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Introdução

O presente trabalho de campo, trata-se de uma tarefa que incumbe a todos


estudantes da UCM, 2º Ano em 2016 via ensino à distância, em apresentar o 1º
trabalho na disciplina da didáctica de geografia, onde se abordara vários conteúdos.

Debruça – se sobre os distintos temas distribuídos em dois capítulo onde o primeiro


aborda distintos temas como a didáctica e sua conceituação, os métodos e
potencialidades da didáctica de geografia, estratégias de implementação e
transposição e significação didáctica no ensino de geografia, objectivos de ensino de
geografia no período pôs independência, Os princípios gerais do sistema nacional d
educação (S.N.E).

No segundo capitulo se aborda conteúdos relacionados com o programa de ensino de


geografia focalizando – se dos elementos e estrutura do programa, Os objectivos
específicos da geografia implementação do método de trabalho independente, suas
vantagens e desvantagens.

Neste trabalho da cadeira da didáctica de geografia, leva a aquisição de conhecimentos


que visam o melhoramento do processo de ensino-aprendizagem iniciando por
debruçar a Métodos da didáctica da geografia e para melhor interacção aos temas dos
tais conhecimentos. Com tudo, é neste aspecto que – se pretende abordar os
conteúdos segundo o aprendido.

Tenho assim a amabilidade de convidar ao caro docente e rogar lhe ao mesmo tempo
a atenção aos erros pois, apesar de esses existirem, há vontade de aprender e, assim
agradecer – se a correcção de tudo quanto for detectado como um erro.

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Iº Capitulo

1. Métodos da didáctica da geografia

Na óptica de Jemusse (2014;8), sugere que métodos de ensino são o conjunto de


meios, procedimentos e técnicas que através dos quais o professor e os alunos
concretizam os objectivos da aula: ou, são procedimentos didácticos caracterizados
por certas fases e operações para alcançar com o objectivo previsto. Eles estão em
estreita relação com os princípios didácticos pois estes orientam o professor a
solucionarem os melhores instrumentos metódicos e adequados e que os métodos são
vistos como um meio de acção.

Características dos métodos didácticos:

Para Jemusse (2014;8), afirma que os métodos de ensino caracterizam-se por:

 Terem uma orientação para os objectivos;


 Explicarem uma sucessão planificada e sistematizada de acções tanto do
professor como o aluno;
 Requererem a utilização de meios didácticos.

No geral, as aulas de Geografia são expositivas e auxiliadas por textos de livros


didácticos, porém, o professor pode se apoiar em outras maneiras de mostrar o
conteúdo, como, por exemplo: Leitura da paisagem; Descrição e observação;
Explicação e interacção; Territorialidade e expansão; Analogia; e, finalizando, A
representação do espaço no estudo da Geografia.
(http://www.infoescola.com/pedagogia/criterios-para-avaliacao-e-orientacoes-
didaticas-no-segundo-ciclo-em-geografia/16h01/16-04-206)

Contudo, os métodos didácticos da geografia são os próprios métodos d estudo da


geografia e, de uma forma eficaz ajudam a caracterizar os objectivos da aula de
geografia e dentre tantos se evidenciam os seguintes:

Método expositivo

Método de elaboração conjunta

Método de trabalho independente.

As potencialidades da didáctica da geografia

Segundo Jemusse (2014;12), realça que o estudo geográfico debruça-se sobre


questões naturais, políticas, sociais, ambientais, culturais, económicas facto que lhe
confere uma extrema importância para a vida em sociedade em demonstração da sua
utilidade, sugere-se como um exemplo que um aluno pode demonstrar ao estudar o

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seu pai, desenvolve o espírito patriótico amor a pátria, amor ao povo, a cultura e o
orgulho de ser um cidadão de uma pátria e nação.

Assim, s geografia situa também o aluno como do mundo, do planeta terra e anfere a
necessidade de uma ampla cooperação entre povos.

A geografia do conhecer ao aluno as circunstâncias do seu meio de seus pais, sua


região ate do mundo no seu todo.

