Você está na página 1de 10

Índice

Introdução................................................................................................................................3

Objectivos................................................................................................................................3

Metodologia............................................................................................................................3

Geoprocessamento..................................................................................................................4

Aspectos Institucionais de um SIG.........................................................................................5

SIG (Sistema de Informação Geográfica)...............................................................................6

Principais Aplicações do Geoprocessamento..........................................................................7

Aplicações do geoprocessamento no ordenamento territorial na análise ambiental:..............7

Descrição geral de sistemas de informação geográfica...........................................................9

Conclusão..............................................................................................................................10

Referencias Bibliográficas....................................................................................................11
Introdução
Em linhas gerais o termo geoprocessamento pode ser aplicado a profissionais que trabalham
com cartografia digital, processamento digital de imagens e sistemas de informação
geográfica. Embora estas actividades sejam diferentes elas estão intimamente inter-
relacionadas, usando na maioria das vezes as mesmas características de hardware, porem
software distinto. O Sistema de Informação Geográfica (SIG) e um caso específico do
Sistema de Informação. Seu desenvolvimento comecou em meados da década de 60. O
primeiro sistema a reunir as características de um SIG foi implementado no Canada, em 1964,
sendo chamado de "Canadian Geographic Information System". Para as assoes de
panejamento urbano, os GIS são capazes de relacionar o mapa da cidade ao banco de dados
com as informações de interesse do planeador, por exemplo, e possível relacionar a
localização dos postos de saúde e a população atendida, a localização das escolas e os
endereços dos alunos em potencial, a pavimentação e as ruas com maior movimento, ou
quaisquer outros cruzamentos de dados que dependam da componente espacial.

Objectivos
Geral:

 Conhecer as Aplicações do geoprocessamento no ordenamento territorial.

Específicos:

 Descrever as Aplicações do geoprocessamento no ordenamento territorial e;


 Compreender os Aspectos Institucionais de um SIG.

Metodologia
Par a realização deste trabalho científico utilizou – se a internet e fez – se a revisão de alguns
livros Bibliográficas que abordam acerca do tema de Aplicações do geoprocessamento no
ordenamento territorial.

3
Geoprocessamento
Dentro do desenvolvimento de novas tecnologias, o termo geoprocessamento vem sendo
muito empregado por profissionais que trabalham com informações referenciadas
espacialmente na superfície terrestre. O geoprocessamento pode ser definido como sendo o
conjunto de tecnologias destinadas a colecta e tratamento de informações espaciais, assim
como o desenvolvimento de novos sistemas e aplicações, com diferentes níveis de
sofisticação. Em linhas gerais o termo geoprocessamento pode ser aplicado a profissionais
que trabalham com cartografia digital, processamento digital de imagens e sistemas de
informação geográfica. Embora estas actividades sejam diferentes elas estão intimamente
inter-relacionadas, usando na maioria das vezes as mesmas características de hardware, porem
software distinto.

Figura 1 – Principais actividades envolvidas em Geoprocessamento

A cartografia digital pode ser entendida como sendo a tecnologia destinada a captação,
organização e desenho de mapas (MICROSTATION, MAXICAD, AUTOCAD, etc.), já o
processamento digital de imagens pode ser entendido como sendo o conjunto de
procedimentos e técnicas destinadas a manipulação numérica de imagens digitais cuja a
finalidade e corrigir distorções das mesmas e melhorar o poder de discriminação dos alvos,
como exemplo, podemos citar os softwares ERDAS, PCI, SITIM, ENVI, etc., enquanto que
os sistemas de informação geográfica são sistemas destinados a aquisição, armazenamento,
manipulação, analise e apresentação de dados referenciados espacialmente (ArcGIS,
ArcVIEW GIS, MapINFO, SGI, etc.).

4
A cartografia digital transmite a ideia de automação de projetos com o auxilio do computador
e outros equipamentos conexos, enquanto os sistemas de informacao geografica transmitem a
ideia de analise, modelagem e simulação desses projectos automatizados.

