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Públicas
2012 – FINANÇAS
PÚBLICAS
Reforma, da origem a Modernização no Sector Público, em Moçambique
Fax: 23 32 64 06
E-mail: ced @ ucm.ac.mz
Website: www. ucm.ac.mz
Agradecimentos
A Universidade Católica de Moçambique - Centro de Ensino à Distância e o autor do presente manual,
Manuel Bissopo Salacuchepa (MSc), gostaria de agradecer a colaboração dos seguintes indivíduos e
instituições na elaboração deste manual:
Índice
Visão geral 7
Benvindo a FINANÇAS PÚBLICAS. A Complexidade de um conceito de actividade
financeira centrada sobre o sector público ...................................................................... 7
Objectivos da cadeira .................................................................................................... 7
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................ 8
Como está estruturado este módulo................................................................................ 8
Ícones de actividade ...................................................................................................... 9
Acerca dos ícones ................................................................................................. 9
Habilidades de estudo .................................................................................................. 10
Precisa de apoio? ......................................................................................................... 11
Tarefas (avaliação e auto-avaliação) ............................................................................ 11
Avaliação .................................................................................................................... 12
Unidade I 13
Introdução ao Estudo Finanças Públicas ...................................................................... 13
Introdução ................................................................................................................... 13
1.1. Conceito de Finanças públicas .................................................................. 13
1.2. Finanças Públicas ..................................................................................... 15
1.3. Perspectivas de Estudo de Fenómeno Financeiro ......................................... 15
1.4. Objectivos do Estudo de Finanças Públicas .................................................. 16
1.5. Objecto do estudo das Finanças Públicas ..................................................... 18
1.6. Finanças Públicas e Finanças Privadas ......................................................... 19
Sumário ....................................................................................................................... 21
Exercícios.................................................................................................................... 22
Unidade II 23
Necessidades vs os Bens.............................................................................................. 23
Introdução .......................................................................................................... 23
2.1. Tipos de Necessidades ................................................................................. 23
2.2. Os Bens ....................................................................................................... 27
2.3. O resumo dos Bens de Consumo Rival Vs Bens de Consumo Não Rival...... 31
Sumário ....................................................................................................................... 32
Exercícios.................................................................................................................... 33
Unidade III 34
A Politica Pública ........................................................................................................ 34
Introdução .......................................................................................................... 34
3.1. Função do Estado ........................................................................................ 34
3.2. Externalidades, Bens Publicos e outras Falhas de Mercado .......................... 36
3.3. Politicas de correcção das externalidades ..................................................... 39
3.4. Bens Públicos .............................................................................................. 44
3.5. Bens Semi-Públicos ..................................................................................... 46
3.6. Ineficiências associadas à Provisão Privada de Bens Públicos ...................... 47
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS ii
Sumário ....................................................................................................................... 48
Exercícios.................................................................................................................... 48
Unidade IV 49
Finanças Públicas como Instrumentos da Política Económica ...................................... 49
Introdução .......................................................................................................... 49
4.1. Função do Estado ........................................................................................ 49
4.2. A Função da Afectação ............................................................................... 50
4.3. A Função Distribuição ................................................................................ 51
4.4. A Função de Estabilização ........................................................................... 52
Sumário ....................................................................................................................... 56
Exercícios.................................................................................................................... 56
Unidade V 57
Política Financeira do Estado....................................................................................... 57
Introdução .......................................................................................................... 57
5.1. Politica de Redistribuição ............................................................................ 57
5.2. Politica de Estabilização .............................................................................. 59
5.3. Os ciclos económicos .................................................................................. 61
Sumário ....................................................................................................................... 64
Exercícios.................................................................................................................... 64
Unidade VI 65
Politica Financeira Anteciclica do Estado .................................................................... 65
Introdução .......................................................................................................... 65
6.1. Politica Financeira Anteciclica..................................................................... 65
6.2. Politica Finaceira Anti - Inflacionista ........................................................... 67
6.3. A Politica de Desenvolvimento e Subdesenvolvimento Economica .............. 70
6.4. Politica de Finanças de Desenvolvimento .................................................... 74
Sumário ....................................................................................................................... 74
Exercícios.................................................................................................................... 75
Unidade VII 76
Sistemas Fiscais ....................................................................................................... 76
Introdução .......................................................................................................... 76
7.1. A Tributação................................................................................................ 76
7.2. Sistemas Tributários .................................................................................... 77
7.3. Sistema Tributário da República de Moçambique ........................................ 79
7.4. Composição do Sistema Fiscal Moçambicano .............................................. 81
7.5. Estrutura de Tributação em Moçambique..................................................... 84
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS iii
Sumário ....................................................................................................................... 85
Exercícios.................................................................................................................... 86
Unidade VIII 87
Receitas Públicas ......................................................................................................... 87
Introdução .......................................................................................................... 87
8.1. Conceito, Características & Tipos de Receitas Públicas ............................... 87
8. 2. Classificação económica das receitas .......................................................... 92
Resumo ....................................................................................................................... 95
Sumário ....................................................................................................................... 98
Exercícios.................................................................................................................... 98
Unidade IX 99
As Receitas das Autarquias locais ................................................................................ 99
Introdução .......................................................................................................... 99
9.1. Receitas Públicas ......................................................................................... 99
Sumário ..................................................................................................................... 106
Exercícios.................................................................................................................. 106
Unidade X 107
Despesas Públicas ..................................................................................................... 107
Introdução ........................................................................................................ 107
10.1. Conceito, Classificação e Tipos de Despesas ........................................... 107
Sumário ..................................................................................................................... 112
Exercícios.................................................................................................................. 113
Unidade XI 114
Orçamento de Administração Pública ........................................................................ 114
Introdução ........................................................................................................ 114
11.1. Noções e Função do Orçamento ............................................................... 114
11.2. As Diferentes Ópticas de Orçamentos ...................................................... 121
Sumário ..................................................................................................................... 123
Exercícios.................................................................................................................. 123
Unidade XV 172
Orçamento Autartico ................................................................................................. 172
Introdução ........................................................................................................ 172
15.1. Orçamento das Autarquias ....................................................................... 172
15.2. Princípios e Regras Gerais para a Elaboração de Orçamento .................... 175
Sumário ..................................................................................................................... 178
Exercícios.................................................................................................................. 178
Unidade XX 222
Critérios de Valorimetria ........................................................................................... 222
Introdução ........................................................................................................ 222
20.1. Critérios de Valorimetria ......................................................................... 222
Resultado Patrimonial do Exercício ........................................................ 231
Contas de ordem ..................................................................................... 231
Sumário ..................................................................................................................... 233
Exercícios.................................................................................................................. 233
Visão geral
Benvindo a FINANÇAS PÚBLICAS.
A Complexidade de um conceito
de actividade financeira centrada
sobre o sector público
Objectivos da cadeira
Quando terminar o estudo de Finanças Públicas – A Complexidade de um
conceito de actividade financeira centrada sobre o sector público; o
cursante será capaz de:
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Conteúdo do curso/módulo
Outros recursos
Comentários e sugestões
Ícones de actividade
Ao longo deste manual irá encontrar uma série de ícones nas margens das
folhas. Estes icones servem para identificar diferentes partes do processo
de aprendizagem. Podem indicar uma parcela específica de texto, uma
nova actividade ou tarefa, uma mudança de actividade, etc.
