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Universidade Católica de Moçambique


Instituto de Educação à Distância

Importância da Cartografia e Topografia na Vida Social.

Docente: dr. Eliseu Almeida. Estudante: Natércia da Elsa. A. Nhanombe.


Código: 708202229

Curso: Geografia; Turma C


Disciplina: Cartografia e Topografia.
Ano de Frequência: II
2

Milange, Maio, 2021

Critérios de avaliação.

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura  Discussão 0.5
organizacionais
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
Introdução
 Descrição dos objectivos 1.0

 Metodologia adequada
2.0
ao objecto do trabalho
 Articulação e domínio
do discurso académico
Conteúdo (expressão escrita 3.0
cuidada, coerência /
Análise e coesão textual)
discussão  Revisão bibliográfica
nacional e internacional
2.0
relevante na área de
estudo
 Exploração dos dados 2.5
 Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
Formatação 1.0
gerais paragrafo, espaçamento
entre linhas
Normas APA 6ª
 Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 2.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
3

Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor.


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ÍNDICE.
Conteúd

o
1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
1.1 Objectivos.............................................................................................................................4
1.1.1 Objectivo geral...................................................................................................................4
1.1.2 Objectivos específicos.......................................................................................................4
1.2 Metodologias.........................................................................................................................5
2. ANÁLISE E DISCUSSÃO.....................................................................................................6
2.1. Conceitos básicos.................................................................................................................6
2. 1.1. Conceito de Cartografia...................................................................................................6
2.1.2. Conceito de mapa e de carta.............................................................................................7
2.1.3 Escala.................................................................................................................................7
2.1.4. Meridianos........................................................................................................................8
2.1.5. Paralelos............................................................................................................................8
2.1.6. Latitude (φ).......................................................................................................................8
2.1.7.Longitude (λ).....................................................................................................................8
2.1.8 Cartograma.........................................................................................................................8
2.2. Breve história dos mapas e a cartografia.............................................................................9
2.3 O papel da Cartografia........................................................................................................10
2.4 Tipo de Mapas, cartas e sua aplicação................................................................................11
2.4.1 - Geral..............................................................................................................................11
2.4.1.2 Geográfica.....................................................................................................................12
2.4.1.3 Os Mapas Topográficos................................................................................................12
2.4.2 Mapas Temáticos.............................................................................................................13
2.3 Especial...............................................................................................................................13
2.5 Elementos de um mapa.......................................................................................................14
2.5.1 Métrica.............................................................................................................................14
2.5.2 Título................................................................................................................................16
2.5.3 Legenda............................................................................................................................16
2.5.4 Escala...............................................................................................................................16
2.5.5 Projecção cartográfica......................................................................................................16
5

2.5.6 Orientação........................................................................................................................17
3. CONCLUSÃO......................................................................................................................18
4. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................19

1 INTRODUÇÃO.

Neste trabalho procura-se discutir a linguagem cartográfica para o ensino aprendizagem da


disciplina de Geografia. Nesse sentido entende-se que a Cartografia é uma linguagem visual,
que deve estar presente nas aulas de Geografia.

O conhecimento sobre leitura e interpretação de mapas a muito tempo é almejado pelo


homem. O conhecimento sobre a Terra foi ampliado baseado no conhecimento cartográfico.
Antes mesmo da estruturação da ciência geográfica, a cartografia como concebida hoje em dia
já existia, tendo início com as grandes expedições pelo globo e sendo utilizada por todos os
povos antigos como os egípcios, fenícios e os gregos.
A geografia quando incorporou a cartografia nos seus estudos ganhou em cunho lógico formal
para explicação dos grandes fenómenos sobre a Terra.
A relevância deste trabalho, justifica-se pelo facto de a Cartografia utilizada como linguagem
pressupõe uma forma de representação gráfica que apresenta a transmissão de informações
instantaneamente, e se apresenta como não verbal e não sequencial. Tem uma gramática
própria e inclusive, não admite ambiguidades, portanto parecia ser necessária ao ensino e à
aprendizagem. Entendeu-se naquele momento que, se havia uma Cartografia com potencial de
transmissão visual de conhecimentos, essa deveria ser utilizada nas aulas de Geografia, pois
seria facilitadora de aquisição dos conhecimentos geo-cartográficos.
Portanto, este trabalho abordou-se 4 itens ligados com cartografia. No primeiro item, retratou-
se alguns conceitos básicos ligados com a cartografia. No segundo item, deu-se um cheirinho
a historiografia da cartografia. No terceiro item, deu se enfoque aos tipos de mapas e sua
aplicação. No quarto e último item, focou-se nos elementos de um mapa.
1.1 Objectivos.
1.1.1 Objectivo geral.
 Analisar a importância da cartografia e topografia na vida social.

