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Curso Online:

Classificador de Grãos
Espécies e classificação das plantas hortícolas..................................................2

Calendário agrícola..............................................................................................5

O solo, o clima e as plantas (fisiologia e genética) hortícolas.............................8

Viveiros e mudas...............................................................................................12

Planejamento e implantação de hortas e pomares...........................................15

Cuidados com o Solo.........................................................................................18

Sementes, Mudas e Brotos................................................................................21

Tipos de podas de plantas.................................................................................23

Armazenamento, distribuição e comercialização...............................................25

Desenvolvimento das Hortaliças........................................................................27

Adubação Básica...............................................................................................29

Horticultura orgânica..........................................................................................32

Plantios..............................................................................................................34

Controle de pragas e doenças...........................................................................36

Cuidados com o jardim......................................................................................38

Referências bibliográficas..................................................................................40

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ESPÉCIES E CLASSIFICAÇÃO DAS PLANTAS HORTÍCOLAS

Hortaliças se referem a plantas ou suas partes, geralmente consumidas


por humanos como alimento.

A produção familiar ou em pequena escala de hortaliças é feita em hortas. E a


produção comercial das hortaliças é uma especialização da horticultura,
chamada olericultura.

Lista de hortaliças:

 Abacate
 Abóbora
 Abobrinha
 Acelga
 Agrião
 Aipo (ou salsão)
 Alcachofra
 Alface
 Alface frisada ou crespa
 Alface lisa
 Alface repolhuda
 Alface romana
 Alfafa
 Almeirão
 Aspargo
 Alho
 Alho poró (Allium porrum)
 Berinjela
 Bertalha (Basella rubra)
 Brócolis
 Cebola
 Cebola-roxa
 Chicória
 Chuchu (Sechium edule)
 Cogumelos (são fungos, não plantas)
 Shiitake
 Couve
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 Couve-de-bruxelas
 Couve-flor
 Couve-galega  Rutabaga
 Endívia  Taioba (Xanthosoma
 Funcho sagittifolium)
 Escorcioneira  Tomate
 Espinafre  Mandioquinha ou bata
 Feijão e ervilha ta-baroa
 Azuki  Taro
 Brotos de feijão  Vará
 Fava
 Guandu
 Lentilha
 Feijão
 Soja
 Vagem
 Fruta-pão
 Jiló
 Maxixe
 Milho
 Pepino
 Pimentão
 Pimenta-verde e Pimenta-vermelha
 Jalapeño
 Malagueta
 Páprica
 Quiabo
 Ora-pro-nóbis
 Batata
 Batata-doce
 Beterraba
 Cenoura
 Gengibre
 Inhame
 Jícama
 Mandioca ou aipim (Manihot esculenta)
 Nabo
 Rabanete
 Rábano
 Repolho
 Rúcula

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Ter uma horta orgânica própria é ter a certeza de que você está se alimentando
com algo natural, livre de agrotóxicos e outros produtos nocivos para a sua
saúde.

O alface é um dos vegetais mais fáceis de cultivar quando o assunto é horta.


As sementes se adaptam super bem em todo o tipo de espaço, e elas podem
ser colocadas diretamente ou em mudas em um recipiente com 4 litros ou
mais.

É importante que o local em que a horta irá ficar seja bem iluminado, pois o
alface precisa de muita luz solar para se desenvolver, então, não se
esqueça desse detalhe!

Tão fácil quanto a alface para ter na sua horta é plantar espinafre. Ele é uma
hortaliça própria para plantar em casa, além de muito saborosa e rica em
fibras. O espinafre, além de ser comido puro, fica super bem em um suflê, e é
ingrediente perfeito para sucos.

Ele pode ser cultivado em pequenas hortas, separadas por 30 cm de distância


entre si ou completamente espalhado, e prefere os solos ricos e úmidos, ainda
que possa crescer em qualquer tipo. Ao contrário da alface, que precisa
bastante do sol, o espinafre dispensa os excessos de sol e de calor.

Conhecidos por possibilitar o cultivo de plantas convencionais e até hortaliças


em pequenos espaços urbanos, os jardins verticais servem para embelezar
varandas, sacadas, fachadas e até mesmo telhados, bem como ajudam a
reduzir a temperatura do ambiente, funcionando como isolante acústico e
minimizando as ilhas de calor nas cidades.

Solução para inserir o verde nos centros urbanos e proporcionar bem-estar às


pessoas, os jardins verticais são verdadeiros paredes verdes, que podem ser
instaladas em qualquer parede ensolarada ou bem iluminada artificialmente.

Cada floreira tem 0,45 centímetros de largura por 0,10 cm de altura e 0,12 cm
de profundidade e pode receber diversos tipos de vegetação, temperos
naturais e flores.

Temos sistemas inovadores fáceis de instalar, que não exigem muita


manutenção, uma vez que a irrigação computadorizada facilita o cuidado diário.
Não requer impermeabilização da parede, podendo ser instalada, inclusive,
sobre gesso acartonado.

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CALENDÁRIO AGRÍCOLA

A agricultura é totalmente dependente das condições ambientais. As condições


edafoclimáticas controlam o crescimento e o desenvolvimento das plantas e,
consequentemente, elas devem ser adequadamente avaliadas antes de se
implantar uma atividade agrícola. Na gestão do agronegócio, propriamente dita,
a identificação de regiões com alto potencial de produção, isto é, áreas onde o
clima e o solo sejam adequados para a cultura, é o passo decisivo para se
alcançar uma agricultura sustentável, dinâmica e altamente produtiva.

Cada cultura necessita de condições favoráveis durante todo o ciclo vegetativo


e, apesar de ser plantada em épocas ideais, ainda assim, é suscetível a
intempéries que venham a impactar diretamente na produtividade final. Apesar
dessas condições serem praticamente incontroláveis, o cultivo na época mais
apropriada minimiza os riscos inerentes à cultura em si. O atendimento a estas
exigências garante que uma determinada região seja considerada apta para
determinada cultura. O calendário agrícola brasileiro é o mais dinâmico do
mundo. Nosso país, com dimensão continental, permite o cultivo de até três
safras de grãos no mesmo ano agrícola, e isso permite que a colheita se
estenda durante, praticamente, todo o ano agrícola (setembro a agosto).

O Brasil não é o único país onde há mais de uma safra por produto. A China e
a Nigéria possuem duas épocas de semeadura de milho, por exemplo, uma
para a região norte (fevereiro a abril e maio a junho, respectivamente) e outra
para a região sul (abril a junho e março a abril, respectivamente). A Índia tem
épocas de semeadura de julho a agosto e de outubro a novembro. A Indonésia
tem um calendário de cultivo para a região seca (março a julho) e outro para a
região chuvosa (outubro a dezembro). O México separa em cultivos de outono-
inverno (outubro a março) e de primavera-verão (abril a setembro). As Filipinas
e a Tailândia separam em estação principal (janeiro a julho e março a julho,
respectivamente) e estação secundária (setembro a novembro e novembro a
janeiro, respectivamente). O Vietnã nomeia os seus cultivos como inverno-
primavera (setembro a dezembro) e verão-outono (abril a junho).

Para planejar o plantio em sistemas agroecológicos, o produtor precisa


primeiramente ter clareza de seus objetivos, ou seja, saber o que ele pretende
alcançar através do plantio de determinadas espécies vegetais ou da criação
de certos animais.

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Delimitar os objetivos é o primeiro passo para se conhecer quais e quantos
recursos (ecológicos, técnicos, mercadológicos e humanos) serão necessários
para a realização
do que o agricultor deseja).

 Adaptação das espécies vegetais ao local de cultivo


 Época de plantio e de comercialização da produção
 Tamanho da área de plantio
 Distância da propriedade até os pontos de distribuição e venda dos
produtos.
 Valor agregado superior dos produtos ( produtos selecionados,
embalados ou processados na propriedade, produtos certificados
orgânicos, entre outros)
 Disponibilidade e especialização da mão-de-obra
 Sistema de irrigação disponível
 Aspecto cultural da região (conhecimento e tradições do agricultor,
vocação da região para determinadas culturas, mercado regional)
 Outros critérios característicos de cada propriedade, tais como: áreas de
preservação permanente (nascentes, rios, matas, morros),
suscetibilidade a geadas e a queimadas, vocações não-agrícolas da
propriedade (ecoturismo, turismo rural).

Em todas as épocas do ano é possível plantar alguma coisa, basta que você
saiba a época correta para semear.

