconfiança e o gosto
pela aprendizagem são objetivos que os professores trazem para a sala de aula
quando praticam e exploram a interdisciplinaridade, que promove a conquista
dessas metas.
A interdisciplinaridade permite que os alunos compreendam seus conceitos e
preconceitos, e entendam as causas de terem esses julgamentos preconcebidos. A
variedade de perspectivas sob um mesmo tema possibilita ao aluno uma
compreensão de maior dimensão de cada assunto, o que fará com que ele reveja
alguns pressupostos e julgamentos prévios que possa ter, levando-o a ter uma
aprendizagem significativa. O que exige uma nova postura diante do conhecimento,
uma atitude de contextualizar, de formar uma pessoa íntegra e que possui saberes
que vão além dos limites das disciplinas, saberes globalizados.
A interdisciplinaridade surgiu na educação não como uma nova ferramenta
pedagógica, mas como uma aspiração emergente entre os próprios professores. O
termo aparece como uma “palavra vaga, imprecisa, significativa, flutuante e
ambígua”, que ninguém sabe definir, mas que todos parecem buscar e entender.
A prática da interdisciplinaridade é uma maneira de articular pessoas e
conhecimentos, com vistas à percepção do ser humano na sua integralidade.
Como exemplo de noções interdisciplinares podemos citar o conceito de
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energia, o qual fica fácil definir a interdisciplinaridade quando assumimos suas


diferentes formas e manifestações na natureza.
Ademais, a prática na sala de aula não é e, nem nunca foi, uma tarefa fácil,
mesmo quando tínhamos “apenas” como função “transmitir” conhecimento. É claro
que a função do professor não é apenas essa. A empatia, o despertar a curiosidade,
o olhar atento, são atribuições sutis e sensíveis, características de um professor, ou
melhor, de um educador. Aqui temos um primeiro ponto de convergência entre a
pesquisa interdisciplinar desenvolvida na academia com a práxis pedagógica do
ensino básico.
Com o advento de tecnologias digitais, de fácil acesso à informação, de
transposição de barreiras físicas, culturais e sociais provenientes da expansão da
internet, a função do professor passou a sofrer mudanças em sua forma de atuação
decorrentes das novas demandas da contemporaneidade. Esses alunos, contudo,
não se prendem mais a informações desconectadas de um contexto, de uma
utilidade, de objetivos claros e com influência direta em suas vidas. Eles necessitam
não apenas do que se costuma chamar de motivação, mais que isso, necessitam se
envolver com seu próprio aprendizado.
Deste modo, com tal objetivo — o de fazer os alunos se envolverem e se
responsabilizarem pelo seu próprio aprendizado — que os projetos interdisciplinares
podem ser pensados na prática escolar, isto é, aquilo que nós pesquisadores
obtemos como resultado pode ser transformado em metodologia para o ensino.
Ao longo de muitos anos de acertos como, também, de erros dentro da sala
de aula, fez-nos entender o trabalho interdisciplinar como uma conjunção entre
método e estilo, aplicados em situações reais, desprendidas dos conteúdos
disciplinares isoladamente, para trabalhá-los de maneira integrada.
Desta forma, entendemos o método como a forma em que os projetos
interdisciplinares são aplicados, dando valor primário e fundamental ao
planejamento. Além disso, devemos considerar a existência de uma sequência
didática, bem como previsões de possíveis bifurcações ao longo do caminho,
decorrentes das características que são inerentes à cada grupo de alunos, ou seja,
ao contexto da prática realizada.
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2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente


escolar? O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento que deve ser
elaborado por todas as escolas, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB). Assim, o Projeto Político Pedagógico deve levar em consideração o
contexto em que a escola está inserida e fatores específicos da comunidade escolar.
Projeto: É um conjunto de propostas de ações concretas que serão executadas em
um determinado período de tempo. Político: A escola tem a função social de formar
cidadãos responsáveis, críticos e conscientes que irão atuar na sociedade de forma
individual e coletiva. Pedagógico: No PPP, esta palavra está relacionada a todos os
projetos e atividades educacionais que farão parte dos processos de ensino e
aprendizagem da escola. O Projeto Político Pedagógico deve ser realizado a partir
de um diagnóstico interno da instituição, levando em consideração os dados de
matrícula, inadimplência e outras informações específicas da escola. A partir disso, o
PPP deve funcionar como um norteador para as atividades da escola e contemplar
não apenas os objetivos e metas, mas também as ações que serão tomadas para
alcançá-los, levando em consideração a realidade da instituição de ensino. Por isso,
o Projeto Político Pedagógico deve ser atualizado no início de todo ano letivo e
consultado periodicamente para garantir que seja colocado em prática. É
fundamental que os indicadores trazidos pelo documento sejam usados como base
para melhorar o ensino e o atendimento à comunidade escolar. Por isso, o PPP
deve ser flexível para se adaptar às necessidades dos alunos e auxiliar a instituição
a tomar decisões estratégicas para aprimorar seu trabalho.

2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que


define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar
na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu
currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou,
como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o
PPP? Para a escola incorporar as propostas da BNCC ao projeto político-
pedagógico é necessário identificar quais são as competências que devem ser
desenvolvidas, considerando também a atuação que as escolas já têm dentro
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desses campos de desenvolvimento. As dez competências gerais da Base Nacional


Comum Curricular (BNCC) são um conjunto de conhecimentos, habilidades, valores
e atitudes que buscam promover o desenvolvimento dos estudantes em todas as
suas dimensões: intelectual, física, social, emocional e cultural. Mas, para o aluno
ser capaz de exercer plenamente todas elas, não bastam práticas em sala de aula.
Elas demandam a incorporação de mudanças nos vários âmbitos da escola. Gestão,
formação de professores, processos de avaliação e o próprio projeto político-
pedagógico (PPP) são pontos que deverão ser repensados para que tudo esteja
alinhado com os princípios da BNCC. Ou seja, o primeiro passo para começar essa
construção é fazer um diagnóstico das práticas pedagógicas e do aprendizado dos
alunos. Conhecer a comunidade e os desafios de aprendizagem dela é essencial
para que o PPP não só contenha a identidade local, mas trace diretrizes condizentes
com o presente e futuro da instituição. É necessário que as escolas reelaborem o
conteúdo de forma democrática e colaborativa, dando voz aos professores e
revendo como a Base pode ser implementada em cada disciplina. A BNCC também
incentiva o respeito à igualdade e a diversidade cultural, o que traz a necessidade de
se planejar e rever o currículo e prática segundo a cultura e experiência local de
cada escola. O PPP também deve conciliar a missão com a prática pedagógica
desenvolvida. As competências descritas pela BNCC podem ser desenvolvidas de
diversas maneiras pelo PPP. Integrar disciplinas, rever as avaliações com base na
escuta de estudantes e professores, incorporar aspectos culturais regionais nas
práticas pedagógicas, todas essas podem ser formas de atender às demandas da
Base. 

3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino


e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos
pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou
do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? O modelo
avaliativo tem se mostrado de forma diferenciada, em relação aos das últimas
décadas, pelo fato de que visa cada vez mais o desenvolvimento de práticas que
estejam propensas a promover um feedback a ambas as partes. Este feedback será
essencial para o entendimento das necessidades pedagógicas dos alunos
ao entendimento dos educadores, assim como o reconhecimento dos erros e pontos
fracos pelos próprios alunos.  A avaliação desenvolvida e contínua, ou seja o aluno
é acompanhado constantemente, orientado, mediante registros e comunicação
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quanto ao desenvolvimento do processo educativo destaca-se que é importante


considerar na avaliação do processo de desenvolvimento das competências do
estudante, o território e o contesto em que está inserido, pois a avaliação do
aprendizado e desenvolvimento dos estudantes não deve ser apenas somativa, mas
também formativa e realizada de maneira contínua. Dessa maneira, a avaliação está
de acordo com a política educacional vigente, os compromissos assumidos no Plano
do Desenvolvimento Individual - PDI e no Projeto Político Pedagógico - PPP.
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3 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA


BNCC
1. Como podemos entender o termo Transversalidade? A transversalidade diz
respeito à possibilidade de se instituir, na prática educativa, uma analogia entre
aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e
as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade). A abordagem dos
temas transversais deve se orientar pelos processos de vivência da sociedade,
pelas comunidades, alunos e educadores em seu dia-a-dia. Os objetivos e conteúdo
dos temas transversais devem estar inseridos em diferentes cenários de cada uma
das disciplinas.