1.1.2 Objectivos específicos.


6

 Descrever o historial da cartografia;


 Explicar o papel da cartografia;
 Mencionar os tipos de Mapas e sua aplicação;
 Indicar os elementos de um mapa.

1.2 Metodologias.

A Metodologia usada no presente trabalho foi a pesquisa bibliográfica. Foi utilizado o método
dedutivo, onde procedeu-se a análise dos principais pontos pertinentes a temática tratada,
buscando elucidar as questões descritas. Quanto a estrutura, o presente trabalho, apresente os
aspectos pré-textuais, introdução, Analise e discussão, conclusão e bibliografia.
7

2. ANÁLISE E DISCUSSÃO.

2.1. Conceitos básicos.

2. 1.1. Conceito de Cartografia e topografia.

Definição tradicional (aprovada em 1967, pela Associação Cartográfica Internacional, e


publicada em 1973):
Conjunto dos estudos e operações científicas, técnicas e artísticas que intervêm a
partir dos resultados das observações directas ou da exploração de documentação
variada, com vista à elaboração e obtenção de mapas, plantas e outros modos de
expressão, assim como da sua utilização (Dias, 2007, p. 27).

Definição recente proposta pela International Cartographic Association, (2003) “Habilidade


singular para a criação e manipulação de representações, visuais ou virtuais, do espaço
geográfico – mapas – permitindo a exploração, análise, compreensão e comunicação de
informação acerca desse espaço” (p.17).
Num sentido amplo, a Cartografia inclui qualquer actividade em que a representação
e utilização de mapas tenha um interesse básico. Isso inclui o ensino da habilidade na
utilização dos mapas; o estudo da história da Cartografia; a manutenção de colecções
de mapas com as actividades associadas de catalogação e bibliografia e recolha,
comparação e manipulação dos dados e o desenho e preparação de mapas, cartas,
plantas e atlas. Apesar de cada uma destas actividades poder implicar procedimentos
altamente especializados e requerer um treino especial, todas elas se relacionam com
os mapas; e é o carácter único destes, como objecto intelectual central, o que aglutina
os cartógrafos que trabalham com eles (Robinson. et al, 1987, p. 3).

“Ciência que trata da concepção, produção e utilização de cartas. O termo foi introduzido [em
1839] pelo Visconde de Santarém, Manuel Francisco de Leitão e Carvalhosa (1791-1856).”
(Gaspar, 2004, p. 72).

Já Robinson. et al, (1987), sobre a Topografia, define como o estudo da superfície terrestre e
de suas características e formas. O resultado desta área do conhecimento é a descrição das
superfícies, formas, coberturas vegetais e elevações, representada em mapas.

‟A título de curiosidade, a palavra topografia deriva de dois termos gregos: “topos”, que
significa lugar, e “graphen”, que quer dizer descrever. Por definição, a topografia confere a
descrição exacta e detalhada de um lugar, incluindo medição de distâncias” (Gaspar, 2004,
p.78).
8

Em conformidade Robinson. et al, (1987, na prática, a planta topográfica fornece informações


sobre relevo, curvas de nível, perfil longitudinal, sessões transversais, elementos existentes no
local, metragem, cálculo de área, pontos cotados, norte magnético, coordenadas geográficas,
acidentes geográficos.

2.1.2. Conceito de mapa e de carta.

“Representação simbolizada da realidade geográfica, apresentando aspectos e características


seleccionados, resultante do esforço criativo do autor, que é concebida para ser utilizada
quando as relações espaciais têm importância essencial.” (Definição proposta pela
International Cartographic Association, 2003,p. 17).
Em conformidade com Gaspar (2004), trata-se de uma representação gráfica simbólica,
geralmente plana, da superfície da Terra ou de outro corpo celeste, e dos fenómenos aí
localizados. Na terminologia portuguesa, a distinção entre mapa e carta não está consolidada:
Mapa é um termo de utilização comum, aplicável à generalidade das representações
cartográficas, enquanto carta é especialmente usado no âmbito da Cartografia
topográfica e náutica. (...) Em alguns casos, como o das cartas náuticas, a carta é
constituída por uma única folha de papel; noutros, como o da maioria das cartas
topográficas de escala intermédia, por um conjunto de folhas designado por série
cartográfica, que partilham a mesma escala e sistema de projecção. As cartas podem
ser agrupadas em duas grandes famílias, de acordo com o seu objectivo: as cartas de
base, que incluem as cartas topográficas e as hidrográficas, representando informação
de carácter genérico, útil a um vasto leque de utilizadores; e as cartas temáticas, que
representam informação relativa a determinados assuntos específicos, ou temas. As
cartas de papel têm vindo a ser complementadas e, em alguns casos, substituídas,
pelas cartas digitais, constituídas por bases de dados que podem ser impressas em
papel ou visualizadas num ecrã, acompanhadas por ferramentas que facilitam a sua
exploração. Os SIG vieram, por outro lado, pôr à disposição do utilizador comum a
capacidade de construir cartas adaptadas aos seus propósitos.” (Gaspar, 2004, p. 55).