Habilidades de estudo
Durante a formação, para facilitar a aprendizagem e alcançar melhores
resultados, implicará empenho, dedicação e disciplina no estudo. Isto é, os
bons resultados apenas se conseguem com estratégias eficazes e por isso é
importante saber como estudar. Apresento algumas sugestões para que
possa maximizar o tempo dedicado aos estudos:
É impossível estudar numa noite tudo o que devia ter sido estudado
durante um determinado período de tempo; Deve estudar cada ponto da
matéria em profundidade e passar só ao seguinte quando achar que já
domina bem o anterior. É preferível saber bem algumas partes da matéria
do que saber pouco sobre muitas partes.
Deve evitar-se estudar muitas horas seguidas antes das avaliações, porque,
devido à falta de tempo e consequentes ansiedade e insegurança, começa a
ter-se dificuldades de concentração e de memorização para organizar toda
a informação estudada. Para isso torna-se necessário que: Organize na sua
agenda um horário onde define a que horas e que matérias deve estudar
durante a semana; Face ao tempo livre que resta, deve decidir como o
utilizar para ter maior produtivamente, decidindo quanto tempo será
dedicado ao estudo e a outras actividades.
Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra situação, o
material impresso, lhe pode suscitar alguma dúvida (falta de clareza,
alguns erros de natureza frásica, prováveis erros ortográficos, falta de
clareza conteudística, etc). Nestes casos, contacte o tutor, via telefone,
escreva uma carta participando a situação e se estiver próximo do tutor,
contacte-o pessoalmente.
Avaliação
Você será avaliado durante o estudo independente (80% do curso) e o
período presencial (20%). A avaliação do estudante é regulamentada com
base no chamado regulamento de avaliação. Os trabalhos de campo por ti
desenvolvidos, durante o estudo individual, concorrem para os 25% do
cálculo da média de frequência da cadeira.
Unidade I
Introdução ao Estudo Finanças
Públicas
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam o que é Finanças
Públicas, as ascepcções do termo “Finanças Públicas”, formas de
organização do sector publico.
1
Bem económico - é aquele que a sua oferta tem preço e é um bem escasso ao
contrário do bem livre.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 15
não pode ter desejos. Dai que as essas necessidades, apesar de satisfeitas
pelo Estado, tenham de ser necessidades de indivíduos.
Para que uma pessoa se alimente, não basta que os bens existam, que os
víveres tenham sido produzidos; é preciso que essa pessoa os procure,
que desenvolva, portanto, uma actividade para os utilizar. Enquanto, os
habitantes de um determinado território sentem a necessidade de ser
permanentemente defendidos contra ataques externos, mediante o serviço
do exercito. Assim, basto esse serviço seja criado, basta que exista, para
que todos o utilizem, isto é, para que todos satisfaçam a sua necessidade
de defesa do território.
1.6.1. Caracterização
2
Bens – são meios aptos a satisfação de necessidades (é tudo aquilo que
é capaz de satisfazer uma necessidade) Em sentidos económicos
caracterizam-se pela escassez, acessibilidade e utilidade.
Sumário
Finanças, são meios e instrumentos financeiros, que são os valores
monetários, em espécie e os créditos adquiridos e aplicados na compra de
bens/ serviços ou como reserva de valor para o alcance de um certo fim.
Política Orçamental, que pretende atingir objectivos que podem ser assim
suma rizados:
Exercícios
1. O que é Finanças Públicas?
Unidade II
Necessidades vs os Bens
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes conheçam tipos das
necessidades, saibam conceitualizar a necessidade e compreendam a
dinâmica da necessidade.
Algumas vezes esses bens só podem ser produzidos pelo Estado, pois só
o Estado dos respectivos elementos de produção. É o que sucede com o
bem redistribuição do rendimento. Se se entende que o rendimento do
país, depois de distribuído, através do mercado, em salários, juros, rendas
e lucros, deve ser redistribuído de modo a tirar parte do rendimento aos
que se julga terem de mais, para transferir aos que se julga terem de
menos – evidentemente que só o Estado pode forçar os primeiros a
cederem parte do que possuem.
grupos e classe sociais; e que por isso mesmo, é uma decisão que pode
corresponder à vontade de muitos ou só de alguns.
2.2. Os Bens
2.2.1. Classificação de Bens
A teoria de bens públicos não é uma coisa nova, vários foram os autores
que se têm concentrado sobre esta matéria tendo alguns artigos sido feitos
há mais de dois séculos. Há um disse que “dois vizinhos podem
concordar em drenar e secar um pequeno pântano, mas é já difícil de se
conseguir que 1000 vizinhos concordem em fazer o mesmo porque
eventualmente alguns deles tentarão deixar que os outros façam tudo ou
suportem todos custos”.
Esta questão levantou então a preocupação de que tem que ter alguém
que zele por interesses públicos e assegure “os interesses da maioria”.
1.5.1.1. Os Bens
Bens Públicos,
Bens Privados e
Bens Sem-Públicos.
Compare com bens privados, como pão, que quando é consumido por
uma pessoa não pode ser consumido por qualquer outra pessoa.
Bens privados são aqueles produzidos por Entidades Privadas e que para
sua aquisição, o produtor exige o pagamento de um preço, excluindo
todos os que não querem pagar. Estes bens satisfazem as necessidades
individuais ou pessoais. Ainda pode-se definir:
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 29
Bem privado- é aquele que não pode ser compartilhado por todos. Há
concorrência entre os indivíduos. O direito de propriedade não permite
que todos tenham acesso ao bem. É excludente.
Bem semi-publico- é aquele que pode ser oferecido tanto pelo Governo
quanto pelo sector privado. O governo o oferece para tentar reduzir as
desigualdades de acesso. E, em alguns casos, há uma selecção para
possibilitar o acesso ao bem. Ex: serviços de Educação e Saúde,
apresentam consumo rival excludente (apenas quem passa no vestibular
tem acesso a Universidade Pública - no caso de Universidade Privada,
apenas quem paga), mas apresenta também externidades. Ou seja, o
benefício Social é menor que o benefício privado (internalizado pelo
consumidor), o que também justifica a internação governamental.
Note Bem:
Resumo:
A divisão dos bens de acordo com estas duas categorias, < <colectivos>>
e <<de mercado>> depende da forma como é feita a sua afectação: Se por
decisão política ou escolha pública (neste caso são bens colectivos). Se
através do mecanismo descentralizado da oferta e da procura (e neste
caso são bens de mercado) uma economia industrializada moderna tem
uma mistura dos dois processos de afectação de recursos.
Bens públicos
Bens privados
Bens semi-públicos
Consumo Exclusão
Rival 1 2
Não rival 3 4
Categoria 1.
Categoria 2.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 32
Bens que são rivais, mas cuja exclusão de consumo não é possível ou
então é demasiadamente caro fazer tal exclusão, como exemplo: um
paseio a pé nas ruas da Baixa na hora de ponta este seria rival porque
mais uma pessoa diminui a possibilidade de outras pessoas poderem fazer
o mesmo mas seria praticamente impossível excluir esta pessoa de o
fazer.
Categoria 3.
Exclui bens e serviços que são não rivais mas que permite a exclusão do
consumo, um exemplo típico a televisão, satellite ou por cabo, este
serviço é não rival mas seriam excluidos os consumidores que não
quiserem pagar os preços estabelecidos pelo Mercado.
Categoria 4.
Cobre bens e Serviços que são não rivais cuja exclusão não pode ser
exercida ou será demasiadamente cara fazer essa exclusão, tal é o caso da
Defesa Nacional, Segurança interna.
Sumário
As necessidades do primeiro tipo – porque exigem, para a sua satisfação,
uma certa actividade do consumidor – são necessidades de satisfação
activa.