Em agosto, por exemplo, é possível plantar em todas as regiões do Brasil:

 Abóbora
 Abobrinha
 Alface
 Almeirão/ Radiche
 Berinjela
 Cenoura
 Espinafre
 Feijão-Vagem
 Jiló
 Maxixe

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 Melancia
 Melão
 Mostarda
 Pepinos
 Pimentas
 Pimentão
 Quiabo
 Rabanete
 Rúcula
 Salsa
 Tomate
 Mostarda

Na Região Sul, São Paulo e Sul de Minas Gerais, também pode plantar:

 Acelga
 Agrião
 Beterraba
 Cebolinha Verde
 Chicória
 Couve
 Ervilha
 Nabo

Alecrim: Planta também comestível da espécie Rosmarinus officinalis, que


pode ser plantada em jardineiras ou vasos suspensos, o alecrim vive a sol
pleno.

Russelia: Popularmente conhecida pelo nome ―Flor de Coral‖, é ideal para


cultivo em vasos, floreiras e cestas. Ela prefere climas quentes e amenos, no
entanto, tolera bem o frio, vento e a salinidade presente em praias.

Trapoeraba Roxa: A espécie Tradescantia pallida purpurea é muito comum nos


lares brasileiros. Possui flores pequenas, roxas como as suas folhagens. Para
que a cor das folhas seja ainda mais acentuada, é importante que fiquem ao
sol.

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O SOLO, O CLIMA E AS PLANTAS (FISIOLOGIA E GENÉTICA)
HORTÍCOLAS

Tipos de Análise:

 O isolamento, avaliação da diversidade e eficiência de micro-organismos


edáficos, principalmente as bactérias fixadoras de nitrogênio, constituem
um conjunto de avaliações que objetivam o entendimento da diversidade
de micro-organismos em solos da região semiárida, bem como a
avaliação do seu potencial biotecnológico como novos insumos
biológicos para a agricultura;
 Os estudos do funcionamento e estrutura das comunidades microbianas
do solo são conduzidos no laboratório com o objetivo de avaliar os
impactos dos sistemas de manejo do solo nas comunidades microbianas
e utilizar estas informações como indicadores de qualidade do solo.

 Leitura Complementar:

Livro: As Plantas e o Clima - Princípios e Aplicações

Autor: Bergamaschi, Homero - Bergonci, João Ito

Editora: Marca: Agrolivros

Obs.: Os produtos hortícolas, plantas e raízes comestíveis são classificados.

A iEstudar se preocupa com o aprendizado do Aluno, leia sempre mais livros.

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Produtos hortícolas aliáceos - produtos hortícolas que pertencem à família das
plantas Allium (ver abaixo).

Allium - produtos hortícolas da família Allium, que inclui cebolas, chalotas,


alhos-porros e alhos.

Brassica - produtos hortícolas do género Brassica, que inclui couves, couve-


rábano, couve-de-bruxelas e couve-flor.

Género - grupo de tipos semelhantes de plantas. O termo constitui a primeira


parte do nome botânico ou latino da planta.

Géneros - plural de género.

SH - Sistema Harmonizado que classifica as mercadorias sob códigos


diferentes para que os direitos aduaneiros e controlos adequados sejam
aplicados às importações e às exportações.

NESH - Notas Explicativas do Sistema Harmonizado. Constituem uma


orientação útil no que diz respeito ao âmbito dos capítulos, posições e
subposições da Pauta Aduaneira.

Legumes de vagem - legumes que pertencem à família das


plantas Leguminosae (ver abaixo).

Leguminosae - os produtos hortícolas pertencentes aos grupos da


família Leguminosae incluem ervilhas (Pisum), feijões (Phaseolus e Vigna) e
lentilhas (Lens).

Espécie - subdivisão do género ou família de uma planta. O termo constitui a


segunda parte do nome botânico ou latino da planta.

Var. - Variedade. Indica uma subdivisão de uma espécie

Determinadas raízes e tubérculos com elevado teor de fécula ou de inulina são


classificadas na posição 0714. (A inulina é um hidrato de carbono natural que é
extraído de determinadas raízes). Os produtos classificados nesta posição
incluem:

 mandioca (ou raízes de mandioca)


 batatas-doces
 tupinambos
 raízes de araruta
 salepo (farinha obtida a partir de raízes secas de orquídeas)
 medula de sagueiro

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Solo é vida!

Para evitar esse empobrecimento do solo, é importante fazer a ―rotação de


culturas‖, que nada mais é do que alternar o plantio de diversas culturas numa
mesma área, de uma safra para outra. Na rotação de culturas, os agricultores
plantam uma leguminosa como a soja, por exemplo, e, no ano seguinte,
plantam no lugar dela (depois de sua colheita, é claro) outra cultura como milho
ou algodão.

Outro aspecto importante, que o agricultor deve respeitar, é o tipo de cultivo


mais adequado para cada região. Em áreas de morros, os plantios de florestas
e de culturas perenes (como o café e a laranja), que necessitam de
revolvimento do solo, são mais indicados. Já para as áreas planas o indicado é
a produção de grãos é mais indicada, visando reduzir a erosão do solo e a
contaminação dos rios.

O solo, que é formado por minerais e matéria orgânica, serve de fonte de


nutrientes para o processo de crescimento, no plantio. Desta forma, sua
composição interfere diretamente nas plantações e a quantidade de nutrientes
nele presentes reflete na produção agrícola. Solos ricos em nutrientes possuem
grande fertilidade, fato positivo para as plantações.

A técnica indica os níveis de nutrientes da terra e possibilita o correto


desenvolvimento do programa de calagem e adubação, além de poder ser
usada regularmente para monitorar e avaliar as mudanças dos nutrientes que
nela ocorrem.

Depois de feita a análise de solo e, de acordo com seus resultados, ter as


estratégias já traçadas, existem algumas formas recomendadas para tornar
o solo adequado para o plantio, melhorando seus nutrientes e aumentando o
rendimento do terreno.

A matéria vegetal e a matéria animal proporcionam o melhor tipo de adubo


para o crescimento microbiano de longo prazo, mantendo o solo poroso e rico
em nutrientes. Os fertilizantes produzidos em laboratórios costumam alimentar
a planta sem melhorar o solo e, em alguns casos, podem até causar efeitos
negativos.

Muitas plantações se dão bem com uma mistura de 30% de composto e 70%
de solo, porém, as quantidades de fertilizante variam muito, dependendo da

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concentração. Por isso, siga as instruções específicas para seu tipo de planta
em particular.

Defensores do método de ―plantio direto‖ recomendam adicionar o material à


superfície, para que ele se decomponha gradualmente no solo. Eles
consideram esta uma forma mais natural e menos invasiva de melhorar o solo,
embora os resultados completos possam levar anos para aparecer, além de
demandarem uma enorme quantidade de matéria orgânica.

O solo é um corpo de material inconsolidado que cobre a


superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera.

São processos que modificam o solo em razão dos fatores de formação do


solo. Estes processos são:

Adição: Qualquer adição de origem externa no solo. Exemplo: matéria


orgânica, poeiras, cinzas, adubos, corretivos, gases, íons, sedimentos...

Perda: Qualquer remoção ou perda de gases, material sólido, íons ou líquido


do perfil do solo. Exemplo: Matéria Orgânica, evapotranspiração...

Transformação: Processos de transformação dos compostos sólidos do solo.


Essas transformações podem ser de ordem quimica, fisica e biologica.

Translocação: processos relacionados a movimentação de material solido,


líquido e gasoso dentro do perfil do solo.

Funções do solo:

Principal substrato utilizado pelas plantas para o seu crescimento


(H2O e nutrientes) e disseminação;

Reciclagem e armazenamento de nutrientes e detritos orgânicos;

Controle do fluxo da água e ação protetora da qualidade da água subterrânea;

Habitat para a fauna do solo;

Abrigar os seres vivos;

Entre muitas e muitas funções.

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VIVEIROS E MUDAS

- Viveiro permanente: são aqueles construídos para durar mais tempo, sendo
utilizados para produção de mudas em quantidades maiores, principalmente
visando à comercialização em larga escala. Como essas instalações são mais
duradouras, necessitam de material mais resistente, assim os gastos para sua
construção são bem maiores do que os do viveiro temporário. Geralmente se
localizam próximos a mercados consumidores, e;

- Viveiro temporário: são aqueles cuja duração é curta e limitada, destinados


a produção de poucas mudas em uma área determinada. Geralmente se
localizam próximos à área de plantio. Esse tipo de viveiro é bem simples e
pode ser construído, por exemplo, utilizando-se a sombra de uma árvore
frondosa no fundo do quintal.