2. As estratégias de implementação da transposição e significação didáctica no


ensino de geografia.

Na óptica de Jemusse (2014;14), expõe que a transposição e significação didáctica


compreendem a acções da transformação do conhecimento científico ou universitário
para um conhecimento escolar; isto é; a adaptação do saber cientifica em um saber
escolar. Esta transposição pode operar em quatro (4) níveis a saber:

 No programa de ensino;
 No professor durante a planificação;
 Na aula;
 No aluno.

No 1ºnivel (no programa de ensino) há determinação do conteúdo de ensino retendo


parte do saber cientifico em função dos objectivos e finalidades gerais de ensino, na
formação dos adolescentes para:

A formação da sua personalidade, a abertura ao mundo, a formação cívica e mais.

No 2º nível, o professor a partir dos métodos, conteúdos e do programa em si, eles


retêm uma parte do saber cientifico em função do tempo planificado, dos expectativas
dos alunos, ou dar-lhe respostas, dos objectivos e finalidade da disciplina, conteúdos e
da sua interpretação e dos procedimentos específicos.

No 3º nível trata da reconstrução do nível da própria aula. As observações feitas levam


a concluir que os objectivos, métodos e conteúdos também são modificados no
discurso da aula, segundo as dificuldades que os alunos terão segundo os meios
disponíveis e a maneira de dar aula ou transmitir os conteúdos.

Ao 4º nível observa-se o nível do aluno constrói o seu próprio saber através da


retenção e apropriação de uma parte dos conteúdos propostos e consoante a sua
maneira e forma de acção.

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Contudo, durante o processo o professor deve ter em conta estes níveis que lhe
facilitara na melhor condução do processo educativo segundo o programa de ensino
que operacionaliza o currículo.

Os objectivos de ensino de geografia no período pos-independencia.

Na óptica de Gemusse (2014;20), diz que os objectivos de ensino de geografia do


período pos-independencia estavam delineados segundo três níveis tais como: nível
político, económico e científico.

No nível político o ensino de geografia visava a formação do homem novo com


ideologia que combatesse a exploração do homem pelo homem.

No nível económico o ensino de geografia visava integrar o aluno no plano global de


reconstrução nacional para melhor desenvolver esforços e dinamismo dum
desenvolvimento progressivo, constante e planificado da economia do pais.

No plano cientifico o ensino de geografia visava formar cientificamente o aluno para


construir-se uma base para alcançar os objectivos políticos e económico e para uma
correcta interpretação dos fenómenos do meio onde os alunos esta entendido.

Assim, estes objectivos tinham em vista o desenvolvimento da capacidade,


habilidades, hábitos isentos dos valores colónias. Desenvolver o amor a pátria e a
sociedade e com outros povos irmãos.

Os princípios gerais do sistema nacional d educação (S.N.E)

Segundo a lei nº 6/92do MINED salienta que o sistema nacional de educação orienta –
se pelos seguintes princípios gerais:

a) A educação é direito e dever de todos os cidadãos;


b) O estado no quadro da lei permite a participação de outras entidades incluindo
comunitárias, cooperativos, empresariais, e privados no processo educativo;
c) O estado organiza e promove o ensino como fase integrante da acção
educativa nos termos na constituição a república.

Para Jemusse (2014;22), sugere que o dentro dos princípios gerais se aborda o que o
ensino de geografia em Moçambique visa.

 Capacitar o aluno para uma abordagem científica dos aspectos geográficos do


seu meio, para melhores decisões certas inerentes a problemas desse meio.
 Capacitar o aluno a encarar com abertura, diferentes ideias e opiniões.
 Capacitar e habilitar o aluno a assumir sempre atitudes activas e conscientes
sobres questões da natureza e da sociedade;
 Desenvolver espírito de solidariedade com outros povos.

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IIº Capitulo

Os elementos do programa de ensino

Para Inde (2003;XV) explicam que o programa de ensino é uma fonte de estudo e de
orientação dos professores para melhor tornar o ensino-aprendizagem mais relevante
e eficiente.

