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Embrapa
Brasília, DF
2019
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Arnildo Pott
Engenheiro-agrônomo, doutor em Ciência da Pastagem,
pesquisador aposentado da Embrapa Gado de Corte, professor
visitante da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
Campo Grande, MS
Introdução 19
Referências 212
Introdução fanerógamas, ou seja, aquelas que apresentam flores e
sementes.
Esquema mostrando
os quatro tipos de
formação vegetal e as
três classificações de
umidade do substrato
utilizados no guia.
21
Geralmente úmida: são as paisagens localizadas nas ser expressa pelas proporções de areia, silte e argila.
áreas mais baixas, geralmente próximas e ao redor Tem influência na fertilidade do solo, taxa de infiltração,
de corpos d’água. Permanece geralmente com o solo armazenamento de água, aeração, entre outros. Os solos
úmido e torna-se submersa no período de cheia. quanto à sua textura, de forma relativamente simples e
prática foram considerados em:
Geralmente sazonal: são as paisagens intermediárias
entre as áreas úmidas e secas, cuja magnitude e duração Solos arenosos: possuem teores de areia superiores a
da inundação são variáveis em função de diversos 70% e de argila inferiores a 15%.
fatores, entre os quais a topografia e a intensidade de
precipitação. Estas áreas são geralmente um a dois Solos argilosos: compreendem composições
metros mais altas do que as áreas baixas e apresentam granulométricas com mais de 35% de argila.
maior variação na umidade do solo ao longo do
ano, com períodos de seca e cheias/chuvas, ficando Fitofisionomia
geralmente parte do ano secas e parte úmidas.
Os principais condicionantes das fitofisionomias do Pantanal
Geralmente seca: são as paisagens mais elevadas, são: a hidrologia associada com os atributos químicos
geralmente livres de inundação. (Rodela et al., 2007; Cardoso et al., 2016), a textura do solo,
o relevo, os distúrbios antrópicos e climáticos (Rodela et al.,
Textura do solo 2007). Neste guia serão consideradas as fitofisionomias mais
comuns, sempre que possível com o uso de denominações
A textura do solo representa a distribuição quantitativa regionais, classificadas também de acordo com IBGE (2012)
das partículas do solo quanto ao tamanho e constitui-se em relação às formações vegetais definidas anteriormente
numa das características físicas mais estáveis, podendo (Florestal, Savânica, Campestre e Aquática).
Introdução - 23
guanandi (Calophyllum brasiliense) (Fantin-Cruz et al., 2.2. Cerrado stricto sensu denso: savana arborizada
2010). (IBGE, 2012) predominantemente arbórea, com
cobertura arbórea de 50% a 70% da área e indivíduos
1.9. Pateiral: formação pioneira com influência variando entre cinco e oito metros de altura.
fluvial e/ou lacustre (IBGE, 2012) com dominância de
pateiro (Couepia uiti), associado com gramíneas como 2.3. Cerrado stricto sensu ralo: savana arborizada
mimosinho (Reimarochloa spp.), grama-tio-pedro (IBGE, 2012) com densidade vegetal entre 5% a 20%
(Paspalum oteroi), entre outras. com árvores e arbustos com altura média entre dois
e três metros. Essa é a forma mais baixa e menos
1.10. Pimenteiral: formação pioneira com influência densa onde o Cerrado se apresenta. Para esse tipo
fluvial e/ou lacustre (IBGE, 2012) com dominância de de fitofisionomia, o estrato herbáceo-arbustivo é mais
pimenteira (Licania parviflora) no estrato arbóreo e marcante que nos demais.
gramíneas como mimosinho (Reimarochloa spp.) e
capim-fino (Axonopus argentinus), no estrato herbáceo.
2.4. Campo cerrado: é uma savana arborizada,
geralmente localizada na transição entre cerrado e
2. Formação Savânica: inclui as seguintes fitofisionomias:
campo, com dominância de ariticum (Annona dioica),
canjiqueira (Byrsonima cydoniifolia), lixeira (Curatella
2.1. Cerrado tipico (stricto sensu): é uma savana
americana), coroa-de-frade (Mouriri elliptica), entre
arborizada (IBGE, 2012) caracterizada por árvores
outras no estrato arbustivo/arbóreo (Castro; Salis,
baixas e retorcidas (Ribeiro; Walter, 2008), com presença
2012), e gramíneas como a grama-do-cerrado
de lixeira (Curatella americana), canjiqueira (Byrsonima
(Mesosetum chaseae), mimoso (Axonopus purpusii),
spp.) entre outras espécies arbustivas e herbáceas. Este
cerrado tipico possui densidade lenhosa entre 20% a felpudo (Paspalum plicatulum), entre outras no estrato
50% da vegetação, com alturas médias de 3m — 6m. herbáceo.
Introdução - 25
2.12. Carandazal: savana estépica parque (IBGE 1992) 3.2. Vazantes e baixadas: vazantes são canais de
dominada no estrato arbóreo pela palmeira carandá escoamento de água temporário onde predominam
(Copernicia alba), com estratos arbustivos e herbáceos macrófitas aquáticas no período de cheia. Baixadas
variáveis na composição florística (Fava et al., 2008). são depressões que acumulam água durante o período
chuvoso predominando espécies forrageiras herbáceas
2.13. Paratudal: savana estépica parque (IBGE, 2012), e macrófitas aquáticas. No sistema do IBGE (2012) estas
caracteriza-se pela dominância do paratudo (Tabebuia formações são classificadas como formações pioneiras
aurea) no estrato arbóreo e pela macega-branca herbáceas com influência fluvial e/ou lacustre.
(Paspalum wrigthtii) no estrato herbáceo, estando
geralmente associada com murundus, com maior 3.3. Borda de lagoas e corpos d’água doce: são
representação nos pantanais de Miranda e Nabileque áreas ao redor de lagoas, rios, corixos e outros
(Silva; Moura, 1998; Soares; Oliveira, 2009). corpos d’água onde predominam espécies forrageiras
de alta qualidade, especialmente de ciclo C3, cuja
3.Formação Campestre: inclui as seguintes fitofisionomias:
disponibilidade de pasto depende do recuo da água
que varia em função das condições climáticas anuais.
3.1. Campo limpo: formação vegetal dominada
Lagoas salinas e salobras possuem ao seu redor solos
por espécies herbáceas, com presença esparsa de
halomórficos e se distinguem das lagoas de água doce
subarbustos e arbustos, classificada como savana
por não apresentar vegetação visível no seu interior
gramíneo-lenhosa (IBGE, 2012). Estas formações
(Allem; Valls, 1987). Ao seu redor domina a forrageira
também podem ser denominadas pelas espécies
Paspalum vaginatum. Borda de rios e planícies de
forrageiras dominantes, como campo de mimoso
inundação são as áreas de campos inundáveis ao longo
(Axonopus purpusii), campo de felpudo (Paspalum
plicatulum), campo de macega-branca (Paspalum dos rios, onde predominam espécies forrageiras como
wrightii), caronal (Elionurus muticus), entre outros. Paspalum wrightii, Paspalum fasciculatum, Hymenachne
Introdução - 27
4.3. Caetezal: formação pioneira herbácea com Palmeira perene: planta arborescente da família
influência fluvial e/ou lacustre (IBGE, 2012) com Arecaceae com uso multifuncional. Muitas espécies
dominância de caeté (Thalia geniculata). têm uso forrageiro em pastejo quando acessível aos
herbívoros e por meio de corte para fornecimento aos
4.4. Pirizal: formação pioneira herbácea com influência animais (Santos et al., 1997).
fluvial e/ou lacustre (IBGE, 2012) com dominância de
piri (Cyperus giganteus). Arbórea perene: são plantas de grande porte, muitas
das quais têm valor forrageiro (folhas e frutos).
4.5. Taboal: formação pioneira herbácea com influência
fluvial e/ou lacustre (IBGE, 2012) com dominância de Arbusto perene (ou anual): são espécies de plantas
taboa (Typha domingensis). lenhosas de pequeno porte (em torno de 1-2 m),
geralmente ramificadas. Muitas espécies são de valor
Grupo funcional forrageiro (folhas e frutos).
É um grupo de espécies que desempenha função similar
dentro do ecossistema, sendo considerados os seguintes Subarbusto (perene e anual): são espécies de plantas
grupos: de pequeno porte (em torno de 50-100 cm), com base
lenhosa e ramificada.
Trepadeira perene (ou anual): são também conhecidas
como cipós ou lianas, que podem ser herbáceas ou Herbácea (perene e anual): são espécies de plantas
lenhosas. O termo cipó e liana é mais utilizado para de porte variado, com caules não lenhosos e flexíveis.
espécies lenhosas e são encontradas geralmente em Podem ser anuais, bianuais e perenes. Muitas espécies
áreas florestadas. Já as herbáceas são encontradas em são de valor forrageiro, assim como muitas também
áreas mais abertas (Engel et al., 1998) podem ser daninhas e invasivas.
Introdução - 29
Forrageiras chaves e tipos de pastagens Forrageiras nativas casuais: são espécies de plantas
que são consumidas causalmente pelos grandes
Nesta classificação levou-se em consideração a espécie herbívoros. O consumo casual pode ser devido à
dominante e/ou a espécie forrageira chave principalmente disponibilidade casual ou à média palatabilidade
as consumidas pelos grandes herbívoros domésticos e (desejável).
silvestres que habitam o Pantanal. Foram consideradas
também neste guia as principais forrageiras (nativas Plantas nativas com baixo valor forrageiro: são
e exóticas) encontradas no Pantanal, as forrageiras espécies de plantas que dominam em algumas áreas de
associadas e os principais tipos de pastagens. Descreve-se pastejo. Algumas podem ser consumidas casualmente
ainda as forrageiras pioneiras, assim como as espécies com em situações de restrição alimentar, enquanto outras
potencial invasivo. Em função da umidade do substrato da podem ser tóxicas e geralmente não consumidas pelos
paisagem - áreas geralmente úmidas, áreas geralmente animais. Muitas dessas espécies podem se tornar
sazonais e áreas geralmente secas - as espécies de plantas, invasoras.
em cada tipo de umidade, foram classificadas como:
A partir dessas classificações, os principais tipos de
Forrageiras nativas chaves: são espécies nativas pastagens poderão ser classificados de maneira prática em
preferidas pelos grandes herbívoros, e dominam na área função da fitofisionomia e da forrageira chave.
de pastejo, contribuindo com a dieta base dos animais.
A produtividade e a qualidade das pastagens são
Forrageiras exóticas naturalizadas: são espécies de influenciadas pela composição florística e pelas espécies
plantas exóticas que foram introduzidas na região (em forrageiras associadas. Algumas gramíneas chaves do guia
diferentes períodos) e se naturalizaram ao ambiente do serão exemplificadas com tipos de pastagens.
Pantanal.