Escolha o vaso ideal para manter a sua muda

Se você limita o espaço da sua planta, acaba limitando também a raiz e


atrapalhando no crescimento. O ideal é ter um espaço bacana para que a
muda possa se desenvolver e que esteja com a terra adubada na quantidade
certa.

As plantas são seres vivos e exigem cuidados especiais

E é necessário entender as preferências de clima do tipo de tempero que está


sendo plantado, por exemplo o Alecrim, que prefere um ambiente mais seco,
porém, sem luz direta do sol durante o dia, e não pode ser regado mais de 2x
ao dia.

Material básico para cuidar da sua muda:

Composto orgânico – Colocar por cima da terra uma vez por semana;

Ter um jardim ou canteiro – Método mais indicado para cuidar das plantinhas,
assim elas crescem mais rápido e com o passar do tempo, você terá um
canteiro só de temperos que irão direto para a sua casa!

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Regar regularmente, conforme a necessidade da muda.

A utilização de adubo nas plantas serve para suprir a necessidade de


nutrientes para que elas cresçam fortes e sadias. Quando cultivamos uma
horta em vasos, por exemplo, devemos ser ainda mais precisos na hora de
adubar. Utilizando as dosagens certas para cada tipo de planta, terá uma horta
linda e com temperos sempre frescos.

Preparada a camada de drenagem é hora de adicionar um pouco de substrato


no vaso. Preencha o vaso com substrato até a metade, permitindo que sobre
espaço para inserção da muda.

Retire a muda do recipiente com muitíssimo cuidado para não desfazer o


torrão. É muito importante segurar com firmeza a base da muda para que não
haja nenhum dano a ela.

Caso suas mudinhas estejam em saquinhos plásticos bem apertados, basta


apertar as laterais com o indicador e o polegar. Isso irá afrouxar o recipiente.
Aí, é só retirar a planta.

Acomode então a muda no substrato que já está presente no vaso e adicione


mais substrato de modo a firmar a planta, para que ela fique bem posicionada.

A distância entre a base da muda e a borda do vaso servirá para receber a


forração, como casca de pinus. Isso evitará sujeira na hora das regas, além de
embelezar o cultivo.

Use então as pontas dos dedos para acomodar e pressionar levemente o


substrato de modo que a muda fique realmente firme. Em seguida, espalhe a
forração e organize da forma que achar melhor. Poderá usar pedriscos
coloridos, casca de pinus ou outro material de sua escolha.

Para finalizar, efetue uma rega e pronto, sua muda está plantada.

Cova preparada para o plantio: O primeiro passo é retirar a muda do tubete


ou vaso. Este passo é uma das partes mais delicadas do processo de plantio,
aconselhamos umedecer a muda ou imergir em água (caso seja plantada a
campo) e em seguida, segurar a muda pelo caule e dar suaves batidas na
borda do tubete com algum pedaço de madeira. Deve-se evitar dar batidas na

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lateral ou no fundo do tubete. É ideal que este processo de desentubar a muda
seja feito no campo, ao lado da cova.

Sem cova preparada para o plantio: Caso a cova ainda não esteja preparada
para receber a planta, é muito importante irrigar a muda de 2 a 3 vezes por dia,
dependendo da quantidade de sol que ela estará recebendo. Com esses
cuidados, e sem adensamento, ela poderá aguentar de 30 a 40 dias antes de
ser plantada.

Primeiramente é necessário abrir uma cova de 40cm x 40cm x 40cm e misturar


a terra para que ela fique solta, isso irá aumentar a penetração da raiz no solo.
Se o solo estiver muito duro, irá dificultar o desenvolvimento do sistema
radicular da planta.

Depois de aberta, a cova deve receber o adubo, recomendamos o uso de


500grs do Biofertilizante por cova, que serve para o arranque inicial da muda.
Ele deve ser aplicado e misturado junto com a terra, dentro da cova, e sem
deixá-lo concentrado no fundo, pois eles podem matar a planta.

O próximo passo é adicionar a muda na cova, um dos principais cuidados


neste processo deve ser com a raiz da planta, porque além de ser a parte mais
delicada, é o que dará força para a muda se desenvolver.

Por fim, depois de plantada, deve-se verificar se o caule não estará afogado na
cova, porque, caso mais de 2 centímetros do caule esteja abaixo da terra, é
muito provável que a muda fique frágil, mais suscetível a pragas e doenças.

O Biofertilizante é um adubo composto por meio da mistura balanceada de


farinha de ovo, farinha de sangue, farinha de osso, farinha de carne, torta de
mamona, matéria orgânica isenta de solo, ácidos húmicos e fúlvicos,
submetidos a um processo de fermentação controlada através de micro-
organismos.

Dentre seus principais benefícios, está que é um adubo 100% natural, devolve
a vida ao solo, atua no controle de pragas e doenças nas plantas, aumenta o
florescimento e a frutificação e dispensa o uso de fertilizantes químicos.

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PLANEJAMENTO E IMPLANTAÇÃO DE HORTAS E POMARES

O planejamento de uma horta inicia-se pela pesquisa de mercado para definir a


quantidade e o padrão de qualidade das hortaliças que irão atender as
necessidades e preferências do consumidor final.

Atualmente, é indispensável o planejamento e o uso de técnicas adequadas em


qualquer atividade agropecuária (grande, média, pequena, familiar ou patronal),
com fins lucrativos ou destinados ao lazer, bem como preservar a saúde
humana e o ambiente. Portanto, é de fundamental importância que tecnologias
geradas na pesquisa sejam incorporadas, visando minimizar possíveis
impactos ambientais negativos e maximizar os possíveis resultados positivos.

A primeira etapa é observar o perímetro total do terreno onde será implantada


a horta urbana. Ou seja, inicialmente deve-se percorrer as divisas do local para
conhecer o perímetro total do terreno, suas entradas, saídas, os limites e a
vizinhança da futura horta.

A luminosidade solar é fator muito importante para o desenvolvimento de


hortaliças, pois estimula a bioquímica da fotossíntese.

O uso de água da rede pública, em hortas urbanas, deve levar em


consideração os altos custos por metro cúbico de água utilizada. Normalmente
esse valor inviabiliza a produção de hortaliças, e o excesso de cloro, neste tipo
de água, pode ser desfavorável a algumas hortaliças. Nessa etapa do
planejamento é recomendado buscar informações, com vizinhos da horta e
com os futuros horticultores, a respeito de possíveis enchentes e ou falta de
água em determinados períodos do ano. Conhecer a vazão da água disponível
para a irrigação é muito importante, principalmente a vazão de água no período
seco do ano. De nada adiantará projetar e adquirir um conjunto motobomba
para a irrigação da horta se, por falta de água na fonte de captação, este
equipamento ficar sem uso na época seca do ano. Sem planejamento prévio, o
fator água pode se tornar um problema na implantação de uma horta urbana.

Um ponto fundamental existente na prática de como fazer um pomar de frutas


variadas é a iluminação, ela é o fator principal no crescimento e reprodução
das plantas frutíferas que na grande maioria, necessitam de ao menos 7 horas
do sol, ininterruptas durante o verão.

Acompanhe o passo a passo:

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Antes de iniciar o plantio verifique se na propriedade não há construções,
muros e outras árvores do terreno que possam comprometer a qualidade da
luz, temperatura, umidade e ventilação do local.

Com o terreno livre, plano, ou levemente inclinado, determine os pontos


cardeais (norte, sul, leste, oeste).

Para saber o posicionamento do sol, abra seus braços paralelamente


direcionando a mão direita em direção ao sol nascente, no leste, o pôr do sol
será a oeste (braço esquerdo), à frente o norte e atrás o sul.

A importância dos pontos cardeais para fazer o pomar de frutas variadas é


devido à temperatura do solo, a face leste é ideal, pois ao nascer do sol a
temperatura é mais amena, permitindo que a umidade do solo se mantenha por
mais tempo.

Por outro lado, a face oeste do sol poente é mais quente. A temperatura mais
alta se acumula nos minerais do solo, evaporando a água mais depressa.
Logo, apenas árvores com raízes e folhas mais resistentes se adaptam a estas
condições.

Existem 3 tipos distintos de frutas, as tropicais, subtropicais e as de clima


temperado, cada uma necessita de condições diferentes para o cultivo, por isso
é importante saber um pouco sobre suas características.