Segundo Jemusse (2014;24), diz que os elementos do programa de ensino são os


objectivos, os conteúdos, as orientações metodológicas.

 Os objectivos são aquilo que-se pretende atingir com cadeira em geral em cada
unidade especificamente.
 Os conteúdos são as matérias que serão leccionadas que segundo as normas
são económicas e em carga horária segundo o tempo que se vai leccionar.
 As orientações metodológicas que são as orientações básicas de como o
professor deve levar a cabo a leccionar da disposição, onde deve-se aplicar, os
métodos, meios e o controlo avaliação.

Os pontos fortes e fracos do programa de ensino

Na óptica de Jemusse (2014;28), sugere que o programa de ensino apresenta sua


fortaleza e/ou fraqueza. Dentro das fortalezas (pontos fortes) se destacam que o
sistema nacional de educação (S.N.E) tem um currículo e este por sua vez tem varias
disciplinas e dentre destas se inicie a geografia, com um forte potencial educativo
devido as abordagens de conteúdos físicos e naturais (riquezas naturais) económicos e
ambientais. Assim, para o ensino da geografia se evidenciam as seguintes finalidades:

 Finalidades cientificas, intelectuais e criticas que com base neste, o aluno


adquire uma visão cientifica do mundo através das leis que regem a natureza e
a sociedade e o pensamento.
 Finalidades práticas e profissionais = que evidenciam capacidades e habilidades
específicas no aluno permitindo-lhe situar no espaço os fenómenos
geográficos; visam desenvolver habilidades e capacidades que permitam ao
aluno a analisar e avaliar as correlações entre os fenómenos que ocorrem em
diferentes regiões do planeta e do universo.
 Finalidades patrimoniais cívicas e culturais = que procuram contribuírem para a
formação de um cidadão activo, informados, tolerante e que tenha uma boa
base de conhecimentos cívicos, patrimoniais, ambientais e um bom
relacionamento com outros povos do mundo. O geógrafo deve ajudar o aluno a
compreender as interacções geográficas que podem ajudar a explicar as
diferentes fenómenos naturais como as inundações e secas, fome entre outros;

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Nos pontos fracos, nota-se que em outras ocasiões, as finalidades nem sempre estão
expressas nos conteúdos que temos nos programas. Para tal, cabe ao problema
integrar nas diferentes aulas e programas tais finalidades.

Estrutura do programa de ensino de geografia:

Segundo Jemusse (2014;33), sugere que o programa de ensino de geografia tem como
estrutura seguinte;

 3ªa 4ª classes fala-se da geografia de Moçambique duma forma restrita;


 5ª Classe fala-se da geografia de Moçambique duma forma lato
 6ª Classe fala-se da geografia regional de África
 7ª Classe introduz-se as noções de cosmografia, geografia regional dos
continentes asiáticos, europeu, americano australiano e Antárctida
 8ª Classe fala-se da geografia física geral
 9ª Classe fala-se da geografia económica geral.
 10ª Classe geografia de Moçambique (física e económica) África austral (SADC)
 11ª Classe fala-se da geografia física geral
 12ª Classe fala-se da geografia económica geral.

Os objectivos específicos da geografia

Na perspectiva de Jemusse (2014;35), salienta que os objectivos de ensino


representam o ponto de partida e de chegada d um determinado processo ate
alcançar a finalidade ou metas segundo as exigências da sociedade em relação a escola
reflectindo opções pedagógicas dos agentes educativos. Assim os objectivos
específicos ou institucionais devem reflectir uma tradução de mudança significativas
de comportamento pois há comprimento do objectivo se houver noticias mudanças de
comportamento.

Os objectivos específicos são formulados através dos verbos de acção os conteúdos


específicos e o rendimento padrão segundo os níveis.