Exercícios
1. Defina conceito de necessidade segundo Finanças Públicas.
- Caracterize os Simi-públicos.
Unidade III
A Politica Pública
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes conheçam as funções do
Estado, os elementos que constituem o estado e a classificação moderna
do estado.
- Povo
- Territorio
- Poder Político
- no consumo e na produção;
- positivas ou negativas;
Soluções Privadas
Fusões
Sanções Sociais
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 41
Essa censura (ou aprovação) social contribui, em muitos casos, para inibir
(estimular) os comportamentos causadores de externalidades negativa
(positiva) e estimula a adoção de atitudes que consideram o bem-estar da
coletividade eliminando, assim, as ineficiências daí decorrentes.
Soluções Públicas
Regulações e Multas
Podemos, assim, pensar que grande parte dos bens satisfaz, apenas
parcialmente, as condições de impossibilidade de exclusão e não-
rivalidade no consumo. Os bens que atendem parcial ou totalmente a pelo
menos uma dessas características são chamados de bens públicos impuros
ou bens semi-públicos.
seu financiamento. Ele perde, assim, parte do seu caráter privado sendo
por isso, na maioria dos países, oferecido pelos governos e o seu custo
financiado, compulsoriamente, por meio de impostos e taxas.
Sumário
O Estado, conjunto de pessoas, ou agregado populacional (que possui
cultura, costumes, hábitos, passado histórico e língua comuns) que se fixa
num determinado território e aí exerce o poder político.
O poder do Estado é um poder soberano que se manisfesta através das
competências atribuídas aos seus órgãos, dispondo o Estado da faculdade
de definir essas competências. Existem, portanto, determinados órgãos
investidos de poderes que lhes conferem uma posição dominante, de tal
modo que podem tomar decisões independentemente da obediência a
quaisquer ordens e que se designam por órgãos de soberania.
Exercícios
1. Dentro das Funções do Estado (classificação moderna) Diferencie:
Funções Políticas; Funções Sociais; Funções Económicas.
Entregar o exercício: 3 e 4.
Auto-avaliação
Em quatro páginas faça um breve resumo da unidade em estudo.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 49
Unidade IV
Finanças Públicas como
Instrumentos da Política
Económica
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes conheçam as três funções
do sector público segundo Musgrave
É nestes dois sentidos que se pode falar numa função distribuição com o
duplo objectivo de intervir, quer na distribuição de rendimento e riqueza
com vista a adequá-la a uma norma distributiva considerada mais
desejável, quer na provisão em espécie de certos bens/ serviços
(primários e de mérito) com vista a contribuir para uma maior igualdade
de oportunidades.
Emprego;
Estabilidade de preços;
Crescimento económico.
RESUMINDO:
TEORIA DA TRIBUTAÇÃO
Para poder desempenhar suas funções, o governo precisa de recursos.
Os tributos são a principal fonte de geração de receitas do governo.
O tributo é gênero cujas espécies são:
– impostos
– taxas
– contribuições
IMPOSTO
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte”
(Código Tributário Nacional)
TAXA
CONTRIBUIÇÕES
– o conceito da eqüidade;
– o conceito da progressividade;
– o conceito da neutralidade;
– o conceito da simplicidade.
EQÜIDADE
Pelo conceito da eqüidade, cada contribuinte deve contribuir com
uma parcela “justa” para cobrir os custos do governo.
Para se atender à justiça, deve-se levar em consideração os princípios
do benefício e da capacidade de pagamento.
Segundo o princípio do benefício, cada indivíduo deveria contribuir
com uma quantia proporcional aos benefícios gerados pelo consumo
do bem público.
Esse princípio é de difícil implementação porque os benefícios
gerados não são mensuráveis. Apenas o processo político pode, de
alguma forma, revelá-los.
Outra forma de se aferir o quanto cada indivíduo deve contribuir
segue o princípio da capacidade de pagamento (ou capacidade
contributiva).
Segundo esse princípio, o ônus tributário deve ser tal que garanta as
eqüidades horizontal e vertical.
EQÜIDADE HORIZONTAL
Para que se respeite a eqüidade horizontal, os contribuintes com a mesma
capacidade de pagamento devem pagar o mesmo nível de impostos.
EQÜIDADE VERTICAL
Para que se respeite a eqüidade vertical, as contribuições dos indivíduos
devem ser diferenciadas segundo as suas respectivas capacidades de
pagamento.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 55
PROGRESSIVIDADE
Um imposto pode ser progressivo ou regressivo.
Um imposto é progressivo quando a alíquota de tributação se eleva
quando aumenta o nível de renda.
A idéia que justifica uma tributação progressiva é de que quem
recebe mais renda deve pagar uma proporção maior de impostos
relativamente às pessoas de baixa renda.
Um imposto progressivo pode ser utilizado para obtenção de maior
eqüidade.
NEUTRALIDADE
O sistema tributário não deve provocar distorção na alocação de
recursos.
Nesse sentido, o sistema tributário deve, em linhas gerais, visar a
neutralidade. Um sistema tributário deve ser voltado, em geral, para a
neutralidade.
Entretanto, em algumas circunstâncias, pode-se melhorar a alocação
de recursos com a imposição de impostos seletivos. Nesses casos,
uma tributação neutra apenas manteria distorções existentes
SIMPLICIDADE
O conceito de simplicidade se relaciona com a facilidade da
operacionalização da cobrança do tributo.
Para que haja simplicidade
o imposto deve ser de fácil entendimento para quem tiver de pagá-lo,
não acarretando custos elevados para o contribuinte;
a cobrança, a arrecadação do imposto e o processo de fiscalização
não devem representar custos administrativos elevados para o
governo.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 56
Sumário
A função de estabilização, tem por objectivo, promover a estabilização
macroeconómica da economia, de forma a contribuir para o crescimento
sustentado da economia, para níveis de emprego elevados, para uma
estabilidade de preços e para um equilíbrio das contas externas.
Exercícios
1. A função distribuição na sua explicação funcional tem duplo
objectivo de intrveição. Comente
Entregar os exercícios: 3.
Auto-avaliação
Em quatro páginas faça um breve resumo da unidade em estudo.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 57
Unidade V
Política Financeira do Estado
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante seja capazes de perceber como
ocorre o processo politico financeiro do estado.
1) Desemprego friccional;
2) Desemprego sazonal;
3) Desemprego estrutural e,
4) Desemprego cíclico.
1) Desemprego friccional
2) Desemprego sazonal
3) Desemprego Estrutural
4) Desemprego cíclico
Sumário
A política de estabilização tem em vista preservar o país do forte
desemprego e da variação considerável do nível dos preços.
Exercícios
1. Porquê afirmamos que “ A redistribuição tem em fim reduzir as
desigualdades de rendimentos na sociedade”?
Unidade VI
Politica Financeira Anteciclica do
Estado
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba interpretar a politica
financeira do Estado.
b) Dificuldades de realização
c) Estabilizadores automáticos
b) Principais características
Sumário
Inflação, é a queda do valor de mercado ou poder de compra, do dinheiro,
ou seja, é o aumento generalizado do nível de preços.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 75
Exercícios
1. Mencione as principais características das políticas financeiras
anteciclicas e anti-inflacionista do estado.
Unidade VII
Sistemas Fiscais
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante seja capaz de perceber como
funciona o sistema fiscal.