Via C4: estas plantas atingem a taxa máxima de Forma e tamanho da lâmina foliar
fotossíntese sob elevada intensidade de radiação solar, As lâminas podem ser simples ou compostas. Neste guia
podendo sobreviver em ambientes áridos. Crescem será detalhada a forma das lâminas das gramíneas que
nos meses quentes do ano; rebrotam na primavera e pode ser: acicular, lanceolada (forma de lança), linear
florescem e sementam no verão-outono. filiforme, linear lanceolada, elíptica e orbicular. Para as
Introdução - 31
outras espécies forrageiras a forma também pode ser: Tipo de lígula (das gramíneas)
arredondada, obovada, ovada e acicular. O tamanho pode Esta é uma característica da maioria das gramíneas, que se
ser classificado como: longa ou grande, média e curta ou localiza na parte superior interna da bainha, no limite com
pequena. a lâmina foliar e pode ser membranosa, pilosa ou ciliada.
Introdução - 33
Características vegetativas Hemicriptófitas: são plantas que apresentam gemas
vegetativas no sistema subterrâneo, mas no nível do
Forma de vida (Raunkiaer) solo, que são geralmente protegidas por escamas,
O sistema de classificação das formas de vida de folhas ou bainhas foliares vivas ou mortas. Apresentam
Raunkiaer baseia-se no grau de proteção conferido grande variedade de formas. São plantas herbáceas com
às gemas vegetativas da planta, que permite a sua gemas e brotos protegidos ao nível do solo (gramíneas
sobrevivência durante situações climáticas adversas cespitosas) ocorrendo em áreas campestres.
(Martins; Batalha, 2001). As principais formas são:
Caméfitas: são plantas que apresentam gemas
Terófitas: são plantas que completam seu ciclo de vegetativas no sistema aéreo, acima da superfície do
vida, desde a germinação até a maturação de seus solo, abaixo de 25 cm. São plantas sublenhosas ou
frutos, dentro de uma mesma estação favorável e ervas com gemas e brotos situados acima do solo;
cujas sementes sobrevivem à estação desfavorável atingindo até 1 m de altura. Podem ocorrer em áreas
protegidas pelo substrato. São plantas anuais, cujo ciclo campestres e úmidas.
vital é completado por sementes; ocorrem em áreas
campestres. P. ex., hortelãzinha (Hyptis brevipes). Fanerófitas: são plantas que apresentam gemas
vegetativas acima de 25 cm de altura, em sistemas
Geófitas: são plantas que apresentam gemas aéreos bem expostos. É o caso da maioria dos arbustos
vegetativas no sistema subterrâneo (bulbos, tubérculos, e árvores.
rizomas, sóboles ou raízes gemíferas). Geófitas
ocorrem principalmente em climas com restrição Lianas: são plantas lenhosas e/ou herbáceas reptantes
hídrica estacional. P. ex., lírio-do-campo (Habranthus (cipós) com gemas e brotos situados acima do nível do
pantanalensis). solo; ocorrem em áreas florestais (Martins; Batalha, 2001).
Introdução - 35
Formas biológicas de macrófitas aquáticas, onde (1) anfíbia; (2) emergente; (3) flutuante fixa; (4)
flutuante livre; (5) submersa fixa; (6) submersa livre; (7) epífita.
Fonte: Pott e Pott (2000).
Introdução - 37
Damasceno-Junior (2011) avaliaram a dispersão de Oryza Síndrome de dispersão
latifolia, uma gramínea C3, e verificaram que tem início Para a caracterização da síndrome de dispersão, foram
durante a cheia e as sementes permanecem viáveis até utilizados os critérios de Pijl (1982) em quatro grupos
o período seco, por cerca de cinco meses. Neste guia, o básicos:
período de dispersão das sementes considerado refere-se
às estações do ano na qual pode ocorrer: Anemocórica: são plantas que possuem mecanismos
que facilitam a dispersão pelo vento.
Início e pico da estação chuvosa (outubro- janeiro)
Final da estação chuvosa (fevereiro-abril) Autocórica: espécies que dispersam os diásporos por
Início da estação seca (maio a junho) gravidade ou apresenta mecanismo de auto dispersão
Final da estação seca (julho a setembro) por explosão do fruto (p. ex., muitas leguminosas).
Tipo de reprodução
Hidrocórica: são plantas que apresentam mecanismos
Pode ser:
de dispersão auxiliados pela água (p. ex., algodão-bravo
- Ipomoea carnea subsp. fistulosa).
Sexual ou anfimixia: polinização cruzada (alogamia)
ou por autofecundação (autogamia).
Zoocórica: são as plantas que possuem características
relacionada à dispersão por animais, podendo ser
Assexual: não envolve a fusão de gametas e sim por
endozoocórica (via trato digestivo, p. ex., Paspalum
divisão (mitose) de órgãos vegetativos como raízes
spp.) ou exozoocórica (adesão aos pelos e patas, p. ex.,
e estolões. A apomixia é um tipo de reprodução
Bidens spp.).
assexual, na qual a planta forma sementes sem que
haja fertilização, pois as sementes se desenvolvem
somente a partir dos tecidos maternos.
Apical ou aérea: a partir de gema apical ou do colmo Baixa: produção abaixo de 2.000 kg/ha. Geralmente
(p. ex., capim-felpudo - Paspalum plicatulum - forma um são as forrageiras de pequeno porte ou as que têm
segundo andar de afilhos no nível da inundação). distribuição em grupos pequenos ou esparsas.
Basal: a partir de gema basal Média: produção entre 2.000 e 5.000 kg/ha. Geralmente
A partir de gemas de rizomas (caules subterrâneos) são as forrageiras de médio porte com distribuição
A partir de gemas de estolões ou estolhos (caules contínua.
rastejantes que emitem raízes).
Alta: produção acima de 5.000 kg/ha. Geralmente são
Resposta aos distúrbios (pastejo, fogo, inundação, as forrageiras nativas de áreas úmidas, forrageiras
sombreamento e estresse hídrico) cespitosas com distribuição contínua e algumas
Esses distúrbios podem ocasionar: exóticas.
Introdução - 39
Porte nutritivo, pois é um parâmetro disponível para todas as
Refere-se a altura média que a planta atinge: plantas apresentadas.
Alto: são representados pelas gramíneas cespitosas e Valor nutritivo baixo: abaixo de 7% de PB
forrageiras com mais de 80 cm de dossel. Valor nutritivo médio: entre 7 a 10% PB
Valor nutritivo alto: acima de 10% de PB
Médio: são representados pelas gramíneas geniculadas
e decumbentes e forrageiras de 30 a 80 cm de dossel. O valor nutritivo das forrageiras é avaliado pela composição
bromatológica. Neste guia também será apresentado uma
Baixo: são representadas pelas gramíneas prostradas/ tabela com uma faixa de valores dos principais parâmetros
rasteiras e forrageiras com menos de 30 cm de dossel. utilizados para avaliar a qualidade das forrageiras, muitas
das quais foram colhidas em diferentes regiões do
Valor nutritivo Pantanal. As exigências nutricionais são variáveis entre as
O valor nutritivo das forrageiras pode ser descrito como espécies de animais. Neste guia serão consideradas como
o resultado da combinação entre a composição química, referência as exigências das vacas de cria (National...,1996,
digestibilidade e consumo do animal (Barroso et al., 2006). 2000), que consistem na principal categoria criada no
Pantanal. As exigências das vacas de cria variam em função
O consumo declina quando a forragem ingerida possui do estágio de produção, aumentando significativamente no
valores inferiores à 6% ou 8% de proteína bruta (PB) na terço final da gestação e início da lactação. Os parâmetros
matéria seca. Geralmente, as pastagens de baixa qualidade considerados são:
possuem proteína bruta abaixo de 7% que corresponde ao
requerimento mínimo dos ruminantes. Neste guia será Proteína bruta (PB): refere-se ao teor (em porcentagem)
adotado o valor de proteína bruta como indicador de valor da proteína bruta na matéria seca da forrageira. Este
Fibra detergente ácido (FDA): corresponde às frações Macrominerais: cálcio (Ca), fósforo (P), magnésio (Mg)
de celulose e hemicelulose da fibra detergente neutro. e potássio (K), expressos em porcentagem da matéria
FDA é utilizado para avaliar a hemicelulose (Van Soest seca.
et al., 1991).
Microminerais: sódio (Na), manganês (Mn), ferro (Fe),
Fibra detergente neutro (FDN): representa a fibra cobre (Cu) e zinco (Zn), expressos em ppm na matéria
da dieta e corresponde às frações de hemicelulose, seca.
celulose e lignina (Van Soest et al., 1991).
Capacidade de pastejo para os bovinos
Lignina (Lig) : é a fração não digestível da planta (Van A taxa de lotação foi estimada usando como base o potencial
Soest et al., 1991). produtivo anual da espécie forrageira em anos com
distribuição dentro da curva normal de chuvas, porém deve
Digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS): ser considerado que o nível e a intensidade da precipitação
corresponde ao percentual da forrageira que é digerido que são variáveis em função de ano de El Niño ou La Niña. A
e metabolizado pelos animais, com a utilização da lotação foi considerada como: alta, média e baixa.
técnica in vitro (Tilley; Terry, 1963).
Exigência de nutrientes no solo
Nutrientes digestíveis totais (NDT): expressa a As forrageiras foram classificadas em função da exigência
energia da forrageira em porcentagem. Neste guia, os de nutrientes no solo como: baixa, média e alta.
Introdução - 41
Grau de preferência
Várias plantas nativas com baixo valor forrageiro,
Preferência refere-se ao consumo de algumas plantas ou suas geralmente plantas pioneiras, foram consideradas
partes da pastagem e seleção quando ocorre um mínimo infestantes porque disseminam em locais degradados com
de restrições físicas (Hodgson, 1979). Baseado na definição pouca cobertura de solo ou desnudo. No caso de gramíneas
adotada no programa Phygrow (Stuth et al., 1996), com exóticas que apresentam um alto grau de invasibilidade
algumas adaptações (Santos et al., 2003), as plantas foram nas áreas úmidas foram consideradas também como
classificadas da seguinte forma em função do consumo por infestantes devido à possibilidade de competição com as
herbívoros domésticos e silvestres: gramíneas nativas preferidas e desejáveis.
Preferida: grau de consumo observado com regularidade, Este guia não contempla todas as forrageiras e espécies de
sempre que a planta estiver disponível aos animais. plantas encontradas no Pantanal, mas procurou descrever
algumas das mais importantes para auxiliar o produtor/
Desejável: grau de consumo observado em determinadas técnico na sua identificação e no manejo.
épocas (críticas) do ano, ou de acordo com o estado
fisiológico da planta. Neste caso, será considerado o grau
que é habitualmente observado.
46
Forrageiras
de áreas
geralmente
úmidas
As pastagens nativas das áreas úmidas são consideradas de alta
qualidade, muitas dominadas por gramínes C3. Porém, a produtividade é
variável em função do nível e da intensidade da inundação.