Assim, na formulação dos objectivos específicos, devem se tornar em conta os verbos


de acção específicos (apalpáveis) como: caracterizar, explicar, descrever, mencionar,
classificar, enunciar, comparar indicar, localizar, justificar, fazer, argumentar,
distinguir, diferenciar, definir entre outros:

Na formulação dos objectivos há que registar que há verbo da acção precisa ou


ambígua mas pelo contrário os de acção antiqua nunca podem aparecer como verbos
de acção precisa.

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O método de trabalho independente

O método de trabalho independente dos alunos consiste de tarefa dirigidas e


orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de modo relativamente
independente e criador”. Este pressupõe determinados conhecimentos, compreensão
da tarefa e do seu objectivo, a domínio do método de solução, de modo que os alunos
possam aplicar conhecimentos e habilidades sem a orientação directa do professor.
(http://apedroacademico.blogspot.com/2012/04/metodo-de-trabalho-independente-
em./16h05/16-04-2016)

Segundo Jemusse (2014;47), sugere que este método consiste em atribuir tarefas
derivadas e orientadas pelo professor para que os alunos as resultam de modo
relativamente independente e criativo. Assim, para este método, o professor deve
observar os seguintes procedimentos:

 Dar tarefas claras, objectivas e compreensivos aos alunos;


 Assegurar condições de trabalho com material necessário e possível;
 Acompanhar o trabalho de perto;
 Aproveitar o resultado do trabalho para toda classe;
 Dominar as técnicas de trabalho (Ler textos, interpretar mapas, tabelas, etc.)
 Desenvolver espírito de ajuda mútua; entre outros;

Este método apresenta como vantagens o seguinte:

 Permite o desenvolvimento das habilidades e hábitos através da exercitação do


próprio aluno;
 Garantir a sistematização e consolidação dos conhecimentos;
 Possibilita a resolução de vários problemas, ultrapassagem de dificuldades e o
desenvolvimento de métodos próprios da aprendizagem do aluno;
 Possibilita a observação das dificuldades de cada aluno e o progresso e a
eficiência do próprio trabalho na condução do ensino.
 Fornece o desenvolvimento de capacidades criadores e incentiva a atitude de
participação dos alunos nos vários problemas sociais;
 Estimula o comportamento crítico perante os factos da realidade social.

Para além das vantagens, o método apresenta como desvantagem o seguinte

 Falta de progresso na medida que o material é aquele quase inexistente;


 Requer muito tempo de trabalho, dai a colocação de tarefas simples.

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De modo a se velar bem o método, requer que sejam observados as seguintes:

 Explicação das tarefas a serem realizadas


 Realização dos próprias tarefas e
 Comparação e sistematização dos resultados.

Assim, neste método de trabalho independente, cada aluno trabalha sozinho mas a
tarefa é igual para todos ou cada aluno com sua própria tarefa ou pode-se formar
grupos de trabalho fixos ou variáveis.

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Conclusão

Após a revisão bibliográfica de tantas obras, brochuras para alem do próprio manual
da cadeira e da análise de todos dados que vão ao encontro dos temas ora abordados
segundo os objectivos do trabalho chegou-se nas seguintes conclusões:

A proposta metodológica utilizada tenta aproximar os objectivos traçados, não só pelo


facto de promover as respostas lógicas dos temas abordados mas também serviu de
instrumento para aproximar os estilos pedagógicos da cadeira que tanto promove na
inseminação dos conhecimentos e habilidades na pessoa.

Apesar de determinar os conteúdos deve-se considerar como provável que os estudos


tidos nas diversas obras e os progressos na aquisição do saber contribuem na pessoa
para o fortalecimento das habilidades rumo os desafios do futuro.

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Bibliografia:

JEMUCE, Luísa, Didáctica de Geografia, 2ᵒ Ano, UCM-CED, Beira, 2014.

INDE, Centro de Ensino à Distância – CED, Moçambique – Beira, 2014.

(http://www.infoescola.com/pedagogia/criterios-para-avaliacao-e-orientacoes-
didaticas-no-segundo-ciclo-em-geografia/16h01/16-04-206)

(http://apedroacademico.blogspot.com/2012/04/metodo-de-trabalho-independente-
em./16h05/16-04-2016)

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