Definir a Tributaçao
Objectivos Explicar o funcionaento o sistema Fiscal Moçambicano
Mencionar as características desejáveis para um Sistema fiscal
Identificar e caracterizar tipos de impostos
7.1. A Tributação
O Tributo
Justiça
3
Eficiência, a gestão é eficiente quando os meios escolhidos forem aplicados de forma a
obter o rendimento máximo.
4
Eficácia, a gestão é eficaz quando os objectivos das políticas, das acções, dos programas,
dos projectos, das organizações forem alcançados
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 79
Um sistema tributário é justo quando todos, dos mais pobres ao mais rico,
contribuem em proporção directa à sua capacidade de pagar. Na definição
de justiça tributária, está implícito o princípio da progressividade – quem
ganha mais deve contribuir com uma parcela maior do que ganha, pois
uma parte dos seus rendimentos está comprometida com o atendimento
de necessidades básicas.
Simplicidade
Neutralidade
As razões para tal decorrem de múltiplos factores. Assim, para além das
influências e opções de ordem histórica e política, é necessário ter
presente que os sistemas fiscais são eles próprios reflexo das estruturas
sócio-económicas sobre que incidem e modelam, evoluindo em função
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 80
Tributação indirecta
Outros impostos
a) O imposto de selo;
b) O imposto sobre sucessões e doações;
c) A Sisa;
d) Os impostos Especial sobre o jogo;
e) O imposto de Reconstrução;
f) Outros impostos a taxas específicas, estabelecidas por lei
Direitos aduaneiros
Outros impostos
Benefícios e Fiscais
[Valores em MT 103 ]
Sumário
O Tributo, é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo
valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de acto ilícito,
instituída por lei e cobrada mediante actividade administrativa
plenamente vinculada.
Exercícios
Reflicta sobre as seguintes questões:
Unidade VIII
Receitas Públicas
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante saiba defenir e interpretar as
receitas e despesas públicas.
1) RECEITAS PATRIMONIAIS
2) AS RECEITAS TRIBUTARIAS
tem por finalidade puni-los nem resulta de qualquer contrato com eles
estabelecido, mas tem como fundamento assegurar a comparticipação dos
cidadãos na cobertura dos encargos públicos ou prosseguir outros fins
públicos.
TEORIA DA TRIBUTAÇÃO
Para poder desempenhar suas funções, o governo precisa de recursos.
Os tributos são a principal fonte de geração de receitas do governo.
O tributo é gênero cujas espécies são:
– impostos
– taxas
– contribuições
IMPOSTO
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte”
(Código Tributário Nacional)
TAXA
– o conceito da eqüidade;
– o conceito da progressividade;
– o conceito da neutralidade;
– o conceito da simplicidade.
3) RECITAS CREDITÍCIAS
Receitas Correntes;
Receitas de Capital;
Défice financiado por donativos;
Défice Financiados por Empréstimos.
Resumo
Tipos de Receitas Públicas
Tributárias
Creditícias
Patrimoniais
1. Receita Orçamental
1.1 Receita Corrente
1.2 Receita de Capital
Imposto s/rendimento.
Imposto s/bens e Serviço e
Outros impostos.
- Encorporação de activos,
- Ajuste de Bens
- Valor de crédito
- Desincorporação de passivo
- Ajustes de obrigações
- Ajustes Monetários do Balanço
- Resultado da Equivalência patrimonial
- Ajustes de Exercício anteriores e
- Acrescimos patramoniais
Sumário
As Receitas Públicas podem ser definidas, fundamentalmente, como
abrangendo todas as somas em dinheiro ou recurso equivalente, cujo
beneficiário é o Estado ou uma outra entidade pública administrativa, e
que têm como finalidade principal satisfazer as necessidades financeiras e
outos fins públicos relevantes, para dizer que, as receitas públicas podem
ser genericamente definidas como sendo qualquer recurso obtido durante
um periódo financeiro dado e mediante o qual o sujeito público pode
satisfazer as despesas públicas que estão a seu cargo.
Exercícios
1. Que diferença encontra entre Receitas Parafiscais e Receitas Fiscais?
2. Defina receita segundo Finanças Públicas.
3. Mencione tipos de receitas Públicas e caracterize dois deles.
4. As receitas subdividem-se em receitas correntes e receitas de capital.
Unidade IX
As Receitas das Autarquias locais
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante conheça as principais receitas
das autarquias locais sua origem e para qual finalidade elas são
cocebidas.
Tributária
Patrimonial
Industrial
Recursos financeiros
Outras.
Compreendendo
Impostos
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 100
Taxas
Contribuições
Gerais ou específicas.
Impostos directos
- Derrama;
- Impostos abolidos.
Impostos indirectos
– Taxas;
Mercados e feiras;
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 101
Loteamentos e obras;
Canídeos;
Saneamento;
Outras.
Rendimentos da propriedade
Transferências correntes
– Vendas de bens;
– Serviços;
– Rendas.
Receitas de capital
Recursos recebidos
Operações de crédito
Alienação de bens
– Terrenos;
– Habitações;
– Edifícios;
Transferências de capital
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 103
Activos Financeiros
Passivos Financeiros
2. Receita Orçamental
2.1 Receita Corrente
2.2 Receita de Capital
Receita Corrente
Imposto s/rendimento.
Imposto s/bens e Serviço e
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 104
Outros impostos.
3. Receita de Capital
3.1 Aleinação de Bens
3.2 Donativos
3.3 Fundos dos empréstimos internos
3.4 Fundos dos empréstimos externos
Receitas de Capital
Alienação de Bens
Donativos
- Compreendendo os elementos:
- Transferências financeiras recebidas e correspondência de débito.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 105
Receitas Extra-Orçamentais
Elementos:
Acrescimo Patrimoniais
Elementos:
- Encorporação de activos,
- Ajuste de Bens
- Valor de crédito
- Desincorporação de passivo
- Ajustes de obrigações
- Ajustes Monetários do Balanço
- Resultado da Equivalência patrimonial
- Ajustes de Exercício anteriores e
- Acrescimos patramoniais
Sumário
Receita, recebida de pessoa de direito público ou privado, para atender
despesas – classificáveis em Despesas Correntes, sob forma: Tributária;
Patrimonial; Industrial; Recursos financeiros; Outras.
Exercícios
1. Existem três tipos de receitas. Diferencie-as
Entregar os exercícios: 2 e 5.
Auto-avaliação
Investigando:
-
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 107
Unidade X
Despesas Públicas
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante conheça a hierarquização das
das despesas públicas, as categorias e suas classificações.
As despesas Públicas
As despesas públicas, obter e dispor de dinheiros públicos, como afectá-
los, distinguí-los ou dispendê-los não é mais do que a realização da
receita e da despesa orçamental, já que, ao nível da gestão financeira
pública, é esta terminologia – a das receitas e despesas – que está
legalmente consagrada.
Assim como, a despesa pública, pode definir-se por três elementos: o tipo
de operação em que se concretiza, o sujeito económico que a realiza e o
fim a quem se destina.
Despesas correntes
Transferências correntes
Subsídios
Despesas de capital
Transferências de capital
Activos financeiros
Passivos financeiros
Sumário
Pode-se definir Despesa Pública, no gasto ou no dispêndio de bens por
parte dos entes públicos para criarem ou adquirirem bens ou prestarem
serviços susceptíveis de satisfazer necessidades públicas; elas
concretizam o próprio fim da actividade financeira do Estado – satisfação
de necessidades
Exercícios
1. Constrói um esquema em que agrupa despesas em vários elementos,
distingue - os indicando categoria de cada despesa.