47
Foto: Sandra Aparecida Santos
48
Forrageiras de áreas geralmente úmidas
Forrageiras
nativas chaves
Aeschynomene fluminensis (cortiça)
Hymenachne amplexicaulis (capim-de-capivara)
Leersia hexandra (grameiro, arrozinho)
Luziola subintegra (capim-arroz)
Oryza latifolia (arroz-do-brejo, capim-arroz)
Paspalidium geminatum (mimoso-de-talo)
Paspalum fasciculatum (praieiro, capim-guaçu)
Steinchisma laxum (grama-do-carandazal)
49
Formação Vegetal
Cortiça
Aeschynomene fluminensis Vell.
Campestre Aquática Família Fabaceae
Leguminosa nativa, presente em todo o
Umidade / solo Associações com Pantanal. Excelente forrageira que tem uso
outras espécies multifuncional
Úmida / arenoso e forrageiras
argiloso (comunidades)
Fitofisionomia Hymenachne
Características vegetativas
Subarbusto perene agronômicas
Forma de vida:
Grau de Preferência
Produtividade: Média Caméfita
Porte: Médio
Preferida: Bovino, Valor nutritivo: Alto Forma biológica:
equino, ovino, Aquática emergente
cervo-do-pantanal, Capacidade de pastejo
veado-campeiro, para bovinos: Médio Forma de
veado-mateiro crescimento: Ereta
Exigência de nutrientes
Desejável: Capivara Baía temporária seca com domínio de A. fluminsensis
no solo: Baixa a média
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 11,8 (8,4-16,3) 7-12
Características
Gramínea C3 perene vegetativas
Capacidade de
Forma de vida: pastejo para bovinos:
Grau de Preferência Hemicriptófita Alta
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 13,7 (5,4-32,0) 7-12
Características
Gramínea C3 perene
vegetativas
Capacidade de
Forma de vida: pastejo para bovinos:
Grau de Preferência Hemicriptófita Baixa a média
DIVMS (%) 60 -
Reprodução e Características NDT (%) 55,1 (51,4-59,4) 55-60
regeneração botânicas
Cálcio (%) 0,22 (0,01-0,46) 0,39-0,60
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C3 Fósforo (%) 0,16 (0,06-0,29) 0,24-0,38
Início da estação seca Diminuição
Ciclo de vida: Perene Magnésio (%) 0,14 (0,06-0,33) 0,16-0,20
Tipo de reprodução: Resposta ao fogo:
Forma da lâmina foliar: Potássio (%) 1,4 (0,62-2,3) 0,65-0,90
Sexual (sementes) e Diminuição
estolhos Linear com bordas Sódio (ppm) 1,3 (0,2-3,8) 1,0-1,8
Resposta à inundação: cortantes
Síndrome de dispersão: Aumento Manganês (ppm) 652 (139-1533) 40
Tamanho da lâmina:
Autocórica, hidrocórica Ferro (ppm) 1823 (30-7898) 50
Média
e zoocórica (bovino) Resposta à sombra:
Diminuição Cobre (ppm) 2,2 (0,02-6,3) 10
Tipo de lígula:
Estratégia de Membranosa longa Zinco (ppm) 20,3 (3,7-90,4) 30
regeneração: Resposta ao estresse
Rebrota basal e aérea hídrico: Diminuição Tipo de inflorescência: Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo,
(1)
Características
Gramínea C3 perene vegetativas
Capacidade de
Grau de Preferência Forma de vida: pastejo para bovinos:
Terófita Alta
Preferida: Bovino,
equino, ovino, anta, Forma biológica: Exigência de
capivara, cervo-do- Aquática flutuante livre nutrientes no solo:
e emergente
pantanal, veado- Alta
campeiro, veado- Forma de crescimento:
mateiro Cespitosa e estolonífera A ínflorescência masculina (a de cima) é amarela e a
feminina (a de baixo) é branca.
Tipo de pastagem: interior de lagoa com predominância FDN (%) 65,8 (54,7-78) 25-28(3)
de Luziola subintegra, sub-região da Nhecolândia, março
de 2018, durante ano seco Lignina (%) 4,6 (2,0-7,4) -
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C3 Fósforo (%) 0,18 (0,06-0,32) 0,24-0,38
Início da estação seca Diminuição
Magnésio (%) 0,15 (0,08-0,24) 0,16-0,20
Ciclo de vida: Perene
Tipo de reprodução: Resposta ao fogo: Potássio (%) 1,8 (0,65-3,6) 0,65-0,90
Sexual (sementes) e Diminuição Forma da lâmina foliar:
estolhos Linear lanceolada Sódio (ppm) 1,9 (0,2-6,0) 1,0-1,8
Resposta à inundação: Manganês (ppm) 790 (123-3754) 40
Síndrome de dispersão: Aumento Tamanho da lâmina:
Média Ferro (ppm) 1127 (88-7414) 50
Hidrocórica e zoocórica
Resposta à sombra:
Tipo de lígula: Cobre (ppm) 2,1 (0,4-11,9) 10
Estratégia de Diminuição Membranosa longa
regeneração: Zinco (ppm) 18,2 (0,4-64,7) 30
Rebrota basal e aérea Resposta ao estresse Tipo de inflorescência: Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo,
(1)
hídrico: Diminuição Panícula com espiguetas ano e época; (2)National... (1996; 2000); (3)Níveis mínimos na
solitárias e unissexuadas dieta
Características
vegetativas
Grau de Preferência Capacidade de
Forma de vida: pastejo para bovinos:
Preferida: Bovino, Média a alta
equino, ovino, Hemicriptófita / Terófita
capivara, cervo-do- Exigência de
Forma biológica:
pantanal, veado- nutrientes no solo:
Aquática emergente
campeiro, veado- Alta
mateiro Forma de crescimento:
Tipo de pastagem: campo inundável do Rio Paraguai
Cespitosa
com dominância de arroz-do-brejo, na Lagoa do
Castelo, sub-região do Paraguai
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 14,6(1) 7-12
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C3 Potássio (%) 1,92(1) 0,65-0,90
Pico da estação chuvosa Diminuição
e início da estação seca Ciclo de vida: Perene Sódio (ppm) 1,0-1,8
Resposta ao fogo: Manganês (ppm) 54(1) 40
Tipo de reprodução: Diminuição Forma da lâmina foliar:
Sexual (sementes) Linear lanceolada Ferro (ppm) 382(1) 50
Resposta à inundação:
Tamanho da lâmina: Cobre (ppm) 3,0(1) 10
Síndrome de dispersão: Aumento
Longa
Autocórica, hidrocórica Zinco (ppm) 8,0(1) 30
e zoocórica (bovino) Resposta à sombra:
Tipo de lígula: Dados de Pott et al. (1989); (2)Dados de Sayar et al. (2014);
(1)
Diminuição Membranosa longa
Estratégia de National... (1996; 2000); (4)Níveis mínimos na dieta.
(3)
Características
Grau de Preferência vegetativas
Capacidade de
Preferida: Bovino, Forma de vida: pastejo para bovinos:
equino, ovino, Geófita Média
capivara, cervo-do-
pantanal, veado- Forma biológica: Exigência de
campeiro, veado- Aquática emergente nutrientes no solo:
mateiro Alta
Forma de crescimento:
Cespitosa- estolonífera Tipo de pastagem: interior de lagoa com dominância de
P. geminatum, sub-região da Nhecolândia, durante ano
chuvoso
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C4 Fósforo (%) 0,15 (0,11-0,19) 0,24-0,38
Início da estação seca Diminuição
Magnésio (%) 0,15 (0,07-0,20) 0,16-0,20
Ciclo de vida: Perene
Tipo de reprodução: Resposta ao fogo: Potássio (%) 1,8 (1,3-2,4) 0,65-0,90
Sexual (sementes) e Diminuição Forma da lâmina foliar:
estolhos Linear lanceolada Sódio (ppm) 1,1 (0,5-2,1) 1,0-1,8
Resposta à inundação: Manganês (ppm) 761 (273-1678) 40
Síndrome de dispersão: Aumento Tamanho da lâmina:
Média
Autocórica, hidrocórica Ferro (ppm) 389 (108-842) 50
e zoocórica (bovino) Resposta à sombra:
Tipo de lígula: Cobre (ppm) 2,0 (1,4-3,1) 10
Diminuição Membranosa
Estratégia de Zinco (ppm) 21,5 (4,7-46,7) 30
regeneração: Resposta ao estresse Tipo de inflorescência: Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo,
(1)
Rebrota basal e aérea hídrico: Diminuição Panícula de racemos ano e época; (2)National... (1996, 2000); (3)Níveis mínimos na
espiciformes dieta.
Características
vegetativas a médio
Grau de Preferência
Capim-guaçu na margem do Rio Paraguai, Corumbá, MS Panícula Lignina (%) 5,0 (4,7-5,2) -
DIVMS (%) - -
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C4 Fósforo (%) 0,17 (0,11-0,24) 0,24-0,38
Final da estação Aumento
Magnésio (%) 0,2 (0,12-0,27) 0,16-0,20
chuvosa Ciclo de vida: Perene
Resposta ao fogo: Sódio (ppm) 1,2 (0,19-2,2) 1,0-1,8
Tipo de reprodução: Aumento Forma da lâmina foliar:
Sexual (sementes) e Linear lanceolada Manganês (ppm) 469 40
estolhos Resposta à inundação: Ferro (ppm) 680 (660-701) 50
Aumento Tamanho da lâmina:
Longa Cobre (ppm) 2,6 (1,2- 3,9) 10
Síndrome de dispersão:
Autocórica e hidrocórica Resposta à sombra:
Tipo de lígula: Zinco (ppm) 20,7 (8,1-33,3) 30
Diminuição Membranosa
Estratégia de Amostras de folhas colhidas de duas populações na
(1)
regeneração: Resposta ao estresse Tipo de inflorescência: planície inundável do rio Paraguai; (2)National... (1996,
Rebrota basal e aérea hídrico: Diminuição Panícula com muitos 2000); (3)Níveis mínimos na dieta.
racemos
Características
C3 / C4 perene vegetativas Capacidade de
Grau de Preferência pastejo para bovinos:
Forma de vida:
Alta
Preferida: Bovino, Hemicriptófita
equino e ovino Exigência de
Forma biológica:
Desejável: Capivara Anfíbia e aquática nutrientes no solo:
Indesejável: Veado- emergente Média a Alta
campeiro
Tipo de pastagem: campo limpo com predominância de
Forma de crescimento: S. laxum, sub-região de Poconé, MT, em agosto no pico
Cespitosa-estolonífera da estação seca
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: Magnésio (%) 0,15 (0,03-0,29) 0,16-0,20
Início da estação seca Diminuição Transição C3 / C4
Potássio (%) 1,1 (0,37-3,7) 0,65-0,90
Ciclo de vida: Perene
Tipo de reprodução: Resposta ao fogo: Sódio (ppm) 1,1 (0,09-4,0) 1,0-1,8
Sexual (sementes) e Diminuição Forma da lâmina foliar:
estolhos Lanceolada a filiforme Manganês (ppm) 700 (1017-2558) 40
Resposta à Ferro (ppm) 924 (9,2-8375) 50
Síndrome de dispersão: inundação: Aumento Tamanho da lâmina:
Média
Autocórica e zoocórica Cobre (ppm) 7,1 (0,6-52,0) 10
Resposta à sombra: Tipo de lígula: Zinco (ppm) 25,2 (7,9-78,5) 30
Estratégia de Diminuição Membranosa
regeneração: Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo,
(1)
Rebrota basal e aérea Resposta ao estresse Tipo de inflorescência: ano e época; (2)National... (1996, 2000); (3)Níveis mínimos na
Panícula laxa a dieta.
hídrico: Diminuição subcontraída
66
Forrageiras de áreas geralmente úmidas
Forrageiras
exóticas
naturalizadas
chaves
Panicum repens (castela, grama-castela)
Urochloa arrecta (braquiária-d' água, tanner grass)
67
Formação Vegetal
Castela, grama-
Planta Infestante
castela
Campestre Aquática Panicum repens L.
