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1.1.Objectivos
1.1.1. Objetivo geral
Analisar as Aplicações do Geoprocessamento no Ordenamento Territorial
na área de Saúde.
1.1.1.1.Objectivos específicos
Conceituar geoprocessamento;
Descrever as aplicações do Geoprocessamento no ordenamento territorial
na área de Saúde.
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2. Conceito de Geoprocessamento
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Segundo Cruz (1999, p. 27), estabelece que “Um dos primeiros exemplos de
aplicação do geoprocessamento aconteceu, em 1854, na cidade de Londres quando doutor
Jonh Snow resolveu espacializar a localização dos doentes de cólera e dos poços de água
(naquele tempo, a fonte principal de água dos habitantes das cidades) devido a uma grave
epidemia de cólera que acontecia naquela cidade”.
Cruz (1999, p. 28), diz que “Assim, ele percebeu que a maioria dos casos estava
concentrada em torno do poço da “Broad Street” e ordenou a sua lacração, o que
contribuiu em muito para debelar a epidemia. Este caso forneceu evidência empírica para
a hipótese (depois comprovada) de que a cólera é transmitida por ingestão de água
contaminada”.
Essa constatação só foi permitida pelo fato dos dados estarem espacializados,
assim ele pode correlacionar os doentes com os poços de água, se estes dados estivessem
organizados em tabelas ou relatórios dificilmente ele poderia ter tirado esta conclusão.
Segundo Duarte (1992, p. 67), afirma que “Para que uma sociedade seja capaz de
avaliar seu próprio progresso, necessita de um suporte de informação que seja adequado
para apoiar a decisão política acerca do desenvolvimento, e acompanhar o impacto das
atividades no contexto socio ambiental”.
“Em muitos países, diversos fatores, entre os quais são ressaltados a limitação de
recursos e o processo de descentralização dos serviços de saúde, exigem que os
responsáveis por programas sociais e de saúde sejam mais efetivos na tomada de
decisões” (Duarte, 1992).
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Para isso precisam dispor de sistemas de informações confiáveis que permitam
identificar áreas e populações com maiores necessidades de saúde não cobertas, de
maneira que as intervenções sejam focalizadas nestes grupos prioritários.
Segundo RIPSA (2000), afirma que “as aplicações do SIG na área da saúde têm
se destacado nos seguintes campos”:
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acessibilidade (física, econômica, social, étnica, psicológica) e utilização
de serviços de saúde. Através da análise do fluxo de pacientes é possível
definir áreas de onde provém a demanda que busca determinado recurso
de saúde.
Urbanização e Ambiente: a urbanização tem sido um fator predominante
no estabelecimento humano em escala mundial. As cidades têm sido
estudadas em termos da ecologia urbana de doenças. Particularmente em
países em desenvolvimento, os moradores de cidades vivem em diferentes
condições ambientais como moradia, emprego, estilo de vida, dieta, entre
outros. A poluição, superpopulação, estresse e pobreza afetam a saúde
humana nas cidades. O espaço, produzido socialmente, exerce pressões
econômicas e políticas sobre a sociedade, criando condições diferenciadas
para sua utilização por grupos sociais.
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4. Conclusão
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5. Referência bibliográfica
1. Andrade, J. B. (1998). Geoprocessamento. Curitiba
2. Carvalho, M. S. (2001). Cadernos de Saúde Pública. São Paulo
3. Cruz, C. (1999). Conceitos e divisão de cartografia. Rio de Janeiro
4. Davis, C. (2003). Os choques do Geoprocessamento. São Paulo
5. Duarte, C. (1992). Qualidade de Vida e Indicadores de Saúde. Rio de
Janeiro
6. Opas. (2002). Sistemas de Informação Geográfica em Saúde. São Paulo