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3º ano – Laboral
Grupo-2
Universidade Zambeze
3º ano – Laboral
Grupo -2
Discentes:
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Alcidio Vasco Murambiwa
Cleven Manheche
Noé Samuel Noé
Docente:
Indira Salgado MSc.
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ÍNDIC
1.INTRODUÇÃO......................................................................................................................1
1.1.Contextualização..............................................................................................................1
1.2.Objectivos.........................................................................................................................1
4. Referências bibliográficas......................................................................................................9
1.INTRODUÇÃO
1.1.Contextualização
A agricultura é o conjunto de técnicas concebidas para cultivar a terra com o propósito de
obter produtos oriundos dela. Sabe-se que a agricultura é uma das práticas mais importantes
que o homem realiza há séculos, tendo, com esta prática, vários benefícios e suprido muitas
necessidades.
1.2.Objectivos
1.2.1.Objectivo geral
1.2.2.Objectivos específicos
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2.Evolução do sector agrário em Moçambique
Vários são os factores que influenciaram o desenvolvimento agrário de Moçambique ao
longo tempo, dos quais podemos citar, a guerra civil, o longo período e politicas de
colonização e as estratégias de crescimento económico.
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os rendimentos eram maioritariamente gastos nos meios para a reprodução da economia
familiar e no incremento do consumo com o objectivo de melhorar as condições de vida.
Os investimentos eram geralmente realizados na habitação e em bens de reserva de valor
e de prestígio social.
O sector capitalista não era homogéneo. Era possível diferenciar os seguintes tipos de
produtores (Wuyts, 1981 e Mosca, 1989):
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desenvolvimento de infra-estruturas ligando o sul ao resto do país. O final da guerra civil que
culminou com o acordo geral da paz em 1992 criou novas oportunidades para o crescimento
económico e a transformação do sector produtivo rural.
No período entre 1993 e 2003, Moçambique registou uma taxa de crescimento médio anual
do PIB de 8.4%, o que corresponde a uma das mais elevadas taxas de crescimento em África
(INE, 2010). Como é de esperar pela elevada proporção da população que o sector emprega, a
economia moçambicana está estreitamente ligada ao desempenho da agricultura. Mas como a
agricultura moçambicana é maioritariamente de sequeiro, a economia está estreitamente
ligada as condições climáticas de cada campanha agrícola.
Na região norte do país, mais de 90% da população economicamente activa estava empregue
na agricultura, comparado a 72% na região sul. Nas zonas rurais, a agricultura emprega cerca
de 97% da população no sector informal (INFOR) e cerca de 92% no sector formal (IFTRAB,
2005). Na região norte do país, mais de 90% da população economicamente activa estava
empregue na agricultura, comparado a 72% na região sul. Nas zonas rurais, a agricultura
emprega cerca de 97% da população no sector informal (INFOR) e cerca de 92% no sector
formal (IFTRAB, 2005).
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2.4.Crescimento económico e a contribuição da agricultura
A contribuição da agricultura no PIB (que refere-se a produção agrícola e não a contribuição
da agricultura a todo o sistema agro-alimentar) tem variado ao longo do tempo devido a
diferenças na distribuição pluviométrica de campanha para campanha. Mas a contribuição
baixou ligeiramente de cerca de 37% em 1990 para cerca de 30% em 2008 e 2009, sendo que
na década passada, a agricultura contribuía cerca de 20- 25%. A estabilidade na contribuição
de cada sector da economia no PIB é surpreendente, dado o elevado crescimento económico e
a baixa produtividade agrícola.
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Existem vários factores relacionados com a baixa produtividade agrícola e a esta tendência a
decrescer. Um dos factores relacionados com a baixa produtividade é a desproporção na
despesa pública alocada à agricultura, relativamente aos outros sectores da economia. O
padrão espacial das despesas públicas também não se enquadra com a variação regional no
potencial agrícola, nem com o número de habitantes de cada província.
Um quarto factor relacionado a baixa produtividade também está associado ao fraco acesso
aos serviços agrários, incluindo tecnologias melhoradas, serviços de extensão e serviços
financeiros. O uso de tecnologias melhoradas permaneceu baixo durante o período de 2002 a
2008, o período no qual existem dados do TIA. Até para algumas tecnologias há uma
tendência de decrescer (MPD/DNEAP, 2010). Por exemplo, o uso de pesticidas reduziu de
7% em 2002 para 4% em 2008, e o acesso a serviços de extensão baixou de 14% em 2002 a
8% em 2008. O acesso ao crédito é praticamente inexistente. Dados os riscos climatológicos
com agricultura itinerante, os constrangimentos de crédito limitam investimentos em
tecnologias como irrigação e variedades melhoradas tolerantes a seca que possam mitigar os
riscos. Todos esses aspectos, quando combinados, criam um enorme desafio para o aumento
da produtividade.
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(Carrilho et al. 2016; Abbas 2017; Mosca & Nova 2019). Caracterizando o contexto geral,
nos últimos 10 anos, cresceram a população e o número de pobres, embora tenha reduzido a
pobreza em termos proporcionais (INE 2012: 30; INE 2019; UNDP 2018; Arndt et al. 2018:
314). Enquanto o número de explorações agrícolas cresceu, acompanhando o crescimento da
população, a área total cultivada não cresceu proporcionalmente (MASA 2015: 22; MASA
2016: 22). Embora se verifique emigração rural, o crescimento da população urbana é
explicado maioritariamente pelo crescimento natural, à semelhança do que ocorre noutros
países africanos (Hansine & Arnaldo 2019: 307). Continuam os desequilíbrios regionais: o
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é menor nas províncias de maior população, área
e produção agrícola (INE 2012). Quanto à qualidade do desenvolvimento, Moçambique conta
com oito de entre 13 indicadores no último terço dos países (UNDP 2018: 8).
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3. Conclusão
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4. Referências bibliográficas
MOSCA, João (1989): Estrutura Agrária de Moçambique. Ministério da Agricultura. Maputo.
Arndt, C., Benfica, R., Maximiano, N., Nucifora, A., Thurlow, J. (2008) Higher fuel and food
prices: impacts and responses for Mozambique. Agricultural Economics, 39: 497-511.
Boughton, D., Mather, D., Tschirley, D., Walker, T., Cunguara, B., Payongayong, E. (2006)
Changes in rural household income patterns in Mozambique 1996-2002 and implications for
agriculture’s contribution to poverty reduction. Working Paper 61E. Maputo: Ministry of
Agriculture.
Cunguara, B., and Darnhofer, I. (2011) Assessing the impact of improved agricultural
technologies on household incomes in rural Mozambique. Food Policy, 36(3): 378-90.
Datt, G., Simler, K., Mukherjee, S., Dava, G. (2000) Determinants of poverty in
Mozambique: 1996-97. IFPRI Discussion Paper No. 78. Washington DC: IFPRI.
Sonne-Schmidt, C., Arndt, C., and Magaua, M. (2009) Contribution of mega-projects to GPD
in Mozambique. Paper presented at the II IESE Conference on “Dinâmicas da Pobreza e
Padrões de Acumulação Económica em Moçambique.” Maputo, 22-23 April 2009.
Zavale, H., Mlay, G., Boughton, D., Chamusso, A., Chilonda, P. (2009) The structure and
trend of agricultural public expenditure in Mozambique. ReSAKSS Working Paper No.27.
Maputo, Mozambique.
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Carrilho, J., Abbas, M., Júnior, A., Chidassicua, J. & Mosca, J. (2016). Desafios para a
Segurança Alimentar e Nutrição em Moçambique. Maputo: Observatório do Meio Rural
(OMR).
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