Gaspar (2004), sugere outros conceitos essências que devem merecer especial atenção quando
se fala da cartografia e topografia. Tais elementos, são descritos abaixo segundo a visão de
Gaspar (2004).
2.1.3 Escala.
A escala de um mapa é a relação constante que existe entre as distâncias lineares medidas
sobre o mapa e as distâncias lineares correspondentes, medidas sobre o terreno. As escalas
podem ser:
Numérica: normalmente é expressa por uma fracção cujo numerador é a medida no mapa e
denominador a medida correspondente no terreno, mantendo-se a mesma unidade. A escala de
um mapa será, portanto, tanto menor quanto maior for o denominador da referida fracção ou
vice-versa (Por exemplo: a escala 1:50000 é maior que a escala 1:100000). Assim a escala
9

1:50000 significa que: 1 cm na carta corresponde a 50000 cm (500 m ou 0,5 km) no terreno; 1
mm na carta corresponde a 50000 mm (50 m) no terreno.
Gráfica: é um ábaco formado por uma linha graduada, dividida em partes iguais, cada uma
delas representando a unidade de comprimento escolhida para o terreno ou um dos seus
múltiplos.

2.1.4. Meridianos.

São círculos máximos que, em consequência, cortam a Terra em duas partes iguais de pólo a
pólo. Sendo assim, todo os meridianos se cruzam entre si em ambos os pólos. O meridiano de
origem é o de Greenwich (0º);

2.1.5. Paralelos.

São círculos que cruzam os meridianos perpendicularmente, isto é, em ângulos rectos. Apenas
um é um círculo máximo, o Equador (0º);

2.1.6. Latitude (φ).

É o arco contado sobre o meridiano do lugar e que vai do Equador até o lugar considerado.
Sua variação é de: 0º à 90º N ou 0º à +90º; 0o à 90º S ou 0º à -90º;

2.1.7.Longitude (λ).

É o arco contado sobre o equador e que vai de Greenwich até o meridiano do referido lugar. A
Longitude pode ser contada no sentido Oeste, quando é chamada Longitude Oeste de
Greenwich (W Gr.) ou negativa. Se contada no sentido Este, é chamada Longitude Este de
Greenwich (W Gr.) ou positiva. Sua variação é a seguinte: 0º à 180º W Gr. ou 0º à -180º; 0º à
180º E Gr. ou 0º à +180º .

2.1.8 Cartograma.

Segundo Sanchez (1973), ‟é um tipo de representação que se preocupa menos com os limites
exactos e precisos, bem como das coordenadas geográficas, para se preocupar mais com as
informações que serão objecto da distribuição espacial no interior do mapa” (p.34) .
Dessas considerações podemos concluir que o ideal sempre será a elaboração de cartogramas
tendo como base mapas. Como os mapas resultam de levantamentos precisos, fornecerão o
substrato ideal para o lançamento das informações, das quais estamos interessados em
10

verificar seu comportamento espacial. Daí podermos afirmar que todo mapa pode ser
transformado em cartograma, mas nem todo cartograma é um mapa. Em síntese, o que
interessa especificamente ao cartograma é o conteúdo, ou seja, as informações (população,
uso do solo, indústrias, etc.) que vão ser colocadas no interior do mapa.

