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INSTITUTO MÉDIO AGRO-INDUSTRIAL DE GURUÉ

Qualificação: Agropecuária – CV5


Módulo: Produzir Culturas Arvenses

Código: MO AGR02503181

Tema: Relatório sobre produção de Trigo, Mapira, Feijão Boer e


Mandioca

Turma: A

Formanda: Formadora:

Cecília Joaquim Catuera; Eng. Unasse Saide Waite

Código: 166021AGROA07.

Gurúè, Junho de 2023


1.0. TRIGO (Triticum aestivum L.)

1.1. Origem do trigo

O trigo é uma planta originária do Oriente Médio (Ásia), cultivada há mais de


500 anos na Síria e de grande importância para povos babilónicos e egípcios.

1.2. Importância do trigo no mundo

O trigo (Triticum aestivum L.) é útil ao homem, principalmente pelos seus


derivados imediatos, farinhas (branca e integral) e triguilho. Os principais
produtos preparados com as farinhas do trigo são o pão e as massas.

1.3. Botânica sistemática

Trigo é um cereal do Reino plantae, da subdivisão Spermatophyta, divisão


Magnoliophyta, classe Liliopsida, ordem Poales, família Poaceae e do género
Triticum, L

Características do trigo

As plantas de trigo têm folhas finas, planas e compridas. Elas são ligeiramente
ásperas, com bainha invaginante, e sua quantidade pode variar entre 6 e 9. O
fruto (ou grão) é oval, entumecido e tenro.

As raízes da planta são fasciculadas, e podem atingir até 1,5 m. Os colmos são
eretos e cilíndricos, com 5 a 7 nós. Além disso, há a presença de perfilho que
nascem paralelos à base principal da planta.

A inflorescência é uma espiga composta, formada por 15 a 20 espiguetas


alternadas, cada uma com 2 ou 3 grãos. Essas espiguetas são formadas por
um conjunto de 3 a 5 flores. Vale lembrar que não são todas as flores que se
tornam frutos.

1.4. Finalidade da produção

O trigo produzido tem como finalidade a comercialização.

1.5. Pratica de produção adequada

Para o plantio ideal, foram cultivadas em zonas bem adubadas e já cultivadas


anteriormente com plantas leguminosas tais como: soja e feijão; a sementeira
foi directa. O plantio deve seguir as recomendações do zoneamento agro
climático para a cultura. Este zoneamento considera alguns aspectos
importantes para o melhor desempenho da cultura, entre eles as condições
climáticas.

As plantas de trigo, por via de regra, se desenvolvem melhor entre 15 ℃ a 20 ℃ .


A humidade também é um factor importante, com disponibilidade hídrica que
pode variar de 120 mm no início do desenvolvimento até 40 mm nos meses de
perfilhamento e espigamento.

O ciclo de produção do trigo pode durar, em média, de 100 a 170 dias. Essa
variação é devida a cultivar empregada e as condições edafoclimáticas (clima e
solo).

Cada fase do desenvolvimento tem uma faixa ideal de temperatura. A variação


pode definir a rapidez do ciclo, por exemplo, bem como a passagem de um
estádio para outro.

Além disso, durante o ciclo, a adubação é essencial. A ureia agrícola é um dos


principais fertilizantes utilizados no trigo. Afinal, a ureia é um dos adubos
nitrogenados disponível com menor custo.

Materiais e mão-de-obra

Os materiais usados para realização das actividades são: Enxada, regador,


trena (fita métrica), cordas, adubos orgânicos (esterco suíno) e inorgânicos
(NPK), sementes de trigo (variedade: BRS 277), mapira (variedade: vermelha),
feijão bóer (variedade: ICRISAT) e mandioca (variedade: Mbangane), pesticida,
pulverizador, paquímetro, facto macaco, mascara, galochas e bloco de notas;
cinco (5) técnicos agro-pecuários e dois (2) sazonais.
2.0 MAPIRA (Sorghum bicolor [L.] Moench)

2.1. Origem da mapira

Tem origem na África tropical, onde foi domesticado para o consumo humano
e animal entre 3.000 e 5.000 anos atrás, se adaptou bem ao clima brasileiro em
que onde já existem cultivares próprias. Algumas variedades da mapira estão
bem adaptadas a áreas com 1200-1500 mm de chuva anual. Tolerância à seca
Média Elevada Baixa Em áreas de baixa pluviosidade, a mapira tende a ser
cultivada em terrenos de baixa altitude e a mexoeira em terrenos mais elevados.

2.2. Importância da mapira no mundo

A mapira é notória de consumo do grão in natura ou farináceo, a uso como


matéria-prima para amido, cera, bebidas, ração, óleos e produção
bioenergéticas como de biocombustível.

2.3. Botânica sistemática

A mapira é pertencente à família Poaceae, gênero Sorghum, espécie Sorghum


bicolor [L.]Moench.

2.4. Finalidade da produção

A mapira produzida tem como finalidade a comercialização.