Frutas tropicais – As frutas tropicais são aquelas que se desenvolvem em


locais de temperaturas na faixa dos 22 a 30 graus com pouca variação durante
o ano todo, com grande disponibilidade de água, por este motivo, o cultivo é
mais comum nos estados do Norte e Nordeste brasileiros.
Alguns exemplos de frutas de clima tropical são: banana, goiaba, jaca,
manga, abacaxi, etc.

Frutas subtropicais – Assim como as frutas tropicais, os exemplares


subtropicais necessitam de grande disponibilidade de água no solo o ano todo,
contudo as temperaturas devem ficar na faixa de 15 a 22 graus, por este
motivo, estas frutas são mais cultivadas nos estados do sul, sudeste, centro-
oeste e partes do nordeste.

Alguns exemplos de frutas de clima subtropical são: limão, laranja, tangerina,


lichia, jabuticaba, caqui, entre outras.

Frutas de clima temperado – As frutas de clima temperado adaptam-se


melhor aos estados do Sul e parte do sudeste, pois gostam de temperaturas
entre 5 e 15 graus e no inverno passam por uma paralização da atividade
fotossintética, retornando e desenvolvendo melhor na primavera. Alguns

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exemplos de frutas de clima temperado são: ameixa, maçã, pera,
uva, framboesa, entre outros.

Hortas orgânicas podem ser muito vantajosas por serem facilmente maleáveis,
ou seja, elas podem ser construídas em qualquer lugar e ao contrário do que
muitas pessoas pensam, não necessitam de grande dedicação no dia-a-dia.

Cultivar uma pequena horta orgânica em apartamento, por exemplo, é um


excelente hobby a ser praticado com crianças, unindo hábitos alimentares mais
saudáveis à práticas que estimulam a qualidade de vida.

O primeiro passo para ter uma horta orgânica é escolher onde ela ficará. O
local deverá receber luz solar sempre que possível, aproximadamente 5 ou 6
horas por dia, além de estar protegido contra o vento e em um local de fácil
acesso. Em espaços abertos é possível utilizar telas de sombrite para combater
o sol em excesso, ou até mesmo instalar sua horta em consórcio com outras
espécies maiores, como arbustos e árvores, que sirvam de barreira contra o
vento e sol excessivos.

Para montar a horta em canteiros, recomenda-se optar por espaços que sejam
contemplados pelo sol poente, para que as plantas consigam aproveitar melhor
a luz solar, ou seja, direcionar os canteiros no sentido Norte – Sul é uma ótima
estratégia para otimizar a luz natural, dentre outras técnicas de otimização que
ensino no curso Horta Já. É fundamental saber que cada planta possui uma
necessidade específica de luz, o que deve ser considerado durante o
planejando de sua horta orgânica.

Observe se o local escolhido recebe luz suficiente exigido pela maioria das
plantas (no mínimo 7 horas por dia), se não tem encharcamento do solo nos
dias de muita chuva, se não ocorre muitas plantas daninhas no local escolhido,
plantar as espécies de acordo com a sua época adequada de plantio (cada
uma tem sua época correta para se plantar). E não esqueça de fazer
adubação, correção do solo com calcário e alguns cuidados básicos diários.

Materiais que preciso para montar uma horta vertical:

– Tesoura

– Garrafa pet ou balde velho

– Argila expandida (em pedra) ou areia

– Substrato de cultivo (terra)

– Muda ou semente à sua escolha

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CUIDADOS COM O SOLO

Processos especificos de Formação do Solo: São aqueles em que ocorre


atuação de um ou mais dos processos gerais de adição, remoção, translocação
ou transformação, de formação do solo. São processos especificos:

Latossolização: Processo de formação do solo que se caracteriza a intensa


remoção de sílica no processo de intemperismo, termo que substitui a
designação laterização, o mesmo que ferrilitização. É um processo de acumulo
de oxido de ferro no e alumínio no solo devido a perda de bases e silício na
forma de sílica. Nesse processo são formados minerais
secundários como: Caulinita, Gibbsita, Hematita e Goethita

Lessivagem: Migração mecânica de argila do horizonte A para o B textural ou


B nítrico. É um processo de transporte de pequenas partículas minerais(argilas)
em suspensão do horizonte A(ou E) para o horizonte B,
produzindo horizontes Bt.

Podzolização: Processo no qual ocorre a migração de alumínio (Al) e matéria


orgânica,com ou sem ferro(Fe), para o horizonte B.

Gleização: processo de formação do solo característico das condições de


excesso de água (hidromorfismo). Nessa condições forma-se um horizonte glei
típico dos Gleissolos. É um processo no qual ocorre redução química do ferro
em condições anaeróbicas.

Paludização: acúmulo de material orgânico em locais saturados com água


(ambiente anaeróbico, desfavorável à degradação). Material orgâncio começa
a se acumular; Quando grandes espessuras-turfeiras.; Horizonte hístico (H) -
material orgânico em diferentes estágios de decomposição.; Forma
Organossolos.

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Vertissolização: formação de características vérticas geralmente presentes
em solos com predomínio de esmectita. Forma Vertissolos. Slickensides no
subsolo; fendas profundas no solo seco (Fendas- queda de material da
superfície- expansão e mistura.) ;microrrelevo de gilgai.

O preparo do solo é definido como um conjunto de operações agrícolas que


envolvem a mobilização mecânica da camada arável (onde se desenvolve a
maior fração do sistema radicular das plantas), promovendo o seu rompimento
em torrões (agregados) de tamanho adequado, assim como a mistura ou a
incorporação de material vegetal ou não, encontrado na superfície. Sendo um
dos mais importantes componentes do custo de produção, o preparo do solo
está relacionado com a sustentabilidade da agricultura, pois influencia a
maioria das propriedades físicas do solo, afeta os processos biológicos e
condiciona o estabelecimento, o desenvolvimento e a produção das plantas
cultivadas. Para aumentar a produção das plantas, os sistemas de preparo têm
de facilitar a conservação do solo e da água, criar condições que estimulem o
desenvolvimento do sistema radicular das culturas e manter níveis favoráveis
de matéria orgânica no solo.

O preparo do solo pode ser decisivo para a produtividade das plantas


cultivadas, dependendo do grau de sensibilidade destas às condições de solo.
Na prática, com o advento da moto-mecanização no Brasil, observou-se que
antes da implantação da maioria das culturas, os agricultores, baseados em
recomendações técnicas provenientes de regiões onde os níveis de
precipitação pluvial são mais amenos daqueles observados na maioria das
regiões agrícolas do Brasil, utilizam sistemas de preparo que se caracterizam
pela intensa mobilização e desagregação da camada superficial do solo,
predispondo-o à rápida degradação e à erosão. A partir da tomada de
consciência de que o preparo convencional do solo estava acelerando o
desgaste do solo, foram desenvolvidos novos sistemas de preparo que levam
em conta as características do solo, a pluviosidade da região e a
disponibilidade de máquinas e equipamentos nas propriedades rurais. Estes
sistemas, denominados conservacionistas, apresentam no plantio direto, onde
ocorre a menor mobilização de solo possível, a modalidade de manejo
considerada de excelência.

A escarificação é uma operação de mobilização do solo até uma profundidade


máxima de 30 cm, através de implementos de hastes, denominados
escarificadores. As hastes dos escarificadores rompem a camada superficial do
solo sem promover a inversão do perfil mobilizado, mantendo entre 50 e 75 %
da cobertura vegetal existente sobre o solo antes do preparo. Para operar em
condições de abundante cobertura vegetal (acima de 4 t/ha de matéria seca)

19
devem ser equipados com discos de corte na frente das hastes, sob pena de
ocasionar o arraste da palhada (embuchamento). Neste contexto, a sua
vantagem é manter uma maior percentagem de cobertura do solo com restos
culturais do que os arados, podendo constituir o preparo conservacionista, que
será definido mais adiante. Como vantagem da escarificação, também podem
ser apontadas a menor demanda de tempo e o menor consumo de combustível
por unidade de área. Por outro lado, os equipamentos de hastes não controlam
eficientemente plantas daninhas estabelecidas. Para o preparo de um leito de
semeadura através de uma só operação com escarificador, há necessidade de
utilizar complementos como cilindros ou rolos destorroadores/ niveladores.

O principal objetivo do preparo de um leito de semeadura é a formação de uma


camada de agregados, suficientemente finos e úmidos, cuja função é
assegurar um bom contato com as sementes a fim de possibilitar uma rápida
germinação das plantas cultivadas. Neste sentido, a qualidade desejável de um
bom leito de semeadura varia consideravelmente e depende de muitos fatores
relacionados com o solo, com a espécie cultivada e com o clima.