2.2. Breve história dos mapas e a cartografia.

Mesmo considerando todos os avanços científicos e tecnológicos produzidos pelo homem


através dos tempos, é possível, nos dias de hoje, entender a condição de perplexidade de
nossos ancestrais, no começo dos dias, diante da complexidade do mundo a sua volta.
Podemos também intuir de que maneira surgiu no homem a necessidade de conhecer o mundo
que ele habitava.
O simples deslocamento de um ponto a outro na superfície de nosso planeta, já justifica a
necessidade de se visualizar de alguma forma as características físicas do "mundo". É fácil
imaginarmos alguns dos questionamentos que surgiram nas mentes de nossos ancestrais, por
exemplo: como orientar nossos deslocamentos? Qual a forma do planeta? etc.
O conceito de Cartografia tem suas origens intimamente ligadas às inquietações que sempre
se manifestaram no ser humano, no tocante a conhecer o mundo que ele habita.
O vocábulo Cartografia, etimologicamente - descrição de cartas, foi introduzido em
1839, pelo segundo Visconde de Santarém - Manoel Francisco de Barros e Souza de
Mesquita de Macedo Leitão, (1791 - 1856). A despeito de seu significado
etimológico, a sua concepção inicial continha a ideia do traçado de mapas. No
primeiro estágio da evolução o vocábulo passou a significar a arte do traçado de
mapas, para em seguida, conter a ciência, a técnica e a arte de representar a superfície
terrestre (Garcia, 1982, p.22).

Em 1949 a Organização das Nações Unidas já reconhecia a importância da Cartografia


através da seguinte assertiva, lavrada em Atas e Anai: "Cartografia - no sentido lato da
palavra não é apenas uma das ferramentas básicas do desenvolvimento económico, mas é a
primeira ferramenta a ser usada antes que outras ferramentas possam ser postas em trabalho."1
O conceito da Cartografia, hoje aceito sem maiores contestações, foi estabelecido em 1966
pela Associação Cartográfica Internacional (ACI), e posteriormente, ratificado pela
UNESCO, no mesmo ano:
A Cartografia apresenta-se como o conjunto de estudos e operações científicas,
técnicas e artísticas que, tendo por base os resultados de observações directas ou da
análise de documentação, se voltam para a elaboração de mapas, cartas e outras
formas de expressão ou representação de objectos, elementos, fenómenos e ambientes
físicos e socioeconómicos, bem como a sua utilização (Garcia, 1982, p.25).

1
ONU, departament of social affair. Modern cartography - base maps for worlds needs. Lake Success .
11

Desde as civilizações mais antigas, os mapas são importantes formas de comunicação visual
que expressam a evolução do conhecimento do homem quanto à sua localização no espaço
(geográfico) e as possibilidades de articulação, organização e tomadas de decisão na
estruturação e planeamento do território a partir de uma linguagem de símbolos e gráficos.
Dentre as formas de comunicar o conhecimento, a utilização de gráficos requer a construção e
a interpretação de planos e diagramas por meio da observação de números, desenhos e
imagens ou ambiente (Nogueira, 2008).
Ao estabelecer um histórico de evolução dos mapas e o desenvolvimento da Cartografia pode-
se afirmar que, à medida que era necessário representar elementos e informações sobre um
determinado local ou região da superfície terrestre, utilizava-se tanto as técnicas quanto os
materiais compatíveis com o desenvolvimento tecnológico das civilizações.
Analisando a história dos mapas antigos e suas representações do espaço, Duarte (2008)
ressalta que houve evolução da simplicidade no uso da simbologia gráfica para a construção
dos mapas mais antigos, adquirindo a complexidade à medida que se procurou cada vez maior
detalhe e precisão das informações, com a incorporação de elementos cartográficos, baseados
em cálculos matemáticos, geométricos e geodésicos, fundamentando a Cartografia moderna.
O processo cartográfico, partindo da colecta de dados, envolve estudo, análise, composição e
representação de observações, de factos, fenómenos e dados pertinentes a diversos campos
científicos associados a superfície terrestre.
2.3 O papel da Cartografia.
Em conformidade com Dias (2007), Muitas utilidades podem ser atribuídas à cartografia e aos
seus produtos. Segundo esta autora, a primeira delas é:

A localização de um determinado referencial na superfície terrestre, desde áreas das


mais extensas, como continentes e países, até pontos específicos de um determinado
lugar, como um bairro ou uma residência. Associado a isso, a cartografia serve ainda
para a orientação no espaço e para auxiliar nos deslocamentos, o que é feito com a
utilização de mapas e bússolas ou GPS (Dias, 2007, p.49).

Já Gaspar (2004), acrescenta que por meio das técnicas cartográficas, cria-se uma série de
produtos que nos auxiliam no estudo e compreensão de várias características do espaço físico,
como:

 Relevo.
 Hidrografia
 Climas
 Distribuição dos tipos de solo
12

 Localização e limites dos biomas etc.