Associações com outras Família Poaceae
Umidade / solo espécies forrageiras
Gramínea exótica naturalizada presente
Úmida / arenoso e (comunidades)
em todo o Pantanal. Torna-se invasora
argiloso
Hymenachne nas áreas úmidas, especialmente em
Características
amplexicaulis, Luziola anos chuvosos, competindo com as
Fitofisionomia agronômicas
subintegra, Axonopus gramíneas nativas de alta qualidade
Campo limpo, purpusii, Reimarochloa Produtividade:
vazantes, baixadas, spp., Setaria parviflora, Média
Características
Gramínea C4 perene vegetativas
Capacidade de
Forma de vida: Geófita pastejo para bovinos:
Grau de Preferência Média
Forma biológica:
Preferida: Bovino, Aquática emergente e Exigência de
equino, ovino anfíbia nutrientes no solo:
Baixa a Alta
Forma de crescimento: Tipo de pastagem: vazante com domínio de castela
(manchas), associada com Hymenachne amplexicaulis e
Rizomatosa e estolonífera
Steinchisma laxum, sub-região da Nhecolândia, MS, em
ano e estação seca
Planta Infestante
braquiária-do-brejo,
Aquática
tanner grass
Associações com outras Urochloa arrecta (Hack. ex T.
Umidade / solo
espécies forrageiras Durand & Schinz) Morrone & Zulo-
Úmida / argiloso (comunidades) aga (sin. Brachiaria arrecta Stent)
Fitofisionomia Gramíneas C3, Características Família Poaceae
macrófitas aquáticas, agronômicas
Campo úmido, entre outras Gramínea exótica naturalizada de origem
bordas e interior de Produtividade: africana, vem sendo disseminada nas áreas
corpos d’água Alta inundáveis e mal drenadas do Pantanal,
Características podendo ser considerada uma invasora
Grupo funcional vegetativas Porte: Médio
agressiva de áreas úmidas. Pode
Gramínea C4 perene apresentar fator antinutricional (nitrato tóxico)
Forma de vida: Valor nutritivo:
Geralmente Úmida
72
Forrageiras de áreas geralmente úmidas
Forrageiras
nativas casuais
Andropogon bicornis (capim-rabo-de-burro, capim-vassoura)
Caperonia castaneifolia (erva-de-bicho-branca)
Cyperus haspan (cebolinha)
Diodia kuntzei
Discolobium pulchellum (cortiça)
Echinodorus paniculatus (chapéu-de-couro-de-folha-fina)
Eleocharis acutangula (três-quinas, cebolinha)
Eleocharis interstincta (cebolinha)
Eleocharis minima (lodo, cabelo-de-porco)
Louisiella elephantipes (capim-camalote)
Nymphaea gardneriana (lagartixa)
Paspalum repens (capim-fofo, capim-camalote)
Thalia geniculata (caeté)
73
Formação Vegetal
Capim-rabo-de-burro,
capim-vassoura
Geralmente Úmida
Hemicriptófita
Grau de Preferência Hidrocórica
Forma biológica:
Preferida: Bovino, Resposta ao pastejo: Diminuição
cavalo Pantaneiro, Aquática emergente
ovinos pantaneiro e Resposta ao fogo: Diminuição
veado-campeiro
Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo, ano e época, avaliadas
Valor nutritivo: Médio a alto em função da exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - 38% 69,5% - - - - - 1,7% - 475ppm 246ppm - -
Atende 11,1% - - 3,0% - 0,40% - 0,21% - - - - - -
Abaixo - - - - 54,8% - 0,17% - - 0,3 ppm - - 5,1ppm 36,8ppm
Nutriente PB FDA FDN Lignina NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Umidade / solo
Fitofisionomia Exigência de
nutrientes no solo:
Campo inundável, Características
Média a alta Reprodução e regeneração
borda de lagoa vegetativas
Umidade / solo
Características
Úmida / arenoso e Agronômicas
argiloso
Produtividade: Baixa
Fitofisionomia
Borda de corpos Porte: Baixo
d'água, áreas Capacidade de pastejo
úmidas Características
para bovinos: Baixa
vegetativas Reprodução e regeneração
Grupo funcional Exigência de
nutrientes no solo: Forma de vida: Produção de Resposta ao
Herbácea perene Alta Hemicriptófita pastejo: Aumento
sementes: Ano todo
Geralmente Úmida
botânicas Aquática anfíbia Sexual (sementes) e Diminuição
Preferida: Bovino e
equino Via fotossintética: C3 mudas
Geralmente Úmida
Preferida: Bovino, Características Aquática emergente Hidrocórica
equino, ovino, botânicas O irerê ou paturi
capivara, cervo-do- Resposta ao pastejo: (Dendrocygna viduata) é
pantanal e veado- Via fotossintética: C3 Diminuição um dos disseminadores
campeiro das sementes de E.
Ciclo de vida: Perene Resposta ao fogo: paniculatus
Diminuição
Amostras de 2/3 das plantas de um único local, avaliadas em função
Valor nutritivo: Médio a alto da exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - - - - 64,5% 1,8% - 0,33% 1,4% - 104,3ppm 271ppm - -
Atende 10,4% 32,8% 46,3% 3,7% - - - - - - - - - -
Abaixo - - - - - - 0,15% - - 0,2 ppm - - 17,7ppm 9,4ppm
Nutriente PB FDA FDN Lignina NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Geralmente Úmida
Rebrota basal
Desejável: Bovino, botânicas
equino, ovino, anta, Forma de crescimento: Resposta ao pastejo:
Via fotossintética: C3 Cespitosa-rizomatosa Aumento
capivara, veado-
campeiro Resposta ao fogo: Aumento
Ciclo de vida: Perene
Geralmente Úmida
Grau de Preferência Via fotossintética: C4
flutuante fixa Sexual (sementes) e
Preferida: Bovino estolhos Resposta à
(mas pouco Ciclo de vida: Perene
Forma de crescimento: inundação: Aumento
acessível), equino, Estolonífera Síndrome de
ovino, capivara, dispersão: Autocórica
cervo-do-pantanal e hidrocórica
Umidade / solo
Características
Úmida / arenoso e botânicas
argiloso
Via fotossintética: C3
Fitofisionomia
Interior de lagoa, Ciclo de vida: Reprodução e
brejo Perene ou anual regeneração
Geralmente Úmida
Grau de Preferência Alta Forma biológica: Síndrome de dispersão:
Aquática flutuante fixa Autocórica e zoocórica
Desejável: Bovino
(mas pouco acessível), Características Forma de crescimento: Resposta ao pastejo:
equino, ovino, botânicas Estolonífera Diminuição
capivara, cervo-do-
pantanal, veado- Via fotossintética: C4 Resposta ao fogo:
campeiro Diminuição
Ciclo de vida: Perene
Resposta à inundação:
Aumento
Plantas nativas
com baixo valor
forrageiro
Canna glauca (cana-do-brejo, banana-d’água)
Combretum spp. (pombeiro-branco, pombeiro-vermelho)
Couepia uiti (pateiro)
Cyperus giganteus (pirizeiro, piri-piri)
Heliotropium indicum (crista-de-galo)
Hydrolea spinosa (amoroso)
Hyptis brevipes (hortelãzinha)
Ipomoea carnea subsp. fistulosa (algodão-bravo)
Licania parvifolia (pimenteira)
Malachra radiata (malva-do-brejo)
Melochia simplex (malva-roxa)
Polygonum acuminatum (erva-de-bicho, fumo-bravo)
Scleria gaertneri (capim-navalha)
Senna alata (mata-pasto)
Sesbania virgata (saranzinho)
87
Formação Vegetal
Cana-do-brejo,
banana-d'água
Hidrocórica e
(Folhas jovens) Aquática emergente ou autocórica
anfíbia
Desejável: Bovino,
capivara Forma de crescimento:
Rizomatosa
Planta Infestante
Pombeiro-vermelho
Geralmente Úmida
inundável Fanerófita Resposta ao pastejo:
Estação chuvosa Aumento
Grupo funcional Forma biológica:
Tipo de reprodução: Resposta ao fogo:
Terrestre
Arbusto perene Sexual (sementes) Aumento
Pombeiral, sub- Síndrome de dispersão: Resposta à
região de Poconé, MT Anemocórica inundação: Aumento
Estratégia de
regeneração: Sementes
e rebrota basal
Planta Infestante
Couepia uiti Benth.
Planta Infestante
Cyperus giganteus Vahl
Geralmente Úmida
Ciclo de vida Forma biológica: Tipo de reprodução: inundação: Aumento
Desejável: Bovino, Perene Aquática emergente Sementes e rizomas
equino e capivara Resposta à sombra:
Forma de Síndrome de dispersão: Diminuição
Indesejável: Veado- crescimento: Hidrocórica
campeiro Rizomatosa Resposta ao estresse
Resposta ao pastejo: hídrico:
Aumento Diminuição
Planta Infestante
Heliotropium indicum L.
Planta TÓXICA
Campestre Aquática Família Boraginaceae
Umidade / solo
Erva anual pioneira de ampla
Úmida / arenoso e Características
botânicas distribuição e se torna invasiva em
argiloso
áreas úmidas superpastejadas do
Via fotossintética: C3 Pantanal. Potencial tóxico para
Fitofisionomia
Ciclo de vida: Anual ruminantes e equinos devido a
Campo inundável e
lagoas temporárias presença de alcalóides pirrolizidínicos
Características Reprodução e (Matos et al., 2011). Uso medicinal
Grupo funcional vegetativas regeneração
Lagoa temporária
Herbácea anual dominada por H. indicum
Forma de vida: Período de produção Resposta ao pastejo:
Caméfita durante período de anos
sementes: Quase o Aumento consecutivos de seca no
Grau de Preferência
Planta Infestante
Hydrolea spinosa L.