O preparo secundário geralmente é necessário para adequar a camada dos 10


a 15 cm superficiais do solo a uma semeadura uniforme em distribuição e
profundidade. No entanto, estas operações são responsáveis pela reversão de
grande parte dos efeitos positivos do preparo primário, uma vez que tornam a
compactar o solo pelos efeitos dos implementos e do tráfego dos rodados dos
tratores e reduzem a rugosidade superficial do solo, facilitando a ocorrência da
erosão. Outro efeito importante do preparo secundário é o controle de plantas
daninhas em germinação ou emergidas após as operações de preparo
primário. Por estas razões, o preparo secundário deve ser realizado, sempre
que possível, através de uma única operação e esta deve ocorrer o mais
próximo possível da semeadura da cultura a ser conduzida na área.

Entende-se por sistema de preparo do solo um conjunto de operações


realizadas segundo uma sequência pré-estabelecida, buscando atender aos
objetivos requeridos para cada situação. Convencionou-se denominar sistema
de preparo convencional a todas as modalidades que utilizam operações de
preparo primário com inversão das camadas do solo e consequente
incorporação dos resíduos (sistemas de preparo convencional mantém menos
de 5% da superfície do solo coberta com resíduos), através de arados ou de
grades pesadas, seguidas por uma ou mais operações de preparo secundário.

20
SEMENTES, MUDAS E BROTOS

Os brotos comestíveis são mudas de uma planta nos estágios iniciais de sua
formação. É um dos estágios mais próximos da semente em si, que é
germinada e dá lugar a um pequeno broto. Esse broto/pequena muda é então
usado para receitas ou consumo próprio, de bom grado.

Mas é necessário todo um cuidado especial na hora de adquirir as sementes


para germinar. Sem exceções, as sementes que irão germinar os brotos devem
ser de origem completamente orgânica, sem agrotóxicos ou qualquer
tratamento químico. Isso é necessário porque a pessoa que consumir os brotos
pode ser facilmente intoxicada por estes produtos, uma vez que a planta não
teve tempo para crescer o suficiente para filtrar e expelir tais substâncias.

Para germiná-las com qualidade e todos os nutrientes, você deve selecionar as


melhores sementes do pacote, ou seja, só selecionar aquelas que você terá
certeza que irão germinar. Evite qualquer semente com deformidades, sinais
de que estão murchas, podres, doentes ou qualquer coisa que demonstre que
ela não tem uma saúde perfeita.

Semente

É o óvulo maduro e já fecundado das plantas gimnospermas ou angiospermas.

É formada por:

 tegumento ou casca (com a testa e o tegmen)


 embrião
 endosperma (que o envolve)

Sua importância está relacionada às formas mais primitivas


de reprodução e dispersão e é atestada pelo sucesso destes dois grupos das
plantas em dominar a paisagem.

Partes da semente:

Tegumento: é o envoltório protetor da semente, originário dos tegumentos do


óvulo. Sua resistência em geral, relaciona-se com a consistência do pericarpo.

21
Em algumas sementes, o tegumento é constituído por duas partes: a testa, que
é externa e espessa, e o tegmen, que é a parte interna, mais delgada. Estas
partes correspondem, mas não obrigatoriamente à prima e secundina do óvulo.

Amêndoa: é a parte principal da semente. Corresponde à nucela do óvulo, um


tanto modificada depois da fecundação. É protegida pelo tegumento e consta,
em geral, de duas partes: embrião e albúmen.

Embrião: é a parte principal da semente. A experiência demonstra ser o


embrião responsável pela origem do novo vegetal, quando há germinação da
semente. Efetivamente, o embrião é um verdadeiro vegetal em estado
potencial, com seus órgãos rudimentares, representados pela radícula,
caulículo e gêmula.

A radícula dá origem a raiz, enquanto que, o caulículo origina o colo ou nó vital


(região de transição entre a raiz e o caule); a gêmula se responsabiliza pelo
desenvolvimento do caule e das folhas.

Os cotilédones são folhas modificadas que se traduzem em reservatórios de


alimentos, utilizados pelo vegetal nos primórdios do seu desenvolvimento.

Albúmen: A reserva alimentar acumulada na semente, fora dos cotilédones.


De acordo com a natureza das substâncias que o formam, o albúmen pode ser:

 amiláceo: se o amido for o seu principal componente. Exemplo: cereais.


 oleaginoso: quando há predominância dos lipídios. Exemplo: mamona.
 córneo: quando se apresenta rígido. Exemplo: café.

Arilo: A estrutura que deriva do funículo (pedúnculo do óvulo) após a


fecundação e envolve o óvulo parcial ou totalmente;

Sarcotesta: Estrutura mucilaginosa que envolve a testa da semente, que se


torna pulposa;

Hilo: A cicatriz deixada pelo funículo na base da semente;

Rafe: A parte do hilo que permanece unida ao tegumento, especialmente


presente em óvulos anátropos (curvados);

Cicatriz da micrópila: A cicatriz deixada pela micrópila do óvulo, geralmente


não visível a olho nu.

A flor, após sofrer a diferenciação, desenvolve-se e, à semelhança de um ramo


vegetativo, passa a constituir-se de um eixo (receptáculo) e de apêndices
laterais, que são os órgãos florais.

22
TIPOS DE PODAS DE PLANTAS

Um jardim não fica bonito e saudável sozinho. Cuidar do solo e sua nutrição,
das regas e da luminosidade são condições essenciais para a manutenção
perfeita do espaço verde. Contudo, muitos esquecem de um elemento que é de
vital importância para que algumas espécies possam florescer, vicejar e
mesmo viver com maior plenitude: a poda.

Poda de limpeza ou renovação: elimina galhos doentes e secos, que podem


se espalhar pela planta e deixá-la doente. Muito usado em arbustos e floríferas.

Poda de formação: usada na topiaria com objetivo ornamental e para modelar


arbustivas para que elas não cresçam de forma desproporcional,
principalmente as plantadas em calçadas.

Poda de floração e frutificação: são podas para melhorar o desempenho do


crescimento de brotos, frutos e flores. O principal propósito é manter a
produção de flores e frutos sempre em alto nível, por isso essa poda possui
certas regras que precisam ser seguidas para que sejam efetivas em seu
objetivo.

Poda de raízes: quem cultiva bonsais e tem árvores cujo crescimento radicular
tende a quebrar calçamentos usa deste tipo de poda para que a amplitude da
planta seja limitada ao cortar as fontes de nutrientes.

Poda lateral: É realizada para manter um espaçamento adequado entre as


fileiras de plantas, permitindo a passagem de máquinas
e veículos, usados nas pulverizações, colheitas, etc. É comum deixar que a rua
entre plantas corresponda a 45% do espaçamento entre fileiras.

Exemplo: um espaçamento de 8,0 m x 5,0 m deve ter uma rua com largura de
3,6 m.

23
Poda de topo: Efetuada para manter a altura da planta num limite adequado à
condução do pomar. Normalmente, considera-se como ideal, uma
altura máxima igual a 55% do espaçamento entre fileiras da planta, ou seja,
num espaçamento de 8,0 m x 5,0 m, a altura máxima da planta deve ser de 4,4
m.

Poda de equilíbrio: Esta poda é realizada nas árvores que já alcançaram sua
maturação fisiológica, com a finalidade de balancear o equilíbrio entre
a produção de frutos e a folhagem.

Na jardinagem, poda, podadura ou desbaste é o ato de se retirar parte de


plantas, arbustos e árvores, cortando-se ramos, rama ou braços inúteis. Pode
ser periódico. Se for bem executada, favorece o crescimento das plantas,
formando-as, tratando-as e renovando-as.

As três possíveis abordagens são: pré-poda, pós-poda ou ambas combinadas.


Pode-se podar folhas ou ramos.

As podas devem ser realizadas em árvores:

 a serem transplantadas, visando a eliminar os ramos depauperados, mal


localizados e mais fracos;
 de folhas caducas durante a queda das folhas, na fase de repouso
vegetativo real, geralmente no inverno;
 de folhas semicaducas e persistentes com repouso vegetativo aparente,
durante a fase pós-floração ou mesmo após frutificação;
 de espécies que florescem após a queda das folhas, devendo ser
realizada após a floração.

Pode ocorrer a poda natural, que é a queda ou morte natural de ramos, devido
a humidade excessiva, falta de incidência de luz ou apodrecimento. Poda de
forma é uma forma artificial de poda utilizada na jardinagem que retira folhas,
ramos e galhos com o objetivo de modificar sua aparência estética. A poda
pode fazer com que cresçam de forma ordenada.