No mesmo propósito, Poncet (2011), advoga que a cartografia permite também a


espacialização de informações geográficas úteis para tomadas de decisões na esfera polícia,
gestão e planeamento e para o desenvolvimento de estratégias de carácter político, social ou
económico. Para tal, são utilizados os mapas:

 Políticos
 Populacionais
 De redes de transporte
 Económicos
 De uso da terra, e de uma variedade de outros temas.

Para o Ensino Médio, os PCN´s (2006) também mostram a importância da linguagem


cartográfica na sala de aula, já que:
Os conceitos cartográficos (escala, legenda, alfabeto cartográfico) e os geográficos
(localização, natureza, sociedade, paisagem, região, território e lugar) podem ser
perfeitamente construídos a partir das práticas quotidianas. Na realidade, trata-se de
realizar a leitura da vivência do lugar em relação com um conjunto de conceitos que
estruturam o conhecimento geográfico, incluindo as categorias espaço e tempo
(Brasil, 1998, p.50).

A cartografia desempenha importante papel na representação do espaço da superfície da Terra


e “constitui uma actividade mental que conduz ao conhecimento do planeta que habitamos e
do qual dependemos para sobreviver, e que teremos que habitar ainda por um longo tempo”
(Oliveira, 2007, p.40).
2.4 Tipo de Mapas, cartas e sua aplicação.
Segundo Dias (2007), podemos separar os Mapas em duas grandes famílias:
 Mapas Gerais
 Mapas Temáticos
2.4.1 - Geral
São documentos cartográficos elaborados sem um fim específico. A finalidade é
fornecer ao usuário uma base cartográfica com possibilidades de aplicações
generalizadas, de acordo com a precisão geométrica e tolerâncias permitidas pela
escala. Apresentam os acidentes naturais e artificiais e servem, também, de base para
os demais tipos de cartas (Robinson. et al, 1987, p. 7).
13

2.4.1.1 - Cadastral

Em conformidade com Robinson et.al (1987), trata-se de representação em escala grande,


geralmente planimétrica e com maior nível de detalhe, apresentando grande precisão
geométrica. Normalmente é utilizada para representar cidades e regiões metropolitanas, nas
quais a densidade de edificações e arruamento é grande.
As escalas mais usuais na representação cadastral, são: 1:1.000, 1:2.000, 1:5.000,
1:10.000 e 1:15.000. (idem).
Mapa de Localidade - Denominação utilizada na Base Territorial dos Censos para identificar
o conjunto de plantas em escala cadastral, que compõe o mapeamento de uma localidade
(região metropolitana, cidade ou vila) (Robinson. et al, 1987, p. 11).
2.4.1.2 Geográfica
Carta em que os detalhes planimétricos e altimétricos são generalizados, os quais
oferecem uma precisão de acordo com a escala de publicação. A representação
planimétrica é feita através de símbolos que ampliam muito os objectos
correspondentes, alguns dos quais muitas vezes têm que ser bastante deslocados
(Gaspar, 2004, p. 6).

Já Dias (2007), advoga que a representação altimétrica é feita através de curvas de nível, cuja
equidistância apenas dá uma ideia geral do relevo e, em geral, são empregadas cores
hipsometrias. São elaboradas na escala. 1:500.000 e menores, como por exemplo a Carta
Internacional do Mundo ao Milionésimo (CIM).
Mapeamento das unidades territoriais: Representa, a partir do mapeamento topográfico, o
espaço territorial brasileiro através de mapas elaborados especificamente para cada unidade
territorial do país (Idem).
2.4.1.3 Os Mapas Topográficos.
No entender de Dias (2007), referem-se à representação de características topográficas,
fundamentalmente relacionadas com a forma da superfície terrestre mostrando as
características principais e possíveis de objectos naturais (montanhas...) ou artificiais (diques,
albufeiras de barragens...).
Ainda Segundo Dias 2007), as aplicações das cartas topográficas variam de acordo com sua
escala:
1:25.000 - Representa cartograficamente áreas específicas, com forte densidade demográfica,
fornecendo elementos para o planeamento socioeconómico e bases para anteprojectos de
engenharia. Esse mapeamento, pelas características da escala, está dirigido para as áreas das
regiões metropolitanas e outras que se definem pelo atendimento a projectos específicos.
14