2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? A educação do


presente perfaz caminhos que exigem de seus profissionais a capacidade de
abordar temas de grande relevância para a sociedade atual. Por vivermos sob a
contemporaneidade, a BNCC nos apresenta temas a serem trabalhados
transversalmente, os chamados TCTs. Mesclar os temas contemporâneos com
ensino das disciplinas pré-estabelecidas na BNCC promove não apenas o
aprendizado dos conceitos teóricos, mas também um aprofundamento das
realidades cotidianas dos alunos. Este trabalho com os temas transversais requer a
sensibilidade de cada equipe pedagógica em entender a estrutura social na qual a
instituição de ensino está inserida. Nos últimos anos, no entanto, boa parte das
reflexões indicam que as instituições de ensino precisam fazer mais. A elas, cabe
também o papel de construir as bases para um aprendizado ético e moral,
fundamentais na formação de cidadãos com censo crítico, valores consistentes e
uma clara consciência de seu papel na sociedade. Visando garantir que este
caminho seja seguido pelas escolas de todo o país, o Ministério da Educação (MEC)
estipulou, através dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), que assuntos de
cunho social e de grande urgência para a sociedade contemporânea como ética,
saúde, meio ambiente, orientação sexual, pluralidade cultural, trabalho e consumo
sejam trabalhados em sala de aula. Denominados temas transversais, cada um
destes tópicos tem como objetivo estimular nos jovens a reflexão sobre a realidade
na qual eles estão inseridos, para que eles sejam capazes de compreendê-la e
transformá-la para melhor.
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3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no


seu curso de graduação? Os Temas Contemporâneos Transversais (BNCC) que
podem ser trabalhados em pedagogia podem ser os campos:
Meio Ambiente (Educação Ambiental, Educação para o consumo, os ciclos da
natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental), Saúde
(Educação Alimentar e nutricional autocuidado, vida coletiva), Multiculturalismo
(Diversidade cultural, Educação para valorização do culturalismo nas matrizes
históricas e culturais brasileiras) Ciência e Tecnologia (Ciência e suas tecnologias)
Cidadania e Civismo (Vida familiar e social, Educação para o trânsito, Educação em
Direitos Humanos, Direitos da criança e do adolescente, Processo de
envelhecimento, respeito e valorização do idoso) Economia (Trabalho, Educação
financeira, Educação fiscal).

4. O Guia apresenta uma metodologia de trabalho para o desenvolvimento dos


TCTs, baseado em quatro pilares. Quais são estes pilares? Comente sua
perspectiva sobre essa metodologia. Os quatro pilares apresentado no Guia para
desenvolvimento dos TCTs são:
-  Problematização da realidade e das situações de aprendizagem
- superação da concepção fragmentada do conhecimento para uma visão sistêmica
- integração das habilidade e competências curriculares à resolução de problemas
- promoção de um processo educativo continuado e do conhecimento como uma
construção coletiva.
Essa metodologia contribuiu para a aplicação do conhecimento teórico adquirido
pelos alunos, contribuindo para que assimilem o conteúdo de forma prática em seus
estudos. Portanto é um método de caráter avaliativo, que visa garantir a eficácia do
aluno, criando uma visão crítica e ampla da área de atuação escolhida. Tais pilares
são fundamentais que os currículos escolares sejam colocados de forma mais eficaz
dentro de sala de aula na medida em que possibilitar melhor aproveitamento por
parte do professor.
Veja que o currículo hoje é a base do ensino e faz com que o professor tenha um
direcionamento melhor em sala.
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4 ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE


ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

1) A BNCC é um documento que regulamenta as aprendizagens essenciais a


serem trabalhadas nas escolas públicas e privadas para garantir os direitos de
aprendizagem e desenvolvimento aos alunos. Quais os principais desafios da
atuação do professor nos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir das
regulamentações apresentadas na BNCC? Segundo a BNCC as ações
pedagógicas devem ser orientadas por competências envolvendo conhecimentos,
habilidades, atitudes e valores e por um compromisso com a formação e o
desenvolvimento humano global, em suas dimensões intelectual, física, afetiva,
social, ética, moral e simbólica. Na BNCC, o papel do professor não se limita a
utilizar a tecnologia educacional. Ele também envolve uma compreensão das novas
linguagens digitais que emergiram das novas tecnologias. Tweet, meme, stories,
gif… se esses termos parecem grego para você, está na hora de se atualizar. A
prática da avaliação proposta pelas PCN's tem como objetivo reunir um conjunto de
resultados práticos e dinâmicos do ensino com o intuito de desenvolver a estrutura
escolar, seguindo alinhada com a BNCC. Além disso, dentre os objetivos das
PCN's nesse campo temos: A necessidade de compreender a cidadania como
participação social e política, o exercício de direitos e deveres políticos, civis e
sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade. Assim, como a
apresentação do conteúdo didático seguindo o livro + o projeto pedagógico, onde
além de utilizar o material o educador irá utilizar elementos que promovam a
socialização e a troca em sala de aula, fortalecendo o entendimento do aluno quanto
o espaço que ele está inserido. Construir um ambiente de aprendizagem de
qualidade é um dos grandes desafios enfrentados no Brasil, em especial pelos
professores que atuam em escolas públicas e se deparam, cotidianamente, com
situações de desvalorização profissional, violência e falta de recursos. Nesse
cenário, fica cada vez mais difícil manter o educando envolvido e interessado na
escola. Fato que pode ser verificado, em muitos lugares, nos números apresentados
pelo IDEB, com índices de aprendizagem abaixo do esperado e também com a
incidência de evasão escolar, principalmente nos Anos Finais do Ensino
Fundamental. A criação de estratégias para a resolução dessas questões é urgente
para a consolidação de uma educação de qualidade.
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2) Exemplifique de que maneira a equipe pedagógica poderá orientar o


professor tendo como referência a utilização do Projeto Político Pedagógico e
da Proposta Curricular. O Projeto Político Pedagógico (PPP) é considerado como
o elemento de maior importância do sistema educacional, no sentido de atuar como
uma base para o desenvolvimento de práticas pedagógicas. Diante disso, é função
dos educadores compreender as minúcias presentes no PPP, para que a Proposta
Curricular seja direcionada, resultando em uma aprendizagem mais significativa aos
alunos, de uma forma geral. É preciso de organização e orientação com a equipe
pedagógica, utilizando como referência o PPP e a BNCC. Compreende-se que o
professor deve se encontrar em articulação com toda a equipe pedagógica para
alcançar os objetivos de aprendizagem do aluno. Utiliza-se a proposta curricular
para estabelecer como se ensina e quais a maneira de avaliação, bem como a
organização do tempo e espaço na sala de aula.  A equipe pedagógica deve propor
formação continuada aos professores para compreender a maneira de como irá se
organizar visando o cumprimento das intenções da escola.  Nesse sentido, a gestão
deve estar presente para viabilizar o que for necessário para o funcionamento da
instituição escolar.

3) No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a


importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade
dos processos educativos no contexto escolar. A função principal do gestor
escolar é único. Tal profissional é responsável de estruturar ambientes que
assegurem o direito dos alunos de serem educados da melhor forma possível, tendo
como base o PPP daquela escola. Quando a gestão desenvolve vínculo com a área
pedagógica o desenvolvimento e o entrosamento de toda a equipe da escola flui
com mais facilidade. Sendo assim, é possível o alinhamento de todas as atividades
com os professores e funcionários. Não basta apenas ter o planejamento no papel, é
preciso traçar ações que realmente façam com que os objetivos sejam atingidos. Por
isso, é importante que essa parceria articule as ações a serem realizadas. Afinal,
alinhar significa ajustar e deve ser o norte para definir como todos devem agir a fim
de alcançar os mesmos objetivos.
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5 METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS

O advento da informatização provocou diversas mudanças na maneira como


interagimos com o mundo, alterando aspectos como relações políticas, econômicas
e sociais. E como parte essencial para o funcionamento da sociedade, a educação
também apresentou grande evolução, principalmente com a utilização
das metodologias ativas de aprendizagem.
Desse modo, depois de anos e até mesmo séculos de ensino estagnado,
presenciamos investimentos nas formas de aprendizado que têm gerado
vários impactos positivos, não somente para os discentes, mas também para os
docentes.
O modelo mais conhecido e praticado nas instituições de ensino é aquele em
que o aluno acompanha a matéria lecionada pelo professor por meio de aulas
expositivas, com aplicação de avaliações e trabalhos. Esse método é conhecido
como passivo, pois nele o docente é o protagonista da educação.
As metodologias aplicadas nesse contexto podem ser vistas a partir do ensino de
jogos, brincadeiras a partir da ludicidade.
O estágio supervisionado tem como objetivo introduzir o aluno em formação
no campo da pedagogia da educação a fim de entender elementos importantes
como a rotina, a prática e as atividades dos educadores e dos alunos.
Além disso, é importante que os professores auxiliem na adaptação dos
estagiários para que eles realizem seu período com excelência, sendo dever
também desse aluno, não somente observar o que está sendo aprendido, porém,
formular questões práticas para executar seus aprendizados em sala de aula, unindo
observação a técnica cumprindo com todos os relatórios, normas e funções
estabelecidas em contrato, como uma troca ajudando a instituição.
Já na metodologia ativa, o aluno é personagem principal e o
maior responsável pelo processo de aprendizado. Sendo assim, o
objetivo desse modelo de ensino é incentivar que a comunidade acadêmica
desenvolva a capacidade de absorção de conteúdos de maneira autônoma e
participativa.
Para empregar metodologias ativas de forma adequada, é necessário que o
professor as conheça suficientemente para usa-las de forma adequada em sala de
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aula. Também precisa conhecer os recursos possíveis e mais favorecedores que


pode utilizar. Neste ponto, esbarramos com o uso das tecnologias digitais na escola,
consideradas recursos bastante pertinentes a esse modelo de ensino.
Os desafios observados de acordo com o que encontramos em alguns
estudos, é que, apesar das instituições de ensino executarem as tecnologias digitais
em sua rotina, adotando computadores, tablets e outros equipamentos, ainda
encontram dificuldade em modificar as formas de lidar com o planejamento das
aulas. Em algumas escolas encontra-se a dificuldade da falta de matéria necessário,
com por exemplo, a escola tem computadores, mas por se encontrar em zona rural,
acontece a dificuldade do acesso à internet pelo fato do sinal de internet ser fraco
naquela localidade, fazendo que as atividades proposta que usariam os meios
tecnológicos fiquem sem ser realizadas da forma esperada. Uma excelente
infraestrutura, portanto, não é o suficiente: a mudança da cultura escolar não ocorre
do dia para a noite e requer espaço de experimentação e de reflexão do grupo para
que surta efeito.
A situação problema exposta no texto de apoio, fornecido pelo plano de
trabalho, descreve um aluno do curso de pedagogia que se encontra na fase de
estágio da sua formação, fase essa de suma importância, pois a partir do estágio ele
irá se familiarizar com a escola.
Para dar início ao estágio ele irá precisar refletir sobre alguns tópicos que irão
nortear seu período de estágio. Após realizar essa reflexão ele iniciara seu estágio
na escola, tomando conhecimento da realidade da instituição para que ele possa se
planejar. A gestora da instituição passa para ele o que acontece na escola que está
atrapalhando o rendimento. Após esse momento o estagiário com base nos seus
conhecimentos sobre metodologias ativas, ele irá planejar a sua regência de forma
que possa abranger essa metodologia atendendo as necessidades da escola.
A escola tem poucos recursos financeiros, sendo assim o estagiário não pode
se planejar somente em cima das aulas usando o computador, mas por outro lado
como foi exposto na situação problema os alunos usam o celular de forma ilimitada
na sala de aula. O professor pode usar esse “problema” e transforma-lo em solução.
Uma das metodologias ativas que podem ser usadas nesse processo e a aula
gamificada, onde o professor pode planejar sua aula, onde ela vai envolver o uso
dos celulares dos alunos para desenvolver suas propostas.
Um outro problema encontrado na escola e que a escola se mostrava pouco
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atrativa para os alunos, nesse problema poderíamos usar a metodologia de projetos.