Campestre Aquática Família Hydroleaceae
Geralmente Úmida
Hemicriptófita
ou anual Estação seca Sementes e rebrota basal
Forma biológica:
Tipo de reprodução: Resposta ao pastejo e
Aquática emergente Sexual (sementes) pisoteio: Aumento
ou anfíbia
Síndrome de dispersão: Resposta ao fogo: Aumento
Forma de Zoocórica
crescimento:
Ereta, prostrada ou
decumbente
Formação Vegetal
Hortelãzinha
Planta Infestante
Hyptis brevipes Poit.
Terófita
Indesejável: Bovino, Tipo de reprodução: Aumento
equideos e veado- Sexual (sementes)
Forma biológica:
campeiro
Anfíbia
Síndrome de dispersão:
Desejável: ovino Autocórica
Pantaneiro
Amostras de 2 / 3 das plantas de um único local avaliadas em função
Valor nutritivo: Baixo da exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - 55,6% 72% 8,2% - 0.52% - - 2,3% - 201,4ppm 88ppm - -
Atende - - - - - - - 0,16% - - - - - -
Abaixo 6,7% - - - 53,8% - 0,12% - - 0,7 ppm - - 6,4ppm 23,6ppm
Nutriente PB FDA FDN Lig NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Planta Infestante
Ipomoea carnea subsp.
Planta TÓXICA
Campestre Aquática fistulosa (Mart. ex
Choisy) D. F. Austin
Umidade / solo Características Família Convolvulaceae
Úmida / arenoso e botânicas
Frequente nas áreas úmidas
argiloso
Via fotossintética: C3 do Pantanal e pode se tornar
Fitofisionomia
invasora em campos inundáveis.
Ciclo de vida: Perene É uma planta tóxica. Bubalinos a
Campo inundável, consomem com compulsão. Tornou-
brejo
se invasora monodominante em
Características
Grupo funcional áreas alagáveis com búfalos no
vegetativas
Arbusto perene Amapá
Reprodução e
Forma de vida:
regeneração
Grau de Preferência Fanerófita
Geralmente Úmida
Fotos: Sandra Aparecida Santos
Desejável: Bovino Produção de sementes: Estratégia de
Forma biológica:
(tóxica) Estação chuvosa regeneração: Sementes,
Aquática emergente
rebrota basal e aérea
Preferida: Bubalino e anfíbia Tipo de reprodução:
(tóxica) Sexual (sementes) Resposta ao pastejo:
Aumento
Indesejável: Síndrome de dispersão:
Equideos Anemocórica e Resposta ao fogo:
hidrocórica Aumento
Planta Infestante
Licania parvifolia Huber
Campestre Família Chrysobalanaceae
Umidade / solo Árvore perene que pode tornar-
Características se invasora em áreas de campos
Úmida / arenoso e
argiloso botânicas inundáveis em determinados anos
Resposta à inundação:
Aumento
Resposta à sombra:
Diminuição
Resposta ao estresse
hídrico: Diminuição
Planta Infestante
cabeça-de-negro
Geralmente Úmida
Terófita Autocórica inundação: Aumento
Indesejável: Bovino
Formação Vegetal
Malva-roxa
Planta TÓXICA
Fotos: Sandra Aparecida Santos
Campestre Aquática
Polygonum acuminatum
Kunth
Umidade / solo Características Família Polygonaceae
Úmida / arenoso e botânicas
argiloso Erva perene de áreas úmidas que
Via fotossintética: C3 pode formar comunidades densas.
Fitofisionomia Conforme observado em outras
Ciclo de vida: Perene
Borda de lagoa, espécies de Polygonum, pode ser
brejo tóxica (Kissman e Groth, 1995)
Grupo funcional
Características
vegetativas
Herbácea perene Reprodução e regeneração
Forma de vida:
Grau de Preferência Hemicriptófita Produção de sementes: Resposta ao pastejo:
Geralmente Úmida
Estação chuvosa Aumento
Desejável:
Forma biológica:
Capivara, veado-
Aquática emergente Tipo de reprodução: Resposta ao fogo:
campeiro
ou anfíbia Sexual (sementes) Diminuição
Indesejável:
Síndrome de dispersão: Resposta à inundação:
Bovino, equideos
Autocórica e hidrocórica Aumento
Estratégia de regeneração:
Sementes e enraizamento
dos nós
Formação Vegetal
Capim-navalha
Planta Infestante
Scleria gaertneri Raddi
Aquática Família Cyperaceae
Umidade / solo
Ciperácea encontrada nas áreas
Úmida / arenoso e Características
argiloso botânicas úmidas. De maneira geral, domina
após perturbação / revolvimento
Fitofisionomia
Via fotossintética: C4 do solo (ex.: gradagem). Forrageira
Borda de corpos consumida quando jovem
Ciclo de vida: Perene
d'água, áreas
úmidas Reprodução e regeneração
Características
vegetativas
Planta Infestante
Senna alata (L.) Roxb.
Planta TÓXICA
Campestre Aquática Família Fabaceae
Leguminosa que pode se
tornar invasora de campos
Umidade / solo Características
botânicas úmidos e tem princípios tóxicos
Úmida / arenoso e
- glicosídeos antraquinônicos
argiloso
Via fotossintética: C3 (Rodrigues et al., 2009)
Fitofisionomia Ciclo de vida: Perene
Borda de lagoa, Reprodução e
brejo regeneração
Características
Grupo funcional vegetativas Produção de sementes:
Arbusto perene Estação chuvosa
Forma de vida:
Fanerófita Tipo de reprodução:
Geralmente Úmida
Grau de Preferência
Resposta ao fogo:
Aumento
Borda de lagoa dominada com S. alata
Forrageiras
de áreas
geralmente
sazonais
As pastagens nativas das áreas sazonais são de grande importância
para a pecuária de corte, pois essas áreas não ficam inundadas o
ano todo e podem ser utilizadas pelos bovinos grande parte do ano.
São constituídas, de maneira geral, por forrageiras de baixa a média
produtividade e qualidade.
103
Foto: Sandra Aparecida Santos
104
Forrageiras de áreas geralmente sazonais
Forrageiras
nativas chaves
Andropogon hypogynus (capim-vemelho, cabeçudo)
Axonopus leptostachyus (capim-duro, capim-fino)
Axonopus purpusii (capim-mimoso, mimoso)
Hemarthria altissima (mimoso-de-talo, hemártria)
Paspalum plicatulum (capim-felpudo, felpudo)
Paspalum regnellii (capim-guaçu)
Paspalum vaginatum (grama-de-salina)
Paspalum wrightii (macega-branca, felpudo, felpudão)
Reimarochloa acuta (mimosinho)
Reimarochloa brasiliensis (mimosinho)
Setaria parviflora (capim-rabo-de-raposa)
105
Formação Vegetal
Capim-vermelho,
cabeçudo
Campestre Aquática
Andropogon hypogynus Hack.
Umidade / solo Família Poaceae
Sazonal / arenoso e Associações com outras
espécies forrageiras Gramínea nativa, presente em
argiloso todo o Pantanal
(comunidades)
Fitofisionomia
Andropogon bicornis,
Características
Campo limpo Axonopus purpusii,
agronômicas
inundável, campo Mesosetum chaseae,
sujo, campo cerrado, Paspalum oteroi, Produtividade:
vegetativas
Grau de Preferência Baixo
Forma de vida:
Preferida: Bovino Hemicriptófita Capacidade de
(rebrota) pastejo para bovinos:
Forma biológica: Baixa a média
Desejável: Cavalo
Pantaneiro, ovino, Anfíbia e Aquática (depende da
anta, cervo-do- emergente cobertura da espécie,
pantanal, veado- das forrageiras
campeiro Forma de crescimento: associadas e do grau Tipo de pastagem: campo limpo inundável com
Cespitosa de utilização) predominância de A. hypogynus, sub-região da
Indesejável: Capivara Nhecolândia, final de período das chuvas durante ano
chuvoso
DIVMS (%) 28 -
Reprodução e Características
regeneração botânicas NDT (%) 51 (47,3-56,2) 55-60
hídrico: Diminuição Panícula com ano e época; (2)National... (1996; 2000); (3)Níveis mínimos na
espiguetas sésseis dieta.
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 7,4 (5,9-9) 7-12
Forma de vida:
Hemicriptófita Alto
Grau de Preferência
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 8,4 (4,9-10) 7-12
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C4 Magnésio (%) 0,14 (0,07-0,29) 0,16-0,20
Início e pico da estação Aumento Sódio (ppm) 0,16 (0,08-0,36) 1,0-1,8
chuvosa Ciclo de vida: Perene
Resposta ao fogo: Forma da lâmina foliar: Manganês (ppm) 1156 (260-2099) 40
Tipo de reprodução: Aumento Linear Ferro (ppm) 192 (47,1-420) 50
Sexual (sementes) e
assexual (apomixia) Resposta à inundação: Tamanho da lâmina: Cobre (ppm) 3,9 (1,1-12,2) 10
Aumento Curta
Síndrome de dispersão: Zinco (ppm) 20,5 (13-34,2) 30
Tipo de lígula:
Autocórica e zoocórica Resposta à sombra: Membranosa ciliada Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo,
(1)
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 8,4 (4,2-17,4) 7-12
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C4 Magnésio (%) 0,23 (0,19-0,27) 0,16-0,20
Final da estação Diminuição
Ciclo de vida: Perene Potássio (%) 1,6 (0,8-3,2) 0,65-0,90
chuvosa
Resposta ao fogo: Sódio (ppm) 1,5 (0,9-3,4) 1,0-1,8
Tipo de reprodução: Aumento Forma da lâmina foliar:
Linear Manganês (ppm) 315 (105-520) 40
Sexual (sementes)
Resposta à inundação: Ferro (ppm) 84,2 (36,6-115) 50
Tamanho da lâmina:
Síndrome de dispersão: Aumento Longa
Autocórica e zoocórica Cobre (ppm) 5,5 (2,9-12,7) 10
(bovino) Resposta à sombra: Tipo de lígula: Zinco (ppm) 14 (10,1-18,3) 30
Diminuição Membranosa
Estratégia de Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo,
(1)
regeneração: Rebrota Resposta ao estresse Tipo de inflorescência: ano e época; (2)National... (1996, 2000); (3)Níveis mínimos na
basal hídrico: Diminuição Panícula racemosa dieta.
Geófita
Grau de Preferência Alto (alto valor de
sódio)
B
Preferida: Bovino, Forma biológica:
equino, ovino, Terrestre
capivara, veado- Capacidade de
campeiro, veado- Forma de crescimento: pastejo para bovinos:
mateiro Rizomatosa e Baixa a média
estolonífera
Desejável: Cervo-
do-pantanal Exigência de
nutrientes no solo:
Média a alta
Tipo de pastagem: borda de salina sem gado e
dominada por P. vaginatum (A) e com gado (B).