1:50.000 - Retrata cartograficamente zonas densamente povoadas, sendo adequada ao


planeamento socioeconómico e à formulação de anteprojectos de engenharia.
1:100.000 - Objectiva representar as áreas com notável ocupação, priorizadas para os
investimentos governamentais, em todos os níveis de governo central e Municipal.
1:250.000 - Subsidia o planeamento regional, além da elaboração de estudos e projectos que
envolvam ou modifiquem o meio ambiente.
Os Mapas Temáticos dedicam-se à representação de características temáticas na sua relação
espacial.
É de notar que em certos casos se utiliza uma combinação dos dois tipos (Mapas Orográficos
mostrando fronteiras ou estradas, por exemplo).
2.4.2 Mapas Temáticos
Segundo Gaspar (2004) alguns tipos mapas temáticos mais relevantes são:
Mapas de Cor (cloropleth): Utilizam-se primordialmente para representar valores
socioeconómicos (taxas de mortalidade, rendimentos per capita...). Tratam de atributos
quantitativos através do uso de Agrupamentos Ordinais.
Mapas de Classificação de Área ou de textura: Utilizam-se para representar variações em
atributos de natureza mais permanente (tipo de vegetação, tipo de solo...).
Mapas de Isolinhas: Utilizam-se para representar contornos ou curvas de nível. Tratam de
atributos que têm uma variação muito gradual (temperatura, pressão...).
Mapas de Pontos: Utilizam-se para representar valores absolutos. Tratam de atributos que
têm uma distribuição irregular ou esporádica (ocorrências).
Mapas de Fluxos: Utilizam-se para representar movimentos de pessoas ou tráfego.
2.3 Especial.
São as cartas, mapas ou plantas para grandes grupos de usuários muito distintos entre
si, e cada um deles, concebido para atender a uma determinada faixa técnica ou
científica. São documentos muito específicos e sumamente técnicos que se destinam à
representação de factos, dados ou fenómenos típicos, tendo assim, que se cingir
rigidamente aos métodos e objectivos do assunto ou actividade a que está ligado. Por
exemplo: , mapa magnético, astronómico, meteorológico e outros (Robinson. et al,
1987, p.9).

Náuticas: Representa as profundidades, a natureza do fundo do mar, as curvas batimétricas,


bancos de areia, recifes, faróis, bóias, as marés e as correntes de um determinado mar ou áreas
terrestres e marítimas (Idem, p.10).
Aeronáuticas: Representação particularizada dos aspectos cartográficos do terreno, ou parte
dele, destinada a apresentar além de aspectos culturais e hidrográficos, informações
15

suplementares necessárias à navegação aérea, pilotagem ou ao planeamento de operações


aéreas (Idem).
Para fins militares: Em geral, são elaboradas na escala 1:25.000, representando os acidentes
naturais do terreno, indispensáveis ao uso das forças armadas. Pode representar uma área
litorânea características topográficas e náuticas, a fim de que ofereça a máxima utilidade em
operações militares, sobretudo no que se refere a operações anfíbias (Idem, p.11).
2.5 Elementos de um mapa.
Ao pensar sobre o mapa, tem-se que a linguagem cartográfica está presente em todos os seus
elementos: ‟na escala, na projecção, na métrica e no simbólico” (Fonseca, 2007, p.107).
Considera-se importante trazer o que Jacques Lévy apresenta sobre a linguagem cartográfica
que estrutura o mapa. No quadro número 01 o autor apresenta os elementos do mapa, e a
partir dessa apresentação, se procurará discutir cada um desses elementos considerados na
aplicação de uma Geografia emersa num processo de renovação.
Quadro 1: Os elementos de um mapa.
Elementos indispensáveis do mapa Função e posição
Titulo Indica o tema a ser tratado
Projecção Contexto, controle de deformações (fundo do
mapa)
Métrica Contexto, definição de áreas (fundo do mapa)
Simbólico Informações projectadas no fundo
Escala Contexto, redução da área (fundo do mapa)
Legenda São os significados dos símbolos existentes
nos mapas
Fonte: Lévy, apud Fonseca, 2004, p.238.
2.5.1 Métrica.
Procurar-se-á destacar inicialmente a questão da métrica, pois é bastante significativa para a
análise do que poderia realmente representar o espaço geográfico contemporâneo. Segundo o
autor, a função deste elemento do mapa é, dentro do contexto, ou seja, do que se pretende que
o mapa represente, de qual será a sua utilização, definir áreas. É com o fundo do mapa que a
métrica será visualizada. Ela está directamente ligada à geometria euclidiana, com lógica
própria, e é apresentada apenas, como a única opção de medir um espaço, mas um espaço
específico, o espaço euclidiano. Segundo Patrick Poncet tem-se:
Verdadeiro e próprio pecado original do cartógrafo, o euclidianismo designa o fato de
que o mapa não pode ser outro (grifo nosso) que uma representação plana do espaço,
16

enquanto este último não está em um plano. O espaço da sociedade é um conjunto das
relações tecidas das distâncias entre os componentes da sociedade [...] O único meio
de representar o espaço geográfico em toda a sua complexidade não euclidiana
consiste em usar subterfúgios simbólicos e deformações, como se faz –a exemplo –
com a ajuda das anamorfoses (Poncet, 2011, p.2).