24
ARMAZENAMENTO, DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

Os serviços de jardinagem e paisagismo visam o embelezamento e a


manutenção de canteiros, vasos, jardins e até mesmo de espaços públicos
como praças e parques.

Há várias ferramentas de jardinagem no mercado, que são alguns


equipamentos básicos para a manutenção de plantas ornamentais domésticas.

Antes de realizar os serviços de jardinagem e paisagismo você deve utilizar


equipamentos de autoproteção, entre eles: Protetor solar, luvas, óculos, avental
e bota.

A luva é um item de proteção indispensável para qualquer atividade de


jardinagem e paisagismo, pois evita acidentes como cortes, arranhões e
contaminação por produtos tóxicos.

A manutenção do seu jardim ficará muito mais fácil quando utilizar ferramentas
de jardinagem e paisagismo para cada tipo de serviço.

Para fazer a manutenção periódica do seu gramado você precisa utilizar


um aparador de grama elétrico ou à gasolina. Há diversos tipos de cortadores
de grama para jardinagem e paisagismo, porém os mais comuns são os
aparadores de grama com fio de nylon.

O cortador de grama elétrico para jardim pequeno geralmente é comercializado


―tipo carrinho‖ com alça para facilitar o transporte e manuseio. Alguns
cortadores elétricos para jardinagem e paisagismo tem caixa acoplada para
coleta da grama cortada.

A poda se resume em fazer corte nos ramos da planta. É necessário focar em


cortar somente aqueles que já cresceram bastante. Na hora do corte é preciso
retirá-los com raiz – só assim é possível plantá-los em outro lugar.

Por isso na hora de comprar as sementes para começar a plantação é


fundamental que você estude sobre a planta para compreender qual é a melhor
forma de fazer esse trabalho. Até porque se você fizer errado terá grande
prejuízo.

25
Não tem como eu te falar sobre todas as técnicas que existem para plantas
diferentes, mas vou colocar aqui sobre algumas plantas especiais. Assim você
tem uma ideia sobre a importância de entender sobre isso.

Na hora de cortar a samambaia você precisa se certificar que a muda tenha


pelo menos três brotos (ou galhos). Ela deve ficar em um faço que esteja bem
úmido em clima quente. Com isso, em três meses as mudas estarão fortes.

Azaleias: Nessa situação os galhos cortados tem que ter tamanho médio. Na
hora de replantar a muda ela precisa ser coberta em cima com garrafa pet. Isso
faz com que o desenvolvimento das raízes aconteça mais rápido.

Para montar uma loja de jardinagem é necessário um espaço com cerca de 80


m². Você precisará ainda de bons fornecedores para suprir a loja, atendentes
que entendam da área e investir em divulgação local.

Tudo o que você precisa nesse inicio é de uma análise completa para verificar
se as pessoas na sua cidade tem costume de comprar produtos para jardins,
se elas cultivam plantas em casa ou se tem jardins que necessitam de
cuidados.

Verifique também a quantidade de floriculturas que poderão comprar produtos


na sua loja e se já existem outras lojas específicas no ramo.

Quanto a localização dessa loja de jardinagem, o ideal é procurar se instalar


em locais estratégicos. Como nas proximidades de floriculturas ou de lojas
agropecuárias, por exemplo.

Pode ser até mesmo em uma rua bem movimentada da sua cidade, pois o
importante é ganhar uma boa visibilidade para que seu público alvo possa
encontrar com facilidade.

Porém existem também muitos empreendedores que estão buscando


informações sobre como montar uma loja de jardinagem, mas não sabem ao
certo quais são os produtos que poderá colocar a venda.

Então falando de uma forma resumida, e irá vender:

 Ferramentas para jardins e equipamentos de trabalho;


 Vasos, sementeiras e acessórios em geral;
 Bulbos, sementes e substratos;
 Fertilizantes;
 Defensivos;
 Adubos;
 E muito mais…

26
DESENVOLVIMENTO DAS HORTALIÇAS

Como se trata de uma nanopartícula contendo grupamentos funcionais (cargas


elétricas de superfície) é possível incorporar elementos químicos de
importância nutricional à sua matriz, e que serão carreados para dentro da
planta, o que permite avançar em estudos de biofortificação de pulses, por
exemplo, ou seja, enriquecer o produto com minerais para promover a nutrição
da planta e que poderão ser aproveitados pelos consumidores.

O fato de o produto ser compatível com outros fertilizantes e agroquímicos, o


que permite sua aplicação conjunta, evitando a reentrada de pulverizadores
agrícolas na área, o que impactaria nos custos de produção. Outra vantagem,
segundo o pesquisador, é a possibilidade de aplicação via solo, ou até mesmo
na água, no caso de cultivos hidropônicos.

Projeções recentes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a


Agricultura (FAO) mostram que a demanda por alimentos crescerá mais de
50% até 2050, uma expansão não acompanhada pelas áreas disponíveis para
agricultura.

Dentro desse contexto, a nossa tecnologia pode ser vista como uma revolução
nos modos de produção e na forma como se trabalha com uma agricultura
sustentável, o que resulta em benefícios para todos os segmentos envolvidos
nas interfaces da questão alimentar.

Vantagens da produção de mudas:


– Maior controle fitossanitário;
– Plantas vigorosas;
– Resistente ao transplante;
– Uniformidade da produção;
– Sistemas radiculares melhores desenvolvidos, sem entrelaçamentos com
mudas vizinhas;
– Volume de substrato ideal para cada espécie;
– Maior aproveitamento de água, luz e nutrientes;
– Redução do período de produção;
– Proteção de efeitos de intempéries;
– Redução na quantidade de sementes a serem utilizadas

27
As mais utilizadas são de poliestireno expandido (isopor) ou plástico, porém
com diferentes tamanhos e números de células. A escolha é de acordo com a
espécie de hortaliça, permitindo espaço para o desenvolvimento adequado das
raízes e plantas.

O substrato deve ser apropriado para a produção de mudas, adquirido pronto


no comércio ou produzido pelo horticultor em sua propriedade, com orientações
de um profissional. O mesmo pode ser constituído de vermiculita expandida ou
materiais orgânicos (turfa, casca de pinus, casca de arroz carbonizada).

Durante a escolha das cultivares a serem plantadas, deve-se levar em


consideração alguns pontos, como:

– Cultivares adaptadas na região;


– Aceitação no mercado;
– Época de plantio;
– Planejamento de plantio e mão de obra, em todo ciclo da hortaliça;
– Procura de variedades resistentes às principais doenças;
– Características do produto desejado;
– Tipos de sementes (sementes nuas, incrustadas, peletizadas)

Apoie as bandejas em uma bancada, preencha todas as células da bandeja


com substrato uniformemente.

No centro das células, realize manualmente uma pequena cova, com furos na
profundidade de 0,5 cm a 1,0 cm (de acordo com o tamanho das sementes a
serem semeadas). Existem marcadores para produção profissional, que
permitem a marcação das covas com maior rendimento, agilidade e
uniformidade.

Coloque de 2 a 3 sementes por célula. Em caso de sementes híbridas e


peletizadas, pode-se semear apenas uma. Após a semeadura, cubra as
sementes com uma fina camada de substrato, sem compactar. Retire o
excesso com um nivelador, deixando o substrato uniformemente distribuído na
bandeja.

Com borrifador faça uma rega com água, deixando o substrato úmido.

28
ADUBAÇÃO BÁSICA

Seguindo as orientações da análise de solo, existem inumeras varições de


adubos químicos que podem suprir as necessidades nutricionais das plantas,
desde fertilizantes separados até formulações, entre as formulações mais
utilizadas na adubação de base a 5 – 25 – 15 e a 4 – 30 – 16. As adubações de
cobertura são parceladas, no tomate de mesa, de acordo com o
desenvolvimento da cultura. É recomendada que sejam feitas quinzenalmente
para a tender a constante extração pelos frutos. No tomate com finalidade
industraial é feita a partir dos 25 a 30 DAT, são indicadas três adubações de
cobertura com intervalo que pode variar de 7 a 14 dias, em função da condição
nutricional da planta.

A disponibilidade de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e do micronutriente


B é baixa quando o pH do solo encontra-se próximo ou abaixo de 5,0, atingindo
o máximo quando o pH encontra-se ao redor de 7,0. Para os micronutrientes
(Fe, Cu, Mn e Zn), a disponibilidade é maior em condições de solos ácidos.