Exigência de
Valor nutritivo
Nutriente vacas de
médio(1)
cria(2)
Proteína bruta (%) 6,0 7-12
Valor nutritivo:
Grau de Preferência Baixo a médio
Preferida: Bovino,
equino Capacidade de
pastejo para bovinos:
Baixa a média
Exigência de
nutrientes no solo:
Média a alta
Tipo de pastagem: paratudal com dominância de P.
wrightii
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 9,2 (4,3-12,2) 7-12
hídrico: Diminuição Muitos racemos fitofisionomias; (2)National... (1996, 2000); (3)Níveis mínimos
na dieta.
vegetativas
Alto
Grau de Preferência Forma de vida:
Hemicriptófita Capacidade de
Preferida: Bovino, pastejo para bovinos:
equino, ovino,
capivara, veado- Forma biológica: Baixa
campeiro, veado- Terrestre
mateiro Exigência de
Forma de crescimento: nutrientes no solo:
Desejável: Cervo-do- Cespitosa Baixa a média
pantanal
Tipo de pastagem: vazante com predominância de R.
acuta
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 8,3 (4,3-16,7) 7-12
ou perene
Características Alto
vegetativas
Grau de Preferência
Capacidade de
Preferida: Bovino, Forma de vida:
Terófita pastejo para bovinos:
equino, ovino, Baixa
capivara, veado-
campeiro, veado- Forma biológica:
mateiro Terrestre Exigência de
nutrientes no solo:
Desejável: Cervo- Forma de crescimento: Baixa a média
do-pantanal Cespitosa e estolonífera Tipo de pastagem: borda de lagoa com predominância
de R. brasiliensis durante ano seco e estação seca
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C4 Potássio (%) 1,1 (0,07-2,6) 0,65-0,90
Final da estação Aumento
Ciclo de vida: Anual ou Sódio (ppm) 1,2 (0,1-3,1) 1,0-1,8
chuvosa
Resposta ao fogo: perene
Manganês (ppm) 501 (167-1653) 40
Tipo de reprodução: Diminuição
Forma da lâmina foliar: Ferro (ppm) 522 (1-6376) 50
Assexual (Apomixia) e
Linear
estolhos Resposta à inundação: Cobre (ppm) 7,7 (0,9-30,5) 10
Aumento Tamanho da lâmina:
Síndrome de dispersão: Zinco (ppm) 28,9 (4,7-61,8) 30
Curta
Autocórica e zoocórica Resposta à sombra:
(bovinos) Diminuição Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo,
(1)
Tipo de lígula: ano e época; (2)National... (1996, 2000); (3)Níveis mínimos na
Membranosa ciliada dieta.
Estratégia de Resposta ao estresse
regeneração: Rebrota hídrico: Diminuição Tipo de inflorescência:
basal Racemo digitado (3 a 6)
ou anual vegetativas
Valor nutritivo:
Forma de vida: Médio a baixo
Grau de Preferência Terófita
Preferida (estado Capacidade de
Forma biológica: pastejo para
jovem): Bovino,
equino, ovino, Terrestre bovinos:
capivara, veado- Baixa
campeiro, veado- Forma de crescimento:
mateiro Cespitosa e estolonífera
Exigência de Tipo de pastagem: vazante com dominância de S.
Desejável: Cervo- nutrientes no solo: parviflora associada a Andropogon bicornis, sub-região
do-pantanal Baixa a média da Nhecolândia, janeiro de 2005
128
Forrageiras de áreas geralmente sazonais
Forrageiras
exóticas
naturalizadas
chaves
Cynodon dactylon (grama-seda)
Digitaria eriantha subsp. pentzii (pangola)
Urochloa distachya (braquiária-aquática)
Urochloa humidicola (humidícola, quicuio-da-amazônia)
129
Formação Vegetal
Grama-seda
Cynodon dactylon (L.) Pers.
Campestre Família Poaceae
Gramínea exótica
Umidade / solo Associações com outras
espécies forrageiras
naturalizada, presente
Sazonal e seca/ (comunidades) em todo o Pantanal,
arenoso e argiloso geralmente em áreas
Fitofisionomia Digitaria fuscescens, perturbadas
Axonopus purpusii, Características
Campo limpo e agronômicas
Reimarochloa spp.,
bordas de corpos
Setaria parviflora,
d'água, ao redor de Produtividade:
Steinchisma laxum,
cochos, aguadas Baixa
Richardia grandiflora,
Valor nutritivo:
perene
Médio a alto
Características
Grau de Preferência vegetativas
Capacidade de
Preferida: Bovino, Forma de vida: pastejo para bovinos:
equino e ovino Geófita Baixa
Desejável: Capivara,
veado-campeiro, Forma biológica: Exigência de
veado-mateiro, Terrestre nutrientes no solo:
cervo-do-pantanal Baixa a alta
Forma de crescimento: Tipo de pastagem: campo limpo inundável com
Rizomatosa e estolonífera predominância de C. dactylon com inflorescência,
fevereiro de 2005
Valor nutritivo:
Grau de Preferência Alto
Preferida: Bovino,
equino, ovino,
capivara
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C4 Magnésio (%) 0,16 0,16-0,20
Final da estação Diminuição
Ciclo de vida: Perene Potássio (%) 1,6 0,65-0,90
chuvosa
Resposta ao fogo: Sódio (ppm) 2,5 1,0-1,8
Tipo de reprodução: Diminuição Forma da lâmina foliar:
Linear Manganês (ppm) 649,4 40
Assexual (estolhos)
Resposta à inundação:
Tamanho da lâmina: Ferro (ppm) 1767 50
Síndrome de dispersão: Diminuição
Média
Autocórica Cobre (ppm) 10,7 10
Resposta à sombra: Tipo de lígula: Zinco (ppm) 31,4 30
Diminuição Membranosa
Amostra colhidas de apenas duas populações em área de
(1)
Espécie Infestante
Urochloa distachya Kerguélen
Campestre
T. Q. Nguyen (sin. Brachiaria
Umidade / solo
distachya (L.) Stapf)
Associações com outras
Sazonal / arenoso e espécies forrageiras Família Poaceae
argiloso (comunidades) Gramínea exótica naturalizada,
presente em todo o Pantanal
Fitofisionomia Axonopus purpusii,
Reimarochloa Características
Campo limpo agronômicas
spp., Hymenachne
inundável, bordas de
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 10,4 (7,2-14,2) 7-12
Espécie Infestante
da-amazônia
Campestre
Urochloa humidicola (Rendle)
Umidade / solo Morrone & Zuloaga (sin.
Associações com outras
Sazonal / arenoso e espécies forrageiras Brachiaria humidicola
argiloso (comunidades)
(Rendlle) Schweick.)
Andropogon hypogynus, Características Família Poaceae
Fitofisionomia Axonopus purpusii, agronômicas Gramínea exótica cultivada em todo o
Campo limpo Paspalum plicatulum,
inundável, campo Mesosetum chaseae, Produtividade: Pantanal
sujo, campo cerrado sistemas integrados, Média a alta
entre outras
Porte: Médio
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 5,1 (1,7-17,8) 7-12
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C4 Fósforo (%) 0,15 (0,04-0,59) 0,24-0,38
Pico da estação chuvosa Aumento
Ciclo de vida: Perene Magnésio (%) 0,13 (0,03-0,31) 0,16-0,20
138
Forrageiras de áreas geralmente sazonais
Forrageiras
nativas casuais
Andropogon selloanus (capim-rabo-de-carneiro)
Arachis pintoi (amendoim-forrageiro)
Axonopus argentinus (capim-fino)
Cyperus brevifolius
Digitaria bicornis (milhã)
Digitaria fuscescens (taquarizano)
Mimosa weddelliana (espinheiro)
Paratheria prostrata (mimoso-peludo)
Sphagneticola brachycarpa (margarida-do-brejo, vedélia)
139
Formação Vegetal
Capim-rabo-
Grau de Preferência
Forma biológica: Valor nutritivo: Tipo de reprodução:
Preferida: Bovino,
equino, ovino Anfíbia, terrestre Baixo a médio Assexual (apomixia) Resposta ao fogo:
Diminuição
Desejável: Cervo- Forma de crescimento: Capacidade de Síndrome de
do-pantanal, veado- Cespitosa pastejo para bovinos: dispersão: Resposta à sombra:
campeiro, veado- Anemocórica Diminuição
mateiro Média
Amostras colhidas de apenas duas populações avaliadas em função
Valor nutritivo: Baixo a médio da exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - 41,2% 76,4% - - - - - - 228ppm 87ppm - -
Atende - - - 4,4% - - - - - - - - -
Abaixo 5,0% - - - 54,0% 0,18% 0,08% 0,07% 0,2ppm - - 1,4ppm 18,4ppm
Nutriente PB FDA FDN Lignina NDT Ca P Mg Na Mn Fe Cu Zn
Geralmente Sazonal
emergente Porte: Médio
Sexual (sementes) e Diminuição
Exigência de estolhos
Grau de Preferência Forma de crescimento:
nutrientes no solo: Resposta à inundação:
Estolonífera Média a alta Síndrome de dispersão: Variável
Preferida: Bovino, Autocórica
equino, ovino
Resposta à sombra:
Diminuição
Amostra de plantas novas de uma população avaliada em função
Valor nutritivo: Médio a alto da exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - 36,0% 53,9% 7,4% 61,3% 0,68% - - 2,0% 3,3ppm 91,1ppm 204,7ppm - -
Atende 8,6% - - - - - - 0,20% - - - - - -
Abaixo - - - - - - 0,09% - - - - - 3,1ppm 32,0ppm
Nutriente PB FDA FDN Lignina NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Geralmente Sazonal
Grau de Preferência Tipo de reprodução:
Forma biológica: Baixa
Preferida: Capivara Sexual (sementes) e Resposta ao
Aquática emergente e rizomas
anfíbia Porte: Baixo pastejo: Aumento
Desejável: Bovino,
equino, ovino Síndrome de dispersão:
Forma de crescimento: Capacidade de pastejo Resposta ao fogo:
Autocórica e hidrocórica
Cespitosa-rizomatosa para bovinos: Baixa Aumento
Geralmente Sazonal
Desejável: Bovino, Forma biológica: Tipo de reprodução: Diminuição
Capacidade de
equino, ovino, Terrestre Sexual (sementes)
pastejo para bovinos:
capivara Baixa e média Resposta à
Forma de crescimento: Síndrome de dispersão: inundação:
Estolonífera Autocórica, zoocórica Diminuição
(bovino)
Resposta à sombra:
Diminuição
Valores de apenas uma amostra avaliada em função da exigência
Valor nutritivo: Baixo nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - - - - - - - - - - 177,4ppm 211,6ppm - -
Atende - 42,5% 74,7% 7,2% - - - - 0,71% - - - - -
Abaixo 5,2% - - - 52,6% 0,08% 0,12% 0,15% - 1,1ppm - - 0,7ppm 21,2ppm
Nutriente PB FDA FDN Lignina NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Planta Infestante
Fotos: Sandra Aparecida Santos
Mimosa weddelliana
Campestre Aquática Benth.
