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I. Índice

2. Introdução.........................................................................................................................................2
3. Método de Trabalho Independente...................................................................................................3
3.1. Conceito....................................................................................................................................3
3.2. Algumas formas de realização..................................................................................................3
3.2.1. 1ª Forma: Estudo dirigido individual ou em grupo..........................................................3
3.2.2. 2ª Forma: Fichas didáticas................................................................................................3
3.3. Vantagens..................................................................................................................................3
3.4. Desvantagens............................................................................................................................4
3.5. Algumas orientações.................................................................................................................4
3.6. Relação método independente e elaboração conjunta..............................................................4
4. Conclusão.........................................................................................................................................6
5. Referências bibliográficas................................................................................................................7

II.
2. Introdução

O presente trabalho versa sobre “método do trabalho Independente”, onde de forma mais
objetiva vamos identificar e caracterizar o método do trabalho Independente, tendo em
conta a nossa situação real no Processo de Ensino Aprendizagem.

Os autores que debruçam sobre a matéria em estudo são vários, o que possibilitou a
concretização dos objetivos definidos no trabalho, os autores consultados estão devidamente
citados dentro do trabalho e nas referências bibliográficas no último capítulo deste trabalho.

Para a elaboração do presente trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
baseamo-nos na pesquisa bibliográfica, onde trouxemos interpretações sólidas e
fundamentadas por diferentes autores de destaque que debruçaram sobre o tema em alusão.

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3. Método de Trabalho Independente
3.1. Conceito

Este método consiste em realizar tarefas dirigidas e orientadas pelo professor, para que os
alunos as resolvam de modo relativamente independentes e criadores. O aspecto mais
importante do método de trabalho independente é actividade mental dos alunos.

3.2. Algumas formas de realização


3.2.1. 1ª Forma: Estudo dirigido individual ou em grupo

Ele se cumpre basicamente por meio de duas funções: a realização de exercícios e tarefas de
reprodução de conhecimentos e habilidades que se seguem à explicação do professor; e a
elaboração de novos conhecimentos a partir de questões sobre problemas diferentes daqueles
resolvidos na turma.

3.2.2. 2ª Forma: Fichas didáticas

A pesquisa escolar (resposta a questões com consulta a livros ou enciclopédias) e a instrução


programada. As fichas didáticas englobam fichas de noções, de exercícios e de correção.

Cada tema estudado recebe uma numeração de acordo com a sequência do programa. Os
alunos vão estudando os conteúdos, resolvendo os exercícios e comparando as suas respostas
com as quais estão contidas nas fichas de correção.

3.3. Vantagens
 Consiste em desenvolver ao aluno habilidades de autoaprendizagem e de confiança a
si próprio;
 Sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos;
 Possibilita ao aluno o desenvolvimento da capacidade de trabalhar de forma livre e
criativa;
 Facilita ao professor a observar as dificuldades de cada aluno e o seu progresso, como
a verificação da eficácia do trabalho;
 Aumenta a efetividade do processo de assimilação, uma vez que o trabalho
independente conduz, por regra geral, a uma assimilação mais consciente, profunda e
duradora;
 A atitude instável de alguns alunos diante da aprendizagem se estabiliza quando tem
que resolver verdadeiras tarefas;

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 Possibilita trabalho diferenciado dos alunos, com ou sem apoio do professor. Razão
pela qual o trabalho independente pode possibilitar aproximar os rendimentos dos
«alunos fracos» aos dos «alunos fortes»;
 Quando em grupo, permite o desenvolvimento de atitudes e comportamentos de
trabalho em equipe com os colegas;
 Permite sistematizar e consolidar conhecimentos, habilidades e hábitos.
3.4. Desvantagens
 Falta de meios de apoio, tarefas demasiadamente défices, falta do controle do tempo;
 Falta de controle do tempo, por exemplo para avaliação/discussão com todos;
 Tarefas demasiado défices ou faces;
 Orientação insuficiente para a execução das tarefas ou exercícios
 Falta de matérias/meios para o cumprimento da tarefa.
3.5. Algumas orientações

Planificar o trabalho independente, pressupondo:

 Avaliar o tempo
 Dar orientações claras
 Proporcionar matérias/meios necessários
 Verificar qual parte do tema ou da unidade da matéria é mais apropriada para o
trabalho independente dos alunos
 Ter em conta sobre “como tem lugar a colocação e distribuição das tarefas pelos
alunos” (ex: fases de aulas, distribuição das tarefas pelos diferentes alunos,
formação de grupos de trabalho independente, etc)
 Acompanhar de perto o trabalho, tanto o individual, como o em grupo
 Aproveitar o resultado das tarefas (de um aluno ou grupo) para toda a turma;
 Dar tarefas claras, compreensíveis e adequadas, à altura dos conhecimentos e
capacidades de raciocino dos alunos.
3.6. Relação método independente e elaboração conjunta

O trabalho ̎independente e a elaboração conjunta completam-se, o ciclo das funções didáticas.


Dizemos o ciclo porque, na verdade, a sua utilização não significa especificamente que
teríamos que recomendar uma delas em separada para cada aula ou conjunto de aulas, senão
que deve ser articulando essas tipologias metódicas básicas e as respectivas formas de
realização, de modo que, numa aula, poderemos ter momentos em que se utiliza esta ou
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aquela tipologia metódica básica, esta ou aquela forma de realização das diferentes tipologias
metódicas básicas. É precisamente nesta articulação que reside a capacidade criadora do
professor e a de utilizar os métodos de ensino e aprendizagem de forma flexível e dinâmica,
tornando a aula viva.

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4. Conclusão

Chegado ao fim do trabalho com o tema ‘método de trabalho independente “concluímos que
os métodos regulam a forma de interacção entre ensino e aprendizagem entre o professor e
alunos, cujo resultado é assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das
capacidades cognoscitivas e operativas dos alunos.

Portanto o método de ensino é acções do professor pela qual se organiza as actividades de


ensino e dos alunos para atingir objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo
específico.

De uma forma sintética, os métodos de ensino dependem dos objectivos que se formulam
tendo em vista o conhecimento e a transformação da realidade. Portanto durante o processo de
ensino e aprendizagem encontramos vários métodos para serem aplicados na mediação dos
conteúdos e os mais usuais destacam-se:

 Expositivos;
 Elaboração Conjunta; e
 O método de trabalho ̎independente.

Conforme as ̎intensivas leituras feitas concluímos que o método de trabalho independente é


caracterizado por uma maior actividade visível dos alunos, individualmente ou em grupo.

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5. Referências bibliográficas

LIBÂNEO, João Claudino. Didática, Cortez. Ed. S. Paulo, 1990

NÉRICI, I. G. Didática Geral, 16ed.Edições Atlas. São Paulo, 1991.

NÉRICI, I.G. Introdução a Didática Geral, 2ed.Edições Atlas. São Paulo, 1989.

NIVAGARA. D.D. Modulo de Didática Geral (aprender a ensinar). Ed. Anilda Ibrahimo
Khan, Maputo.

PILETTI, Cláudio. Didática Geral. 12ed. Ática, São Paulo, 1992.

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