Unidade XI
Orçamento de Administração
Pública
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam explicar a origem do
orçamento de Administração Pública e sua finalidade para a sociedade
“(...) uma previsão, em regra anual, das despesas a realizar pelo estado
e dos processos de as cobrir , incorporando a autorização concedida à
Administração Financeira para cobrar as receitas e realizar despesas e,
limitando os poderes financeiros da Administração em cada período
anual”.
Orçamento tradicional;
Orçamento moderno.
Orçamento Tradicional
Orçamento Moderno
2. orçamento-programa.
2.1. Orçamento-programa.
Não se pode negar que uma das condições necessárias para que se tenha o
orçamento-programa é a definição clara dos objectivos do governo e sua
ligação estreita com o planeamento governamental. A definição dos
objectivos é exactamente o detalhamento do que se pretende atingir e
alcançar, respeitando as prioridades estabelecidas no plano
governamental.
a) Derivados
b) Finais ou básicos
a) Derivados
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 119
b) Finais ou básicos
A duração de um ano é por outro lado muito curta para certas operações
de investimentos, para os equipamentos pesados ou para os programas
necessitando um esforço durável. Para obstar a esta dificuldade, os
orçamentos podem comportar autorizações de programas plurianuais.
Sumário
O orçamento-programa é, portanto, um plano de trabalho no qual são
detalhados os programas e despesas que se pretende realizar durante o
exercício financeiro, evidenciando a política económica do Governo.
Exercícios
1- Quais são as funções essenciais do Orçamento do Estado?
2- Carterize duas a sua escolha
3- Indica as principais regras orçamentais e defina-as.
4- A partir orçamento do programa, explique as característica
principal do orçamento-programa.
5- Faça uma retrospectiva sobre as orçamento da Administração
Pública em Moçambique
Entregar o exercício: 2 e 4.
Auto-avaliação
Em quatro páginas faça um breve resumo da unidade em estudo.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 124
Unidade XII
Orçamento do Estado como
Subsistema do Sistema de
Administração Financeira do
Estado, Lei 09/2002, de 12 de
Fevereiro
Introdução
Nesta unidade pretende-se que o estudante conheça as Competências
Objectos, e Princípios Orçamental, assim como, tipos de orçamentos,
elaboracao da proposta do orçamento, apresentacao do orçamento e
execução do mesmo .
Competências
Orçamento
Objecto
Princípios
Receitas
Despesas
Programas Orçamentais
Medidas
Classificação Orçamental
a) corrente e
b) de capital
Apresentação
O Governo submete até ao dia 30 de Setembro de cada ano à Assembleia
da Republica a proposta do Orçamento do Estado a que se refere o
número 1 do artigo 21 desta lei.
Execução de Receitas
A execução das receitas compreende as três fases seguintes:
a) lançamento e procedimento administrativo de verificação da
ocorrência do facto gerador da obrigação correspondente;
b) liquidação, calculo do montante da receita devida e identificação
do respectivo sujeito passivo;
c) cobrança, acção de cobrar, receber ou tomar posse da receita e
subsequente entrega ao Tesouro Publico.
b) as despesas por pagar devem ser anuladas, caso não sejam pagas,
decorrido um ano.
Anulação de despesas e receitas
1. Reverte a respectiva dotação o valor da despesa anulada no exercício.
2. Quando a anulação do valor da despesa ocorrer após encerramento do
respectivo exercício económico, o valor anulado é considerado
receita do ano em que a anulação se efectivar.
3. A restituição da receita arrecadada indevidamente, quando ocorra no
respectivo exercício da sua arrecadação, é efectuada nesse exercício,
mediante a anulação do valor na rubrica orçamental respectiva.
4. A restituição da receita arrecadada indevidamente, quando ocorra em
exercícios posteriores, é realizada em rubrica orçamental de despesa
adequada do exercício em que ela ocorrer.
Receitas liquidadas e não cobradas
Os valores relativos a contribuições e impostos e demais créditos fiscais
do Estado, liquidados e não cobrados dentro do exercício financeiro de
origem, constituem dívida activa e são incorporados em conta própria,
findo o exercício, pela contabilidade pública.
Alterações orçamentais
1. As alterações dos limites fixados no Orçamento do Estado são
efectuadas por lei, sob proposta do Governo devidamente
fundamentada.
2. O Governo pode efectuar esforços de verbas no Orçamento do
Estado, utilizando, para o efeito, a dotação provisional prevista no
numero 3 do artigo 13 da presente lei, desde que as mesmas sejam
devidamente fundamentadas.
3. É ainda da competência do Governo, a redistribuição das verbas
dentro dos limites estabelecidos pela Assembleia da Republica.
4. A transferencia de verbas de um órgão ou instituição do Estado para
outro deve ser tratada no Orçamento do Estado a crédito daquele e a
débito deste.
Informação Periódica
1. O Governo presta informação semestral sobre a execução do Plano
Económico e Social e Orçamento do Estado à Assembleia da
Republica, até 45 dias após o semestre.
2. O Governo presta ainda informação trimestral à Assembleia da
República sobre a execução do Orçamento de Estado devendo esta
ser publicada no Boletim da Republica.
Sumário
O Orçamento do Estado é o documento no qual estão previstas as receitas
a arrecadar e fixadas as despesas a realizar num determinado exercício
económico e tem por objecto a prossecução da política financeira do
Estado.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 135
Exercícios
1- O que entende por orçamento do Estado?
2- Identifique os princípios Orçamentais e caracterize quatro da sua
escolha.
3- Identifique os tipos de Orçamento e explique a constituição de
cada um deles.
4- Qual e o nome que se da ao principio que diz todas as receitas e
todas as despesas que determinem alterações ao património do
Estado, devem nele ser obrigatoriamente inscritas?
5- Faça um pequeno resumo sobre a formação do Orçamento do
Estado.
6- A classificação económica, tanto da receita como da despesa,
compreende as duas categorias. Indique – as
7- O que entende por receita publica?
8- Explique como surge a receita do Estado.
Entregar os exercícios: 3, 7 e 8.
Unidade XIII
Instruções sobre a Execução
Orçamental
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam identificar e explicar
as Instruções sobre a Execução Orçamental, Requisição de Fundos e seus
Modelos I e II, Utilização de Fundos, Abertura de Contas Bancarias,
Dotação Orçamental, Dotação Disponivel e alteração do Orçamento.
ÓRGÃO OU INATITUIÇÃO
Código ________________
Nome__________________________________________________________________________
ORDENADOR DE DESPESA
Nome
________________________________________________________________________________
_
B.I. ____________________ NUIT ___________________ Telefone _______________________
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 138
GESTOR DE DESPESA
Nome__________________________________________________________________________
B.I. __________________ NUIT ____________________ Telefone ________________________
DOMICÍLIO BANCÁRIO
Banco _____________________ Balcão _____________________N° da Conta______________
ABONOS
DESCONTOS
TOTAL DE DESCONTOS
LIQUIDO A RECEBER
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 139
JUSTIFICAÇÃO
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
.................................................................................................................................................................