Assim, poder-se-ia entender que a métrica euclidiana deve ser vista como uma das
possibilidades, ao lado de outras métricas, para a representação do espaço geográfico, do qual
o euclidiano faz parte.
Se, como afirma Jacques Lévy, deve haver um diálogo entre linguagem cartográfica e
linguagem geográfica, retoma-se o componente distância, para a análise e na representação do
espaço.
Admite-se, no entanto, que apenas apontar a existência das distâncias não seria produtivo,
pois toda a sociedade se organiza na articulação das dimensões, tais como a económica, a
temporal, a individual. Esta constatação decorre do papel fundamental do espaço na vida dos
homens, devido à distância existente entre os objectos da sociedade. Por exemplo, como
transpor distâncias para permitir a co-presença faz com que os homens, atores/agentes sociais,
pensem como tornar funcional o seu espaço vivido.
Portanto a ideologia, as tecnologias, as estratégias de acção, acabam por configurar o espaço.
Assim, as relações espaciais não podem ser mensuradas apenas por aproximação de medidas
da posição entre os objectos.
[...] respeitando a desigualdade que estabelece que a distância mais breve entre dois
pontos é sempre uma recta. Se isto é verdadeiro no espaço da geometria euclidiana,
que é também aquele do papel sobre o qual se traça o mapa, é ao contrário tudo falso
no espaço geográfico, (grifo nosso) porque a distância medida em tempo de percurso
sobre dois lugares varia em função do sentido de deslocamento, do momento, do
itinerário antes que da forma (linha recta, curva, etc.) do traçado (Poncet, 2011. p.2).

Essa forma de entender o espaço, essa nova visão sobre o espaço, surge a partir dos anos
1980, quando então emergem questionamentos espaciais em várias ciências para poder
compreender o espaço como sociedade.
Discussões sobre o processo de globalização emergem e Christian Grataloup afirma que o
nível geográfico do mundo não é mais um simples quadro ou uma soma de regiões, mas que
deve ser entendido como um sistema (Cf. Grataloup, 2009).
Questões centrais para a Geografia passam a ser a distância e os lugares. A gestão das
distâncias seria fundamental para a compreensão do processo de globalização que se
estabelece na contemporaneidade, mas com muitos enclaves em áreas que não a económica. O
fato é que na globalização emergem outras distâncias além daquela relacionada à métrica
17

euclidiana, que representa a distância absoluta e que tornam evidente a necessidade de análise
do todo.
2.5.2 Título.

Em conformidade com Poncet (2011), o título, que por vezes vem acompanhado de um
subtítulo, é o indicador do tema retratado, quando se trata de um mapa temático. Em mapas
históricos, o título também costuma indicar o ano ou período do espaço representado. Para
que se faça uma correcta leitura de qualquer cartograma, a primeira coisa a se fazer é sempre
ler o título e compreender o que ele indica.

2.5.3 Legenda.

Para Lévy (2003), as legendas são os significados dos símbolos existentes nos mapas. Esses
símbolos podem apresentar-se em forma de cores, ícones, hachuras, pontos, linhas e outros.
‟Alguns desses símbolos apresentam padronizações, como o azul para representar a água; o
verde, para as florestas e áreas verdes, linhas com traços para representar ferrovias; aviões

para representar aeroportos, entre outros inúmeros exemplos” (Lévy, 2003, p.325)

2.5.4 Escala.

Indica a relação matemática entre o espaço real e a representação desse espaço no


mapa. Ela, portanto, aponta a quantidade de vezes que uma área teve de ser reduzida
para caber no local em que o mapa está representado. As escalas podem ser gráficas
ou numéricas (ambas presentes no exemplo acima). A escala numérica apresenta-se
em números de uma divisão, e a escala gráfica apresenta-se conforme uma
representação de linhas e traços (Durand, 2006, p.436).