Umidade / solo Família Fabaceae
Sazonal / arenoso e Características
botânicas
Leguminosa nativa comum
argiloso em todo o Pantanal, podendo
Via fotossintética: C3 tornar-se infestante
Fitofisionomia
Ciclo de vida: Perene
Campo limpo, bordas
de corpos d'água
Reprodução e regeneração
Características
Grupo funcional vegetativas Produção sementes: Resposta ao pastejo:
Arbusto perene Ano todo Aumento
Forma de vida:
Caméfita Tipo de reprodução:
Grau de Preferência Resposta ao fogo:
Geralmente Sazonal
Forma de vida: Sementes (Apomixia) Diminuição
ou anual
Hemicriptófita / terófita Capacidade de
Grau de Preferência pastejo para Síndrome de dispersão: Resposta à inundação:
Forma biológica:
bovinos: Baixa Autocórica e hidrocórica Aumento
Preferida: Bovino, Terrestre
equino, ovino, Forma de crescimento: Estratégia de regeneração:
capivara Resposta à sombra:
Cespitosa-estolonífera Rebrota basal Diminuição
Amostras colhidas de diferentes fitofisionomias, manejo, ano e época, avaliadas
Valor nutritivo: Médio a alto em função da exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima 14,8% - - 4,9% - - - - - - 747ppm 956ppm - -
Atende - 32,5% 66,7% - 56,0% - - 0,19% 0,78% 1,0ppm - - - -
Abaixo - - - - - 0,18% 0,12% - - - - - 3,0ppm 8,9ppm
Nutriente PB FDA FDN Lignina NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Plantas nativas
com baixo valor
forrageiro
Senna occidentalis (fedegoso)
Sida acuta (malva)
Vernonanthura brasiliana (assa-peixe)
149
Foto: Sandra Aparecida Santos
150
Formação Vegetal Fedegoso
Planta Infestante
Senna occidentalis
Planta TÓXICA
Campestre Aquática (L.) Link.
Família Fabaceae
Umidade / solo Características
botânicas
Subarbusto de áreas
Sazonal / arenoso e perturbadas, indicadora de área
argiloso Via fotossintética: C3 degradada. Planta tóxica para
Fitofisionomia bovinos, equinos e ovinos, possui
Ciclo de vida: Anual glicosídeos antraquinônicos
Borda de lagoa,
campo limpo (Furtado et al., 2012)
Reprodução e
Características regeneração
Geralmente Sazonal
Grau de Preferência Síndrome de dispersão: Resposta à inundação:
Indesejável (tóxica): Forma biológica: Autocórica Diminuição
Bovino, ovino, cavalo Anfíbia
Pantaneiro Resposta ao pastejo: Resposta à sombra:
Aumento Diminuição
Desejável: Veado-
campeiro Resposta ao estresse
hídrico: Aumento
Amostra colhida de apenas uma população avaliada em função da
Valor nutritivo: Baixo a médio exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima 14,7% 1,7% - - 2,2% 4,5ppm 166ppm 62,5ppm - -
Atende - - - 0,20% - - - - - -
Abaixo - - 0,15% - - - - - 6,8ppm 19,9ppm
Nutriente PB Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Planta Infestante
Sida acuta
Campestre Aquática Burm. f.
Umidade / solo Família Malvaceae
Características Erva que pode se tornar invasora em
Sazonal / arenoso e botânicas
argiloso pastagens degradadas
Via fotossintética: C3
Fitofisionomia
Borda de lagoa, Ciclo de vida: Perene
campo limpo Reprodução e regeneração
Porte: Médio
Desejável: Ovino
Pantaneiro, veado- Síndrome de dispersão: Resposta à sombra:
campeiro Forma biológica: Autocórica Diminuição
Anfíbia e emergente
Indesejável: Bovino Resposta ao pastejo: Resposta ao estresse
Aumento hídrico: Diminuição
Planta Infestante
Vernonanthura brasiliana
Campestre (L.) H. Rob.
Umidade / solo
Família Asteraceae
Sazonal / arenoso e Características
argiloso botânicas Arbusto que invade campos e bordas
de corpos d’água. Interesse apícola
Fitofisionomia Via fotossintética: C3
Borda de lagoa e
Ciclo de vida:
cordilheira, campo
Perene ouanual Reprodução e regeneração
limpo, caronal
Geralmente Sazonal
Grau de Preferência
154
Forrageiras
de áreas
geralmente
secas
156
Forrageiras de áreas geralmente secas
Forrageiras
nativas
chaves
Desmodium barbatum (barbadinho)
Mesosetum chaseae (grama-do-cerrado)
Pappophorum krapovickasii (rabo-de-lobo)
Paspalum oteroi (grama-tio-pedro)
Sporobolus jacquemontii (firmeano)
157
Formação Vegetal
Barbadinho
Desmodium barbatum (L.)
Savânica Campestre Benth.
Família Fabaceae
Umidade / solo Associações com outras
espécies forrageiras Leguminosa nativa comum em
Seca / arenoso e
argiloso (comunidades) todo o Pantanal
Fitofisionomia
Gramíneas e Características
herbáceas nativas agronômicas
Campo limpo,
campo cerrado, Produtividade:
Características
Terrestre
Capacidade de
Grau de Preferência
Forma de crescimento: pastejo para bovinos:
Preferida: Bovino, Ereta a prostrado- Baixa
ovino estolonífera
Exigência de
Desejável: Equino, nutrientes no solo:
veado-campeiro,
capivara Baixa a média
D. barbatum em área degradada na sub-região do
Abobral, MS
Características
Grau de Preferência
vegetativas
Capacidade de
Preferida: Bovino, pastejo para
equino e ovino Forma de vida:
Hemicriptófita bovinos: Baixa a
Desejável: Veado- média
mateiro, veado- Forma biológica:
campeiro, anta Terrestre Exigência de
nutrientes no solo:
Forma de crescimento: Baixa Tipo de pastagem: campo limpo com dominância de M.
Rizomatosa e chaseae
estolonífera
Capacidade de
Desejável: Equino, pastejo para
Forma biológica: bovinos: Baixa a
ovino, bovino Terrestre média (depende da
cobertura da espécie,
Forma de crescimento: das forrageiras
Cespitosa associadas e do grau
de utilização)
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 5,9 (4,2-10,3) 7-12
Grau de Preferência
Forma de vida: Capacidade de pastejo
Desejável: Bovino, Hemicriptófita para bovinos:
equino, ovino Baixa
Forma biológica:
Indesejável: Veado- Terrestre Exigência de
campeiro
nutrientes no solo:
Forma de crescimento: Baixa a média
Cespitosa
Tipo de pastagem: campo limpo com dominância de S.
jacquemontii
Exigência de
Valor Nutritivo
Nutriente vacas de
Médio(1)
cria(2)
Proteína bruta (%) 6,9 7-12
Estratégia de Resposta ao estresse Tipo de inflorescência: Amostra de 2 / 3 das plantas de apenas um local;
(1)
regeneração: Rebrota hídrico: Diminuição Racemo sub- National... (1996, 2000); (3)Níveis mínimos na dieta.
(2)
168
Forrageiras de áreas geralmente secas
Forrageiras
exóticas
naturalizadas
chaves
Cynodon nlemfuensis (grama-estrela)
Paspalum notatum (grama-forquilha, grama-batatais)
Stylosanthes cv. Campo Grande (Estilosantes Campo Grande)
Urochloa brizantha (braquiarão, brizanthão)
Urochloa decumbens (capim-braquiária, braquiária)
169
Formação Vegetal
Grama-estrela
Cynodon nlemfuensis
Campestre Vand.
Família Poaceae
Umidade / solo
Associações com outras Gramínea exótica cultivada em piquetes
Seca e sazonal / espécies forrageiras próximo à sede, principalmente para a tropa
arenoso e argiloso (comunidades)
de serviço
Fitofisionomia Cynodon dactylon e
leguminosas Características
Campo limpo campo agronômicas
sujo, campo cerrado
Produtividade:
Características Média
Grupo funcional vegetativas
Resposta ao estresse Racemo subdigitado ano e época; (2)National... (1996, 2000); (3)Níveis mínimos na
hídrico: Diminuição dieta.
rizomas hídrico: Diminuição Racemos espiciformes ano e época; (2)National... (1996, 2000); (3)Níveis mínimos na
dieta.
unilaterais geminados
(forma de forquilha)
Produção de sementes: Resposta ao pastejo: Via fotossintética: C3 Fósforo (%) 0,20 (0,14-0,23) 0,24-0,38
Pico da estação seca Diminuição
Magnésio (%) 0,30 (0,18-0,46) 0,16-0,20
Ciclo de vida: Perene
Tipo de reprodução: Resposta ao fogo: Potássio (%) 1,3 (1,2-1,4) 0,65-0,90
Sexual (sementes) Diminuição Forma da lâmina foliar:
Composta, folíolos Sódio (ppm) 2,1 (1,8-2,5) 1,0-1,8
Síndrome de dispersão: Resposta à inundação: lanceolados
Manganês (ppm) 289 (178-398) 40
Autocórica Diminuição
Tamanho da lâmina: Ferro (ppm) 78,8 (59,6-145) 50
Curta
Estratégia de Resposta à sombra:
Cobre (ppm) 7,1 (4,4-10,6) 10
regeneração: Rebrota Diminuição Tipo de inflorescência:
basal e aérea Terminal congesta e Zinco (ppm) 42,5 (28,3-64,7) 30
Resposta ao estresse os frutos são lomentos (1)
Amostras (2 / 3 da planta) colhidas de diferentes
hídrico: Diminuição aglomerados fitofisionomias, ano e época; (2)National... (1996, 2000);
(3)
Níveis mínimos na dieta.
Capacidade de pastejo
Grau de Preferência
para bovinos:
Preferida: Bovino Alta
Valor Exigência de
Nutriente nutritivo médio vacas de
(amplitude)(1) cria(2)
Proteína bruta (%) 5,9 (3,6-10,3) 7-12
180
Forrageiras de áreas geralmente secas
Forrageiras
nativas casuais Acrocomia totai (bocaiuva)
Arachis kuhlmannii (amendoinzinho)
Attalea phalerata (acuri)
Cecropia pachystachya (embaúba)
Chamaecrista serpens
Crotalaria micans (xique-xique)
Croton corumbensis (malva)
Dipteryx alata (cumbaru, baru)
Doliocarpus dentatus (cipó-de-fogo)
Elionurus muticus (capim-carona, capim-cheiroso)
Gymnopogon spicatus (taquarinha)
Hymenaea stigonocarpa (jatobá)
Microstachys hispida (mercúrio)
Paspalum carinatum (barba-de-bode)
Richardia grandiflora (bernarda)
Schizachyrium microstachyum (rabo-de-lobo, rabo-de-burro)
Smilax fluminensis (japecanga-folha-larga)
Stilpnopappus pantanalensis (roxinha)
Trachypogon spicatus (ponta-de-lança)
Tocoyena formosa (olho-de-boi)
181
Formação Vegetal
Bocaiuva, macaúba
Acrocomia totai Mart.