Fertilizantes ou adubos (sintéticos ou orgânicos) são qualquer tipo de


substância aplicada ao solo ou tecidos vegetais (geralmente as folhas) para
prover um ou mais nutrientes essenciais ao crescimento das plantas. São
aplicados na agricultura com o intuito de melhorar a produção.

É comum referir-se aos fertilizantes como "adubo sintético" e, simplesmente


"adubo", ou esterco animal para fertilizantes de origem orgânica.

As plantas necessitam de diversos elementos químicos:

Macronutrientes:

Carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, fósforo, enxofre, cálcio, magnésio e


potássio;

Micronutrientes:

Boro, cobalto, cobre, ferro, manganês, molibdênio e zinco.

29
Alguns desses elementos estão fartamente disponíveis no meio ambiente do
nosso planeta e são diretamente assimiláveis pelas plantas, como carbono,
hidrogênio e oxigênio. Outros como nitrogênio, apesar de fartamente disponível
na atmosfera, não são diretamente absorvíveis pelas plantas, ou o processo de
absorção é muito lento face à demanda produtiva. Aos elementos necessários
e que são normalmente adicionados pelos agricultores a suas plantações para
suprir essas deficiências e aumentar a produtividade, chamamos adubo.

Adubos minerais: São extraídos de minas e transformados em indústrias


químicas. São diretamente assimilados pelas plantas ou sofrem apenas
pequenas transformações no solo para serem absorvidos. Podem conter
apenas um elemento ou mais de um. Os principais elementos fertilizantes são:
nitrogênio, fósforo e potássio. Existem também os micronutrientes
como bórax, sulfato de zinco dentre outros que podem ser agregados nos
fertilizantes.

Adubos nitrogenados;

Adubos fosfatados;

Adubos potássicos;

Adubos mistos – contém mais de um elemento nutritivo predominante


(nitrogênio, fósforo e potássio);

Adubos calcários (ou corretivos).

Fertilizantes orgânicos: São resíduos animais ou vegetais, sendo de ação


mais lenta que os minerais, visto que necessitam transformações maiores
(serem desmontados em compostos inorgânicos) antes de serem utilizados
pelos vegetais. Promove o desenvolvimento da flora microbiana e por
consequência melhoram as condições físicas do solo; assim, a presença de
matéria orgânica acelera a atuação dos adubos químicos.

Esterco de curral: para melhor aproveitamento dos fertilizantes contidos


nesse adubo, faz-se necessário que o adubo seja curtido, geralmente por trinta
dias sob condições especiais. O nitrogênio (N) não ultrapassa 1% da
composição exceto no esterco de galinha, onde pode atingir 1,5% a 2%.

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Resíduos de matadouros: são ossos, sangue seco ou farinha de sangue
(extraído os ossos e gordura em tanques a pressão), chifres e cascos. Esses
dois últimos de difícil assimilação.

Resíduos oleaginosos: são subprodutos da indústria de óleos.

Vinhaça: são subprodutos das usinas após a destilação do álcool. Apesar de


ser solução ácida, produz efeito alcalinizante.

Resíduo de filtro prensa: é subproduto da usina de açúcar.

Adubo verde: São cultivos que se praticam para serem enterrados no solo.
Geralmente leguminosas de enraizamento mais profundo. Num solo sem
fertilidade pelo uso excessivo e muito afetado pela erosão, às vezes, só pega
no segundo ano, assim é recomendado, nesses casos, sementes inoculadas
com bactérias fixadoras de nitrogênio. Alguns cultivos praticados: feijão de
porco, feijão guandu, mucuna, feijão baiano e soja.

Os adubos podem provocar acidez ou alcalinidade no solo. A mistura de alguns


fertilizantes é conveniente, dependendo do tipo de solo, do seu pH e do que se
cultivará.

Ácidos - Nitrato de amônia, ureia, sulfato de amônia, fosfato de amônia, amônia


anidra e sangue seco;

Alcalinos – Nitrato de sódio do Chile, calcário dolomítico, nitrato de cal,


cianamida, nitrato chileno potássico;

Neutros – nitrocal, superfosfato, cloreto de potássio.

Os fertilizantes, não obstante o seu mérito na agricultura, podem


causar poluição de solos e cursos de água.

31
HORTICULTURA ORGÂNICA

A horticultura orgânica é a ciência e a arte de cultivar frutas, vegetais, flores ou


plantas ornamentais, seguindo os princípios essenciais da agricultura
orgânica na construção e conservação do solo, controle de
pragas e preservação de variedades de herança .

Cobertura morta , plantas de cobertura , composto , esterco , vermicomposto e


suplementos minerais são pilares de construção do solo que distinguem este
tipo de agricultura de sua contraparte comercial. Por meio da atenção às boas
condições saudáveis do solo, espera-se que insetos, fungos ou outros
problemas que às vezes afetam as plantas possam ser minimizados. No
entanto, armadilhas de feromônio , sprays de sabão inseticida e outros
métodos de controle de pragas disponíveis para agricultores
orgânicos também são utilizados por horticultores orgânicos.

A horticultura envolve cinco áreas de estudo. Essas áreas são floricultura (inclui
produção e comercialização de culturas florais), horticultura paisagística (inclui
produção, comercialização e manutenção de plantas
paisagísticas), olericultura (inclui produção e comercialização de
vegetais), pomologia (inclui produção e comercialização de frutas) e pós -
colheita fisiologia (envolve a manutenção da qualidade e a prevenção da
deterioração das safras hortícolas). Tudo isso pode ser, e às vezes é, realizado
de acordo com os princípios do cultivo orgânico.

A horticultura orgânica (ou jardinagem orgânica) é baseada em conhecimentos


e técnicas adquiridos ao longo de milhares de anos. Em termos gerais, a
horticultura orgânica envolve processos naturais, muitas vezes ocorrendo por
longos períodos de tempo, e uma abordagem sustentável e holística - enquanto
a horticultura baseada em produtos químicos se concentra em efeitos
imediatos isolados e estratégias reducionistas.

Grande parte da vantagem de produtividade da agricultura convencional está


associada ao uso de fertilizante de nitrogênio. No entanto, o uso, e
especialmente o uso excessivo, de fertilizantes de nitrogênio tem efeitos
negativos, como o escoamento de nitrogênio prejudicando o abastecimento de
água natural e aumentando o aquecimento global.

32
Os métodos orgânicos apresentam outras vantagens, como um solo mais
saudável, que podem tornar a agricultura orgânica mais resiliente e, portanto,
mais confiável na produção de alimentos, diante de desafios como as
mudanças climáticas.

Tecnologias vinculadas ao modelo convencional de agricultura, com base no


uso de agroquímicos, impulsionam fortemente a produção de hortaliças, mas
apresentam problemas quanto à sanidade dos produtos, à qualidade de vida
dos produtores e à conservação da biodiversidade. A horticultura orgânica, por
sua vez, elimina os riscos provenientes do uso de agrotoxicos e contribui para
a sustentabilidade do meio ambiente, dispondo de soluções para driblar as
limitações existentes em termos de nutrição vegetal e controle de fitoparasitas.

A nutrição com nitrogênio é crítica para a sustentabilidade das unidades


produtivas orgânicas, pois não é permitido usar fertilizantes nitrogenados. Duas
práticas, então, são fundamentais para manter a capacidade produtiva:
adubação orgânica e adubação verde. No aspecto fitossanitário, há valorização
do uso de plantas que fornecem recursos vitais para os inimigos naturais das
pragas, além de adoção de medidas para expressão plena dos mecanismos
naturais de defesa vegetal, por meio do uso de defensivos alternativos, como
caldas caseiras, agentes de biocontrole e extratos vegetais.

As práticas da horticultura orgânica, assim como as demais sob a denominação


de biológica, ecológica, biodinâmica, agroecológica e natural, comprometidas c
om a sustentabilidade local da espécie humana na terra, implicam em:

Adubação orgânica com uso de compostagem da matéria orgânica, que pela fe


rmentação elimina microorganismos como fungos e bactérias, eventualmente e
xistentes em estercos de origem animal, desde que provenientes da própria reg
ião;

Minho cultura, geradora de húmus com diferentes graus de fertilidade; manejo


mínimo e adequado do solo com plantio direto, curvas de níveis e outras para a
ssegurar sua estrutura, fertilidade e porosidade;

Manejo da vegetação nativa, como cobertura morta, rotação de culturas e cultiv


os protegidos para controle da luminosidade, temperatura, umidade, pluviosida
de e intempéries;

Uso racional da água de irrigação seja por gotejamento ou demais técnicas eco
nômicas de água contextualizadas na realidade local de topografia, clima, varia
ção climática e hábitos culturais de sua população.