____________________________________________
O ORDENADOR DE DESPESA
ÓRGÃO OU INSTITUIÇÃO
Código ________________
Nome_________________________________________________________________________
ORDENADOR DE DESPESA
Nome_________________________________________________________________________
B.I. ___________________ NUIT _________________________ Telefone
_________________________
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 140
GESTOR DE DESPESA
Nome_________________________________________________________________________
B.I. ___________________ NUIT ____________________ Telefone______________________
DOMICÍLIO BANCÁRIO
Banco ___________________ Balcão _____________________N° da Conta______________
(Em Meticais)
1.1.2
1.2
1.3
4.1.1
1.4.1.1
1.4.1.2
1.4.1.3
1.4.1.4
1.4.1.5
1.4.1.6
1.4.1.9
1.4.2.0.01
1.4.2.0.99
1.4.3.1
1.4.3.2
1.4.3.3.01
1.4.3.3.03
1.4.3.3.99
1.4.3.4.01
1.4.3.4.02
1.4.3.4.03
1.4.3.4.04
1.4.3.4.05
1.4.3.4.06
1.4.3.4.99
1.4.4.0.01
1.4.4.0.02
1.5
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 141
1.6.0.0.02
1.6.0.0.03
1.6.0.0.99
2.1.1
2.1.2.0.01
2.1.2.0.99
2.1.3
2.2.1.0.01
2.2.1.0.02
2.2.1.0.03
2.2.1.0.04
2.2.1.0.05
2.2.1.0.06
2.2.1.0.99
2.2.2.0.01
2.2.2.0.02
2.2.2.0.03
2.2.2.0.04
2.2.2.0.99
2.3.0.0.99
2.4.1.0.01
2.4.1.0.02
2.4.1.0.99
2.4.2.0.01
2.4.2.0.02
2.4.2.0.99
TOTAL DE DEPESA
____________________________________________
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 142
O ORDENADOR DE DESPESA
8.6.Contas Bancárias
A abertura de contas bancárias para as várias Direcções do Município,
deve ser feita mediante a autorização do respectivo Presidente, onde
conste a indicação do banco. No entanto, recomenda-se que as contas
sejam concentradas num único banco.
Dotação Utilizável
8.8.Dotação Disponível
A dotação disponível ou disponibilidade vencida, significa a dotação que
em determinado momento está disponível para ser gasta com encargos
contraídos por conta dessa rubrica orçamental.
Regime duodecimal
Sumário
Para as instituições do aparelho do Estado, a execução do Orçamento do
Estado rege-se pelas normas do Decreto nº 23/2004, de 27 de Junho e
demais instruções expedidas pela Direcção Nacional de Contabilidade
Pública.
Exercícios
1- Explica por tuas palavras como a Execução do Orçamento do
Estado rege-se nas Instituições do Aparelho do Estado?
2- Define o conceito da execução do orçamento
3- Diga, quando que se solicita fundos e explica a modalidade da
concessão dos fundos, justificando que ?
4- Justifique quando pode ocorrer a suspensa da concessão dos
fundos em relaçao aos serviços da instituição do aparelho do
Estado?
5- “ Os reforços de determinadas dotações provocam naturalmente a
diminuição em outras” comenta a afirmação
6- Distinga a dotação orçamental da dotacao utilizavel
Unidade XIV
Execução do Orçamento
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam como é que a
execução das despesas e a respeitiva fiscalização.
A implementação do orçamento
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 149
no âmbito do capítulo,
no espaço,
no tempo,
e todas estas dimensões deverão ser tidas em conta para se poder iniciar
correctamente a execução do orçamento.
Os créditos que em geral são válidos para um ano, deveria poder ser
utilizado em qualquer momento do ano. No entanto por motivo de boa
gestão administrativa deverá fazer-se uma distribuição no tempo dos
créditos anuais. Por outro lado, tendo em conta a situação económica
especialmente o imposto sobre o rendimento colectado pelo tesouro, o
Ministério das Finanças pode congelar certos créditos orçamentais
impedindo a sua utilização pelos departamentos respectivos.
Inversamente o governo pode estabelecer fundos de reservas para certos
itens do orçamento sem indicar de modo preciso a que se destinam e pode
redistribuí-los durante o ano.
Exemplo :
- Despesas de pessoal;
- Despesas de bens e serviços;
- Despesas de investimento.
[Valores em MT 103 ]
Receitas Despesas
Receitas Despesas
Receitas Créditos
Correntes Orççament. e
Suplementares
Despesas
Receitas correntes
de
Capital Despesas de
Capital
Créditos
Especiais
Despesas
Correntes
Despesas de
capital
Créditos
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 157
Extraordinário
s
Despesas
Correntes
Despesas de
Capital
Receitas Despesas
Receitas Créditos
Correntes Orççament. e
Suplementares
Despesas
Receitas de
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 158
Capital correntes
Despesas de
Capital
Créditos
Especiais
Despesas
Correntes
Despesas de
capital
Créditos
Extraordinário
s
Despesas
Correntes
Despesas de
Capital
SUBTOTAL SUBTOTAL
DEFICIT DEFICIT
TOTAL TOTAL
Critérios de elaboração
Receita prevista
Execução da receita
Diferença
Despesa fixada
Despesa executada
Diferença
Esta situação não pode ocorrer, tendo em vista que as despesas não
podem ser executadas, sem a respectiva autorização orçamental.
Resultado Orçamental
BALANÇO ORÇAMENTAL
RECEITAS DESPESAS
Receita Patrimonial 5.000 6.000 (1.000) Juros e Encargos 3.000 2.500 500
da divida
Outras Receitas de 3.000 2.000 1.000 Outras Despesas 12.000 11.300 700
Capital Correntes
Superavit Orçamental
Equilíbrio Orçamental
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 167
Deficit Orçamental
Sumário
A despesa executada, no decorrer do exercício financeiro, refere-se aos
valores que já passaram pelos estágios da liquidação e do pagamento da
despesa (despesa paga) ou que, somente cumpriram o segundo estágio da
despesa (liquidação – despesa não paga ou a pagar). Quando analisamos a
despesa, no final do exercício, após a inscrição dos Restos a Pagar,
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 171
Exercícios
1. Vimos que a fiscalização à priori, antes da realização das
despesas, é exercida pelos controladores financeiros (fiscais),
indique os outros tipos de fiscalização são efectuados à posteriori
2. Quais são os indicadores de equilibrio no Orçamento?
Unidade XV
Orçamento Autartico
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam o que é orçamento
das autarquias e qual a origem e como funciona.
O Modelo orçamental
Processo orçamental.
Sumário
Os princípios e Regrais Gerais têm como o objectivo tornar o orçamento
mais claro, simples e verdadeiro. São no fundo regras de bom senso, boa
administração, rigor técnico e eficácia.
Exercícios
1- Define o Orçamento Autarquico
2- Identifica a origem das receitas e diz a finalidade da mesma nas
Autarquias;
3- Enumere os tipos das receitas autarquicas e classifique as;
4- Caracterize as receitas tributárias;
Unidade XVI
Lugares e Papel das Finanças
Públicas na Integração Regional
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes conhecam o que é
Integração Regional e que ao mesmo tempo saibam as principais
vantagens e desvantagens da integração económica.
Conceito:
a) Economias em escala;
b) Formulação mais coerente e rigorosa das politicas económicas;
c) Transformação das estruturas económicas e sociais;
d) Reforço da capacidade de negociação;
e) Aceleração dos problemas da balança de pagamentos;
f) Intensificação da concorrência
g) uma variação na quantidade de bens produzidos;
h) uma alteração no grau de discriminação entre produtos
fabricados internamente e no estrangeiro;
i) uma redistribuição do rendimento entre os habitantes de
diversos países;
j) uma redistribuição de rendimentos dentro de cada país;
Desvantagens da integração:
As “quatro liberdades”
Objectivos:
Protocolo comercial
Objectivos:
Para chegar a uma União Monetária Comum os países devem ter uma
taxa de inflação estável compreendida entre 3 a 5 por cento e uma politica
fiscal prudente com défices orçamentais de menos de três por cento do
Produto Interno Bruto. Portanto, a integração económica deve ser
apoiada por politicas fiscais prudentes, equilíbrios financeiros entre os
países membros e politicas que minimizem as distorções do mercado.