A gestão em conjunto com toda a junta escolar, escolheria um tema para ser
trabalhado em forma de projeto por toda a escola, ao final desse projeto, pode se
realiza uma culminância, com apresentações e exposições do que se foi trabalhada,
tudo isso organizados pelos alunos com o auxílio do professor. Pode ser também no
dia dessa culminância realizar algumas barracas, para arrecadar dinheiro para tentar
solucionar a falta de recursos da instituição, e com isso envolver o aluno em um dos
Temas Contemporâneos Transversais de educação financeira.
Esse texto acima expõe uma possível solução para a situação problema que
foi exposta no texto de apoio.
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6 PLANOS DE AULA
Saber como trabalhar emoções com crianças é bom para que elas tenham aptidões
como a inteligência emocional desde cedo. Para quem não sabe, esse conceito se
refere ao poder de uma pessoa gerir suas emoções, não deixando que elas tragam
pontos negativos em sua vida.
Crianças que tem a inteligência emocional se tornam adultos mais serenos e têm
uma melhor qualidade de vida. Além disso, têm menos riscos de ter quadros
de depressão e ansiedade.
Por isso, nós, como pais, temos o dever de ajudar nossos filhos a lidar com suas
emoções para que eles se tornem adultos maduros no lado emocional.
Planos de aula sequencia didática: Sentimentos e Emoções de acordo com a BNCC.
Plano de Aula: 1
Disciplina Interdisciplinar
Série 1º ANO
Identificação
Turma A
Período MATUTINO
 Sentimentos e Emoções
Conteúdo
Objetivos  OBJETIVO GERAL:
 Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm
diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
 Ampliar as relações interpessoais
 Desenvolver atitudes de participação e cooperação.
 OBJETIVO ESPECIFICO:
 Reconhecer os diferentes tipos de emoções e sentimentos nas pessoas
a sua volta. 
 Demonstrar empatia pelos colegas de classe e pelos professores e
funcionários da escola.
 Identificar nos colegas diferentes sentimentos. 
 Incentivo Inicial:  transmitir para os alunos o Vídeo sobre: O
Livro dos Sentimentos - Historinhas para
Acordar (https://www.youtube.com/watch?v=-JWZzaMdIP8
Metodologia
 Após a leitura do Livro dos Sentimentos, na roda de conversa
será feito apontamentos dos sentimentos e emoções que
aparecem na história incentivando as crianças a falarem a
respeito das emoções, sentimentos e maneiras de agir em
determinadas situações.

 Perguntar a elas se as situações descritas no livro acontecem


com elas e também com as pessoas que estão a sua volta.

 Impressão do livro para os alunos colorirem.

 Os alunos poderão colorir as páginas do livro a sua maneira e


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recontar a história a partir das imagens que eles mesmos


coloriram. Ao final da atividade de reconto, a turma
poderá montar um varal na sala com as imagens coloridas do
livro! Bom trabalho!  

 Expor as atividades das crianças em redes sociais.


Recursos  Vídeo sobre: O Livro dos Sentimentos - Historinhas para
Acordar, giz de cera, cartolina, canetinha, lápis de cor,
computador com internet.

 Observação e registro quanto à participação, interesse e


Avaliação
realização das atividades durante a aula.

 Observação de como os alunos demonstram seus sentimentos e


emoções.

Referências  http://atividades-imprimir.blogspot.com/2014/11/o-livro-dos-
sentimentos.html
 O Livro dos Sentimentos - Historinhas para
Acordar (https://www.youtube.com/watch?v=-JWZzaMdIP8

Plano de Aula: 2
Disciplina Interdisciplinar
Série 1º ANO
Identificação
Turma A
Período MATUTINO
 Sentimentos e Emoções
Conteúdo
Objetivos  OBJETIVO GERAL:
 Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas
têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar
e agir.
 Ampliar as relações interpessoais
 Desenvolver atitudes de participação e cooperação
 OBJETIVO ESPECIFICO:
 Conscientizar que manifestações como racismo,
homofobia, xenofobia são crimes e devem ser
denunciadas.
 Discutir sobre formas de discordar da opinião dada por
outras pessoas de forma construtiva e educada.
 Demonstrar que os alunos podem ser agentes geradores
de empatia nas redes sociais e o quanto isso os torna
cidadãos mais responsáveis e ativos na sociedade.
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 Dividir a turma em duplas, intensificando o trabalho em equipe.