Florestal Savânica
Família Arecaceae
Características Palmeira amplamente
Geralmente Seca
Forma biológica: para bovinos: Baixa Síndrome de dispersão: Autocórica,
Preferida: Bovino,
Terrestre zoocórica
equino, ovino
Exigência de nutrientes
Forma de crescimento: no solo: Baixa a média
Estolonífera
Amostra colhida de apenas uma população em área de campo limpo; National... (1996, 2000)
Valor nutritivo: Alto avaliada em função da exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - - - - - 0,78% - 0,25% 1,8% - 252,9ppm 184,6ppm - -
Atende 24,3% 27,9% 48,6% 5,2% 55,9% - - - - - - - 9,9ppm 51,9ppm
Abaixo - - - - - - 0,22% - - 0,4ppm - - - -
Nutriente PB FDA FDN Lignina NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Geralmente Seca
Forma biológica: mata ciliar aumenta
Preferida (folhas):
Terrestre Síndrome de dispersão:
Bovino, cavalo
Pantaneiro, ovino zoocórica
Pantaneiro
Fitofisionomia
Via fotossintética: C3
Campo limpo, Ciclo de vida: Perene
campo sujo, caronal
Formação Vegetal
Xique-xique
Crotalaria micans Link
Campestre
Família Fabaceae
Leguminosa com alto valor forrageiro.
Umidade / solo Características
Possui semente tóxica
botânicas
Seca e sazonal /
arenoso Via fotossintética: C3
Fitofisionomia
Ciclo de vida: Perene
Cerrado, campo
cerrado, caronal Reprodução e regeneração
Características
vegetativas
Geralmente Seca
Forma biológica: reprodução:
Preferida (folhas): Sexual (sementes)
Bovino, cavalo Terrestre
Pantaneiro, ovino Síndrome de dispersão:
Pantaneiro Autocórica
Planta Infestante
Croton corumbensis
Campestre S. Moore
Família Euphorbiaceae
Umidade / solo Características
Seca / arenoso botânicas
Via fotossintética: C3
Fitofisionomia
Campo sujo, Ciclo de vida: Perene
caronal, campo
Reprodução e
cerrado Características regeneração
Grupo funcional vegetativas
Geralmente Seca
Forma biológica: Síndrome de
veado-mateiro, aves,
morcegos, macacos e Terrestre dispersão:
roedores Zoocórica
Desejável: Equino
Geralmente Seca
queima: Bovino, Forma biológica: Diminuição
equino Terrestre espécies associadas) Síndrome de dispersão:
Autocórica e zoocórica Resposta à sombra:
Exigência de nutrientes Diminuição
Indesejável: Veado- Forma de crescimento: Estratégia de
campeiro, veado- Cespitosa no solo: Baixa Resposta ao estresse
regeneração: Rebrota
mateiro hídrico: Aumento
basal
Amostras das partes consumidas de plantas jovens, avaliadas em função
Valor nutritivo: Médio a alto da exigência nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - 35,6% 69,4% 6,8% - - - - - - 198,5ppm 87,4ppm - -
Atende - - - - - - - - 0,65% - - - - -
Abaixo 4,3% - - - 54,8% 0,21% 0,06% 0,07% - 0,13ppm - - 1,7ppm 8,1ppm
Nutriente PB FDA FDN Lig NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
Geralmente Seca
veado-campeiro Forma biológica: Síndrome de dispersão:
Desejável (folhas de Terrestre Zoocórica
plantas jovens): Cavalo
Pantaneiro
Preferida (sementes): Anta
Formação Vegetal
Mercúrio
Planta Infestante
Microstachys hispida
Savânica Campestre (Mart. & Zucc.) Govaerts
Umidade / solo Família Euphorbiaceae
Características
Seca / arenoso e botânicas Espécie nativa que pode invadir
argiloso os campos em determinadas
Via fotossintética: C3 condições climáticas e de manejo.
Fitofisionomia
Pouco consumida por herbívoros
Campo limpo, Ciclo de vida: Perene
domésticos, mas muito pastada por
caronal
Reprodução e veado-campeiro
Características regeneração
Grupo funcional vegetativas
campeiro Terrestre
Síndrome de dispersão:
Zoocórica e autocórica
Campo degradado
invadido por mercúrio
Geralmente Seca
Desejável pós Forma biológica: Síndrome de dispersão:
Valor nutritivo: Baixo Autocórica e zoocórica
queima: Bovino, Terrestre
equino (bovino)
Capacidade de pastejo
Forma de crescimento: para bovinos: Baixa
Indesejável: Veado- Cespitosa Estratégia de regeneração:
campeiro, veado- Rebrota basal
Exigência de nutrientes
mateiro no solo: Baixa Resposta ao pastejo:
Diminuição
Resposta ao fogo:
Diminuição
Formação Vegetal
Bernarda
Geralmente Seca
Desejável: Equino, Forma biológica:
ovino Terrestre
Síndrome de dispersão: Resposta à inundação:
Preferida: Bovino Forma de crescimento: Características Anemocórica Diminuição
Cespitosa agronômicas
Estratégia de Resposta à sombra:
Porte: Alto regeneração: Rebrota Diminuição
basal e aérea
Exigência de nutrientes Resposta ao estresse
no solo: Baixa a média hídrico: Aumento
Geralmente Seca
Preferida: Ovino Resposta ao fogo: Resposta ao estresse
Prostrada Capacidade de pastejo
Pantaneiro, veado- Aumento hídrico: Aumento
campeiro para bovinos: Baixa
Geralmente Seca
Grau de Preferência Forma biológica: Síndrome de dispersão:
Preferida (folhas): Terrestre Zoocórica
Bovino, cavalo
Pantaneiro,
ovino Pantaneiro
202
Forrageiras de áreas geralmente secas
Plantas nativas
com baixo valor
forrageiro
Annona dioica (arixicum, ariticum)
Aristida setifolia (barba-de-bode, cabeçudo)
Byrsonima cydoniifolia (canjiqueira)
Cenchrus echinatus (carrapicho)
Curatella americana (lixeira)
Solanum viarum (joá, juá)
Vachellia farnesiana (aromita)
Walteria albicans (malva-branca)
203
:
Formação Vegetal
Arixicum, ariticum
Planta Infestante
Annona dioica
Geralmente Seca
Forma biológica:
Produtividade: Baixa Resposta à inundação:
Terrestre Síndrome de dispersão: Diminuição
Grau de Preferência
Porte: Médio a alto Anemocórica
Indesejável: Bovino, Forma de Resposta à sombra:
equino, ovino, crescimento: Estratégia de Diminuição
capivara, cervo-do- Valor nutritivo: Baixo
Cespitosa regeneração: Rebrota
pantanal, veado- basal Resposta ao estresse
campeiro, veado- Capacidade de pastejo
para bovinos: Baixa hídrico: Aumento
mateiro
Formação Vegetal
Canjiqueira
Planta Infestante
Byrsonima cydoniifolia
Planta Infestante
Cenchrus echinatus L.
Geralmente Seca
Síndrome de dispersão:
Forma biológica: Autocórica e zoocórica
Terrestre
Estratégia de
Forma de regeneração:
crescimento: Enraizamento dos nós
Cespitosa ou ereta do colmo
Formação Vegetal
Lixeira
Curatella americana L.
Florestal Savânica
Família Dilleniaceae
Planta Infestante
Solanum viarum
Campestre Dunal
Características
Família Solanaceae
Umidade / solo
Seca / Arenoso e botânicas Herbácea frequente em áreas
argiloso perturbadas, indicadora de
Via fotossintética: C3
degradação. Os caules são providos
Fitofisionomia
Ciclo de vida: Anual de espinhos . As folhas têm cerca
Campo sujo, áreas de 14% de proteína bruta
degradadas
Características Reprodução e regeneração
Grupo funcional vegetativas
Geralmente Seca
Terrestre Tipo de reprodução: inundação:
Bovino, Sexual (sementes) Diminuição
cavalo Pantaneiro,
ovino Pantaneiro Síndrome de Resposta
dispersão: à sombra:
Autocórica e Indiferente
zoocórica
Resposta ao
Resposta ao pastejo: estresse hídrico:
Aumento Aumento
Ovino consumindo joá em
campo sujo no Pantanal
Planta Infestante
Vachellia farnesiana (L.)
Florestal Savânica Wight & Arn (sin. Acacia
farnesiana (L.) Willd.)
Características
Família Fabaceae
botânicas
Umidade / solo
Arbusto que pode se tornar invasora
Seca / argiloso Via fotossintética: C3 agressiva em vegetação secundária
em áreas antropizadas, principalmente
Ciclo de vida: Perene
Fitofisionomia na planície de inundação de rios e em
Cordilheiras Reprodução e beira de estradas. Porém, suas folhas
desmatadas Características regeneração podem ser utilizadas como feno para
vegetativas
ruminantes (Lisita et al., 2007)
Produção sementes:
Grupo funcional Forma de vida: Pico da estação chuvosa
Arbusto a arvoreta Terrestre
Fanerófita
Resposta ao pastejo:
Aumento
Resposta ao fogo:
Diminuição
Resposta à inundação:
Indiferente
Planta Infestante
Waltheria albicans
Campestre Turcz.
Umidade / solo
Família Malvaceae
Características
Seca / arenoso Campo limpo degradado e dominado
botânicas
por malva-branca. A invasão ocorre
Fitofisionomia Via fotossintética: C3 principalmente em áreas desnudas e
Campo limpo em degradadas por superpastejo
degradação ou Ciclo de vida: Perene e anos consecutivos de seca
degradado
Grupo funcional Reprodução e regeneração
Características
Geralmente Seca
Desejável: Bovino Caméfita Resposta à sombra:
(Pantaneiro), bubalino, Síndrome de dispersão: Diminuição
autocórica
veado-campeiro
Resposta ao estresse
Preferida: Ovino Resposta ao pastejo: hídrico: Aumento
Aumento
Pantaneiro
Amostra de apenas um local avaliada em função da exigência
Valor nutritivo: Médio a alto nutricional de vacas de cria (National..., 1996; 2000).
Acima - - - - 62,9% 1,0% - 0,3% 1,0% - 218ppm 117ppm - 101 ppm
Atende 11,0% 28,7% 50,0% 3,4% - - - - - - - - - -
Abaixo - - - - - - 0,21% - - 0,29ppm - - 8,1ppm -
Nutriente PB FDA FDN Lignina NDT Ca P Mg K Na Mn Fe Cu Zn
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218 - Guia para identificação das pastagens nativas do Pantanal
219
220
221
As 103 espécies de plantas, que compõem o guia, são classificadas como forrageiras chave, casual ou de baixo valor,
assinalando também aquelas que podem ser infestantes e/ou tóxicas. Contém, ainda, informações sobre o teor de
nutrientes, características agronômicas, reprodutivas e regenerativas.
Essa obra é direcionada aos proprietários rurais, engenheiros agrônomos, zootecnistas, técnicos, entre outros públicos,
ou seja, para os diferentes tomadores de decisão para auxiliar na definição de estratégias para o manejo das pastagens
no Pantanal.
CGPE 15455
222