2.5. Pratica de produção adequada

Para o plantio ideal, foram cultivadas em zonas bem lavradas e limpas, fora de
perigo de erosão do solo, a sementeira foi directa. Para preparação do solo foi
feita a capina, limpeza e abertura de sulcos, a uma profundidade de 3 a 5cm.

Materiais e mão-de-obra

Os materiais usados para realização das actividades são: Enxada, regador,


trena (fita métrica), cordas, adubos orgânicos (esterco suíno) e inorgânicos
(NPK) e sementes de mapira (variedade: vermelha), pesticida, pulverizador,
paquímetro, facto macaco, mascara, galochas e bloco de notas; cinco (5)
técnicos agro-pecuários e dois (2) sazonais.

3.0. FEIJÃO BÓER (Cajanus cajan (L.) Millspaugh)

3.1. Origem

O feijão bóer (Cajanus cajan (L.) Millspaugh) foi domesticado há milhares de


anos na Índia e seu cultivo apresenta múltiplas vantagens da perspectiva
agronómica, socioeconómica e nutricional.

3.2. Importância

As plantas de feijão bóer tem um efeito positivo na fertilidade do solo, com


potencial de fixar até 235 kg de nitrogénio atmosférico por hectare, em
termos nutricionais, as variedades tradicionais do feijão bóer têm alto conteúdo
de proteína, de 18-26%, e os agrónomos têm desenvolvido variedades com
teores de proteína mais elevados ainda. O feijão bóer também é rico em
minerais como cálcio, fosfato, magnésio e enxofre, bem como vitaminas.

3.3. Botânica sistemática

Feijão bóer é uma leguminosa/é um cereal do Reino plantae, da divisão


Magnoliophyta, classe Magnoliopsida, ordem Poales, família Fabaceae e do
género Cajanus.

3.4. Finalidade da produção

O feijão produzido tem como finalidade o consumo e a comercialização.

3.5. Pratica de produção adequada

Para o plantio ideal, foram cultivadas em zonas bem lavradas e limpas, fora de
perigo de erosão do solo, a sementeira foi directa Para preparação do solo foi
feita a capina, limpeza e abertura de sulcos

Materiais e mão-de-obra

Os materiais usados para realização das actividades são: Enxada, regador,


trena (fita métrica), cordas, adubos orgânicos (esterco suíno) e inorgânicos
(NPK), sementes de feijão bóer (variedade: ICRISAT), pesticida, pulverizador,
paquímetro, facto macaco, mascara, galochas e bloco de notas; cinco (5)
técnicos agro-pecuários e dois (2) sazonais.

Cronograma

Setembro
Outubro
Agosto
Junho
Julho
Maio
Abril
Actividade

Preparação e demarcação dos campos


Lançamento de sementes
Amanhos culturais
Adubação
Pulverização
Rega
Identificação de plantas em estudo
Recolha de dados
Colheita de feijão bóer

Conta cultura

Cultura Área (m2) Quantidade (Ton/há) Rendimento


Feijão bóer 10/10 30g -----------------------
4.0. MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz) (Jatrapha Manihot, L)

4.1. Origem

Sua origem é americana, cultivada mundialmente em cerca de 16 milhões de


hectares, é uma das culturas mais importantes para os trópicos, em razão da
grande amplitude de aplicação para a alimentação humana e animal.

4.2. Importância

É excelente fonte de calorias, destacando-se entre as culturas de alimentos


energéticos, como arroz e milho. É matéria-prima de amplo e diversificado
emprego industrial na produção de amido e álcool, Contribui, ainda, na
alimentação das populações mais carentes, uma vez que, mais de 700 milhões
de pessoas recebem de 200 a 1.000 calorias diárias fornecidas por esta cultura.

4.3. Botânica sistemática

A mandioca (Manihot esculenta Crantz), planta dicotiledônea da família das


euforbiáceas,

4.4. Finalidade da produção

A mandioca produzida tem como finalidade o consumo e a comercialização.

4.5. Pratica de produção adequada

Para o plantio ideal, foram cultivadas em zonas cultivadas anteriormente com


plantas como a de batata-doce, a sementeira foi directa e para preparação do
solo foi feita a capina, limpeza e abertura de sulcos.

Materiais e mão-de-obra

Os materiais usados para realização das actividades são: Enxada, regador,


trena (fita métrica), cordas, adubos orgânicos (esterco suíno) e inorgânicos
(NPK), estacas de mandioca (variedade: Mbangane), pesticida, pulverizador,
paquímetro, facto macaco, mascara, galochas e bloco de notas; cinco (5)
técnicos agro-pecuários e dois (2) sazonais.

Cronograma

Novembro
Dezembro
Setembro
Outubro

Janeiro
Agosto
Junho
Julho
Maio
Abril
Actividade

Preparação e demarcação dos campos


Colocação de estacas
Amanhos culturais
Adubação
Pulverização
Rega
Identificação de plantas em estudo
Recolha de dados
Colheita de Mandioca

Conta cultura

Cultura Área (m2) Quantidade (Ton/há) Rendimento


Mandioca 10/10 50 estacas ------------------------

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