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Índice

1.Introdução.......................................................................................................................4

2.RESUMO.......................................................................................................................5

Para que a aula tenha significado o professor Precisa de duas qualidades:.......................5

2.1.Tipos de Métodos........................................................................................................5

2.2.Caracterização das técnicas de Ensino........................................................................6

Como aplicar as técnicas de ensino...................................................................................6

2.3.Critérios Para Seleccionar Conteúdos.........................................................................7

2.4.Tipos de Métodos........................................................................................................7

3.Técnica e Método na disciplina de Matemática para ensino Básico..............................8

3.1.Classificação dos métodos de ensino..........................................................................8

3.2.Modelagem matemática...............................................................................................9

3.3.Modelagem matemática como método de ensino.....................................................10

3.4.Dinâmica da modelagem Matemática.......................................................................10

3.5.Resolução de problemas............................................................................................11

3.6.O recurso dos jogos matemáticos..............................................................................11

4.Conclusão.....................................................................................................................13

5.Referencia Bibliográfica...............................................................................................14
1.Introdução
À actividade dos alunos de resolver tarefas corresponde o método de resolução de
tarefas; à actividade que visa ao domínio dos processos do conhecimento científico
numa disciplina corresponde o método investigativo; à actividade de observação
corresponde o método de observação, e assim por diante. Assim como a selecção dos
conteúdos e a formulação de objectivos, como vimos anteriormente, não são actividades
neutras, os métodos não podem ser reduzidos a quaisquer técnicas, medidas ou
procedimentos. Resolver um problema não se resume em compreender o que foi
proposto e em dar respostas aplicando procedimentos adequados. Aprender a dar uma
resposta correcta, que tenha sentido, pode ser suficiente para que seja aceita e
convincente, mas não é garantia de apropriação do conhecimento envolvido, os jogos
também favorecem a criatividade na elaboração de estratégias de resolução e busca de
soluções, propiciam a simulação de situações que exigem solução imediata, estimulando
o panejamento das acções e possibilitando a construção de uma atitude positiva perante
os erros.
2.RESUMO

Para que a aula tenha significado o professor Precisa de duas qualidades:


Líder: Guia, porque o ensino é um processo e não um acto. Por isso o professor tem de
ter em conta duas coisas: Sua personalidade e suas atitudes.
Administrador:
 Planificar: o que pode fazer agora e o que pode fazer depois.
 Economizar: o tempo precisa de ser bem gerido.
 Avaliar: os estudantes, a sim mesmo e a instituição.

Método: é caminho para alcançar objectivos Estabelecidos no planeamento.

2.1.Tipos de Métodos
 Modernos e;
 Tradicionais.

Método Pedagógico
2.2.Caracterização das técnicas de Ensino
 Técnicas Individualizadas.
 Técnicas Socializadas.
 Técnicas sócio individualizadas

Valor da Técnica Depende:


 Daquele que a emprega.
 Dos objectivos a alcançar.
 Do tipo de pessoas a que se destina.
 Do conteúdo a ser tratado.
 Do momento em que a técnica será aplicada.

Como aplicar as técnicas de ensino


1. Conheça bem a técnica a ser aplicada.
2. Comece dando uma definição da técnica.
3. Apresente os objectivos e os resultados esperados.
4. Enumere as etapas da aplicação da técnica.
5. Estabeleça os papéis dos participantes dos grupos.
6. Apresente, exponha e ou distribua o material que será utilizado.
7. Divida os grupos conforme as orientações da técnica.
8. Explique o tipo de trabalho que os grupos deverão realizar.
9. Finalmente, solicite que formem os grupos de trabalho.
10. Acompanhe os trabalhos dos grupos orientando e direccionando as discussões.
2.3.Critérios Para Seleccionar Conteúdos
 Validade;
 Flexibilidade;
 Significação;
 Possibilidade de elaboração pessoal;
 Utilidade e;
 Realismo.

2.4.Tipos de Métodos
Expositivo: Introdução de um tema tendo em vista despertar o interesse para um
assunto ou fornecer directrizes para a realização de Tarefas orientadas pelos métodos
activos;

Interrogativo: conjunto de perguntas, técnica e metodologicamente correctas,


procurando levar o formando a descobrir novos conhecimentos através da reflexão e do
raciocínio.
Demonstrativo: visa essencialmente desenvolver o Saber -Fazer.
Activo: utilização de técnicas que provocam a actividade do formando.
3.Técnica e Método na disciplina de Matemática para ensino Básico
Método de ensino: A palavra método vem do grego (méthodos: caminho para chegar a
um fim) e pode ser entendida como um conjunto de procedimentos ou passos adoptados
para se atingir um ou mais fins ou objectivos. Os métodos de ensino são, portanto, um
conjunto de procedimentos, acções, passos utilizados pelo professor e pelos alunos para
alcançar seus objectivos em relação à aprendizagem. Por exemplo, propõe-nos Libâneo
(2008, p. 150): “ [...] à actividade de explicar a matéria corresponde o método de
exposição; à actividade de estabelecer uma conversação ou discussão com a classe
corresponde o método de elaboração conjunta”. Já os alunos, sujeitos do processo de
aprendizagem, também se utilizam de métodos de assimilação de conhecimentos. Por
exemplo:

[...] à actividade dos alunos de resolver tarefas corresponde o método de


resolução de tarefas; à actividade que visa ao domínio dos processos do
conhecimento científico numa disciplina corresponde o método
investigativo; à actividade de observação corresponde o método de
observação, e assim por diante. (LIBÂNEO, 2008, p. 151).

Assim como a selecção dos conteúdos e a formulação de objectivos, como vimos


anteriormente, não são actividades neutras, os métodos não podem ser reduzidos a
quaisquer técnicas, medidas ou procedimentos. Eles decorrem, de acordo com Libâneo
(2008), de uma concepção de sociedade, da natureza da actividade humana no mundo,
do processo de conhecimento e, principalmente, da compreensão da prática educativa
em uma determinada sociedade.

3.1.Classificação dos métodos de ensino


Diversas foram as classificações até hoje propostas para os métodos de ensino. Piaget
(apud HAYDT, 2001), por exemplo, a partir do olhar da Psicologia, propõe quatro
classificações:
a) Métodos verbais tradicionais, os quais estão fundamentados na epistemologia
associativista.
b) Métodos activos, desenvolvidos a partir da Psicologia do Desenvolvimento e,
mais especificamente, do construtivismo.
c) Métodos intuitivos ou audiovisuais, baseados na Gestalt, também conhecida
como Psicologia da Forma.
d) Ensino programado, que deriva da Psicologia comportamental ou
behaviorismo.
A educadora Irene de Carvalho (apud HAYDT, 2001) propõe outra classificação dos
métodos de ensino:
a) Métodos individualizados de ensino: são os métodos que valorizam o
atendimento às diferenças individuais e fazem a adequação dos conteúdos aos
níveis de maturidade, à capacidade intelectual e ao ritmo de aprendizagem de
cada aluno. Entre esses métodos se destacam o trabalho com fichas, o estudo
dirigido e o ensino programado.
b) Métodos socializados de ensino: são aqueles que valorizam a interacção entre
os alunos, fazendo a aprendizagem efectivar-se em grupo. São exemplos as
técnicas de trabalho em grupo, a dramatização e o estudo de caso.

c) Métodos socioindividualizados: esses métodos combinam as duas


actividades, individualizada e socializada, alternando em suas fases os aspectos
sociais e individuais. Dentre eles estão o método de problemas, as unidades de
trabalho, as unidades didácticas e as unidades de experiência.

3.2.Modelagem matemática
A modelagem matemática é uma metodologia de ensino e pode ser um caminho para
despertar o interesse dos alunos por conteúdos matemáticos que ele desconhece. O
objectivo principal da modelagem matemática é explorar conceitos matemáticos em
situações reais (BIEMBENGUT; HEIN, 2007).
A modelagem ensina Matemática na medida em que produz dados para a construção
dos conceitos, exemplifica aplicações e pratica exercícios. A modelagem também é um
excelente recurso para contextualizar os conteúdos de Matemática e contribuir com
elementos para que a aprendizagem significativa ocorra, fazendo a conexão dos
conteúdos aos significados externos à Matemática.
3.3.Modelagem matemática como método de ensino
A Modelagem Matemática é um método de ensino que parte de uma Situação/tema para
levantar questões e promover soluções que utilizem conceitos Matemáticos
(BIEMBENGUT; HEIN, 2007). Durante o processo de solucionar Problemas, o aluno
íntegra várias áreas do conhecimento, incorpora experiências Prévias e não se limita ao
uso da linguagem matemática para comunicar um Conceito.
Segundo Biembengut e Hein (2007), o processo de modelagem envolve os Seguintes
procedimentos:
 A exposição do tema, que pode ser proposto pelo professor ou pelos alunos,
Com o objectivo de instigar e levantar questões e sugestões sobre o assunto.
 A delimitação do problema, que é muito importante, porque é exactamente
Nesse momento que o professor selecciona uma ou mais questões, dependendo
Do conteúdo programático que ele deseja desenvolver.
 A partir dos dados colectados com a pesquisa, o professor e os alunos
formulam O problema, organizando os dados e levantando hipóteses para
contemplar o Assunto em questão.
 O desenvolvimento do conteúdo faz uma ligação com o problema que gerou o
Processo e resolve-se a questão.
 Depois de resolvido, deve ser feita uma interpretação do problema, sendo
Importante que o aluno avalie o resultado e perceba a validade do estudo Numa
situação real.
Para Biembengut e Hein (2007), a modelagem de uma situação ou problema real ocorre
de acordo com o seguinte esquema:

3.4.Dinâmica da modelagem Matemática

FONTE: Biembengut;
Hein (2007, p. 15)
3.5.Resolução de problemas
A resolução de problemas tem conquistado um papel de destaque devido aos inúmeros
benefícios que ela oferece ao processo ensino-aprendizagem dessa disciplina,
constituindo-se em um aspecto importante a ser valorizado nas aulas de Matemática.
Segundo os PCN (1998, p. 41), resolver um problema pressupõe que o aluno:
a) Elabore um ou vários procedimentos de resolução (como realizar simulações,
fazer tentativas, formular hipóteses);
b) Compare seus resultados com os de outros alunos;
c) Valide seus procedimentos.
Resolver um problema não se resume em compreender o que foi proposto e em dar
respostas aplicando procedimentos adequados. Aprender a dar uma resposta correcta,
que tenha sentido, pode ser suficiente para que seja aceita e convincente, mas não é
garantia de apropriação do conhecimento envolvido (BRASIL, 1999).

3.6.O recurso dos jogos matemáticos


Um recurso de grande importância é os jogos, pois favorecem o desenvolvimento do
raciocínio lógico, a socialização e o conhecimento matemático do aluno de maneira
lúdica.

Segundo os PCN (BRASIL, 1998), os jogos também favorecem a criatividade na


elaboração de estratégias de resolução e busca de soluções, propiciam a simulação de
situações que exigem solução imediata, estimulando o panejamento das acções e
possibilitando a construção de uma atitude positiva perante os erros.

Segundo Lara (2003), a utilização dos jogos ajuda no valor formativo da Matemática,
não no sentido apenas de auxiliar na estruturação do pensamento e do raciocínio
dedutivo, mas também de auxiliar na aquisição de atitudes. A autora classifica o uso dos
jogos em quatro categorias, sendo elas:
 Jogos de construção;
 Jogos de treinamento;
 Jogos de aprofundamento e jogos estratégicos.

Com base na leitura dos textos de Lara (2003), apresentamos, a seguir, uma pequena
definição desses quatro tipos de jogos.
Jogos de construção são aqueles que trazem ao aluno um assunto desconhecido,
fazendo com que, através da manipulação de materiais ou de perguntas e respostas, o
aluno sinta a necessidade de um novo conhecimento para resolver determinada situação.
Na procura por esse novo conhecimento o aluno tem a oportunidade de buscar por si
mesmo uma alternativa para a solução.

Jogos de treinamento auxiliam no desenvolvimento do pensamento lógico. Nesse tipo


de jogo, muitas vezes, o aluno percebe outros caminhos de resolução, aumentando suas
possibilidades de acção e intervenção. Com a participação activa do aluno nos jogos, o
professor poderá perceber as suas reais dificuldades, auxiliando-os.

Jogos de aprofundamento são indicados para o aluno que já tenha construído ou


trabalhado determinado assunto. A resolução de problemas é uma actividade muito
conveniente para esse aprofundamento e esses podem ser apresentados na forma de
jogos.

Jogos estratégicos são aqueles que fazem com que o aluno crie estratégias de acção
para uma melhor actuação como jogador, em que ele deve criar hipóteses e desenvolver
um pensamento sistémico, podendo encontrar várias alternativas para a solução do
problema.
4.Conclusão
Os métodos de ensino são, portanto, um conjunto de procedimentos, acções, passos
utilizados pelo professor e pelos alunos para alcançar seus objectivos em relação à
aprendizagem. A modelagem ensina Matemática na medida em que produz dados para a
construção dos conceitos, exemplifica aplicações e pratica exercícios. A modelagem
também é um excelente recurso para contextualizar os conteúdos de Matemática e
contribuir com elementos para que a aprendizagem significativa ocorra, fazendo a
conexão dos conteúdos aos significados externos à Matemática e A resolução de
problemas tem conquistado um papel de destaque devido aos inúmeros benefícios que
ela oferece ao processo ensino-aprendizagem dessa disciplina, constituindo-se em um
aspecto importante a ser valorizado nas aulas de Matemática.
5.Referencia Bibliográfica
BIEMBENGUT, Maria Salett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática no ensino. São
Paulo: Contexto, 2007.
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didáctica geral. 7. ed. São Paulo: Ática, 2001.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública. 15. ed. São Paulo: Loiola,
1985.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as directrizes e bases
da educação nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 6 abr. 2011
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a matemática de 5ª a 8ª série. São
Paulo: Rêspel, 2003.

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