 Apresente para cada dupla 2 cartas impressas com postagens e
comentários negativos que poderiam incentivar o discurso de ódio
Metodologia extraídos de diferentes redes sociais digitais (diversificar as fontes
trazendo exemplos do Instagram, Facebook e Twitter).
 Peça para que se coloquem no lugar da pessoa que fez o post e
recebeu comentários negativos e que conversem com sua dupla
sobre os sentimentos que os comentários podem gerar.
 Depois peça para que eles se coloquem no lugar de quem fez o
comentário negativo e que reescrevam o comentário alterando o
tom da mensagem.
 Exemplo de condução da atividade:
 Após análise da postagem e o comentário gerado por ela: 1)
Coloque-se no lugar da pessoa que fez a publicação original. O
que você sentiria recebendo esse comentário em seu post? 2)
Você acha que esse comentário foi criminoso, ofensivo ou apenas
relatou discordância em relação ao conteúdo publicado?
Recursos  Papel cartão para simular postagens e comentários feitos nas
redes sociais. Tesoura para cortar o papel cartão em diferentes
cards (1 card por aluno) Slides com a definição e exemplos sobre
Discurso de ódio.
 O aluno será avaliado de acordo com as capacidades
Avaliação demonstradas na realização das atividades, bem como na
participação ativa delas.
 Faça um aquecimento pedindo que os alunos contem se fazem
comentários nas postagens dos amigos nas redes sociais digitais. Em
qual(is) rede(s) social(is) eles mais interagem? Quais são as
postagens que geralmente mais recebem comentários? Esses
comentários são na maioria das vezes positivos ou negativos?
Referências  http://atividades-imprimir.blogspot.com/2014/11/o-livro-dos-
sentimentos.html
 KRZNARIC, ROMAM. O PODER DA EMPATIA. [S. l.: s. n.],
2015.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desenvolver um trabalho no ensino fundamental pode ser entendido como um


encontro de incertezas, medo, implicando também, os prazeres do oficio, de
autoconhecimento, de vim a ser e tornar-se professor. Dessa forma, a educação
infantil possibilitou uma rica experiência para nossa formação acadêmica, e para a
trajetória de tornar-se professora. O exercício de olhar para si mesmo de descobrir-
se para, então, ver e descobrir o outro é uma rica possibilidade – vivenciada na
educação infantil.
O Estágio fundamental foi um processo de auto formação, uma vez que exigiu
um aprofundamento dos conhecimentos teóricos e um trabalho de colaboração com
os atores do contexto educativo. Logo, desenvolver um trabalho no estágio requer
interesse, comprometimento e colaboração.
O papel do estágio, desse modo, possibilitou-nos não somente na
compreensão das teorias estudadas, mas principalmente no campo da análise e
reflexão acerca da prática, de forma que pelo processo do pensamento e da reflexão
crítica, possamos, na qualidade de professoras da infância, desenvolver a situações
que acontecem nos espaços educativos infantis.
Percebemos que a relação entre teoria e prática é indissociável, colocamos
em ação os conhecimentos adquiridos para obter os resultados almejados e nós
vimos como pessoas reflexivas, investigativas, pesquisadoras, tentando
proporcionar aos alunos uma aprendizagem totalmente significativa. O papel da
teoria é oferecer aos professores perspectivas de análise para compreenderem os
contextos históricos, sociais, culturais, organizacionais, nos quais se dá sua
atividade docente, para neles intervir.
O tempo de formação para a docência não deve ser quieto, passivo, nem
tarefeiro, mas um tempo de construção ativa, significativa e reflexiva onde se tece a
formação e suas práxis. Uma construção de conhecimentos como tarefa de cada
sujeito envolvido na educação na construção de si mesmo, de sua identidade e,
portanto, num processo que está constantemente sendo formado e se formando.
Uma tarefa que nunca deve ser solitária, mas construída pela coletividade. Um
tempo de construção, em que os professores irão construindo sua formação
coletivamente e assim, se construindo.
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REFERÊNCIAS

THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento articulador


no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação, São Paulo,
v.13, n.39. set/dez 2008

BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil/ Ministério
da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília:
MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado


Federal, 1988, 305 p.
______. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8.069, de 13 de junho de
1990.
______. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Dispõe sobre as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996.

MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros


Curriculares Nacionais. Brasília, 1999
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