O uso de computadores para o manuseio de uma grande quantidade e variedade de dados tem
levado ao desenvolvimento dos chamados "Sistemas de Informação", dedicados ao
armazenamento e analise integrada de dados. De modo geral, pode-se definir formalmente um
sistema de informação como sendo uma combinação de recursos humanos (Peopleware) e
técnicos (Hardware/Software), em concordância com uma serie de procedimentos
organizacionais que proporcionam informações com finalidade de apoiar as gestões
directivas.

O Sistema de Informação Geográfica (SIG) e um caso específico do Sistema de Informação.


Seu desenvolvimento comecou em meados da década de 60. O primeiro sistema a reunir as
características de um SIG foi implementado no Canada, em 1964, sendo chamado de
"Canadian Geographic Information System". Em seguida foram desenvolvidos outros
sistemas. Dentre eles podemos destacar os sistemas de New York Landuse and Natural
Resources Information Systems (1967) e Minnesota Land Management Information System
(1969). Nas décadas posteriores ocorreram consideráveis avancos em equipamentos e
software, permitindo o desenvolvimento de sistemas mais potentes e novas aplicações,
popularizando principalmente os CÁDIS (Computer Aided Design), cujos objectivos são
diferentes dos SIG's. No começo da década de 80, a evolucao da tecnologia foi afitada pelos
avancos em hardware e software, com o uso mais efectivo na manipulação das informações
geográficas, bem como a ligação entre a base de dados gráfica e alfanumérica.

Aspectos Institucionais de um SIG


Os cinco subsistemas de um SIG indicam o caminho com que a informação geográfica será
processada, mas não garantem que um determinado SIG será usado efectivamente. Para
usarmos efectivamente um SIG necessitamos de um lugar apropriado no contexto
institucional e de pessoas qualificadas (Peopleware) para o manuseio do sistema. São
necessários grandes investimentos não só na aquisição do hardware e software, mas também
em treinamento de pessoal. A implantação de um SIG em uma organização exige das pessoas
participantes neste

5
processo, um aprendizado de vários conceitos de geografia e informática. O software deve
maximizar a facilidade de uso, rapidez na aprendizagem, flexibilidade de integração com
outros softwares e variedade de funções espaciais, pelo menor custo possível. A equipe deve

ser multidisciplinar com mais ênfase em uma ou outra área, dependendo da aplicação. Por ser
um sistema multi-disciplinar e em alguns casos multi-institucional, a implantação de um SIG
em uma organização e um processo longo e complexo. E fundamental o apoio politico e
financeiro dos dirigentes da empresa para que o SIG e as pessoas que trabalham na sua
implantação não sejam desacreditadas durante a fase em que os benefícios ainda nao
começaram a aparecer. Essa fase, dependendo do tamanho da base de dados, pode demorar
um ano ou mais. O sucesso da implantação depende em segundo lugar da qualidade e
competência da equipe de geoprocessamento, que deve começar por definir um bom plano de
implantação com um cronograma de metas onde os resultados desejados, assim como os seus
prazos, devam ser bem definidos. E importante procurar adiantar ao máximo algum resultado,
como um projecto piloto de uma área reduzida, mas representativa do todo, para servir de
vitrina para os mais cépticos e garantir a continuidade dos investimentos.

SIG (Sistema de Informação Geográfica)


Um Sistema de Informações Geográficas (SIG) consiste em um conjunto de ferramentas
computacionais utilizadas no geoprocessamento. Os SIGs envolvem desde a colecta e
processamento de dados obtidos em levantamentos de campo, mapas, censoriamente remoto
ou aerofotogrametria, até o armazenamento, actualização e recuperação desses dados de
forma eficiente. Os dados utilizados no SIG podem ser: gráficos/espaciais – descrevem
características geográficas da superfície – ou não espaciais – descrevem os atributos dessas
características.