33
PLANTIOS

Existem três tipos de plantio, são eles:

 o plantio convencional (dotado de métodos como a aração e gradagem


entre um cultivo e outro),
 o plantio direto (método em que se cultiva a cultura em cima da palhada
seca da cultura anterior, valendo lembrar que é de suma importância
fazer a rotação de culturas nesse tipo de plantio a fim de ecitar ou
minimizar ataque de pragas),
 o cultivo mínimo (está entre o sistema de plantio direto e o sistema de
plantio convencional).

No entanto, não se planta apenas por semente. Existem plantas que são
propagadas vegetativamente, ou seja, uma parte da planta que não é a
semente é plantada e pode se desenvolver e completar o seu ciclo. Exemplo
típico é a cana-de-açúcar, em que parte do seu colmo (tipo de caule) é
plantada no solo e gera uma planta geneticamente igual. A segunda planta é
um clone da planta-mãe. A isso chamamos de propagação assexuada.

Na prática, a aragem e a gradagem são eliminadas do processo produtivo. A


palha permanece intacta sobre o solo antes e depois do cultivo. Ainda assim, é
adotada a rotação de culturas para aumentar a produtividade. O resultado
dessa prática é um equilíbrio maior da temperatura e o aumento da matéria
orgânica na terra, bem como da disponibilidade de água e nutrientes.

O plantio direto se baseia em 3 pilares fundamentais;

 mínimo ou nenhum revolvimento do solo;


 permanência de uma cobertura morta sobre o solo;
 rotação de culturas.

Existem grandes diferenças no manejo do solo entre plantio direto e plantio


convencional, mas a principal delas é o revolvimento da terra. No sistema
convencional, o solo é exposto até que a cultura seja plantada.

34
Plantio convencional:

Etapa 1: arados escarificadores ou grades pesadas são utilizados no preparo


do solo para afrouxá-lo. Dessa forma, ele fica em condições de receber
corretivos e fertilizantes, retirar plantas daninhas e descompactar a camada
mais superficial. A parte tratada geralmente tem uma profundidade de até 15
ou 20 cm.

Etapa 2: em um segundo momento, o solo passa um processo de


destorroamento e nivelamento da parte arada por meio da gradagem. Isso é
normalmente feito com grades leves em duas passadas.

Etapa 3: entramos na etapa da semeadura, que pode ser feita no método


manual ou por meio de semeadeiras. A operação de adubação pode ser feita
de modo simultâneo — semeadeiras-adubadoras.

Etapa 4: passada a etapa do plantio, as culturas podem ser tratadas.

Plantio direto:

Etapa 1: eliminam-se as camadas compactadas do solo, antes de implantar o


sistema.

Etapa 2: logo após, é preciso nivelar o terreno com sulcos ou valetas. A ideia é
deixar a área o mais homogênea possível.

Etapa 3: este passo consiste na correção com base nas necessidades do solo.
Se for necessário, é importante entrar com aplicação de calcário. Quanto mais
profundo ele for incorporado, melhor.

Etapa 4: é importante controlar o crescimento de daninhas antes de iniciar o


plantio direto.

Etapa 5: colhem-se e espalham-se restos de culturas. Pode-se usar um picador


de palhas.

Etapa 6: herbicidas são pulverizados no solo;

Etapa 7: nesta última etapa, é feito o plantio. As máquinas abrem sulcos e


depositam sementes e fertilizantes em quantidades adequadas. Após isso,
basta fechar o sulco.

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CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS

Cochonilha:

Esse tipo de praga costuma aparecer em grupo e sempre buscam a parte dura
da planta, ou seja, geralmente estão na haste floral, nervuras ou no tronco. Isso
acontece porque esse tipo de praga gosta de sugar as partes mais rígidas da
planta. Elas costumam ser brancas e meio gosmenta, às vezes também possui
verruguinhas marrom.

Para combater esse tipo de praga de jardim, passe uma escovinha na planta
com água e sabão de coco retirando as partes mais atacadas. Se a cochonilha
estiver no substrato, submerja a planta em um vaso de água com umas
gotinhas de detergente.

Pulgão:

O pulgão em planta pode ser amarelo, verde ou preto, assim como no caso
anterior, eles também podem aparecer em bandos. A sua aparência são como
pequenos besourinho, normalmente não tem casca, mas possui olhos e pernas
aparentes.

Eles podem ser retirados manualmente com a ajuda de um chumaço de


algodão embebido em álcool. Calda de fumo também é um bom inseticida
natural para plantas atacada por pulgões. Esse tipo de praga pode ser causado
pela uso de adubos nitrogenados que causam perda de nutrientes necessários
para a planta.

Formigas cortadeiras:

As formigas cortadeiras são típicas de jardins maiores, elas normalmente são


pretas ou vermelhas e maiores que as formigas de açúcar, por isso, a sua
capacidade de depenar uma planta é mais rápida.

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Para evitar as formigas cortadeiras sempre acrescente matéria orgânica ao
solo, pois esse tipo de praga indica que a terra está muito compactada e pobre
em molibdênio.

Mas se seu jardim já foi atacado, o recomendado é que você espalhe gergelim
cru no entorno do vaso e perto do formigueiro, envolva os pés das plantas
arbustivas com lã bem felpuda, que dificulta a passagem das formigas.

Moscas brancas:

Apesar do nome, esses insetos não são moscas, e se alimentam da seiva da


planta. É uma das pragas de jardim mais difíceis de se livrar. Plantas benéficas
como hortelã e arruda geralmente dão conta de espantar esses insetos. Outra
alternativa é pulverizar chá de hortelã na planta atacada.

Lagartas:

Tanto as lagartas quanto taturanas comem folhas e brotos das plantas,


debilitando-as. O melhor é retirá-las uma a uma, usando uma luva. Se a
infestação for muito grande, faça uma calda com angico, usando 100 g de
folhas e vagens da planta, deixando de molho em 1 litro de água por uma
semana. Depois dilua uma parte da calda para 10 partes de água, coloque em
um borrifador e pulverize nas plantas que foram atacadas.

Trips:

Trata-se de insetos de pequeno tamanho, corpo alongado e com aparelho


bucal sugador. Apresentam atividade maior com temperaturas altas. Na sua
fase adulta possuem asas franjadas e coloração mais escura que suas ninfas.
Causam dano direto às folhas e flores e são vetores de doenças causadas por
vírus. Quando o ataque é intenso as folhas ficam amareladas, rendilhadas ou
com aspecto prateado.

Vamos Cuidar dos nossos Jardins?

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CUIDADOS COM O JARDIM

Geralmente o verão é a época mais esperada do ano pela grande maioria das
pessoas e muito provavelmente também para quem gosta de plantas e flores.
Porém, alguns cuidados precisam ser colocados em prática se você quer
mantiver o seu jardim sempre bonito e saudável. Fatores como o sol excessivo,
umidade do ar e outros aspectos naturais podem ajudar ou atrapalhar muito,
dependendo do tipo de planta que você está criando em casa.

Uma regra fundamental para quem cuida de plantas é a rega. Dependendo do


tipo ou exposição que ela tenha a espaços abertos, a chuva poderá te ajudar
com essa tarefa, mas é importante ficar ligado na temperatura, se o ar está
muito seco, quais as chances de chuva para aquela semana, melhores horários
para levar as plantas para fora de casa, entre outras questões. Mas atenção!
Muita chuva poderá encharcá-las e apodrecer as raízes, além de algumas
espécies de plantas permitem irrigações mais espaçadas, pois retém melhor a
água.

Podar as plantinhas nesta época não é indicado, pois elas despertam na


primeira poda e começam a liberar novos brotos no verão. Remova apenas
folhas mortas e galhos secos para manter a flor bonita.

O crescimento é a forma de medir o momento ideal para o replantio, que deve


ser feito nesta fase e receber bastante água no início do processo para
adaptação ao novo local. A adubação das plantas no verão é importante para
que elas metabolizem e absorvam os nutrientes do solo mais rapidamente. É
nesta época que deve ser removida a terra seca e a feita a troca do adubo.

As pragas são os inimigos mais comuns das plantas e flores e é importante o


cuidado redobrado nesta época, pois é a alta temporada de epidemias. É
preciso que se observe diariamente as plantas para entender a motivação do
ataque de pragas, que pode acontecer por problemas na circulação de ar,
umidade e iluminação errada.

Agora você já tem noção de por onde deve começar a cuidar das suas
plantinhas.

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Referências Bibliográficas

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