É necessário pensar, então, nas diferentes escalas de representação dos fenómenos e será
preciso tornar evidente, nas aulas de Geografia, influências do global no local e a influência
de cidades globais para os alunos. Cidades globais “são lugares centrais que organizam a
arquitectura das redes mundiais e de fluxos informacionais, de mercadorias e de pessoas, nas
discussões sobre as novas configurações espaciais” (Durand, 2006, p.437)

2.5.5 Projecção cartográfica.

Segundo Lévy (2003), a projecção ortográfica indica a técnica que foi empregada para fazer o
mapa. ‟As projecções cartográficas são as diferentes formas de representar o globo terrestre
(que é geoide, quase esférico) em um plano. Como essa representação apresenta distorções, se
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sabemos qual foi a projecção utilizada em um determinado mapa, conseguimos ter uma
melhor noção sobre elas” (Lévy, 2003, p.328).

É sabido que toda a projecção resulta numa deformação conhecida do espaço representado e,
portanto, controlável. São escolhas que necessitam ser feitas para evidenciar tal ou qual
objecto. Patrick Poncet afirma que:

[...] o espaço curvo constituído da superfície de uma esfera não pode ser aplanado sem
ser deformado de uma parte e deturpado em outra. A técnica de projecção, [...]
permite estabelecer uma relação de equivalência entre as coordenadas geográficas de
um lugar no globo e aqueles em uma grade sobre um fundo de mapa (Poncet, 2011,
p.02).

Neste sentido, ainda, considere-se então a escala cartográfica que deve ser pensada para a
redução ideal do terreno a ser representado no mapa, para que os fenómenos geográficos
possam ser visíveis e analisáveis

2.5.6 Orientação.

Já Poncet (2011), alerta que é importante no sentido de apontar a direcção do mapa,


indicando-nos para que lado fica o norte e, consequentemente, os demais pontos cardeais. Ela
pode apresentar-se com uma rosa-dos-ventos completa ou apenas com uma seta indicando o
norte geográfico. ‟A importância da orientação se dá, principalmente, em mapas que
representam áreas muito restritas, quando não conseguimos perceber facilmente para que lado
o mapa está apontando” (Poncet, 2011, p.3).

.
19

3. CONCLUSÃO.

Ficou evidente que Mapas que funcionam como linguagem visual poderiam ser amplamente
utilizados no ensino de uma Geografia preocupada com os processos de renovação. O facto é
que ao ensinar a gramática da representação gráfica, ensina-se a linguagem cartográfica. Os
conteúdos geográficos, portanto a linguagem geográfica pode ser apreendida por uma
coerência entre essas duas linguagens em sala de aula

Conclui-se que actividades cartográficas orientadas pela gramática da representação gráfica e,


principalmente aquelas que levem os alunos a resolverem questões relativas às construções de
mapas temáticos, ou seja, que tragam necessidades de resolução de problemas, e que, portanto
façam com que ocorram ganhos cognitivos para os alunos, devem estar constantemente nas
aulas de Geografia. E neste item, incluam-se as actividades que utilizam a gramática da
representação gráfica para a produção de mapas temáticos pelo menos.

As actividades com mapas permitem inclusive, que se trabalhe com textos que utilizam a
linguagem verbal sequencial e tabelas. O que se mostra adequado para o desenvolvimento de
habilidades e competências necessárias para leitura, ordenação, e interpretação da linguagem
verbal textual, também presente na tabela, mesmo antes de produzir os mapas.

Em fim, conclui-se que a Cartografia é um recurso para o ensino de Geografia que deve ser
assumida como uma ferramenta de trabalho produtiva e, portanto necessária. Cabe ao
professor de Geografia, ou a todos os profissionais que utilizarem o mapa no ensino e na
aprendizagem, fazê-lo como uma linguagem visual monossêmica.

Limites existem, mas devem ser vistos como desafios a serem vencidos. Nesse sentido a
necessidade, da busca constante pelo aprendizado deve ser a única certeza do professor. E a
gramática da representação gráfica, aplicada correctamente na construção e leitura de mapas
nas aulas de Geografia pode colaborar nesse sentido
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4. BIBLIOGRAFIA.

Brasil. (1998). Lei de Directrizes e Bases da Educação: Lei nº 9.394/96. Estabelece as directrizes e
bases da educação nacional. Brasília.

Dias, Maria Helena. (2007). Cartografia Temática, Programa. Lisboa, Centro de Estudos
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redes na perspectiva da escola geográfica francesa. Caderno CRH. (S.l).
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Geografia: análise das discussões sobre o papel da Cartografia. Tese (doutorado em
Geografia), FFLCH –USP.
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Geografia Teorética, Rio Claro.

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