Sumário
A integração económica regional é definida como a “conexão de várias
partes de um todo; outros a consideram como sendo varias formas de
cooperação internacional, argumentando que a simples existência de
relações comerciais entre economias nacionais independentes, já é um
sinal de integração” (Balassa, 1973).
Exercícios
3. Conceitue Integração Económica Regional e diz as vantagens,
desvantagens e consequências traz.
4. Carecterize os Pressupostos para uma integração (regionalização) de
finanças públicas
5. “Futuro incerto da SADC ou o adiamento sine die do seu sonho”
comente
6. Quais são as Estratégias de Moçambique para a integração regional
7. Explica o papel das Finanças Públicas na Integração económica
8. Identifica as principais vantagens e desvantagens da Integração;
9. Caracteriza Integração Económicaa;
10. Identifica o tipo Integração Económicaa
Unidade XVII
Eestrategia de Moçambique para a
Integração Regional
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes conheçam as estratégia que
o Moçambique tem em relacção a Integração Regional e saibam iterpreta-
las.
Moçambique não poderá estar alheio a esta realidade sob pena de se ver
marginalizado de todo o processo e ser levado por arrastamento.
1. Ambiente político
2. Ambiente macroeconómico
2.2 Infra-estruturas
- porto de Metangula;
4. Na área da energia
5. Na área da água
6. Na área da agricultura
7. Na área da indústria
8. Na área do turismo
Sumário
É um facto que o processo de globalização da economia mundial é
irreversível com uma dinâmica que se manifesta pela integração das
economias através das comunidades económicas regionais e da
liberalização do comércio no âmbito da Organização Mundial do
Comércio
Exercícios
1- Caracterize uma Integração Regional e globalização;
2- Explica o mito da integração regional;
3- Relacione as Integrações Regionais do Contenente Europeia com
as Regionais da Africa negro;
4- Descreva as condiçoes que mostram que Moçambique tem
capacidade e merece estar Integrada na região - SADC
Unidade XVIII
A Contabilidade Pública
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam descrever o
funcionamento do sistema financeiro de Administração Pública e
perceber a influência que tiveram na reforma da Contabilidade Pública
em Moçambique.
18.2. Conceitos
A Contabilidade Pública regista a previsão da receita e a fixação da
despesa, estabelecidas no Orçamento Geral do Estado, aprovado para o
exercício, escritura a execução orçamentária da receita e despesas, faz a
comparação entre previsão e a realização das receitas e despesas, controla
as operações de crédito, a dívida activa, os valores, os créditos e
obrigações, revela as variações patrimoniais e mostra o valor do
património. Portanto, podemos definir a Contabilidade Pública como
sendo o ramo da contabilidade que colecta, regista e controla aos actos e
factos da Fazenda Pública, mostra o Património Público e as suas
variações, bem como acompanha e demonstra a execução do orçamento
do Estado ou ainda,
18.3. Objecto
O objecto de qualquer contabilidade é o Património constituido este por
bens, direitos e obrigações vinculados a uma entidade (pessoa fisica ou
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 204
18.4. Objectivos
O objectivo da Contabilidade Pública é de fornecer informações
actualizadas e exactas à Administração Pública para subsidiar as tomadas
de decisões, aos Órgãos de Controle Interno e Externo para o
cumprimento da legislação e às instituições governamentais e particulares
para fins estatísticos ou de interesse dessas instituições e por outras
palavras o objectivo fundamental da contabilidade pública consiste na
verficação da legalidade das despesas e a apuramento rigoroso de
eventuais irregularidades que possam ser cometidas. Considera-se, por
isso, que a contabilidade pública só terá alcançado o seu objectivo
quando estiver apta a fornecer informações actualizadas e a permitir
rápida tomadas de decisões, tendo em conta que a evolução da vida
económica e financeira dos Estados impõe novas formas de gestão e de
apreciação das operações públicas.
Fólio – Livro Comercial numerado por falhas e não por páginas, as duas páginas de uma
folha
18.7.1.1. Organização
18.7.1.2. Competências
18.7.1.7. Moeda
Sumário
A Contabilidade Pública, é um ramo da ciência contábil que estuda,
orienta, controla e regista os actos e factos da administração Pública,
demonstrando o seu patrimônio e as suas variações, bem como
acompanha e demonstra a execução do orçamento.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 212
Exercícios
1- Caracterizar o sistema da contabilidade pública
2- Identifica as despesas e receitas públicas, suas
classificações e enquadrá-las no Orçamento de Estado;
3- Indica os vários organismos internacionais e nacionais de
contabilidade pública e explique a influência que tiveram
na reforma da Contabilidade Pública em Moçambique;
4- Caracterize princípios do procedimentos relacionados
com a contabilidade pública e com o orçamento,
5- De acordo com a lei 9/2002 de 12 de Fevereiro no seu
artigo 39 a contabilidade pública respeita de entre outros
os princípios geralmente aceites, indique-os
6- Explique a implementação do sistema de contabilidade
orçamental patrimonial nos diferentes organismos da
Administração Pública, conforme o estabelecido no
Plano Básico
Unidade XIX
Conta Geral do Estado
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam interpretar a Conta
Geral do Estado em termo do: objecto; conteudo; princípios e regras
específicas; conteúdo da estrutura da conta geral do estado e contas de
instituições autónomas e seus respeitivos prazos
Objecto
1. Conta Geral do Estado deve ainda ser elaborada com clareza, exactidão
e simplicidade, de modo a possibilitar a sua análise económica e
financeira.
Conteúdo
Prazos
Propósitos
Lista de contas;
Plano de objectos;
Tabela de operações contabilísticas.
Objectivos
Competências
1. ACTIVO
1.1 Circulante 2. PASSIVO
1.2 Realizável a Médio e Longo Prazo 2.1 Circulante
1.3 Imobilizado 2.2 Exigível a Médio e Longo Prazo
2.3 Resultado de Exercícios Futuros
2.4 Fundos Próprios
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 218
3. DESPESA
3.1 Despesas Correntes 4. RECEITA
3.2 Despesas de Capital 4.1 Receitas Correntes
4.2 Receitas de Capital
5. RESULTADO DE VARIAÇÃO
PATRIMONIAL NEGATIVA
6. RESULTADO DE VARIAÇÃO
5.1 Resultado Ordinário PATRIMONIAL POSITIVA
5.2 Resultado Extraordinário 6.1 Resultado Ordinário
6.2 Resultado Extraordinário
6.3 Resultado Patrimonial
7. CONTAS DE ORDEM ACTIVAS
7.1 Execução Orçamental da Receita 8. CONTAS DE ORDEM
7.2 Fixação Orçamental da Despesa PASSIVAS
8.1 Previsão Orçamental da Receita
7.3 Execução da Programação Financeira
8.2 Execução Orçamental da Despesa
7.4 Execução das Despesas por Pagar
8.3 Execução da Programação
7.5 Execução de Acordos e Contratos
Financeira
7.9 Outras contas de Ordem Activas
8.4 Execução das Despesas por Pagar
8.5 Direitos e Obrigações Acordadas
8.9 Outras Contas de Ordem Passivas
Sumário
A função principal da contabilidade é a de comunicar informação
essencial à compreensão das actividades das empresas, grandes ou
pequenas, anónimas ou não, públicas ou privadas. Para desempenhar esta
função mais eficazmente a contabilidade desenvolve-se adentro de um
campo definido de conceitos e princípios, a saber:
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 221
Exercícios
1- A Contabilidade Pública, para desempenhar a sua função
principal, mais eficazmente ela, desenvolve-se adentro de um
campo definido de conceitos e princípios. Quais são, descreva-os;
2- Identifica a conta geral do estado e contas de instituições
autónomas
3- Idque partes integrantes do plano básico da contabilidade publica
e estrutura de consolidação de balanços
4- Mencione o propósito do Plano Básico de Contabilidade Pública
(PBCP)
Unidade XX
Critérios de Valorimetria
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam caracterizar o
criterio de valorrimetria das contas do estado em Moçãmbique e
interpretar as demostrações contabilisticas.