O SIG tem capacidade de estabelecer relações entre elementos gráficos, sendo muito utilizado
nas análises espaciais de dados. Essa capacidade se chama Topologia e é definida como o
“[...] estudo genérico dos lugares geométricos, com suas propriedades e relações. Esta
estrutura, além de descrever a localização e a geometria das entidades de um mapa, define
relações de conectividade, contiguidade e pertinência” (ROCHA, 2002). Para tanto todas as
entidades de um mapa devem estar no mesmo sistema de coordenadas.

6
Principais Aplicações do Geoprocessamento
Actualmente a maioria das aplicações das tecnologias de informação geográfica no Brasil,
estão ligadas a gestão municipal, ao meio ambiente, ao panejamento estratégico de negócios,
ao agro negoceia e, a concessionarias e redes. A Gestão Municipal e uma das aplicações
clássicas das tecnologias de informação geográfica, estima-se que cerca de 80% das
actividades efectuadas em uma administração municipal (prefeitura) sejam dependentes do
factor localização. Para as assoes de panejamento urbano, os GIS são capazes de relacionar o
mapa da cidade ao banco de dados com as informações de interesse do planeador, por
exemplo, e possível relacionar a localização dos postos de saúde e a população atendida, a
localização das escolas e os endereços dos alunos em potencial, a pavimentação e as ruas com
maior movimento, ou quaisquer outros cruzamentos de dados que dependam da componente
espacial. Áreas de saúde pública podem mapear ocorrências de endemias e agir directamente
nos locais onde estas ocorrem, aumentando as dances de sucesso. Para o cadastro imobiliário,
e possível relacionar cadastros urbanos com sua localizarão espacial, com valores cobrados e
situação do contribuinte.

Em Meio Ambiente as tecnologias de informação geográfica são muito usada no


monotonamente de regiões remotas e distantes, como o caso da região amazónica, na detecção
de focos de queimadas/incêndios, nos estudos de impactos ambientais principalmente quando
da construção de grandes obras e na fiscalização de áreas desmatadas, etc.

Aplicações do geoprocessamento no ordenamento territorial na análise ambiental:


estudo de caso – uso do Solo no entorno do parque nacional

O presente trabalho teve como estudo de caso o artigo desenvolvido por Carita da Silva
Sampaio (2006) que abordou o tema sobre o USO DO SOLO NO ENTORNO DO PARQUE
NACIONAL. O estudo de caso do referido artigo, mostra como a utilização dos recursos de
geoprocessamento ocupa-se em mensurar a mudança de uso do solo da área afitada – análise e
processamento de imagens de satélites em quatro momentos: 1986, 1996, 2001 e 2003 -, no
sentido de identificar os riscos que a falta de panejamento e o crescimento desordenado da
área urbana podem causar à conservação da biodiversidade local.

A pressão antrópica no entorno próximo desta área protegida é motivo de preocupação hoje,
tanto para especialistas, quanto para a sociedade, uma vez que a capital já comporta mais de
2.000.000 de habitantes. Este trabalho revela a situação de esgotamento das possibilidades de

7
fuga da fauna e da flora do Parque Nacional de Brasília em razão da transformação do uso do
solo em seu entorno, impossibilitando sua saída ou entrada de novos indivíduos para aquele
ecossistema tão frágil e ameaçado.

O PNB é uma Unidade de Conservação na categoria de Protecção Integral, prevista pelo


SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação -, de importância fundamental para o
equilíbrio ambiental necessário a partir da construção da nova capital brasileira. Sendo
representante da flora e da fauna do birmã Cerrado, ainda em admirável grau de preservação
em seu interior, é conservado e fiscalizado por 60 servidores do Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente – IBAMA - subordinado ao Ministério do Meio Ambiente O PNB (figura11) é o
maior parque urbano do mundo (SAMPAIO 2006).