3. Créditos e débitos
3.1 As operações em moeda estrangeira, para efeito da sua relevação
contabilística, deverão ser registadas à taxa de cambio de
valorometria ou outra que a autoridade cambial vier a
regulamentar, salvo se o câmbio tiver sido fixado pelas partes ou
garantido por uma terceira entidade. A data do balanço, os
créditos e os débitos serão convertidos à taxa de câmbio de
valorimetria ou outra que a autoridade cambial vier a
regulamentar, salvo se houver fixação ou garantia de cambio.
Contas
Conceito
Agrupamento
Estruturação
1º Nível – Classe............................................................. X
2º Nível – Grupo............................................................. X
3º Nível – Subgrupo....................................................... X
4º Nível – Elemento....................................................... X
5º Nível – Sub elemento............................................... X
6º Nível – Item............................................................... XX
Lista de Contas
Plano de objectos
Escrituração
CLASSES E GRUPOS
Activo
activo circulante;
activo realizável a médio e longo prazo;
activo imobilizado.
Passivo
passivo circulante;
passivo exigível a médio e longo prazo;
resultado de exercícios futuros;
fundos próprios.
Despesa
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 229
despesas correntes;
despesas de capital.
Receita
receitas correntes;
receitas de capital.
resultado ordinário;
resultado extraordinário.
resultado ordinário;
resultado extraordinário.
Contas de ordem
Sistema Orçamental
Actos de Natureza Orçamental
- Controlo da Receita
- Controlo da Despesa
Sistema de Ordem
Actos Administrativos
- Controlo da Programação Financeira
- Controlo das Despesas por Pagar
- Controlo dos Actos Administrativos Potenciais
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 232
Definição
sistema orçamental;
sistema financeiro;
sistema patrimonial;
sistema de ordem.
Sistema orçamental
da despesa.
Sistema financeiro
Sistema de ordem:
Sumário
A conta é o título representativo de formação, composição, variação e
situação de um património, bem como dos bens, direitos e das obrigações
e situações nele não compreendidas, mas que, directa ou indirectamente,
possam vir a afectá-lo, exigindo, por isso, controlo específico.
Exercícios
1. As contas contabilísticas são estruturadas por níveis de
desdobramento. Indica três características desses niveis.
2. A valorimetria visa determinar as quantias monetárias pelas quais os
elementos devem ser reconhecidos e inscritos nas respectivas
demonstrações contabilísticas. Quais são essas demonstrações
contabilísticas que refe a citação ?
3. O activo inclui as contas correspondentes aos bens e direitos,
demonstrando as aplicações de recursos, indique e carecterize-as
Unidade XXI
Movimentação das Contas
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam explicar o processo
de movimentação das contas.
Disponível (1.1.1.0.0.00)
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 235
Créditos ( 1.1.2.0.0.00 )
Materiais (1.1.3.0.0.00)
21.1.3. IMOBILIZADO
Corpóreo (1.3.1.0.0.00)
Incorpóreo (1.3.2.0.0.00)
Reservas (2.4.3.0.0.00)
Pessoal (3.1.1.0.0.00)
Subsídios (3.1.5.0.0.00)
21.1.10.RECEITAS CORRENTES
21.1.11.RECEITAS DE CAPITAL
Donativos ( 4.2.2.0.0.00)
21.1.16.Resultado Patrimonial
3. CREDITA-SE, no menor nível de desagregação (nível de
escrituração), pela comprovação.
Regista o valor dos demais actos praticados pela administração que, pela
sua natureza, não são postos em evidência nem controlados quer por
contas patrimoniais quer por contas de resultado.
Definições
Sumário
Consideram-se disponibilidades imediatas os meios líquidos de
pagamento, de propriedade do órgão ou instituição do Estado, assim
como as importâncias que ela tem no Banco, independentemente da
modalidade deste último
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 271
Exercícios
1. Defina: contas de contabilidade Nacional e Operações
Contabilisticas
2. Caracterize o activo circulante e o passivo circulante;
3. Descrever o processo de debite e de credito destes duas contas
anterior;
4. Descreve o papel dos fundos proprios e do passivo exigivel a
médio e longo prazo para uma movimentação das contas;
5. Identifique receitas e despesas (correntes e capital) para ambas;
6. Saber explicar resultadosorçamental (aumentativo);
7. Caracterize a inscrição das despesas por pagar e a execução das
despesas por pagar e sua relacção.
Unidade XXII
Resultado Patrimonial
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam interpretar os
resultados patrimonial duma Administração pública.
Regista o valor dos demais actos praticados pela administração que, pela
sua natureza, não são postos em evidência nem controlados quer por
contas patrimoniais quer por contas de resultado.
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 278
Sumário
Entende-se como Operações Contabilísticas (OC’s) qualquer acto ou
facto que mereça registo contábil no e-SISTAFE. Assim, para cada
transacção que mereça registo contabilístico, está associada uma
correspondente OC.
Exercícios
1- O que entende resultado patrimonial apurado ?
Unidade XXIII
O Fenómeno Financeiro
Introdução
Nesta unidade pretende-se que os estudantes saibam descrever os
fenómenos Financeiros da administração pública as razões que levaram
esse ante públicos a se tornar num grndioso esperancia da sociedade.
As Comunudades Religiosas
As organizações internacionais
As comunidades infra-estaduais
Em todos estes casos, estamos face aquilo que se pode designar por
actividade económica directa do Estado. Aqui é o próprio Estado que
actua como agente ou sujeito económico, formulanddo escolhas ou
opções económicas no interesse da comunidade pública, que lhe
cumpre satisfazer (finanças ou economia pública stricto sensu).
b) O direito Financeio
2012 – FINANÇAS PÚBLICAS 294
Como veremos mais adiante, a despesa pública pode definir-se por três
elementos: o topo de operação em que se concretiza, o sujeito económico
que a realiza e o fim a quem se destina.
Sumário
O fenómeno financeiro, tal como hoje o conhecemos, pressupoe um
processo socialmente organizado e, em regra, coativo de interpretação e
satisfação das necessidades públicas, em função do bem comum da
comunidade considerada. Ora, fala-se em fenómeno financeiro para
procurarr exprimir justamente essa utilização de meios próprios para aa
satisfação de necessidades comuns.
Exercícios
1- O fenómeno financeiro, como fenómeno social concreto que é,
pode ser encarado sob muitas perspectives. As mais importantes
das quais são, porventura, a política, a económica e a juridical.
a) Carateriza a última perspeitiva
Referências Bibliográficas
a) BÁSICAS:
GOMES, Nuno de Sá, Manual de Direito Fiscal, Vol. I, Maia, Rei
dos Livros, Imposto, Tipografia Narciso Correia, 1982.
b) LEGISLAÇÃO
Decreto nº 23/2007, de 9 de Agosto- aprova o regulamento do
património do estado;