Sua história é longa e tem quase a idade da capital federal. Inicialmente planejado para
abrigar a maior reserva de água para abastecimento da cidade, hoje se vê cercado pelo
adensamento urbano de maneira irreversível. Sua localização anteriormente idealizada de
maneira equilibrada, mantendo um afastamento ideal da área urbana, hoje está
estrategicamente comprometida em função do rápido crescimento da cidade.

Figura 11 - Localização do Parque Nacional de Brasília.

Fonte: Disponível em: IPDF. Acesso em: 11 Nov. 2013.

Os objectivos previstos pelo SNUC acerca das funções de um Parque Nacional como área de
preservação da biodiversidade local, actividades de lazer, educação ambiental e abastecimento
de água, podem estar comprometidos num futuro bem próximo.

8
Descrição geral de sistemas de informação geográfica
O termo Sistemas de Informação Geográfica (SIG) é aplicado para sistemas que realizam o
tratamento computacional de dados geográficos. Um SIG armazena a geometria e os atributos
dos dados que estão georreferenciados, isto é, localizados na superfície terrestre e
representados numa projecção cartográfica. Os dados tratados em geoprocessamento tem
como principal característica a diversidade de fontes geradoras e de formatos apresentados.

O requisito de armazenar a geometria dos objectos geográficos e de seus atributos representa


uma dualidade básica para SIGs. Para cada objecto geográfico, o SIG necessita armazenar
seus atributos e as várias representações gráficas associadas. Devido a sua ampla gama de
aplicações, que inclui temas como agricultura, floresta, cartografia, cadastro urbano e redes de
concessionárias (água, energia e telefonia), há pelo menos três grandes maneiras de utilizar
um SIG:

 Como ferramenta para produção de mapas;


 Como suporte para análise espacial de fenómenos;
 Como um banco de dados geográficos, com funções de armazenamento.

E recuperação de informação espacial. Estas três visões do SIG são antes convergentes que
conflituantes e reflectem a importância relativa do tratamento da informação geográfica
dentro de uma instituição.

9
Conclusão
O geoprocessamento pode ser definido como sendo o conjunto de tecnologias destinadas a
colecta e tratamento de informações espaciais, assim como o desenvolvimento de novos
sistemas e aplicações, com diferentes níveis de sofisticação. Em linhas gerais o termo
geoprocessamento pode ser aplicado a profissionais que trabalham com cartografia digital,
processamento digital de imagens e sistemas de informação geográfica. De modo geral, pode-
se definir formalmente um sistema de informação como sendo uma combinação de recursos
humanos (Peopleware) e técnicos (Hardware/Software), em concordância com uma serie de
procedimentos organizacionais que proporcionam informações com finalidade de apoiar as
gestões directivas.. O estudo de caso do referido artigo, mostra como a utilização dos recursos
de geoprocessamento ocupa-se em mensurar a mudança de uso do solo da área afitada –
análise e processamento de imagens de satélites em quatro momentos: 1986, 1996, 2001 e
2003 -, no sentido de identificar os riscos que a falta de panejamento e o crescimento
desordenado da área urbana podem causar à conservação da biodiversidade local.

10
Referencias Bibliográficas
ASSAD, E. D. e SANO, E. E. Sistema de Informações Geográficas: Aplicações na
Agricultura. Brasília, EMBRAPA/CPAC, 1998.

BURROUGH, P. A. E MCDONNELL, R.A. Principies of geográficas informatizo systems.


Oxford, Oxford University Press, 1998. 333 p.

SAMPAIO, C. da S. Uso do solo no entorno do Parque Nacional de Brasília: uma análise


multitemporal. Revista Brasileira de Cartografia, v. 2, n. 58, 2006.
CÂMARA, G.; DAVIS, C. Introdução ao geoprocessamento. São José dos Campos:
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS, 2001

11

Você também pode gostar